sábado, 13 de julho de 2019

“Thomas de Gendt vence oitava etapa do Tour e Alaphilippe recupera a liderança”


Ciclista belga completou os 200 quilómetros entre Mâcon e Saint-Étienne em 5:00.17 horas
Por: Lusa
Foto: EPA
O belga Thomas de Gendt (Lotto Soudal) venceu este sábado isolado a oitava etapa da Volta a França em bicicleta, com o francês Julian Alaphilippe (Deceuninck-Quick Step) a recuperar a liderança da geral individual.
De Gendt, de 32 anos, completou os 200 quilómetros entre Mâcon e Saint-Étienne em 5:00.17 horas, terminando com seis segundos de vantagem sobre os franceses Thibaut Pinot (Groupama-FDJ), segundo classificado, e Alaphilippe, terceiro.
Depois de vencer a terceira etapa e vestir a camisola amarela, Alaphilippe fechou hoje o pódio e retomou a liderança, destronando o italiano Giulio Ciccone (Trek-Segafredo), agora segundo colocado, a 23 segundos, com Pinot a subir a terceiro, a 53.
No domingo, Dia da Bastilha em França, a nona etapa liga Saint-Étienne a Brioude, ao longo de 170,5 quilómetros, com a montanha a marcar o dia, com uma contagem de primeira categoria e duas de terceira.
Fonte: Record on-line

“GP Internacional Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho”

Rui Vinhas bate Henrique Casimiro ao sprint
Por: José Carlos Gomes
 
Rui Vinhas (W52-FC Porto) venceu hoje a segunda etapa do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho, uma ligação de 152,7 quilómetros, entre Atouguia da Baleia e Torres Vedras. Gustavo César Veloso (W52-FC Porto) mantém a camisola amarela.
A chegada, após cinco voltas ao circuito torriense, foi discutida a dois, com Rui Vinhas a impor-se diante de Henrique Casimiro (Efapel), ao cabo de 3h57m58s. O pelotão registou um atraso de 3 segundos, sendo encabeçado por Jaume Sureda (Burgos BH).
Após um início de corrida movimentado por diferentes tentativas de fuga, foi um grupo de sete homens que se estabeleceu em cabeça de corrida, já dentro da primeira volta ao circuito de Torres Vedras. Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista), António Ferreira (Vito-Feirense-PNB), Miguel Salgueiro (Sicasal/Constantinos), Clint Hendricks (ProTouch), Antonio Soto (Equipo Euskadi), Guillaume Almeida e Micael Isidoro (BAI Sicasal Petro de Luanda) foram os animadores de serviço.

As dificuldades do percurso foram provocando baixas no grupo da cabeça de corrida, que foi perdendo unidades. Atrás, a W52-FC Porto teve o sangue-frio de deixar a vantagem ultrapassar os quatro minutos sem pegar na corrida. A Efapel decidiu assumir as despesas da perseguição e tornou a fuga inofensiva para as contas da geral. Já na última das cinco voltas ao circuito, o “comboio” ovarense anulou por completo a fuga, que teve em António Ferreira o mais resistente.
Óscar Hernández (Aviludo-Louletano), vencedor do Circuito de Torres Vedras em 2018, ainda tentou repetir a façanha, mas o poderio da W52-FC Porto e da Efapel frustraram a iniciativa, na derradeira escalada da Serra da Vila, a pouco mais de 3 quilómetros da chegada.
As duas equipas mais representadas no top 10 desferiram vários ataques, que permitiram colocar em frente de corrida Henrique Casimiro, Rui Vinhas e Edgar Pinto (W52-FC Porto). Na descida para a meta, Edgar Pinto cai e perde a possibilidade de lutar pela vitória, que seria discutira entre Vinhas e Casimiro, com vitória do portista.
“Foi uma etapa muito atacada, na qual a equipa que luta pelas metas volantes [Alecto Cyclingteam] e a Efapel controlaram parte da corrida. A última volta foi muito endurecida e nós levámos a melhor, vencendo a etapa. Queríamos vencer a etapa e ganhar algum tempo aos adversários. Eu não era o homem da geral, queríamos que o Edgar Pinto ganhasse tempo, mas ele caiu quando vinha connosco na frente”, descreve Rui Vinhas.
Como a queda de Edgar Pinto aconteceu no último quilómetro, o corredor de Albergaria-a-Velha não cedeu tempo importante para as contas da geral. O colégio de comissários atribuiu-lhe o mesmo tempo do pelotão principal – mais 3 segundos do que os dois primeiros da etapa - pois considerou que, em descida, com o pelotão estirado, existia uma situação de pelotão compacto e não de fuga consolidada.

Contas feitas, Gustavo César Veloso parte para a última etapa da corrida no topo da geral individual, mas tem Henrique Casimiro a apenas 8 segundos. O terceiro, a 13 segundos, é Samuel Caldeira (W52-FC Porto).
Está tudo em aberto para a etapa-rainha, a disputar neste domingo, ao longo de 179,3 quilómetros, entre a Foz do Arelho (11h45) e o alto de Montejunto (16h00), com a meta a coincidir com um prémio de montanha de primeira categoria. No ano passado, o vencedor no alto foi Henrique Casimiro.
“Estamos a fazer uma grande corrida e está tudo em aberto para amanhã. Estamos a mostrar a união que sempre tivemos neste coletivo. O Montejunto é que será o juiz da corrida. Não posso dizer-me confiante, quando temos rivais tão duros como os nossos. Mas sei que a equipa vai fazer um excelente trabalho e que todos vamos fazer o melhor para levar a camisola amarela para casa”, acredita Gustavo César Veloso.
A W52-FC Porto continua também na dianteira por equipas, Jaume Sureda (Burgos BH) é o primeiro por pontos e na juventude, Clint Hendricks (ProTouch) assumiu o comando da montanha em igualdade pontual com Micael Isidoro e René Hooghiemster (Alecto Cyclingteam) reforçou a primazia na geral das metas volantes.
Fonte: FPC

“Equipa Portugal/Iuri Leitão sexto classificado na competição de omnium do Europeu”

Por: José Carlos Gomes

O português Iuri Leitão esteve hoje na discussão do pódio do concurso olímpico de omnium para sub-23 do Campeonato da Europa de Pista, em Gante, Bélgica, acabando na sexta posição.

Numa competição muito equilibrada até aos últimos sprints da corrida por pontos, que encerra o programa de omnium, o ciclista vianense manteve-se sempre perto das posições de pódio. Iuri Leitão chegou à corrida por pontos na quinta posição, graças ao quarto lugar em scratch, quinto na corrida tempo e sétimo em eliminação.

O corredor da Equipa Portugal iniciou bem a corrida por pontos, pontuando em dois sprints, mas a concorrência revelou-se mais forte. Iuri Leitão acabou com 97 pontos, no sexto posto. A vitória do britânico Matthew Walls foi incontestável, com 138 pontos. Seguiram-se o francês Donovan Vincent Grondin, com 118, e o alemão Moritz Malcharek, com 113.

“O Iuri está pela primeira vez em Campeonatos da Europa, podendo considerar-se que teve um desempenho muito bom. Entrou bem no ritmo, pontuou para defender o lugar que tinha, que é muito importante, e conseguiu estar perto da medalha, embora soubéssemos que, a este nível, seria sempre muito difícil chegar ao pódio na estreia”, revela o selecionador nacional, Gabriel Mendes.

Maria Martins foi a sétima classificada no concurso para sub-23 femininas de omnium. A corredora portuguesa chegou à decisiva corrida por pontos em condições de bater-se pelo pódio, depois de ter sido quinta em scratch, nona na corrida tempo e segunda em eliminação.

“A Maria fez um bom concurso, embora quiséssemos um pouco melhor. O nível de pontuação não coloca em causa o apuramento para a Taça do Mundo, pelo que cumprimos o mais importante”, considera Gabriel Mendes.

 

A corrida por pontos acabou por não correr bem a Maria Martins, que apenas somou dois pontos, para terminar a competição com 96, no sétimo lugar. A medalha de ouro foi para a britânica Jessica Roberts, com 136 pontos, mais 17 do que a francesa Clara Copponi, segunda, e mais 23 do que a polaca Daria Pikulik, terceira. “A Daniela foi adquirindo confiança ao longo deste Europeu, melhorando de corrida para corrida. Precisa de mais experiência, mas esta participação abre boas perspetivas para futuro”, afirma Gabriel Mendes.

Hoje foi dia de corrida por pontos para juniores. No setor feminino, Daniela Campos foi a oitava classificada, com cinco pontos. O pódio ficou entregue à italiana Matilde Vitillo, com 32 pontos, à irlandesa Iara Gillespie, com 21, e à holandesa Maike van der Duin, com 13.

Diogo Narciso foi o representante português na corrida por pontos de juniores masculinos, finalizando a prova no 12.º lugar, com 20 pontos negativos, resultantes da perda de uma volta. O russo Vlas Shichkin ganhou com 80 pontos, mais 35 do que o holandês Enzo Leijnse e mais 41 do que o alemão Hannes Wilksch, que ficaram com as restantes medalhas. “O Diogo teve algumas falhas técnicas que o colocaram em situações difíceis, devido a algumas dificuldades de entrar neste ritmo, na sua primeira participação em Campeonatos da Europa. Sentiu dificuldades, mas tem condições para melhorar em compromissos futuros”, adianta o selecionador.

A Equipa Portugal terá quatro corredores em pista neste domingo, jornada de encerramento do Campeonato da Europa. Às 12h50, Diogo Narciso e Pedro Silva disputam os 40 quilómetros de Madison para juniores. Às 14h50 Iuri Leitão e Miguel do Rego competem na mesma disciplina, mas na categoria de sub-23.

Fonte: FPC

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