terça-feira, 8 de março de 2022

“Museu do Caramulo reabre coleção de arte ao público”


Obras de reabilitação e alargamento da exposição duraram cerca de um ano

 

Por: Tatiana Ferreira

Caramulo, 8 de Março de 2022 – O Museu do Caramulo reabriu ao público as salas de exposição de arte, após uma profunda remodelação e expansão do espaço, e conta agora com várias novidades.

O edifício do Museu do Caramulo foi construído em 1959, e é o segundo edifício em Portugal construído de raiz para museu. Na altura foram utilizados no projeto da autoria do Arq. Alberto Cruz, os melhores materiais e as mais avançadas técnicas de construção.

Volvidos mais de 60 anos, o edifício e as salas de exposição acusavam o desgaste do tempo e uma desatualização contrários à missão do Museu do Caramulo, enquanto instituição de divulgação e conservação cultural. Esta preocupação, que acompanhava o museu há vários anos, culminou no desenho de um projeto de requalificação do espaço e do percurso expositivo, tendo vencido o Prémio Vilalva atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian em 2013, mas que não foi possível concretizar no imediato, por questões financeiras.

Em 2020 a Direção do Museu do Caramulo decidiu avançar com a realização das obras de reabilitação, que incluiu, entre outras melhorias, um redesenho da arquitetura do espaço expositivo, com revestimentos novos, correção e recuperação dos pavimentos, renovação da iluminação e das vitrines, assim como revisão de todos os materiais de comunicação, textos e tabelas.

O percurso expositivo que agora se inaugura foi totalmente reorganizado, de acordo com o projeto de 2013 do Prémio Vilalva. A nova museografia foi concebida por Raquel Henriques da Silva e Madalena Reis e o projeto de Arquitetura é de Teresa Nunes da Ponte. A instalação da coleção de arte contou também com o precioso contributo de Dalila Rodrigues e Anísio Franco. A organização das salas por núcleos temáticos permitirá aos visitantes do Museu do Caramulo conhecer a coleção por áreas de interesse, permitindo assim uma visita mais rica e estruturada das coleções.

Nesta revisão, o espaço de exposição foi também expandido, passando de oito para nove salas, com o reaproveitamento do grande hall de entrada, que passou a integrar a exposição permanente. Este alargamento permitiu, não só mostrar a crescente coleção de arte contemporânea do Museu do Caramulo, que conta com doações de artistas como Pedro Cabrita Reis, João Louro, Miguel Palma, Ana Hatherly, Pedro Calapez, Fernanda Fragateiro ou Rui Chafes, entre outros, como também expor peças de arte doadas nos últimos anos, que não se encontravam em exposição, como é o caso de três obras de Pablo Picasso.

Além das salas de arte, as obras de reabilitação do Museu do Caramulo estenderam-se ainda às salas de exposições temporárias no rés-do-chão, ao claustro do séc. XVIII e às paredes exteriores com a recuperação da fachada principal, assim como à instalação de um elevador que percorre agora todos os pisos, resolvendo uma limitação antiga na questão das acessibilidades.

Paralelamente a este projeto, o Museu do Caramulo lançou um programa de restauros que incluem medidas de correção, prevenção e conservação de várias peças de arte, realizadas por especialistas em cada uma das áreas.

Para financiar esta obra, que ultrapassou os €250.000, o Museu do Caramulo recorreu a apoios mecenáticos generosamente concedidos por entidades privadas tais como a Fidelidade, a Gialmar, a Nors, a Ecosteel, o Automóvel Club de Portugal, a Douro Interior, a Jorge Welsh Works of Art, o Grupo Zoom Investment, o Grupo Extrasearch, a Fundação Gaudium Magnum, a Fundação António Braz, a Fundação Calouste Gulbenkian e o BPI | Fundação la Caixa, ficando cada uma delas associada a uma ou mais salas.

A exposição de arte já se encontra aberta ao público, podendo ser visitada diariamente, de terça-feira a domingo, entre as 10h e as 17h.

 

Sobre o Museu do Caramulo

 

Com quase 70 anos de existência e visitado por mais de um milhão e meio de pessoas, o Museu do Caramulo alberga no seu espólio uma coleção de arte, uma coleção de automóveis, motos e bicicletas e uma coleção de brinquedos antigos. O Museu do Caramulo produz ainda, de forma regular, exposições temáticas e temporárias, e organiza vários eventos como o Salão Motorclássico, o Caramulo Motorfestival, o Freedom of Speed, O Museu na Rua ou o Rider – Passeio de Motos Clássicas. Mais informação em www.museudocaramulo.pt

Fonte: Museu Caramulo/Parceria Notícias do Pedal

“Tim Merlier vence segunda etapa do Tirreno-Adriático ao sprint”


Filippo Ganna (INEOS) segura a liderança da geral individual

 

Por: Lusa     

Foto: EPA

O ciclista belga Tim Merlier (Alpecin Fenix) venceu esta terça-feira ao sprint a segunda etapa do Tirreno-Adriático, com o italiano Filippo Ganna (INEOS) a segurar a liderança da geral individual.

Merlier, de 29 anos, cumpriu os 219 quilómetros entre Camaiore e Sovicille em 5:25.23 horas, batendo com autoridade o neerlandês Olav Kooij (Jumbo-Visma), segundo, e o australiano Kaden Groves (BikeExchange-Jayco), terceiro.

O dia não trouxe alterações nos primeiros lugares, com Ganna a manter a liderança, com 11 segundos de vantagem para o belga Remco Evenepoel (QuickStep-Alpha Vinyl), segundo, e 17 para o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), que bonificou num 'sprint' intermédio.

O português Nelson Oliveira (Movistar) chegou em 73.º, integrado no pelotão e com o mesmo tempo do vencedor, e subiu ao 15.º posto da geral, a 44 segundos do líder, enquanto Ruben Guerreiro escalou quatro posições para 74.º, a 1.19 minutos, após ser 53.º na tirada.

Na quarta-feira, a terceira etapa liga Murlo a Terni em 170 quilómetros, numa tirada acidentada sobretudo na primeira metade.

Fonte: Record on-line

“Mads Pedersen vence após queda na reta final do terceiro dia de Paris-Nice”


João Almeida (UAE Emirates) foi 55.º classificado

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O ciclista dinamarquês Mads Pedersen (Trek-Segafredo) venceu esta terça-feira o 'sprint' da terceira etapa do Paris-Nice, no qual uma queda nos últimos metros levou ao chão dezenas de corredores, entre eles o camisola amarela, o francês Christophe Laporte (Jumbo-Visma).

Pedersen, de 26 anos, cumpriu os 190,8 quilómetros entre Vierzon e Dun-le-Palestel em 4:23.29 horas, batendo ao 'sprint' o francês Bryan Coquard (Cofidis), segundo, e o belga Wout van Aert (Jumbo-Visma), terceiro.

A aproximação à meta ficou marcada por uma queda que 'apanhou' candidatos ao 'sprint' e homens da geral, com Laporte a cair e a 'assustar', ainda que os tempos tenham sido neutralizados por o 'azar' ter batido à porta já dentro dos últimos 3.000 metros.

Assim, Laporte continua a liderar um pódio todo da Jumbo-Visma, tendo visto Van Aert aproximar-se, agora no segundo lugar a um segundo, devido às bonificações de tempo, com o esloveno Primoz Roglic em terceiro, a nove.

O português João Almeida (UAE Emirates) foi hoje 55.º classificado, com o mesmo tempo do vencedor, mantendo-se a 2.32 minutos do camisola amarela, que cruzou a meta com o equipamento rasgado e algumas marcas da queda.

Na quarta-feira, o pelotão enfrenta um contrarrelógio individual, uma das 'especialidades' do ciclista luso, com um exercício de 13,4 quilómetros entre Domérat e Montluçon.

Fonte: Record on-line

“Academia Joaquim Agostinho / UDO quilómetro “Zero” foi no museu”


Texto e Foto: AfterTwo //Works

A oitava época da única academia de ciclismo torriense em atividade, deu a primeira pedalada este domingo 6 de março no Museu do Ciclismo Joaquim Agostinho, em Torres Vedras.

Na presença de pais, amigos, diretores e representantes das várias entidades parceiras do projeto 2022, foram apresentados os 23 atletas que vão representar a Academia Joaquim Agostinho / UDO em 6 escalões nas vertentes estrada e btt. Jorge Ferreira e Henrique Delgado serão os respetivos treinadores.

Luís Fernandes, Presidente da UDO, foi o primeiro a tomar a palavra começando por agradecer a presença de todos. Depois de enaltecer o apoio de todos os parceiros, dedicou uma palavra especial aos pais que “confiam à Academia a formação dos seus filhos” e garantiu um ano cheio de dedicação, com muitos momentos de saudável convívio e muita aprendizagem.

Destacou ainda o importante e dedicado papel dos diretores Carla Domingues e António Rocha, num ano que a academia torriense volta ao seu formato inicial, apenas com os escalões escolares. “Tivemos durante alguns anos categorias mais avançadas da formação do ciclismo com jovens oriundos de todo o país, mas a aposta agora passa pela formação de base e pelo desenvolvimento das capacidades dos jovens da nossa região”, referiu o dirigente.

Numa última intervenção, dirigiu a palavra aos jovens que compõem o grupo 2022 para referir que “ao vestir a nossa camisola, estamos a assumir a responsabilidade de honrar 2 elementos muito importantes, Joaquim Agostinho e Torres Vedras”.

Na cerimónia esteve presente Mário Franco, em representação da Junta de Freguesia de Santa Maria, São Pedro e Matacães, o diretor do Museu Joaquim Agostinho, João Carriço, bem como a vice-Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Ana Umbelino e o vereador Nelson Aniceto.

Este último tomou da palavra agradecendo à União Desportiva do Oeste pelo trabalho desenvolvido em prol do ciclismo no concelho durante décadas, não apenas com a Academia, mas também como outros projetos e eventos de âmbito nacional e internacional e congratulou-se pela longa história de parceria com a Câmara Municipal de Torres Vedras, entidade que ostenta a bandeira de “Município Amigo do Desporto”.

Destacou ainda a resiliência dos pais, que ao proporcionar a prática do ciclismo aos seus educandos, contribuem para a manutenção da forte tradição que a modalidade tem no concelho.

Em representação da Federação Portuguesa Ciclismo, o diretor nacional de escolas de ciclismo Jorge Pina, realçou que “ver aqui tantos jovens mais um ano a iniciar a sua atividade desportiva no ciclismo, é para a Federação Portuguesa de Ciclismo um motivo de grande orgulho”, e destacou a importância da componente social do desporto, que aliada à sua prática, torna-se fundamental no equilíbrio da vida das crianças e dos próprios pais, criando bases sólidas para o futuro.

Fonte: Academia Joaquim Agostinho / UDO

“Os desafios do triatlo feminino no mês da mulher”


A Federação de Triatlo de Portugal vai lançar um questionário nacional para fazer o diagnóstico dos principais desafios da modalidade no sector feminino.

A iniciativa, coordenada por Ana Leal e Brigitte Cardoso, ambas dirigentes federativas, será lançada em breve e vai estar centrada em todos os agentes da modalidade. “Não faz sentido começar a apresentar soluções sem termos um diagnóstico claro daquilo que se passa”, explica Ana Leal. Por isso, como detalha Brigitte Cardoso, “a FTP enviará questionários às atletas, treinadores e clubes, tentando recolher dados que permitam fazer um retrato fidedigno do que se passa no sector feminino do triatlo Português”.

Muito se tem debatido e escrito sobre, por exemplo, o fenómeno de abandono que se verifica à medida que as jovens triatletas se aproximam da idade adulta. A verdade é que não se trata de um fenómeno exclusivamente português, pelo que as duas dirigentes federativas já reuniram com diversas organizações e federações internacionais no sentido de agilizar estratégias para travar esse fenómeno.

Depois de feito o diagnóstico, o passo seguinte será apresentar uma estratégia para cada área temática identificada como prioritária. Nesse sentido, a FTP pede a colaboração de todos os agentes da modalidade, nomeadamente respondendo aos questionários nacionais que serão enviados.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Dia Internacional da Mulher”


Por: José Morais

Neste “Dia Internacional da Mulher” a nossa primeira mensagem é de solidariedade para todas, um beijo para todas as mulheres.

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