quarta-feira, 17 de julho de 2024
“Divulgado o percurso da nona edição da Volta Feminina à Colômbia”
A Costa do Caribe será o epicentro pela primeira vez da Volta Feminina da Colômbia, o evento pertencente ao calendário internacional da UCI na categoria 2.2, na sua nona edição percorrerá mais de 621 quilómetros de 20 a 25 de agosto, passando pelos departamentos de Bolívar, Atlántico, Magdalena e César.
Cartagena das Índias será a
cidade responsável pelo início da prova feminina mais importante do calendário
nacional colombiano, na terça-feira dia 20 de agosto, será realizada a primeira
etapa, que partirá da Heroica e fará um percurso de 101,9 quilómetros que terminará
na capital Bolívar.
Na quarta-feira dia 21, as
corredoras das categorias elite e sub-23 sairão de Cartagena, e passarão pelos
municípios de Loma de Arena e Puerto Colombia, para chegar ao Malecón de
Barranquilla, após percorrerem 127,5 quilómetros.
Na terceira etapa, que acontecerá
na quinta-feira dia 22 de agosto, uma etapa de 108,4 quilómetros será disputada
entre Barranquilla e Pozo Azul, em Magdalena, enquanto na sexta-feira dia 23,
será realizada a quarta etapa, de Ciénaga à Bosconia, num dia em que serão
percorridos 134 quilómetros.
No sábado dia 24 de agosto, a
prova sairá de Valledupar, com destino a Pueblo Bello, município da região
norte do departamento de César, localizado nas montanhas da Serra Nevada de
Santa Marta, para completar 121,2 quilómetros.
A Volta à Colômbia 2024
feminina terminará com um contrarrelógio individual de 28,1 quilómetros, com
partida e chegada na Gobernación del César, em Valledupar.
A prova procura coroar a nova
campeã da prova feminina, que se junta ao grupo de vencedoras da prova,
incluindo a venezuelana Lilibeth Chacón, campeã nas edições de 2023 e 2021;
Diana Peñuela, vencedora em 2022; a equatoriana Myriam Núñez, campeã em 2020; a
chilena Aranza Villalón, em 2019, e a colombiana Ana Cristina Sanabria,
vencedora das três primeiras edições (2016-2017-2018).
A Volta à Colômbia Feminina
2024 inicia a sua atividade oficial na segunda-feira dia 19 de agosto, com a consulta
da documentação, a confirmação das ciclistas, e a entrega das acreditações,
entre as 9h00 e as 12h00, num local ainda por confirmar
Das 13h00 às 14h00 da tarde
será realizado o Congresso Técnico, e das 14h00 às 14h30 a reunião dos
comissários com a Polícia, e os meios de comunicação credenciados e os
motoristas que estarão na caravana.
A apresentação oficial das
equipas participantes acontecerá a partir das 16h30, na Plazoleta de la Torre
del Reloj, em Cartagena das Índias.
9ª Edição
da Volta Feminina da Colômbia
Etapa 1: Terça-feira, 20 de
agosto
Rota: Cartagena – Arroyo de
piedra – Arroyo grande – Loma de Arena – Retorno – Cartagena (101,9 km)
Etapa 2: Quarta-feira, 21 de
agosto
Rota: Cartagena – Loma de
Arena – Puerto Colombia (através do Monumento à Janela para o Mundo) – Chegada
no Malecón de Barranquilla (127,5 km)
Etapa 3: Quinta-feira, 22 de
agosto
Percurso: Malecón de
Barranquilla – Los Cocos – Tasajera – Puebloviejo – Ciénaga – Vía Alterna al
Puerto de Santa Marta – Minca – Pozo Azul (108,4 km)
Etapa 4: sexta-feira, 23 de
agosto
Rota: Ciénaga – Aracataca – El
Copey – Bosconia (na estrada para Valledupar) (134.km)
Etapa 5: Sábado, 24 de agosto
Percurso: Valledupar (Saída na
Governadoria de Cesar) – retorno PR 70 (antes de Mariangola) – PR 105 – Retorno
– desvio para Pueblo Bello (121,2 km)
Etapa 6: Domingo, 25 de agosto
Percurso: Contrarrelógio
Individual – Largada na Governadoria de César em Valledupar – PR 106 – Retorno
– Chegada na Província de César (28,1 km) para um total: 621,1 quilómetros.
“Evenepoel tem pouca esperança no 2.º lugar ocupado por Vingegaard: "Nas etapas de alta montanha que faltam ele é melhor. Eu vou tentar reforçar o terceiro lugar”
Apesar de ter encurtado diferenças, Evenepoel considera que os 01.58 minutos de desvantagem que tem para o bicampeão em título são uma margem “demasiado grande” para recuperar
Foto: EPA
Remco Evenepoel garantiu que
atacou para consolidar o terceiro lugar e não para ficar mais perto do segundo,
apesar de ter percebido que o ciclista dinamarquês Jonas Vingegaard não estava
bem no final da 17.ª etapa do Tour.
“Não olho para a segunda
posição, numa etapa como a de hoje sou melhor do que ele [Vingegaard], mas nas
etapas de alta montanha que faltam ele é melhor. Estou convencido que terá planos
para esses dias. Eu vou tentar reforçar o terceiro lugar”, prometeu o líder da
classificação da juventude, que tem o quarto classificado, o português João
Almeida (UAE Emirates), a mais de sete minutos.
O belga da Soudal Quick-Step
atacou nos derradeiros dois quilómetros da ligação de 177,8 entre
Saint-Paul-Trois-Châteaux e Superdévoluy e ganhou 10 segundos ao camisola
amarela Tadej Pogacar (UAE Emirates) e 12 ao dinamarquês da Visma-Lease a Bike.
“Vi que [Vingegaard] não
estava no seu melhor dia, no sopé de Superdévoluy tinha um colega a puxar, mas
o ritmo não era muito elevado. Desde o carro, disseram-me que o meu companheiro
Jan Hirt estava na frente e, por isso, saltei. Consegui uns segundos, mas isso
não é o mais importante”, justificou.
Apesar de ter encurtado
diferenças, Evenepoel considera que os 01.58 minutos de desvantagem que tem
para o bicampeão em título são uma margem “demasiado grande” para recuperar.
No entanto, o belga de 24 anos
até podia ter ganhado mais segundos a Vingegaard, que teve a sorte de se ir
‘encontrando’ com colegas de equipa, nomeadamente Christophe Laporte e Wout van
Aert, que tinham integrado a fuga, nos derradeiros quilómetros da tirada,
quando as suas debilidades ficaram mais evidentes.
“Penso que se o Jonas não
tivesse colegas na frente, o Remco e eu poderíamos ter colocado ainda mais
pressão no Jonas e talvez o desfecho fosse diferente”, analisou também Tadej
Pogacar no final.
De camisola amarela vestida, o
esloveno da UAE Emirates só teve elogios para o seu novo grande amigo,
defendendo que “Remco esteve superbem, fez um excelente ataque no final, mas a
Visma fez um trabalho de equipa irrepreensível”.
Pogacar optou por não
perseguir o camisola branca, ficando com Vingegaard, a quem ainda ganhou dois
segundos no final, depois de até ter sido o primeiro a ‘mexer’ no grupo de
favoritos, com um ataque no Col du Noyer.
“Estava a gostar da subida e
queria testar as minhas sensações, as minhas pernas, para ver se na terceira
semana continuam a ser boas. Percebi que podia abrir um espaço”, revelou
‘Pogi’.
Embora todos tenham reparado
que teve um dia mau, Vingegaard desvalorizou-o, voltando ao discurso que tem
usado desde o início do Tour.
“Estou a melhorar dia a dia,
mas hoje não foi a minha melhor etapa. De vez em quando, todos temos um mau
dia. Se este foi o meu dia mau, posso dar-me por feliz”, defendeu o ‘vice’ da
geral, que está a 03.11 minutos de Pogacar.
Fonte: Sapo on-line
“Tour: Richard Carapaz é o vencedor da 17.ª etapa. João Almeida mantém-se 4.º na geral”
Tadej Pogacar (UAE Emirates) perdeu 10 segundos para Evenepoel mas ganhou dois a Jonas Vingegaard
Foto: AFP
O ciclista equatoriano Richard
Carapaz (EF Education-EasyPost) venceu hoje isolado a 17.ª etapa da Volta a
França, em que o belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) ganhou alguns
segundos aos mais diretos rivais.
O ainda campeão olímpico em
título, que vestiu a camisola amarela após a terceira etapa, concluiu os 177,8
quilómetros entre Saint-Paul-Trois-Châteaux e Superdévoluy em 04:06.13 horas,
relegando o britânico Simon Yates (Jayco AlUla) para a segunda posição, a 37
segundos. O espanhol Enric Mas (Movistar), também vindo da fuga, foi terceiro, a
57.
Na geral, o esloveno Tadej
Pogacar (UAE Emirates) perdeu 10 segundos para Evenepoel mas ganhou dois a
Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), tendo agora 03.11 minutos de vantagem
sobre o dinamarquês e 05.09 sobre o belga, que é terceiro à frente do português
João Almeida (UAE Emirates).
Na quinta-feira, a 17.ª etapa
liga Gap a Barcelonnette, no total de 179,5 quilómetros, com cinco contagens de
montanha de terceira categoria no trajeto.
Fonte: Sapo on-line
“Brilha no Tour e recorda queda que quase lhe custou a vida: «20 centímetros à frente e não estaria cá»”
Steff Cras, que ocupa o 15.º lugar da geral no Tour, passou por um enorme susto em abril, na Volta ao País Basco
Por: Record
É uma história impressionante
que mostra que, com força de vontade, (quase) tudo é possível. Em abril, o
ciclista romeno Steff Cras esteve envolvido numa queda assustadora na Volta ao
País Basco que quase lhe colocou um ponto final na carreira e... na vida. Ora,
poucos meses depois recuperou totalmente e, atualmente, ocupa o 15.º lugar da
classificação geral no Tour e garante que não quer ficar por aqui.
"O mais difícil foi não
ter conseguido dormir na cama, precisei de dormir numa cadeira durante três
semanas. A minha família e eu estamos muito felizes por ter conseguido estar no
início do Tour. [A recuperação] Foi um sucesso. Em abril pensei que estar aqui
seria impossível", frisou, citado pela 'Marca', o ciclista belga, de 28
anos, que na queda em Itzulia sofreu um pneumotórax, além de ter ficado com
algumas costelas partidas e fraturas em duas vértebras.
"Não precisei de ajuda
psicológica porque, felizmente, recuperei rapidamente a confiança e as minhas
capacidades em descida permanecem intactas. Se tivesse caído 20 centímetros à
frente, não estaria cá para contar a história", rematou o ciclista da
TotalEnergies.
Por: Record on-line
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