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A
Revista Notícias do Pedal acaba
de atualizar o seu canal de televisão
“Notícias do Pedal -TV” no YouTube com
o Vídeo
“19º
Passeio Cicloturismo Penteado.2025”
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Bons momentos.
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A Paris-Roubaix é talvez a
corrida do calendário World Tour em que a chuva pode provocar maior impacto.
Não apenas pela imagem icónica dos paralelos molhados e enlameados, mas porque
o “Inferno do Norte” se transforma num autêntico campo minado quando o piso
está escorregadio e os ciclistas poderão descobrir isso já este domingo.
Enquanto a Paris-Roubaix Feminina, agendada para este sábado, não levanta preocupações meteorológica na verdade, esperam-se temperaturas invulgarmente elevadas, o cenário para o pelotão masculino no domingo é bem diferente. A meteorologia não aponta para um dilúvio como o de 2021, mas há previsões que indicam precipitação durante a madrugada anterior à corrida, o que pode tornar vários setores perigosamente traiçoeiros.
As equipas estarão
naturalmente atentas às informações atualizadas antes da partida, mas a
possibilidade de chuva noturna, mesmo que ligeira, pode ser suficiente para
alterar as condições de aderência em vários pontos do percurso especialmente
nos setores mais fechados, onde a lama tende a acumular-se.
Apesar de não se prever uma
reedição do caos épico de 2021 quando Sonny Colbrelli, Florian Vermeersch e
Mathieu van der Poel disputaram a vitória sob um céu carregado e com o corpo
coberto de lama, há razões para os ciclistas manterem cautela. A maioria das
previsões aponta para uma probabilidade significativa de chuva entre as 2h e as
4h da manhã de domingo. De acordo com a Accuweather, no momento da redação
deste artigo, essa possibilidade ronda os 62%.
Para além da possível
humidade, há ainda o fator vento. O vento sudoeste deverá soprar com força ao
longo do dia, o que significa vento de cauda durante a abordagem inicial à zona
de paralelos, e vento lateral ou de cauda cruzada na fase mais decisiva. Tudo
somado, espera-se uma corrida muito rápida e potencialmente caótica como só
Roubaix sabe ser.
Pode visualizar este artigo
em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/chuva-e-vento-prometem-uma-paris-roubaix-traicoeira-este-domingo
Uma nova edição será realizada
nos dias 6 e 7 de setembro de 2025 TRITON 1 Lisboa, um dos testes mais queridos
do calendário de triatlo internacional de meia distância.
Este teste também será o última
chance do ano para se classificar para a Grande Final da TRITON World Series, que
o faz com um formato original que combina três distâncias no mesmo circuito.
Uma rota
urbana, fechada ao trânsito e muito rápida
O evento acontece no Parque
das Nações, com um circuito totalmente urbano e fechado ao trânsito. As três
distâncias disponíveis são:
Baixo: 600m natação – 21,6km ciclismo
– 5km corrida
Coração: 1.200m natação –
43,2km ciclismo – 10km corrida
Completo: 1.800m natação –
86,4km ciclismo – 20km corrida
O segmento de ciclismo
percorre largas avenidas e rodovias, incluindo a IC2, com perfis rápidos e
terrenos suavemente ondulados. O percurso é composto por várias voltas, com
pontos de abastecimento a cada 22,5 km.
Nadando
em águas calmas
A natação é realizada no Doca
de Oliveira, um lago artificial em frente ao Oceanário de Lisboa.
É um ambiente perfeito para
nadar graças à sua visibilidade e águas completamente calmas, com temperaturas
médias de 18°C.
As voltas variam dependendo da
distância:
1 volta para Short
2 voltas para o meio
3 voltas para Full
O circuito é muito acessível
ao público, permitindo que ele torça pelos participantes em vários pontos
estratégicos.
Uma
corrida a pé para voar
A corrida a pé é totalmente
plana, com percurso de ida e volta entre a área do Oceanário e a imponente
Ponte Vasco da Gama, uma das mais longas da Europa.
Há pontos de refresco a cada
2,5 km, e os organizadores contam com voluntários para facilitar a interação
com o público em geral neste espaço compartilhado.
Opções
para todos os níveis… e para os pequenos também!
O TRITON 1 Lisboa não foi
projetado apenas para triatletas individuais. Há também:
Equipas corporativas (somente
curta distância)
Natação e corrida em família
no sábado, dia 6, onde pais e filhos podem participar juntos.
Inscrições por grupos: Se você
registar um grupo de 10 pessoas, você ganha 2 números de peito grátis.
Além disso, a participação em
Lisboa dar-lhe-á acesso exclusivo à inscrição no Finais da série TRITON, que
será realizada semanas depois.
Promoção
especial em notícias de triatlo:
Distância Média: 100 € (em vez
de 160 €)
Equipas curtas: 120 € (em vez
de 150 €)
Longa Distância: 130 € (em vez
de 190 €)
Você pode aproveitar esta
promoção através da nossa loja em: www.shop.triathlonnews.com
Se você está pensando em
fechar a temporada com um evento rápido, internacional e com bom ambiente,
TRITON Lisboa é o seu encontro.
Mais informações na página
oficial https://portugal.tritonworldseries.com/
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Entre os dias 7 e 12 de abril, o pelotão está na estrada para disputar a Volta ao País Basco (Itzulia Basque Country), uma corrida marcada por percursos técnicos e explosivos, ideal para trepadores e puncheurs. O 6º dia de corrida marcado para este sábado, é a etapa rainha da edição de 2025 e promete decidir a classificação geral, numa jornada de sofrimento constante nas montanhas bascas.
O percurso tem o seu início e
fim marcados para Eibar, cidade com tradição na prova, e apresenta um
verdadeiro campo de batalha: 154 quilómetros com 3600 metros de desnível
acumulado. É um daqueles dias em que só os melhores trepadores sobrevivem e
brilham.
Um
percurso só para os mais fortes
O dia começa com uma sequência
incessante de subidas, muitas delas já familiares ao pelotão da Itzulia, mas
nunca menos desafiantes:
Ekorrieta: 2,5 km a 6,2%
(faltam 140 km para a meta)
Azurki: 5,1 km a 7,4% (faltam
129 km para a meta)
Krabelin: 5 km a 9,4% (faltam
107 km para a meta)
Trabakua: 3,3 km a 6,8%
(faltam 85 km para a meta)
Karabieta: 6,5 km a 6,5%
(faltam 65 km para a meta)
Izua: 4,1 km a 8,9% (faltam 38
km para a meta)
A subida ao Krabelin, com as suas rampas duríssimas e perfil irregular, será certamente um dos pontos críticos da etapa. No entanto, todas as atenções estarão voltadas para Izua, a 38 km do fim: uma subida de pouco mais de 4 km, com os últimos 3 km a rondarem os 10% de inclinação média. Íngreme, exigente e com potencial para explodir a corrida — aqui, os trepadores puros podem fazer diferenças decisivas.
Final
nervoso e sem tréguas
O pelotão subirá a Trabakua
novamente, agora a 18 km do final, servindo de rampa para o desfecho da etapa.
Mas mesmo depois da última subida categorizada do dia, o sofrimento não
termina: ainda haverá três subidas não categorizadas, incluindo a temida subida
da “variante”. Uma subida curta (500 metros), mas com 10% de inclinação média e
posicionada a apenas 5 km da chegada.
A aproximação à meta em Eibar será igualmente acidentada, com um final técnico e em falso plano ascendente. Um cenário perfeito para ataques tardios, diferenças inesperadas... e possíveis reviravoltas na geral.
Previsão
Volta ao País Basco 6ª etapa:
*** João Almeida, Florian
Lipowitz, Enric Mas
** Mattias Skjelmose, Ben
Healy, Clément Champoussin
* Ilan van Wilder, Santiago
Buitrago, Alex Aranburu, Romain Gregoire, Harold Tejada, Oscar Onley, Axel
Laurance, Wilco Kelderman, Clément Berthet, Steff Cras, Guillaume Martin
Escolha: Santiago Buitrago
Como: Vitória para a fuga
Pode visualizar este artigo
em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-volta-ao-pais-basco-6a-etapa-teste-de-fogo-para-a-uae-e-joao-almeida-na-etapa-rainha-da-itzulia
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A terceira etapa da Volta ao
País Basco de 2025 ficará marcada não apenas pela vitória de Alex Aranburu, mas
também pela enorme polémica que se seguiu à sua consagração. Após várias horas
de deliberação, o júri da corrida confirmou o triunfo do campeão espanhol da
Cofidis, considerando que não houve qualquer irregularidade na sua passagem
pela última rotunda antes da meta. Mas a decisão está longe de ser consensual.
Philippe Maduit, diretor
desportivo da Groupama - FDJ, não esconde a revolta pelo facto de o seu
ciclista Romain Grégoire ter sido, no seu entender, injustamente privado da
vitória. Em declarações contundentes ao jornal L'Équipe, Maduit acusa a
organização e os comissários de terem cedido ao simbolismo da vitória do
"herói local".
“Vamos recapitular os factos”,
começou por dizer. “Há um rapaz chamado Aranburu. É o campeão espanhol, vive a
três quilómetros da meta e sonhava com esta chegada há semanas. Conhece estas
estradas como ninguém, percorria-as todos os dias no regresso dos treinos.
Sabia perfeitamente que a forma mais rápida de contornar a rotunda era pela
direita".
Segundo Maduit, o argumento de
que Aranburu seguiu o trajeto indicado no livro de corrida não é suficiente
para validar a sua opção. “Dizem que os ciclistas devem conhecer o percurso,
mas os regulamentos também dizem que os organizadores podem alterar o trajeto
em caso de imprevisto. E o que vimos foi uma barreira amarela a bloquear metade
da estrada e três bandeiras amarelas a indicar claramente o lado oposto. Numa
situação destas, os ciclistas seguem os sinais de quem regula o trânsito, não o
livro de corrida".
Enquanto a maioria dos
ciclistas, incluindo Grégoire, contornou a rotunda pela esquerda, como indicado
no momento, Aranburu seguiu pela direita. O júri justificou a decisão com o
facto de o espanhol ter percorrido uma distância maior, o que, para Maduit, é
uma interpretação absurda. "Talvez tenham falhado nas aulas de matemática,
porque esqueceram-se de um princípio básico. Isso não justifica a ilegalidade
do trajeto".
O dirigente francês foi ainda
mais longe nas críticas. “A verdade é que só um ciclista passou pela direita: o
rapaz da terra, aquele que sonhava com esta vitória, que chorou no fim com os
pais, os amigos, os filhos. Ontem, destruímos o sonho de um homem - e de outro
também”, referindo-se a Grégoire, que se viu privado da vitória mesmo após
cumprir o percurso conforme as indicações no terreno.
Para Maduit, a decisão do júri
não foi apenas errada, mas também desrespeitosa. “Eles andam ali como se
estivessem de férias no País Basco: bebem uma cerveja, conduzem de um lado para
o outro, está sol, o ambiente é agradável... mas não levam isto a sério.
Estamos a ser liderados por palhaços".
Apesar da revolta da Groupama
- FDJ, o resultado mantém-se: Aranburu é o vencedor da etapa, Grégoire termina
com um sabor amargo na boca e o debate sobre a fiabilidade dos regulamentos e
decisões nas provas de ciclismo continua bem vivo.
Pode visualizar este artigo
em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/diretor-desportivo-da-groupama-arrasa-o-jri-da-volta-ao-pas-basco-por-ter-validado-a-vitria-a-aranburu-na-3-etapa-estamos-a-ser-liderados-por-palhaos
Por Lusa
Foto: Epa
João Almeida mostrou-se
"muito contente" após tornar-se no primeiro ciclista português a
conquistar a Volta ao País Basco, elogiando o trabalho da sua UAE Emirates ao
longo da prova espanhola.
"Estou muito contente. A
equipa fez um trabalho muito bom. A verdade é que fizemos tudo de forma
perfeita e estou muito agradecido pelo que fizeram por mim. Já está, venha a
próxima", declarou após vencer a sexta e última etapa, consumando o triunfo
na geral.
O ciclista de A-dos-Francos,
de 26 anos, subiu ao pódio final da Volta ao País Basco como vencedor, depois
de ter somado o segundo triunfo em etapas nesta edição no final dos 153,4
quilómetros com partida e chegada em Eibar..
"Estivemos superfortes,
fizemos aquilo que tínhamos planeado fazer", disse sobre a etapa, na qual
atacou duas vezes, a última das quais a 19 quilómetros da meta, e foi
'eliminando' a concorrência.
No final, com a chegada da
chuva, a etapa "tornou-se um pouco perigosa" e Almeida não quis
correr riscos.
"Ainda bem que estava
numa posição 'segura', na frente. [...] O ritmo foi muito elevado durante toda
a jornada, foi uma etapa muito dura. Penso que foi 'a' etapa das etapas aqui na
Itzulia", salientou.
Na aproximação à meta, o
português ficou sozinho com Mas, com o espanhol a chegar mesmo a pedir-lhe para
'entregar-lhe' a vitória na etapa, algo que o líder da UAE Emirates recusou.
"Tentei fazê-lo descolar
nos últimos cinco quilómetros, mas ele estava muito forte. Segui a roda dele,
puxei na frente uma ou duas vezes. Também já estava no meu limite, mas penso
que a minha equipa merecia outra vitória, assim como eu", explicou.
Melhor voltista português da
atualidade e um dos melhores de sempre, atrás de Joaquim Agostinho, Almeida,
que também ganhou a quarta etapa da Itzulia, conseguiu o melhor triunfo da
carreira.
"Senti-me bem. O percurso
não era perfeito para mim, mas fiz tudo o que podia, dei tudo. No final,
ganhámos e estou muito contente. Mesmo que não tivéssemos vencido, tínhamos
dado tudo. Temos de acabar satisfeitos, ainda por cima com uma vitória",
resumiu na 'flash-interview'.
O ciclista da UAE Emirates tem
outras duas vitórias em gerais entre as 17 do seu currículo, nomeadamente na
Volta a Polónia, do escalão WorldTour, e na Volta ao Luxemburgo, ambas em 2021.
[Esta vitória] significa
muito. Faço tantos sacrifícios, é difícil ser ciclista profissional atualmente,
com o nível elevado que há [no pelotão]. Penso que foi o maior triunfo da minha
carreira, espero que seja uma mais entre muitas
Fonte: Record on-line
Em parceria com: https://ciclismoatual.com
Pauline Ferrand-Prévot
escreveu uma das páginas mais marcantes da história recente do ciclismo
feminino este domingo, ao conquistar de forma categórica a edição de 2025 do
Paris-Roubaix Feminino. A ciclista francesa da Team Visma | Lease a Bike, que
regressou esta temporada ao ciclismo de estrada após seis anos de foco no BTT e
no gravel, tornou-se a primeira francesa a vencer no Inferno do Norte - um
feito épico aos 33 anos de idade.
A corrida começou com uma fuga
composta por Aurela Nerlo e Quinty Ton, que lideraram boa parte da fase inicial
da prova. A ação mais séria, contudo, arrancou bem cedo, a mais de 70
quilómetros da meta, com Ellen van Dijk a lançar-se numa ofensiva a solo. A
neerlandesa tentou antecipar os ataques das favoritas, mas acabou por gastar
demasiadas energias e foi absorvida pelo pelotão a 52 quilómetros do fim.
Foi nesse momento que a
corrida explodiu verdadeiramente. Lotte Kopecky e Marianne Vos marcaram
presença na frente, num festival de ataques e contra-ataques que dificultou a
formação de um grupo sólido entre as favoritas. A falta de subidas e de
entendimento entre as líderes impediu que qualquer investida se consolidasse,
enquanto nomes como Lorena Wiebes, Chloé Dygert e a antiga vencedora Alison
Jackson também se mostravam atentas.
Emma Norsgaard ainda conseguiu
destacar-se, construindo uma vantagem promissora antes de ser apanhada por
Pauline Ferrand-Prévot, que atacou com autoridade a 25 quilómetros do final. A
campeã mundial de BTT não hesitou e descarregou Norsgaard a 19 km da chegada,
iniciando uma cavalgada solitária rumo ao velódromo de Roubaix.
Sem saber ao certo que já
tinha deixado toda a concorrência para trás, Ferrand-Prévot manteve um ritmo
avassalador, construindo uma vantagem próxima de um minuto que lhe permitiu
saborear, sozinha, a entrada triunfal no velódromo. Uma vitória histórica, coroando
um regresso perfeito à estrada.
Letizia Borghesi protagonizou
uma das surpresas do dia ao garantir o segundo lugar, escapando do grupo
perseguidor nos quilómetros finais. Já Lorena Wiebes impôs-se ao sprint e
completou o pódio com a terceira posição.
A edição de 2025 do
Paris-Roubaix Feminina ficará, assim, para sempre ligada ao nome de Pauline
Ferrand-Prévot - uma campeã versátil, resiliente e agora também rainha dos
pavês de Roubaix.
Top 10 Paris-Roubaix Feminino
2025
1ª FERRAND-PRÉVOT Pauline - Team Visma | Lease a Bike
2ª BORGHESI Letizia - EF
Education-Oatly
3ª WIEBES Lorena - Team SD
Worx - Protime
4ª VOS Marianne - Team Visma |
Lease a Bike
5ª JACKSON Alison - EF
Education-Oatly
6ª CONFALONIERI Maria Giulia -
Uno-X Mobility
7ª CHABBEY Elise - FDJ - SUEZ
8ª DYGERT Chloé - CANYON//SRAM
zondacrypto
9ª BALSAMO Elisa - Lidl - Trek
10ª CONSONNI Chiara -
CANYON//SRAM zondacrypto
Pode visualizar este artigo
em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/pauline-ferrand-prvot-antecipou-se-e-conquistou-a-vitria-no-paris-roubaix-feminino-dando-a-1-vitria-frana-no-inferno-do-norte-feminino
Por: CMC | TL | LB | NH
O VéloPsiq, projeto inovador implementado no Hospital de Cascais, ganhou hoje, 9 de abril, asas para voar, ou melhor, ganhou dez bicicletas da MobiCascais, doadas pela Cascais Próxima. O projeto visa a implementação da prática regular de exercício físico com bicicleta ao ar livre no plano de atividades do Hospital de Dia de Psiquiatria (HDP) do Hospital de Cascais. “Cascais associa-se a este projeto, doando bicicletas, que vai potenciar os tratamentos destes nossos munícipes que vão poder sair do hospital e usufruir desta nova abordagem na comunidade”, salientou Carla Semedo, vereadora da autarquia, presente na cerimónia de entrega, no hospital, ao lado de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, José Bento e Silva, presidente do Conselho de Administração do Hospital de Cascais, Miguel Casaca, presidente do Conselho de Administração da Cascais Próxima.
A iniciativa foi apresentada à autarquia como um projeto simples e inovador, com aplicabilidade prática mensurável, que resulta numa melhoria do bem-estar e da condição física dos doentes, com repercussões favoráveis na sua longevidade e na diminuição de comorbilidade, tendo acolhido, desde o primeiro minuto, o apoio da Câmara cascalense. A mentoria do projeto VeloPsiq foi de Pedro Cintra, diretor do Departamento de Saúde Mental do Hospital de Cascais: "Este é um projeto que foi muito maturado. Resulta de uma abordagem interdisciplinar, como expliquei, e voltado, ao mais possível, para o exterior, na senda da setorização, que é os nossos profissionais estarem disponíveis para se interligar com as estruturas comunitárias. Queremos, o mais possível, que haja cuidados comunitários e fora de portas, em que os doentes não tenham uma perspetiva estigmatizante e muito centrada no Hospital", explicou.
O projeto inclui a deslocação ao exterior de grupos pequenos de seis doentes, acompanhados por dois profissionais de saúde do Hospital de Cascais, e destina-se, nesta primeira fase, a doentes do HDP. O objetivo do projeto é a reabilitação cardiovascular destes doentes, assegurada pela atividade de ciclismo, em que há uma melhor relação entre a atividade física despendida e o trabalho produzido.
Um projeto reconhecidamente
bem-vindo ao departamento do hospital e reconhecidamente validado pela
autarquia. "Se estas dez bicicletas não chegarem, fica o compromisso de
que poderá haver um reforço para estas ações do Hospital de Cascais. O que prevalece
é agradecer a forma como tratam os nossos municipes, e não só, também os que
não são de Cascais, mas que também têm de vir para aqui", assegurou Carlos
Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, enaltecendo a iniciativa
de Pedro Cintra, validada pela administração do Hopital. "Hoje temos aqui
um excelente exemplo daquilo que é o extravasar da função dos médicos, dos
profissionais de saúde dentro do hospital e terem este contributo, podendo
acompanhar estes doentes numa recuperação melhor e mais saudável",
reconheceu José Bento, presidente do Conselho de Administração do Hospital de
Cascais, destacando a interação com as diversas entidades e com a comunidade e
agradecendo à Câmara Municipal de Cascais a preocupação "que tem sempre na
interação de todos estes serviços e da conjugação daquilo que é o trabalho que
o hospital tem entre portas, mas também fora de portas", proporcionando
que seja possível, sob o ponto de vista do fornecimento de equipamentos, da segurança e do acompanhamento deste
projeto, de uma forma um pouco mais integrada, algo "fundamental para a
recuperação destas pessoas". Frederico Nunes, vereador da autarquia,
também marcou presença na cerimónia.
Fonte: Câmara Municipal
Cascais
A Anicolor / Tien21 vai
alinhar com sete corredores: os portugueses Fábio Costa – que tudo vai fazer
para renovar o título da Taça de Portugal – Rafael Reis, Pedro Silva, José
Sousa e Gonçalo Oliveira, o russo Artem Nych e o francês Alexis Guérin.
O percurso renovado, que garante ao Troféu Região de Coimbra – Aldeias do Xisto uma dimensão territorial mais ampla, ao ligar o mar à serra, vai apresentar uma viagem de 151,2 km com partida às 12H15 da marginal da Figueira da Foz, passando pelos concelhos de Montemor-o-Velho, Coimbra, Penacova (1.ª Meta Particular, 73,2 km), Tábua (2.ª Meta Particular, 112,3 km) e chegada no concelho de Oliveira do Hospital (3.ª Meta Particular, 132,1 km), na histórica Aldeia das Dez. Prevê-se que o vencedor seja conhecido cerca das 16H00.
Recorde-se que o corredor da
Anicolor / Tien21 Fábio Costa é o líder da Taça de Portugal em Elite, após ter
ficado em 3.º lugar na Clássica de Viana, no passado domingo.
“A Clássica Aldeias do Xisto,
que ganha agora o novo nome de Troféu Região de Coimbra, é uma das clássicas
mais importantes do nosso calendário nacional. É uma corrida com bastante
tradição. Este ano coincide também com o final da Taça de Portugal, estamos
líderes, sabemos que não é fácil manter esta liderança, mas tudo iremos fazer
para isso. Será uma corrida sempre bem disputada e tudo faremos para sair desta
clássica com um bom resultado”, disse Rúben Pereira, diretor desportivo da
Anicolor / Tien21.
Fonte: Clube Desportivo
Fullracing