domingo, 13 de setembro de 2020

“Vasco Vilaça é medalha de prata na Taça do Mundo de Karlovy Vary”


Vasco Vilaça e Ricardo Batista participaram dia 13 de setembro na Taça do Mundo onde conquistaram a 2ª e a 15ª posição respetivamente.

Depois de se ter sagrado vice-campeão do Mundo em Hamburgo, Vasco Vilaça volta aos pódios internacionais com um excelente segundo lugar na Taça do Mundo de Karlovy Vary, República Checa, uma prova disputada na distância olímpica.

Ricardo Batista, Campeão do Mundo de Juniores e Campeão Nacional de Triatlo na Distância Standard, alcançou uma excelente 15ª posição,


Sendo uma prova muito exigente e de elevado nível competitivo, os olhos estavam postos em Vasco Vilaça, atleta revelação do Campeonato do Mundo que se realizou no dia 5 de setembro, a única prova da World Triathlon Series (WTS) onde alcançou o segundo lugar. O triatleta nacional cimentou a sua posição nesta Taça do Mundo ao conquistar a medalha de prata lado a lado com os melhores atletas internacionais, entre eles Vicent Luis, Campeão do Mundo de Triatlo.

Vasco Vilaça destacou-se logo no início da competição: «Foi incrível, tentei mais uma vez sair na natação de modo a posicionar-me no grupo da frente do ciclismo onde pedalei com mais seis atletas, é espetacular participar a este nível», afirmou o vice-campeão mundial. Para Vilaça, que conta ainda com pouca experiência como atleta de elite e com apenas três participações na distância olímpica, a sua extraordinária performance foi muito apreciada tendo em conta a sua juventude. – Brilhante, impressionante e extraordinária foram alguns dos adjetivos utilizados para descrever a prestação do jovem atleta nacional que demonstrou, mais uma vez, estar ao nível dos melhores triatletas mundiais. «Estava com algum receio de não conseguir acompanhar na corrida, houve uma altura que as pernas afrouxaram, mas depois consegui manter o ritmo. Estou muito contente, nem tenho palavras para descrever!»


Ricardo Batista posicionou-se no segundo grupo de ciclismo, alcançando uma excelente 15º posição. De salientar que são ambos dos atletas mais jovens em competição, tendo tido pela frente um percurso duro e uma start list muito competitiva.  Duas voltas de natação com bastante contacto, seis voltas de ciclismo num trajeto técnico que incluía retornos e uma subida intensa, finalizando com uma corrida dura.

Dos 66 triatletas que iniciaram a prova, apenas 47 a finalizaram, sendo o alcance da medalha de prata e o 15º lugar muito bons indicadores desta nova geração de triatletas.


O francês Vicent Luis, e atual campeão do mundo, alcançou a vitória com 01:52:14, seguido de Vasco Vilaça com 01:52:20 e do belga Jelle Geens, que fechou o pódio com 01:52:34.

Ricardo Batista conquistou a 15ª posição com 01:54:48.

Os dois atletas estão de parabéns com prestações muito consistentes do início ao fim.

Pode ver os resultados aqui: https://www.triathlon.org/results/result/2020_karlovy_vary_itu_triathlon_world_cup/353180

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Pogacar assume que a amarela é o seu objetivo”


Pogacar venceu a 15.ª etapa e está a 40 segundos da camisola amarela, envergada pelo seu compatriota Roglic.

O objetivo da Tadej Pogacar é ganhar a Volta a França, assumiu hoje o ciclista esloveno, segundo da geral individual, ressalvando, contudo, não saber como estará na última semana da prova que termina no domingo, em Paris.

“A ideia é ganhar o Tour. Num cenário ideal, vestia-a [a amarela] na véspera do contrarrelógio, mas vivemos num mundo real e se houver uma oportunidade, vou tentar”, respondeu o jovem líder da UAE Emirates ao ser questionado sobre se estava conformado com a segunda posição da geral, atrás do compatriota Primoz Roglic (Jumbo-Visma).

Pogacar confessou estar “um pouco surpreso” com o seu sucesso, contrapondo que nunca esperou vencer duas etapas no Tour, “especialmente no ano de estreia”, e disse estar preparado para envergar a amarela.

“Seria uma honra vestir-me de amarelo e acredito que a equipa poderia defendê-la”, argumentou, apesar da UAE Emirates estar reduzida a seis unidades, após os abandonos dos italianos Fabio Aru e Davide Formolo.

O jovem esloveno, que está a participar na sua segunda ‘grande Volta’, admitiu não saber como se sentirá nesta última semana da ‘Grande Boucle’, embora tenha recordado que na sua estreia, na Volta a Espanha do ano passado, foi terceiro.

“Não sei o que podem esperar de mim. Vou desfrutar do dia de descanso, que é bem-vindo, e depois logo veremos”, referiu, já depois de notar que hoje foi o colombiano Egan Bernal (INEOS) a fraquejar, mas noutras etapas o mesmo pode acontecer a si ou até a Roglic, que no Grand Colombier “pareceu impossível de deixar para trás”.

No entanto, Pogacar conseguiu mesmo bater o camisola amarela no final da 15.ª etapa, estragando os planos do seu amigo e compatriota.

“Claro que também queria ganhar hoje. A equipa fez um trabalho excelente, mas, no final, faltou-me um pouco de forças. Foi um dia bom para nós, os rapazes estavam a voar. ‘Chapeau’ para cada um deles. Até agora estamos a fazer um ótimo trabalho aqui no Tour”, elogiou o camisola amarela.

Roglic frisou que teria sido melhor ganhar quatro segundos em vez de perdê-los para Pogacar – devido às bonificações -, mas reconheceu que o seu compatriota foi melhor na inédita chegada ao Grand Colombier.

“Não me preocupo muito com os outros, quem está bem ou está mal. É melhor mantermos o foco em nós, é a única coisa que podemos controlar”, defendeu, em resposta a uma pergunta sobre Egan Bernal, o vencedor em título que perdeu mais de sete minutos e está fora da discussão pela amarela e pelo pódio.

Roglic vai passar o segundo dia de descanso da 107.ª edição vestido de amarelo, com 40 segundos de vantagem sobre Pogacar, enquanto Rigoberto Úran (Education First) sucede ao seu compatriota Bernal como terceiro da geral, a 01.34 minutos do esloveno da Jumbo-Visma.

Fonte: Sapo on-line

“O Grand Colombier condenou Bernal e a INEOS”


O Grand Colombier testemunhou hoje o fim de uma era na Volta a França em bicicleta, com o descalabro de Egan Bernal a significar o ocaso da INEOS, que passou o testemunho à Jumbo-Visma e aos eslovenos.

As fragilidades da equipa britânica, que venceu sete das últimas oito edições do Tour, e do ainda campeão em título eram um segredo mal escondido e, hoje, na inédita chegada ao Grand Colombier, onde o esloveno Tadej Pocagar (UAE Emirates) bateu o camisola amarela e compatriota Primoz Roglic ao ‘sprint’, foram potenciadas a um nível inimaginável pela sua sucessora, a Jumbo-Visma, que ‘afundou’ Bernal no início da subida e conseguiu afastá-lo da luta pela geral final.

“Hoje, passei o pior dia da minha vida em cima de uma bicicleta”, confessou o colombiano de 23 anos ao cortar a meta, ciente de que as suas aspirações acabaram no sopé da contagem de categoria especial - perdeu mais de 07.20 minutos para o duo de eslovenos e vai passar o segundo dia de descanso como 13.º da geral, a 08.25 de Roglic.

Com o ‘colosso’ ameaçador ainda lá longe, foram vários os audaciosos, entre os quais o português Nelson Oliveira (Movistar), que tentaram integrar a fuga do dia, mas só Kévin Ledanois (Arkéa-Samsic), Simon Geschke e Matteo Trentin (CCC), Jesús Herrada (Cofidis), Marco Marcato (UAE Emirates), Niccolo Bonifazio (Total Direct Energie), Michael Gogl (NTT) e Pierre Rolland (B&B Hotels-Vital Concept) conseguiram distanciar-se do pelotão, decorridos que estavam 30 quilómetros dos 174,5 da etapa que saiu de Lyon.

Os oito chegaram a ter 04.30 minutos de vantagem para o grupo de favoritos, uma margem que foi decaindo à medida que a estrada inclinou e que a harmonia entre os fugitivos desapareceu, devido a um forte ataque de Geschke na Montée de la Selle de Froment (primeira categoria), a que só Herrada, Rolland e Gogl conseguiram responder.

O ciclista austríaco da NTT, que até foi aquele que evidenciou mais dificuldades na primeira contagem do dia, distanciou-se dos seus companheiros de fuga, mas acabou por ser alcançado pelo experiente francês da B&B Hotels-Vital Concept na subida ao Col de la Biche, com os dois a iniciarem os temíveis 17,4 quilómetros da escalada ao Grand Colombier (com uma pendente média de inclinação de 7,1%) com efémeros dois minutos de vantagem para o grupo do camisola amarela, sempre comandado pela Jumbo-Visma.

O compasso fortíssimo imposto pelo ‘esquadrão amarelo’ causou ‘moça’ entre os favoritos e eliminou Bernal: a 13 quilómetros do alto, o campeão em título ‘estourou’, num momento em que Nairo Quintana também descolou (o colombiano da Arkéa-Samsic cedeu 03.50 minutos, caiu para nono da geral e está fora da luta pelo pódio), e, mesmo ajudado por uma INEOS apagada, hipotecou definitivamente um lugar no pódio em Paris – os ‘patrões’ da equipa devem estar a questionar-se se a opção de deixar de fora Geraint Thomas, em grande destaque no Tirreno-Adriático, terá sido a melhor.

Implacáveis, os ciclistas da equipa holandesa aceleraram para potenciar as perdas daquele que, à partida, era o terceiro da geral e o seu maior rival, desincentivando ataques entre os pretendentes ao ‘top 3’ da geral – Adam Yates (Mitchelton-Scott) foi o único a tentar, a sete quilómetros da meta. No grupo dos candidatos, mais preocupados em preservar um lugar no ‘top 10’ do que em subir posições, foi mesmo Roglic a mexer, sendo imediatamente seguido por Pogacar.

Num ‘déjà vu’ das etapas de alta montanha anteriores, os dois eslovenos discutiram a vitória da etapa entre si, com o corredor da UAE Emirates a levar a melhor e o camisola amarela a ser segundo, ambos com o registo de 04:34.13 horas. Cinco segundos depois, cortou a meta o australiano Richie Porte (Trek-Segafredo), a cumprir a sua última época como líder de equipa, e logo de seguida, a oito segundos, chegou Miguel Ángel López (Astana).

Embora López tenha sido o melhor colombiano da jornada, foi Rigoberto Úran (Education First) quem ocupou o lugar deixado vago pelo seu compatriota Bernal, sendo agora terceiro a 01.34 minutos. Graças às bonificações da etapa, Pogacar ‘roubou’ quatro segundos a Roglic e está a 40 segundos da amarela.

Na segunda-feira, o pelotão cumpre o segundo dia de descanso e a última ronda de testes de deteção do novo coronavírus, antes de, no dia seguinte, enfrentar a 16.ª etapa, uma ligação 164 quilómetros entre La Tour-du-Pin e Villard-de-Lans.

Nelson Oliveira (Movistar) vai entrar na derradeira fase da ‘Grande Boucle’ confortavelmente instalado na 57.ª posição da geral, a 02:08.29 horas do esloveno da Jumbo-Visma.

Fonte: Sapo on-line

“Volta a França: Bernal perdeu "três anos de vida" e admite estar fora da luta pelo pódio”


O colombiano, de 30 anos, caiu para a nona posição da geral e está a 05.08 minutos de Roglic, o camisola amarela

Por: Lusa

 Foto: Action Images

Egan Bernal disse este domingo ter perdido três anos da sua vida com o naufrágio na subida ao Grand Colombier, assumindo estar afastado da defesa do título e também da luta pelo pódio da Volta a França em bicicleta.

"Sofri desde a primeira subida, creio que perdi uns três anos da minha vida na etapa de hoje. Ia no máximo à espera de um milagre que nunca aconteceu. Dei tudo, dei o meu melhor, mas os outros estão mais fortes e não consegui segui-los, há que reconhecê-lo", declarou o vencedor do Tour do ano passado.

Depois do descalabro de hoje, que se saldou em mais de 07.20 minutos perdidos para o camisola amarela, o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), o líder da INEOS admitiu que estar no pódio em Paris "já não é uma opção".

Bernal recusou justificar a sua má prestação com a lesão nas costas que o levou a abandonar o Critério do Dauphiné apenas duas semanas antes do arranque da Volta a França.

"Evidentemente, não foi a melhor forma de iniciar o Tour, tive dores nas costas todos os dias, mas não me posso esconder atrás das dores de costas. Hoje, o problema foram mais as dores de pernas do que as de costas", pontuou.

Antes da 15.ª etapa, com chegada inédita ao Grand Colombier, uma contagem de categoria especial instalada no final de 17,4 quilómetros de subida com uma pendente média de 7,1%, o colombiano, de 23 anos, era terceiro da geral, a 59 segundos da Roglic; agora, é 13.º, a 08.25 minutos.

"Agora, quero subir para o autocarro, descansar, ver o que a equipa pretende e repensar a corrida", concluiu o ciclista que, no ano passado, aos 22 anos e seis meses, se tornou no terceiro mais jovem a vencer a 'Grande Boucle', depois do francês Maurice Garin, em 1904, e do luxemburguês François Faber, em 1909.

O primeiro colombiano a vencer o Tour não foi o único representante do seu país a ter um dia para esquecer, já que também Nairo Quintana (Arkéa--Samsic) disse adeus ao pódio, ao perder 03.50 minutos para os dois primeiros da etapa, os eslovenos Tadej Pogacar (UAE Emirates) e Primoz Roglic.

"Tentei aguentar o máximo que pude, mas já são duas quedas, a última das quais muito forte, e tive muitas dores. O que estou a fazer é puro orgulho e coração, mas até a alma me dói. Ainda assim, tentarei continuar", salientou o duas vezes segundo classificado no Tour (2013 e 2015).

O colombiano, de 30 anos, caiu para a nona posição da geral e está a 05.08 minutos de Roglic.

Fonte: Record on-line

“Tour: Pogacar bate Roglic na disputa da 15.ª etapa e Bernal fora da luta pela amarela”


Inédita chegada 'condenou' o campeão em título

Por: Lusa

Foto: EPA

O ciclista esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) 'bisou' este domingo na Volta a França, ao vencer na inédita chegada ao Grand Colombier, no final de uma 15.ª etapa em que Egan Bernal (INEOS) ficou arredado da luta pela amarela.

O jovem da UAE Emirates 'sprintou' mais do que o camisola amarela, o seu compatriota Primoz Roglic (Jumbo-Visma), no topo da contagem de categoria especial, com os dois a cortarem a meta com o tempo de 04:34.13 horas. O australiano Richie Porte (Trek-Segafredo) chegou cinco segundos depois, concluindo os 174,5 quilómetros entre Lyon e o Grand Colombier na terceira posição.

A inédita chegada 'condenou' o campeão em título, o colombiano Egan Bernal (INEOS), que perdeu mais de sete minutos para o duo de eslovenos e está fora da luta pela vitória final.

Roglic vai passar o segundo dia de descanso da 107.ª edição vestido de amarelo, com 40 segundos de vantagem sobre Pogacar, enquanto Rigoberto Úran (Education First) sucede ao seu compatriota Bernal como terceiro da geral, a 01.34 minutos do esloveno da Jumbo-Visma.

Fonte: Record on-line

“Ruben Guerreiro foi segundo na sétima etapa do Tirreno-Adriático”


Português perdeu apenas para um super Mathieu Van der Poel na chegada a Loreto

Por: Lusa

Foto: Rui Minderico/Arquivo

O ciclista português Ruben Guerreiro (Education First) foi este domingo segundo classificado na sétima etapa do Tirreno-Adriático, perdendo apenas para um super Mathieu Van der Poel (Alpecin-Fenix) na chegada a Loreto.

O português esteve em destaque ao atacar na subida para Loreto, destacando-se do grupo de 14 fugitivos que integrou durante a maioria dos 181 quilómetros desde Pieve Torina, na companhia de Van der Poel e do italiano Fabrro Matteo (Bora-hansgrohe), que ainda chegou a andar isolado, mas foi ultrapassado pelo campeão holandês nos 400 metros finais.

O talentoso ciclista da Alpecin-Fenix demonstrou toda a sua qualidade, com uma aceleração inalcançável na fase final, cortando a meta com o tempo de 04:19.23 horas, quatro segundos antes do luso da Education First, que não escondeu a sua frustração, batendo no guiador quando cruzou o risco.

Matteo acusou o desgaste e acabou na terceira posição, também a quatro segundos, com o grupo de favoritos, onde estava integrado o camisola azul, o britânico Simon Yates (Mitchelton-Scott), a completar a tirada a 10 segundos do vencedor, enquanto Rui Costa (UAE Emirates) foi 69.º, a 02.42 minutos.

Guerreiro, que tem estado em destaque nesta edição da importante prova italiana, primeiro na defesa da liderança de Michael Woods, e hoje na luta pelo triunfo na etapa, é 39.º da geral, a 19.33 minutos de Yates, com Costa a ser o melhor português na classificação individual, na 28.ª posição.

Com apenas 10,1 quilómetros de contrarrelógio para disputar na segunda-feira, em San Benedetto del Tronto, o britânico da Mitchelton-Scott tem 16 segundos de vantagem sobre o polaco Rafal Majka (Bora-hansgrohe) e 39 sobre o compatriota Geraint Thomas (INEOS).

Fonte: Record on-line

“Campeão colombiano Sergio Higuita cai duas vezes e abandona Tour”


Ciclista abandonou a prova quando ocupava a 16.ª posição da geral

Por: Lusa

O ciclista colombiano Sergio Higuita (Education First) desistiu este domingo da Volta a França, após ter caído duas vezes durante a 15.ª etapa, abandonando a prova quando ocupava a 16.ª posição da geral.

O campeão colombiano de fundo caiu desamparado, quando estavam decorridos apenas 14 quilómetros dos 174,5 da 15.ª etapa e o pelotão seguia a 60 km/h, embatendo com a cabeça e o pulso, depois de a roda da frente da sua bicicleta ter tocado na roda traseira de Bob Jungels (Deceuninck-QuickStep).

Numa altura em que se sucediam os ataques no pelotão para formar a fuga do dia, o luxemburguês, num gesto irrefletido, cortou a trajetória de Higuita de forma distraída, originando a queda do ciclista da Education First, que nesse preciso momento estava a olhar para trás e não se apercebeu da manobra brusca de Jungels.

O colombiano ainda regressou à corrida, mas voltou a cair, num momento em que estava a ser assistido pelos serviços médicos do Tour. O corredor de 23 anos não reparou numa rotunda e foi novamente ao chão.

Higuita acabaria por retirar-se, em lágrimas, do seu primeiro Tour, quando ocupava a 16.ª posição da geral, a 26.12 minutos do camisola amarela, o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma).

A desistência do colombiano, terceiro classificado do Paris-Nice deste ano, representa um duro golpe para a Education First e, sobretudo, para o seu líder, o seu compatriota Rigoberto Urán, que à partida para os 174,5 quilómetros da tirada de hoje, entre Lyon e o alto do Grand Colombier, era quarto na geral, a 01.10 minutos de Roglic.

Fonte: Record on-line

“Volta a França: Travado acesso ao Colombier”


Final da etapa de hoje, em alta montanha, não teve espectadores por decisão da autarquia

Por: Ana Paula Marques

Foto: reuters    

Antes do início do Tour, a organização tinha referido que iria travar os aglomerados de espectadores nas subidas, mas nem sempre tem conseguido evitar isso, e nos Pirenéus chegou-se mesmo a ver algumas pessoas quase em ‘cima’ dos ciclistas e muitas delas sem máscaras, originando críticas por parte dos corredores.

Para que não aconteça o mesmo hoje numa das etapas mais importantes da edição deste ano, nomeadamente na subida final, ao Grand Colombier, de categoria especial, o próprio município local, o de Ain, decidiu tomar as rédeas da proteção ao pelotão, mas também tendo em conta a situação sanitária que se vive em França, com os casos de Covid-19 a aumentarem substancialmente.

Nesse sentido, foi vedada ainda ontem a passagem dos espectadores, mas só hoje veremos se conseguiram efetivamente afastar os fãs de uma ascensão que pode decidir muita coisa quanto ao vencedor final.

E é de esperar que Primoz Roglic e a sua equipa, a Jumbo-Visma, sejam postos à prova, o que, na verdade, não tem acontecido muito. Só Tadej Pogacar (UAE Emirates) tem incomodado o camisola amarela, mas é tempo de Egan Bernal (Ineos) fazer pela vida e pela defesa do título.

Ontem, foi dia de mais uma estreia a vencer na Volta a França. O dinamarquês Søren Kragh Andersen (Sunweb) surpreendeu o pelotão, já dentro de Lyon para concretizar um sonho de carreira. Ele que foi 2º na Volta ao Algarve de 2019.

Fonte: Record on-line

“Taça do Mundo de Karlovy Vary (Rep.Checa)”


Ricardo Batista brilhante na República Checa

Por: Paulo Catarino Vieira

Ricardo Batista, atleta do Clube de Natação de Torres Novas, Campeão do Mundo de Juniores em 2019 e Campeão Nacional de Triatlo na Distância Standard em 2020, alcançou uma excelente 15ª posição, na Taça do Mundo de Karlovy Vary, na República Checa, disputada no domingo de manhã, dia 13 de setembro.

Numa prova com uma start-list extremamente competitiva de elevado nível, que contou com a presença do Campeão do Mundo, o francês Vicent Luis (que venceu esta Taça do Mundo), e do português Vice-Campeão do Mundo, Vasco Vilaça (2ºlugar nesta Taça do Mundo), entre outros, e que tem um dos percursos mais exigentes do circuito mundial, Ricardo Batista concluiu a sua prova disputada em distância standard (1500m/natação, 40kms/ciclismo e 10kms/corrida) com um tempo de 01h54m48s.


Depois de realizar o segmento de natação com 1500m em 18m20s, o atleta torrejano integrou o 2ºgrupo no segmento de ciclismo com 40kms, que concluiu em 1h02m41s, e aonde se manteve sempre até chegar a corrida de 10kms, terminado este último segmento com um tempo de 32m54s, realizando desta forma uma brilhante prova em Karlovy Vary, tendo em conta a concorrência presente, e sendo o 2º atleta mais novo entre 67 participantes do top mundial.

Para o técnico torrejano, Paulo Antunes, se no sábado foi um dia em grande cheio de bons resultados, hoje, domingo foi ainda mais impressionante. Parabéns Ricardo Batista por tudo o que tens feito. 15ºlugar numa Taça do Mundo com nível WTS. Muito obrigado a algumas pessoas do Clube por todo o apoio ao Projeto. Estamos na luta e a cada dia com mais ambição!!


 

Clube de Natação de Torres Novas Campeão Nacional de Aquatlo por Clubes

No sábado, dia 12 de setembro, foi efetivamente também um dia de grandes emoções em Amora, concelho do Seixal, com o Clube de Natação de Torres Novas a sagrar-se Campeão Nacional de Aquatlo por Clubes com excelentes prestações dos atletas torrejanos, que disputaram simultaneamente as provas dos respetivos Campeonatos Nacionais de Aquatlo individuais.

O Aquatlo é uma variante do Triatlo, constituída por apenas 2 segmentos, com 750m de natação e 5000m de corrida. O Clube de Natação de Torres Novas sagrou-se pela 1ªvez Campeão Nacional de Aquatlo por Clubes


 nesta variante de Aquatlo, com Guilherme Pires a ser o melhor atleta a representar o Clube torrejano, ao alcançar o 3ºlugar absoluto, sendo Campeão Nacional de Aquatlo no seu escalão de 20-24 anos, Afonso do Canto no 6ºlugar (2ºjunior) e Gonçalo Balbino no 7ºlugar (3ºjunior), fecharam a equipa no 1ºlugar deste Campeonato Nacional. João Nuno Batista sagrou-se Campeão Nacional de Aquatlo em Cadetes, com um 8ºlugar absoluto, Gustavo do Canto foi 3ºclassificado em Cadetes, 13º à geral, e JOSÉ TADEIA 4ºclassificado em Cadetes, 14º à geral. Ainda em juniores, José Pedro Vieira concluiu na 25ªposição (7ºjunior).

No setor feminino, a única presença torrejana foi da atleta Joana Miranda, com o 7ºlugar absoluto e o 3ºlugar no seu escalão de 20-24 anos.

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas



“Campeonato Nacional de Rampa”


Joni Brandão e Melissa Maia campeões de rampa

Por: José Carlos Gomes

Joni Brandão (Efapel) e Melissa Maia (Farto/Aguas de Paraño) são os campeões nacional de rampa na categoria de elite, graças à vitória na crono-escalada, de 3 quilómetros, hoje disputada em Miranda do Corvo.

Previa-se percursos diferentes em função da categoria etária, mas o prolongamento da situação de alerta, devido a risco de incêndio, obrigou a que todos os participantes tivessem de completar apenas 3 quilómetros.

Joni Brandão confirmou o favoritismo e estabeleceu o melhor registo entre os mais de 300 ciclistas que hoje treparam as rampas de Miranda do Corvo. O chefe-de-fila da Efapel precisou de 8m20s para concluir a crono-escalada. Jorge Magalhães (W52-FC Porto) foi quem mais se aproximou, com mais 12 segundos. Joaquim Silva (Miranda-Mortágua) fechou o pódio, a 19 segundos do campeão.

Melissa Maia foi a mais forte das 20 corredoras de elite presentes em Miranda do Corvo, gastando 12m00s para cobrir o percurso. Flávia Lopes (Vasconha BTT Vouzela) conseguiu a posição imediata, a 20 segundos. Inês Trancoso (Maiatos) foi a terceira classificada, a 32 segundos.

O leiriense André Domingues (Kelly-InOutBuild-UDO) dizimou a concorrência na categoria de sub-23. No primeiro ano nesta categoria, o vencedor da Volta a Portugal Júnior de 2019 subiu em 8m43s, deixando Rúben Simão (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) a 27 segundos e Pedro Miguel Lopes (Kelly-InOutBuild-UDO) a 33 segundos.

Fábio Fernandes (Efapel/Escola de Ovar) triunfou na categoria de juniores, registando 9m23s na meta, menos 12 segundos do que Alexandre Montez (ADAR/Ofimoto) e menos 29 segundos do que Tomás Martins (Bairrada), que também subiram ao pódio.

Beatriz Roxo (NRV/Academia de Ciclismo de Paredes) ganhou com autoridade a competição feminina de juniores, com 11m43s. Daniela Campos foi a segunda classificada, a 27 segundos, seguindo-se Beatriz Pereira (Bairrada), a 1m29s da vencedora.

António Morgado (Anipura/GDM – Escola Alexandre Ruas) e Mariana Líbano (Maiatos) conquistaram o título de cadetes.

João Moreira foi o melhor elite amador, enquanto nas categorias de veteranos impuseram-se os masters 30 Michel Machado (Vasconha BTT Vouzela) e Liliana Silva (Maiatos), os masters 40 Martinho Saragoça (Clube BTT Águeda/Fundiven) e Rita Reis (Maiatos), o master 50 Carlos Soares (Saertex Portugal/Edaetech) e o master 60 Joaquim Pinto (Silva & Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel).

Por: Federação Portuguesa de Ciclismo

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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