Protocolo sanitário para a
temporada 2022 foi esta sexta-feira tornado público pela União Ciclista
Internacional
Por: Lusa
Foto: Reuters
A União Ciclista Internacional
(UCI) anunciou esta sexta-feira que o acesso às provas por parte dos corredores
ficará dependente da apresentação de quadro vacinal contra a covid-19 completo
com a dose de reforço ou um teste PCR negativo.
O protocolo sanitário para a
temporada 2022, hoje tornado público pela UCI, exige a terceira dose da vacina,
ou um PCR nas últimas 48 horas, para provas de um dia e corridas com menos de
sete etapas.
O organismo de cúpula do
ciclismo mundial deixou ainda aberta a porta a medidas mais apertadas se os
países em que decorrem as corridas assim o quiserem.
Nas provas com mais de sete
etapas, como é o caso das três grandes Voltas (França, Itália, Espanha), mas
também a Volta a Portugal, será pedido um teste negativo "independentemente do esquema vacinal".
No Tour, no Giro e na Vuelta
realizar-se-ão ainda testes intermédios em todos os dias de descanso.
Estes requisitos aplicam-se a
todos os membros das "bolhas de
equipa" e de prova, isto
é, não só aos ciclistas e demais equipas técnicas, mas também à organização,
comissários de corrida, funcionários de instituições antidopagem, jornalistas e
organizadores.
A terceira dose é assim "fortemente recomendada", para
facilitar um protocolo que entra em vigor em 24 de janeiro e aplica-se a quase
todos os eventos sancionados pela UCI.
"A
pandemia continua a trazer-nos sofrimento e obstáculos, mas temos demonstrado
nos últimos anos que o ciclismo é capaz de se manter em funcionamento graças à
responsabilidade de todas as partes", declarou o presidente
da UCI, David Lappartient, citado em comunicado.
A covid-19 provocou pelo menos
5,57 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o
mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de
2020, morreram 19.496 pessoas e foram contabilizados 2.118.125 casos de
infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é
provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan,
cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron,
classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da
Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades
sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em
vários países, incluindo em Portugal.
Fonte: Record on-line