sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

“Ambulância que é uma bicicleta elétrica já chegou às ruas de Paris”


A pandemia obriga o mundo a reinventar-se de muitas forças. Contudo, muitas tecnologias que estariam na gaveta por mais uns anos, têm agora palco para mostrarem o que valem. É assim com uma empresa francesa que agarrou numa bicicleta de carga e transformou-a numa ambulância para rapidamente se desenvencilhar do trânsito das complicadas ruas parisienses.

Como as bicicletas são capazes de evitar engarrafamentos e estacionar em qualquer lugar, tendem a ser mais rápidas do que os carros nas ruas congestionadas das grandes cidades. Assim, foi criada a bicicleta ambulância de emergência.

 

Bicicleta ambulância elétrica nas ruas de Paris

O veículo foi desenhado pela empresa Wunderman Thompson Paris, em colaboração com a empresa francesa de mobilidade elétrica Ecox Enterprises. A contribuição extra foi fornecida pela UMP (Paris Emergency Services) e pelo fabricante de bicicletas de carga Urban Arrow, esta última forneceu a bicicleta de carga que serve de base.


Conforme podemos ver nas imagens, a esta bicicleta foi adicionada uma caixa de armazenamento térmico de 150 litros para fornecimento de medicamentos.

Além disso, traz uma buzina de 140 decibéis, um LED azul que pisca com alta intensidade, símbolos médicos nas tampas das rodas, pneus anti furos, uma unidade de GPS que permite rastreamento de localização e uma porta USB para alimentar dispositivos portáteis.

O motor do suporte inferior é alimentado por duas baterias de lítio de 500 Wh, que supostamente fornecem uma autonomia de pedalada eletricamente assistida de até 160 quilómetros. Os travões a disco hidráulicos fornecem ao veículo um grande poder de travagem.


 

Bicicletas podem ser uma mais-valia no tempo de pandemia

Segundo um responsável da Wunderman Thompson, estas bicicletas de emergência estão disponíveis “para qualquer serviço de emergência” e que vários grupos já solicitaram bicicletas.


Segundo testemunhos, um médico, que testou o protótipo em Paris neste verão, comprou a primeira bicicleta já feita. Atualmente usa-a diariamente para atender chamadas de emergência na cidade. Claro está que estas não são para substituir as tradicionais, pois não transportam doente. No entanto, são uma ajuda para chegar mais rápido numa altura tão crucial como a que vivemos.

Fonte: Sapo on-line

“Nocentini e a sua suspensão: «Por que ia recorrer a substâncias proibidas aos 41 anos?»”


Antigo ciclista do Sporting/Tavira clama inocência e diz sentir-se traído

 

Por: Record

Foto: DR

Rinaldo Nocentini foi esta semana suspenso por quatro anos, acusado de "uso ou tentativa de uso de métodos proibidos", com vista a melhorar o rendimento desportivo, mas o ex-ciclista italiano do Sporting/Tavira, que envergou a camisola amarela na Volta a França, não hesita em clamar inocência.

Nocentini, que deixou o ciclismo no ano passado, explica numa entrevista ao site italiano 'TuttoBici' que não fazia sentido dopar-se depois dos 40 anos. "Aos 41 anos, por que ia eu recorrer a substâncias proibidas? Não fazem parte do meu método de trabalho ou dos meus valores. Na minha carreira fui sujeito a todo o tipo de controlos e nunca acusei nada."

"Nos muitos anos em que andei no ciclismo profissional, houve inquéritos e investigações, como a 'Operation Puerto', mas eu nunca estive envolvido em nada disso. Ser suspenso agora parece algo do outro mundo", prosseguiu.

As acusações ao ciclista dizem respeito à Volta a Portugal de 2018, que segundo explica deveria ter sido a última prova da sua carreira, não fosse a equipa ter-lhe pedido que continuasse. Nocentini conta que segundo as autoridades alguns dos seus parâmetros fisiológicos que deviam ter decrescido durante a prova, aumentaram, mas ele nega tudo. As irregularidades no seu passaporte biológico foram detetadas em dezembro de 2019, pouco antes da sua retirada do ciclismo.

A suspensão começou em novembro de 2020 e só termina no mesmo mês de 2024, mas o italiano diz não ter a intenção de voltar à modalidade. Seja como for, a suspensão foi anunciada esta semana e Nocentini perdeu todos os resultados alcançados depois de janeiro de 2018, incluindo a vitória em duas etapas da 'La Tropicale Amissa Bongo', nessa época.

"Estou fora do ciclismo e depois disto acabar é assim que quero continuar. Sei como corri e mereço os resultados que honestamente conquistei. Sinto-me traído por um desporto que foi a minha vida e que enfrentei de forma séria e correta, com muitos sacrifícios", explicou o antigo corredor, agora com 43 anos.

Fonte: Record on-line

“Ciclista de 21 anos morre de covid-19”


Michael Antonelli foi vítima de uma crise respiratória, no hospital

 

Por: Record

Foto: Instagram

O jovem ciclista italiano Michael Antonelli, de apenas 21 anos, morreu quarta-feira num hospital em San Marino na sequência de uma crise respiratória causada pelo novo coronavírus

O corredor não chegou a dar o salto para o ciclismo profissional depois de em 2018 ter sofrido uma queda numa prova, da qual ainda estava a recuperar.

Antonelli tinha realizado grandes progressos na sua reabilitação, até que foi infetado pelo vírus.

Várias equipas já deram as condolências à família.

Fonte: Record on-line

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