“Wout van Aert desiludido com a derrota em Benidorm: "Demorei muito tempo a entrar no grupo da frente"

Por: Ivan Silva

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A Taça do Mundo de Benidorm foi uma corrida emocionante, mas foi Thibau Nys que deu espetáculo com uma vitória notável que silenciou os seus críticos. Entretanto, Wout van Aert teve dificuldades em encontrar o seu ritmo e teve de se contentar com o quarto lugar.

Van Aert falou abertamente com o Wielerflits após a corrida, refletindo sobre o seu desempenho: "Não me senti muito fresco. Também demorei muito tempo a entrar no grupo da frente depois de um mau arranque", disse Van Aert. "Depois já sentia que não era o meu dia. Nas últimas voltas, tive de apostar numa aceleração, mas Thibau foi mais rápido na última volta."

A estrela belga admitiu que o seu plano de corrida se desmoronou com o desenrolar da prova: "Queria poupar-me no final, mas tive de fechar espaço para o Iserbyt e Van der Haar na penúltima volta. Depois disso, já não tinha um plano propriamente dito", suspirou. "Depois disso, vi o Thibau a afastar-se, que estava excecionalmente forte. Foi uma corrida super-rápida e eu não me senti muito bem, nunca entrei na luta pela corrida."

Apesar das suas dificuldades, Van Aert reconheceu a força da concorrência e elogiou Nys pelo seu desempenho: "Treinei muito, mas cada um vem aqui com a sua própria preparação. Um dia é diferente do outro. Não foi mau, mas não tive pernas para fazer a diferença", explicou Van Aert. "A partir do momento em que cheguei à frente, eu sabia que tinha de estar de olho nele, tiro-lhe o chapéu."

Olhando para o futuro, Van Aert continua otimista quanto às suas próximas corridas: "Espero estar mais fresco na próxima semana e espero terminar Maasmechelen com melhores sensações."

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“Thibau Nys vence na Taça do Mundo em Benidorm enquanto Wout van Aert termina apenas em 4º!”

Por: Ivan Silva

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Thibau Nys venceu ao sol na Taça do Mundo de Benidorm! Atrás de Nys, Eli Iserbyt ficou em segundo, Lars van der Haar em terceiro e Wout van Aert apenas em quarto.

Na partida, foi Niels Vandeputte que arrancou forte, enquanto Wout van Aert fez um arranque lento, tendo já começado muito longe da frente do pelotão. Ao fim de uma volta, van Aert ocupava apenas o 19º lugar, com Eli Iserbyt e Michael Vanthourenhout a liderarem o pelotão.

No final da segunda volta, Van Aert tinha subido para o décimo segundo lugar e estava a fazer um progresso constante. No final da quinta volta, Van Aert fazia parte do grupo da frente, que também incluía Iserbyt, Felipe Orts, Lars van der Haar, Vanthourenhout e vários outros. Mas será que Van Aert teve de fazer um esforço demasiado grande no início?

À entrada para a penúltima volta, Van der Haar e Iserbyt conseguiram ganhar 5 segundos ao resto do grupo perseguidor, após uma boa manobra. Mas, mesmo assim, esse não foi o ataque vencedor, pois o grupo voltou a juntar-se e foi altura de Vanthourenhout tentar a sua sorte.

Assim, o duelo acabou na última volta. A meio da volta, Van Aert passou para terceiro, no momento em que Thibau Nys tentava forçar o ritmo. E era visível pela cara de Van Aert que o belga estava em dificuldades!

Assim, o campeão europeu e belga, Thibau Nys, foi o número um do dia, mostrando que pode ser uma ameaça séria no campeonato do mundo. Nys conquistou a vitória, enquanto Van Aert teve dificuldades e não conseguiu sequer terminar no pódio.

É difícil acreditar na rapidez com que a época de inverno passou, mas restam apenas duas corridas no calendário da Taça do Mundo. No próximo fim de semana, os ciclistas vão a Maasmechelen no sábado, seguido da grande final no domingo em Hoogerheide.

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“Julian Alaphilippe faz uma avaliação do ciclismo actual: "Não se corre por instinto. Só se fazem cálculos e olham para os watts. Isso não é ciclismo"

Por: Carlos Silva

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Pela primeira vez na sua carreira profissional, Julian Alaphilippe mudou de equipa durante a mais recente janela de transferências, trocando a Soudal - Quick-Step pela Tudor Pro Cycling Team. Embora alguns acreditem que os melhores dias para o francês de 32 anos já passaram, "LouLou" mantém uma autoconfiança inabalável.

Têm surgido na internet algumas vozes discordantes à sua transferência, uma vez que Alaphilippe desceu do escalão World Tour após algumas temporadas arruinadas por lesões e falta de sorte. "Claro que sim, especialmente se você olhar para as redes sociais. Mas eu não me importo", diz o bicampeão mundial sobre as críticas que têm surgido à Rouleur. "Sempre percebi que quando se ganha és o maior e quando se perde és uma merda. Não me importo com as más energias e os comentários negativos".

"Talvez seja fácil de dizer e difícil de fazer, mas para mim sei o que é importante na vida: nunca darei importância a isto porque sei como é difícil lutar em cima da bicicleta, como é difícil estar ao nosso melhor nível. Alguns comentários na Internet não vão mudar isso", continua Alaphilippe. "Sempre fui muito humilde, por isso, mesmo quando estava no meu melhor nível ou como se costuma dizer, fazia parte dos seis grandes, nunca me considerei um dos melhores. Estava apenas a dar tudo o que podia".

Como sempre, Alaphilippe vai tentar divertir-se em 2025 com o seu estilo de correr tipicamente ofensivo. "É a minha maneira de ser. Não é um jogo. Não é um jogo. Não é algo que eu esteja a fazer para as câmaras. Adoro correr assim", diz ele. "A maior mudança no ciclismo é que há menos espaço para o instinto, para a alegria, para a felicidade. É mais uma questão de cálculos. Há tipos que correm e fico triste por ver que quando terminam a corrida não querem saber o que aconteceu ou onde terminaram. Só olham para a quantidade de watts que fizeram, ou se bateram um recorde pessoal de cinco minutos de potência. Para mim, isto não é ciclismo. O ciclismo é fazer as corridas".

"Sou sempre optimista e estou super motivado para esta época", acrescenta. "Senti que era o momento de fazer parte de algo que me motivasse de uma forma diferente. Sinto que aqui tenho o espaço para ser um líder, como já fui."

Isso quererá dizer que Alaphilippe admite que as coisas ainda podem melhorar este ano. "Sei que posso ser melhor, mas também sei que irá chegar o dia em que serei menos forte. Acontecem quedas, doenças, problemas pessoais, isto e aquilo, e depois deixamos de estar entre os três melhores ou entre os seis melhores, mas não nos importamos porque a nossa luta é noutro lado", afirma. "E depois tento trabalhar arduamente, dia após dia, para voltar a dar o melhor de mim, não para ser o melhor ou para estar entre os seis melhores. Claro que durante este período, não é fácil, porque és um vencedor, és um lutador. Sou o tipo que gosta de atacar, de fazer a corrida, de criar algo, e quando já não se pode, não é fácil, mas temos de continuar a acreditar que somos capazes, que podemos voltar. Não é fácil, vai levar tempo".

"É difícil manter-me no topo, especialmente quando se muda de equipa, mas não penso nisso. Sinto-me fresco, motivado e muito entusiasmado por ser feliz. Se não conseguir, ficarei desiludido comigo próprio, mas não com a equipa. Vou fazer o meu melhor, vou dar o meu melhor e não me vou arrepender, digo-vos. Tenho a certeza disso", conclui.

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“Fem van Empel vence a Taça do Mundo de Benidorm, depois de uma batalha épica com Lucinda Brand”

Por: Miguel Marques

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Fem van Empel venceu a Taça do Mundo de ciclocrosse de Benidorm depois de uma magnífica prova, em que bateu Lucinda Brand para a sua terceira vitória em Benidorm. Marie Schreiber ficou em terceiro lugar.

No início, foram Fem van Empel e Marie Schreiber que tiveram os melhores arranques, enquanto Lucinda Brand perdeu algumas posições logo no início. Mas depois de uma primeira volta relativamente calma, Brand começou a recuperar terreno e conseguiu tomar a liderança da sua rival Van Empel (que já venceu esta corrida duas vezes) na segunda volta.

Mas houve mais mudanças quando o grupo se dirigiu para a terceira e quarta voltas. Na terceira volta, Van Empel, duas vezes campeã do mundo, passou para a frente, Schreiber e Zoe Backstedt também lideraram, a corrida estava muito aberta, mas depois Brand voltou a liderar.

Um trio de liderança formado por Brand, Van Empel e Blanka Kata Vas finalmente emergiu quando a quarta volta chegou ao fim. No entanto, mais uma vez, este não foi o ataque que deu a vitória, uma vez que a meio da quinta volta o pelotão voltou a juntar-se. Benidorm estava a tornar-se rapidamente numa das corridas mais renhidas da época, mas de onde viria a jogada vencedora?

Numa batalha épica na última volta, foi Van Empel que conseguiu bater Lucinda Brand para conquistar a vitória, numa das melhores corridas da época.

Com tanto espetáculo, parece que o inverno passou a correr e já só faltam 2 corridas da época da Taça do Mundo. No próximo fim de semana, as ciclistas vão a Maasmechelen no sábado, antes da final no domingo em Hoogerheide.

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