quarta-feira, 12 de novembro de 2025

“EF em apuros? Equipa tem 11 ciclistas a terminar contrato e arrisca perder Carapaz para 2026”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A EF Education-EasyPost entra em novembro de 2025 com um cenário preocupante: oito lugares por preencher no plantel de 2026 e 11 ciclistas ainda sem contrato confirmado. Enquanto várias equipas World Tour já definiram reforços e planos de pré-época, a estrutura americana continua mergulhada num silêncio pouco habitual, alimentando dúvidas sobre a sua estabilidade financeira e a capacidade para manter os seus líderes.

 

Um futuro ainda em aberto

 

A dúvida principal é se a EF está a guardar os anúncios para um momento estratégico, ou se enfrenta dificuldades reais na renovação e contratação de ciclistas. À exceção de Ben Healy e Neilson Powless, ambos especialistas em clássicas, a equipa carece de líderes confirmados para 2026.

Healy brilhou esta temporada e pode ser a principal referência, mas, num contexto de luta intensa pelos pontos UCI, a EF precisa urgentemente de mais nomes capazes de somar vitórias e consistência ao longo do calendário.

 

Saídas: Rui Costa despede-se, Doull e Shaw partem

 

As baixas conhecidas são curtas, mas significativas. Rui Costa, aos 39 anos, despede-se do ciclismo profissional, encerrando uma carreira notável. Owain Doull transfere-se para a Team Visma | Lease a Bike, onde deverá desempenhar o papel de gregário em clássicas e terrenos planos.

Já James Shaw anunciou que não continuará na equipa, deixando no ar a possibilidade de outros seguirem o mesmo caminho.

“Para 2026 não sei onde estarei ou o que estarei a fazer. Mais uma vez encontro-me a bordo do navio dos corredores à procura de contrato”, escreveu no Instagram.

 

Entradas: reforços promissores, mas sem líderes à vista

 

Os primeiros anúncios chegaram apenas em novembro, um atraso invulgar para uma equipa World Tour. Segundo fontes internas, o motivo poderá estar relacionado com limitações orçamentais, semelhantes às que afetaram a Jayco AlUla.

Ainda assim, a EF assegurou três contratações com potencial:

Luke Lamperti (Soudal - Quick-Step), sprinter e aposta imediata.

Michael Leonard (INEOS Grenadiers), jovem canadiano com perfil de rolador e contrarrelogista.

Matthias Schwarzbacher (equipa de desenvolvimento da Emirates), um talento em ascensão.

O trio junta-se ao sprinter Noah Hobbs, vencedor de etapa no Tour de l’Avenir, e a Mattia Agostinacchio, o novo campeão do mundo júnior de ciclocrosse e campeão europeu sub-23. São, no entanto, reforços para o futuro, e não soluções imediatas para resultados no World Tour.

 

Carapaz no centro das atenções

 

O grande ponto de interrogação é Richard Carapaz. O equatoriano, que regressou ao melhor nível no Giro, com uma vitória de etapa e lugar no pódio, ainda não confirmou a renovação. Com a INEOS Grenadiers à procura de um líder para 2026, a EF enfrenta o risco de perder a sua principal referência, sem tempo nem recursos para encontrar substituto à altura.

Caso Carapaz saia, será um golpe duro na estrutura e na moral da equipa. A relação próxima com Jefferson Alexander Cepeda, também sem contrato, reforça os receios de uma dupla saída.

 

Jovens incertos e veteranos em fim de ciclo

 

A incerteza estende-se a nomes de futuro, como Archie Ryan, Lukas Nerurkar e Darren Rafferty, todos com menos de 23 anos e potencial para crescer dentro da equipa. Nenhum deles assinou ainda uma extensão.

Já Hugh Carthy e Esteban Chaves, veteranos que há muito deixaram de ser protagonistas nas Grandes Voltas, parecem ter os dias contados na estrutura. Também Jack Rootkin-Gray, Jardi van der Lee e o japonês Yuhi Todome aguardam definição sobre o futuro.

 

Uma equipa em risco de estagnação

 

Com o mercado a avançar rapidamente, a EF corre o risco de ficar para trás. Os reforços jovens apontam para um projeto de longo prazo, mas a ausência de líderes consolidados e a falta de clareza sobre as renovações comprometem a ambição imediata da equipa.

O próximo mês será decisivo: ou a EF consegue garantir Carapaz e um bloco competitivo para 2026, ou entrará na nova temporada como uma das formações mais fragilizadas do World Tour, dependente de promessas, e sem certezas.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/ef-em-apuros-equipa-tem-11-ciclistas-a-terminar-contrato-e-arrisca-perder-carapaz-para-2026

“Van der Poel promete fazer um Ironman se vídeo atingir 100 mil likes, e está perto de acontecer”


Por: Ivan Silva

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Mathieu van der Poel, uma das figuras mais versáteis e dominantes do ciclismo mundial, pode estar prestes a explorar um novo desafio fora da bicicleta. O neerlandês, conhecido por brilhar em várias frentes, estrada, ciclocrosse, BTT e gravel, voltou a deixar no ar a possibilidade de participar num Ironman, um dos eventos mais exigentes do desporto mundial.

No Instagram, o campeão do mundo reacendeu a especulação ao reagir a um vídeo publicado pelo seu parceiro de treino Freddy Ovett, que o desafiou publicamente a competir num triatlo. O vídeo, que se tornou viral, vinha acompanhado da legenda: “MVDP confirma que fará um Ironman se este reel chegar aos 100 mil likes.” Passadas 19 horas da publicação, o post já somava 58 mil likes, e o entusiasmo dos fãs continua a crescer.

 

“Um fenómeno que faz tudo bem”

 

A ligação de Van der Poel ao triatlo não é recente. O YouTuber Average Rob, no podcast Lamber & Albert, revelou que o neerlandês chegou a considerar participar num Meio Ironman em Portugal, embora o calendário profissional tenha impedido a concretização. “O Mathieu quase participou num Meio Ironman em Portugal. Esteve mesmo a considerar, mas para um ciclista profissional não é algo que se encaixe assim tão facilmente.”

Segundo Rob, a ideia de o ver num Ironman completo não é uma questão de se, mas de quando: “Ele prometeu fazer um Ironman connosco um dia, mas acho que isso é coisa para daqui a quatro, cinco, seis ou dez anos. Para depois da carreira. Ou quando estiver numa fase mais tranquila e o quiser usar como treino. Pelos vistos, ele nada muito melhor do que as pessoas pensam. É um tipo que faz tudo bem. Um fenómeno.”

 

Desporto além do ciclismo

 

Fora da bicicleta, Van der Poel é um homem de desporto. Pratica golfe com regularidade e usa a prática como forma de relaxar durante a época competitiva. Mas a ideia de enfrentar um triatlo, que combina natação, ciclismo e corrida, começa a ganhar força, especialmente pelo seu espírito competitivo e pela curiosidade em explorar novos limites.

Mesmo num calendário sobrecarregado, entre estrada, ciclocrosse e gravel, o neerlandês continua a mostrar uma capacidade física e mental fora do comum. A sua vitória no Campeonato do Mundo de Estrada de 2023, somada aos títulos em Ciclocrosse e Gravel, fazem dele o único ciclista da era moderna campeão do mundo em três disciplinas diferentes, um feito que sublinha a sua versatilidade e o torna candidato natural a aventuras além do ciclismo.

 

Um possível futuro após a carreira

 

Por agora, a hipótese de ver Van der Poel alinhar num Ironman completo parece mais uma promessa para o futuro do que um plano imediato. Mas, conhecendo o neerlandês, nada é impossível. O seu físico resistente, a sua mentalidade metódica e a paixão por novos desafios tornam plausível a ideia de o ver, dentro de alguns anos, a trocar o pelotão por uma prova de endurance total.

Se e quando isso acontecer, será mais uma oportunidade para o mundo do desporto testemunhar o fenómeno que é Mathieu van der Poel, um atleta que continua a provar que os limites são apenas um ponto de partida.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/van-der-poel-promete-fazer-um-ironman-se-video-atingir-100-mil-likes-e-esta-perto-de-acontecer

“Estrela do ciclocrosse sofre atropelamento em treino e falha as próximas corridas!”


Por: Miguel Marques

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A campeã belga Marion Norbert-Riberolle vai ficar temporariamente afastada da competição após ter sido atropelada durante um treino no domingo, um dia depois de terminar em 13º lugar no Campeonato da Europa de Ciclocrosse. O incidente obrigará a ciclista da Crelan-Corendon a falhar as próximas provas em Merksplas e Hamme, numa altura em que lutava pelos lugares cimeiros do Superprestige 2025.

 

Acidente sem ferimentos graves

 

De acordo com a informação oficial divulgada pela equipa, o acidente ocorreu durante uma sessão de treino e envolveu a colisão com um automóvel. Felizmente, Norbert-Riberolle escapou sem lesões graves, mas sofreu um corte profundo na nádega esquerda que exigiu pontos de sutura.

"Ela sofreu um corte na nádega esquerda, que foi fechado com agrafos", informou a Crelan-Corendon em comunicado. "A recuperação está a correr bem, mas ela está a fazer o repouso necessário. Será feita uma reavaliação na próxima segunda-feira para determinar quando poderá voltar a competir".

 

Um contratempo no Superprestige

 

A lesão surge num momento crucial da temporada, já que Marion Norbert-Riberolle era uma das principais candidatas à vitória no Superprestige. Após vencer a ronda de abertura em Ruddervoorde, a belga ocupava o segundo lugar da classificação geral, a apenas quatro pontos da então líder, a italiana Sara Casasola.

Contudo, a ausência nas últimas provas, incluindo o Superprestige de Jaarmarktcross Niel, onde já não alinhou, levou à sua descida imediata para o 7º lugar da geral, afastando-a temporariamente da luta pelo título.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclocrosse/estrela-do-ciclocrosse-sofre-atropelamento-em-treino-e-falha-as-proximas-corridas

“Atualização da classificação do Superprestige: Vanthourenhout mantém a liderança do lado masculino e campeã europeia Van der Heijden sobe ao 1º posto nas senhoras”


Por: Miguel Marques

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A temporada do Superprestige de Ciclocrosse 2025 entra na sua fase decisiva com um enredo cada vez mais imprevisível. Após as rondas de Ruddervoorde, Overijse e Niel, o panorama da competição mostra duas histórias distintas: entre os homens, Michael Vanthourenhout continua a dominar, mas sente a pressão dos rivais cada vez mais próximos; entre as mulheres, Inge van der Heijden emerge como a revelação de um campeonato marcado pela diversidade de vencedoras e por uma luta aberta em todos os pódios.

 

Homens: Vanthourenhout firme, mas cercado

 

A regularidade tem sido a principal arma de Michael Vanthourenhout, que lidera a classificação geral com 43 pontos. O belga da Pauwels Sauzen - Altez Industriebouw venceu em Ruddervoorde e Overijse, e terminou em terceiro em Niel, mantendo um impressionante nível de consistência nas primeiras três rondas.

No entanto, a vantagem do líder começa a encolher. Niels Vandeputte, segundo com 39 pontos, esteve perto da vitória em Niel e confirma o crescimento constante que o coloca como o adversário mais direto de Vanthourenhout. Logo atrás, Emiel Verstrynge continua a sua melhor campanha de sempre no Superprestige, empatado com Joris Nieuwenhuis em 32 pontos, mas com vantagem graças ao pódio conquistado em Overijse.

O antigo vencedor da série, Laurens Sweeck, regressou em grande ao vencer em Niel, num desempenho que recordou o seu poder nas fases finais de corrida. Contudo, a ausência em Overijse penalizou-o na geral: ocupa agora o sétimo lugar com 23 pontos, mantendo, ainda assim, margem para recuperar posições nas próximas etapas.

 

Top 10 no Superprestige masculino após 3 rondas:

Superprestige Men 2025/26 Standings after 3 rounds

 

1º Michael Vanthourenhout

2º Niels Vandeputte

3º Emiel Verstrynge

4º Joris Nieuwenhuis

5º Jente Michels

6º Toon Vandebosch

7º Laurens Sweeck

8º Joran Wyseure

9º Witse Meeussen

10º Kevin Kuhn

 

Mulheres: Van der Heijden assume o controlo num cenário imprevisível

 

Do lado feminino, a temporada tem sido um verdadeiro desfile de surpresas e alternância de protagonistas. Inge van der Heijden assumiu a liderança com 37 pontos, graças a uma consistência notável, esteve sempre entre as quatro primeiras classificadas em Ruddervoorde, Overijse e Niel.

Logo atrás, Aniek van Alphen e Amandine Fouquenet, ambas com 35 pontos, continuam em excelente forma, sustentando-se na repetição de pódios. O equilíbrio é tal que, logo abaixo do trio da frente, existe um empate triplo a 29 pontos entre Hélène Clauzel, Lucinda Brand e Sara Casasola, um reflexo da imprevisibilidade que marca esta edição.

Brand e Casasola já conheceram o sabor da vitória, em Niel e Overijse, respetivamente, enquanto Marion Norbert-Riberolle, vencedora em Ruddervoorde, mantém-se em sétimo lugar com 25 pontos, ainda dentro da luta.

 

Top 10 do Superprestige feminino após 3 rondas:

Superprestige Women 2025/26 Standings after 3 rounds

 

1ª Inge van der Heijden

2ª Aniek van Alphen

3ª Amandine Fouquenet

4ª Helene Clauzel

5ª Lucinda Brand

6ª Sara Casasola

7ª Marion Norbert-Riberolle

8ª Julie Brouwers

9ª Denise Betsema

10ª Laura Verdonschot

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclocrosse/atualizacao-da-classificacao-do-superprestige-vanthourenhout-mantem-a-lideranca-do-lado-masculino-e-campea-europeia-van-der-heijden-sobe-ao-1-posto-nas-senhoras

"O ciclismo moderno está a matar o talento que precisa de tempo para crescer" O patrão da TotalEnergies faz um apelo à uma mudança de atitude”


Por: Carlos Silva

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O antigo patrão da TotalEnergies, Jean-René Bernaudeau, lançou um aviso sério ao ciclismo moderno: a pressa em encontrar novos prodígios pode estar a eliminar uma geração inteira de ciclistas que necessitam de mais tempo para atingir o seu auge. Numa entrevista ponderada ao Cyclism'Actu, o francês defendeu que o ciclismo deve voltar a valorizar o desenvolvimento gradual, apontando o exemplo de Jordan Jegat como prova de que a paciência ainda compensa.

 

“Não podemos considerar um ciclista acabado aos 22 anos”

 

Bernaudeau lamenta o ritmo acelerado com que o ciclismo moderno consome o talento. “O ciclismo está sempre à procura de ‘jóias raras’, mas as pessoas têm de compreender que campeões como Paul Seixas são exceções”, afirmou. “Não podemos considerar que um ciclista está acabado aos 22 anos. Hoje em dia, há cerca de quinze ex-profissionais em França com essa idade e isso é trágico.”

O caso de Jordan Jegat, que terminou entre os dez primeiros da Volta a França de 2025, ilustra bem a sua tese. Para uma equipa de orçamento limitado, aquele resultado foi um feito notável e, para Bernaudeau, uma validação do modelo de “duplo projeto” que defende desde 1991, incentivando os jovens a conciliarem os estudos com o ciclismo.

“O Jordan representa a esperança para aqueles que foram postos de lado”, explicou. “O enduro atinge a maturidade mais tarde, por volta dos 25 ou 30 anos. Não podemos simplesmente deixar de lado aqueles que crescem mais devagar.”

 

A pirâmide amadora em risco de colapso

 

Para além do caso individual de Jegat, Bernaudeau deixou um alerta estrutural sobre o estado do ciclismo francês. Na sua opinião, a base que sustentou a modalidade durante décadas está em declínio acelerado.

“A pirâmide do ciclismo amador corre o risco de se desmoronar”, advertiu. “Sem clubes, não há campeões. Na Vendeia, temos sorte. Há bases sólidas, voluntários e uma verdadeira cultura do ciclismo. Isso é muito precioso.”

O francês teme que a profissionalização desenfreada do World Tour, associada ao aumento dos custos operacionais, esteja a destruir o ecossistema que permitia o crescimento dos jovens. As equipas menores e os clubes lutam para sobreviver, enquanto o topo da pirâmide se torna cada vez mais inacessível.

Apesar das dificuldades, Bernaudeau reafirma que o ADN da sua estrutura assenta em valores colectivos. “Nunca apostamos tudo num só homem”, sublinhou. “Os nossos capitães, aqueles que não recebem a glória nem o dinheiro, são os nossos pilares.”

Essa filosofia, acrescenta, explica a longevidade e coesão da equipa, que continua a formar ciclistas consistentes e resilientes, mesmo sem os recursos das grandes estruturas do World Tour.

 

O futuro depois da TotalEnergies

 

Com o patrocínio da TotalEnergies a terminar em 2026, o dirigente confirmou que as negociações para garantir a continuidade da equipa já estão em andamento. “As negociações são feitas em silêncio”, disse. “Quando houver algo para anunciar, eu anuncio. Mas sim, o projeto vai continuar.”

Para já, Bernaudeau prefere focar-se na próxima etapa de desenvolvimento da equipa. A ascensão de Jegat, a regularidade de Emilien Jeanniere e o espírito de grupo dão-lhe motivos para estar optimista.

“Quando se ganha, não se dão lições aos outros. E quando se fica em segundo lugar, mantém-se a esperança viva. Se no próximo ano tivermos honrado as pessoas que tornam as vitórias possíveis, a temporada já terá sido um sucesso”, concluiu.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/o-ciclismo-moderno-esta-a-matar-o-talento-que-precisa-de-tempo-para-crescer-o-patrao-da-totalenergies-faz-um-apelo-a-uma-mudanca-de-atitude

“Está tudo combinado. É horrível de se ver” – Mads Pedersen critica duramente os critériums Pós-Tour e questiona o lado comercial do ciclismo”


Por: Ivan Silva

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Os critériums pós-Volta a França são uma tradição antiga do ciclismo profissional. Disputados nas semanas seguintes à Volta a França, em cidades francesas, belgas e mais recentemente asiáticas, estas corridas de exibição combinam espetáculo, marketing e turismo, permitindo aos fãs de outras regiões do mundo ver de perto os grandes nomes do pelotão. No entanto, nem todos os ciclistas apreciam o conceito, e Mads Pedersen é um deles.

 

Um espetáculo encenado

 

Para o público, os critériums são uma oportunidade única de assistir a um desfile de estrelas. Mas dentro do pelotão, sabe-se que os resultados são, na maioria das vezes, combinados antecipadamente. As vitórias são acordadas entre os participantes, o que transforma as corridas em autênticos espetáculos coreografados.

No Critérium de Saitama, por exemplo, Jonas Vingegaard atacou Primoz Roglic para vencer um circuito plano, enquanto Jonathan Milan, envergando a Camisola Verde da Volta a França, e Kaden Groves completaram o pódio, um resultado que, segundo muitos, já estava definido antes da partida.

Estes eventos têm sobretudo uma função promocional: aproximar o ciclismo de países que raramente recebem corridas WorldTour, como Singapura e o Japão, e oferecer uma experiência mais descontraída a ciclistas e adeptos. Os corredores são bem remunerados pela presença, e muitos aproveitam para conhecer novas culturas e desfrutar de uns dias fora do calendário competitivo.

 

“É tudo decidido à partida”

 

Mads Pedersen, conhecido pela sua franqueza, não esconde o desagrado. No podcast Lang Distance, o dinamarquês da Lidl-Trek afirmou que detesta participar, ou mesmo assistir, a estas corridas encenadas.

“Recusei algumas vezes. Nunca digas nunca, mas é a última coisa que quero fazer”, confessou.

O ex-campeão do mundo considera que o carácter artificial dos critériums retira qualquer emoção ou autenticidade.

“Está tudo decidido à partida. É tão horrível de ver, porque nenhum dos corredores tenta sequer fazer parecer que estão a disputar uma corrida de bicicleta. É mais importante estarem a usar um capacete qualquer com uma cartola e um aba em cima, num fato de lutador de sumo. É para isso que lhes pagam”, ironizou Pedersen.

 

Um futuro incerto, mas talvez inevitável

 

Apesar da crítica mordaz, o dinamarquês pode vir a ceder à lógica comercial do desporto. A sua ausência da Volta a França 2025 causou alguma tensão interna, e com a vitória de Jonathan Milan na classificação por pontos, o regresso de Pedersen à Grand Boucle em 2026 é quase certo.

Se confirmar presença, é provável que também participe nos critériums asiáticos, tal como o italiano fez este ano. A Lidl-Trek tem interesse em manter a visibilidade global e em reforçar a ligação com patrocinadores, o que pode tornar difícil a Pedersen continuar a recusar convites.

Para já, contudo, o sprinter mantém-se firme na sua posição: prefere a intensidade real das clássicas europeias e das Grandes Voltas à encenação festiva dos critériums. Mas, como o próprio admitiu, “nunca digas nunca”, e o ciclismo moderno tem mostrado que, às vezes, até os mais cépticos acabam por alinhar nas regras do espetáculo.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/esta-tudo-combinado-e-horrivel-de-se-ver-mads-pedersen-critica-duramente-os-criteriums-pos-tour-e-questiona-o-lado-comercial-do-ciclismo

“Quero ser mais do que apenas uma sprinter. Preciso desse desafio” – Lorena Wiebes quer afirmar-se nas clássicas”


Por: Miguel Marques

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Das 10 corridas mais recentes que Lorena Wiebes iniciou, venceu 9. A campeã da Europa é a ciclista com mais vitórias em 2025, somando homens e mulheres, e “odeia perder”. Palavras da campeã do mundo de Gravel, a sprinter mais dominadora do ciclismo feminino, que quer também tornar-se especialista nas clássicas para continuar a sua evolução como ciclista.

“Já venci tantas vezes que quase parece ter-se tornado normal. Por isso gosto de, na nossa equipa, tirarmos sempre um tempinho após cada vitória para simplesmente nos sentarmos juntos e bebermos alguma coisa”, disse Wiebes à RIDE Magazine. São 25 vitórias profissionais no seu palmarés este ano, sem contar com os triunfos no gravel, incluindo o título diante de Marianne Vos no Campeonato do Mundo, nos Países Baixos. Simac Ladies Tour, campeonatos nacionais dos Países Baixos, Milan-Sanremo, Copenhagen Sprint, Gent-Wevelgem, Classic Brugge-De Panne, Le Samyn… São apenas algumas das corridas que venceu este ano, além de múltiplas etapas nas voltas em que participou, incluindo a Volta a França Feminina. É difícil ter um ano mais bem-sucedido, pelo que irá colocar cada vez mais o foco nas clássicas.

“Quero ser mais do que uma sprinter. Preciso desse desafio. Acho que é isso que me permitirá ter uma carreira mais longa no ciclismo”, acrescentou Wiebes. Foi terceira no Paris-Roubaix Feminino este ano, o que torna muito plausível que o possa conquistar. Mas a mudança vai além de gostar dessas corridas. “Se me concentrasse apenas nos sprints, acabaria por chegar ao meu limite”, acredita. “Embora, claro, queira continuar a ser a sprinter número um. Odeio perder. Este ano correu muito bem, mas para o próximo terei de começar tudo de novo”.

“Às vezes dizem que sprintar não é assim tão difícil. Que é preciso trabalhar muito mais para subir bem. Mas, no fim, também tenho de sobreviver às outras etapas de uma corrida por etapas para poder disputar um sprint. E mesmo no Tour, tenho de passar dois dias nos Alpes se quiser ganhar a camisola verde”, acrescentou a neerlandesa. “Nós, sprinters, treinamos tanto quanto as trepadoras ou as especialistas das Clássicas”.

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“Os 14 ciclistas dos Estados Unidos que vão correr no pelotão World Tour de 2026 - Quem poderá surpreender?”


Por: Miguel Marques

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Os Estados Unidos da América são um país densamente povoado e rico, onde o acesso ao ciclismo é fácil, mas o calendário é reduzido no que toca ao ciclismo de estrada profissional. Ainda assim, a nação conta com duas equipas World Tour e, neste momento, 14 corredores com contrato para 2026 na divisão máxima da modalidade.

 

Matthew Riccitello (Decathlon CMA CGM Team)

 

O americano só agora dá o salto para o nível World Tour, algo que estava a ser preparado há muito e não surpreende. O trepador puro, de 23 anos, correu e evoluiu com a Israel - Premier Tech nos últimos anos e, este ano, concluiu finalmente o percurso rumo a especialista de Grandes Voltas ao terminar em quinto na Volta a Espanha.

Um resultado que não pode ser desvalorizado, numa corrida muito exigente, com muitas etapas de montanha, um contrarrelógio em que se defendeu apesar de ser o mais leve entre os candidatos à geral, e várias grandes exibições nas subidas ao lado dos melhores em prova. Além disso, teve de lidar com a enorme pressão associada a representar a equipa israelita durante a corrida, com inúmeros apelos de espectadores, manifestantes e até colegas no pelotão para que a equipa abandonasse a prova.

Apesar de ter lugar garantido no World Tour devido à promoção da equipa, transferiu-se para a Decathlon, onde será um dos líderes, com um contrato de três anos assegurado.

 

Brandon McNulty (UAE Team Emirates - XRG)

 

Peça-chave na UAE, é um corredor que encaixa na perfeição nos parâmetros da equipa. Embora seja um excelente homem para corridas por etapas, o americano não é um especialista em Grandes Voltas e, por isso, não colide com os muitos líderes da equipa nas provas de três semanas, sendo um gregário que tem apoiado várias das suas figuras nos últimos anos. Mas, quando tem oportunidade, vence com frequência e este ano foi repleto de triunfos.

Membro da equipa desde 2019, teve talvez a melhor época da carreira graças aos resultados dos últimos meses. Embora em anos anteriores tenha vencido etapas no Giro e na Vuelta, a partir de agosto de 2025 conquistou as classificações gerais da Volta à Polónia, Volta ao Luxemburgo, Cro Race e venceu também o GP de Montréal, um presente oferecido pelo seu líder Tadej Pogacar. Além disso, alcançou o seu primeiro Top 10 em Grandes Voltas enquanto trabalhava para Isaac del Toro e Juan Ayuso na Volta a Itália.

 

Kevin Vermaerke (UAE Team Emirates - XRG)

 

Já com passado no WorldTour, o antigo corredor da Team Picnic PostNL é uma das três contratações, até agora, da UAE. Uma aposta interessante, já que o atleta de 25 anos não teve resultados de destaque este ano. Em 2024, porém, conseguiu-os, entre os quais um quarto lugar na Clásica San Sebastián e um quinto na Milano-Torino. É um puncheur de qualidade; o seu papel na equipa ainda não está definido, mas pode finalmente alcançar a primeira vitória como profissional.

 

Quinn Simmons (Lidl-Trek)

 

O "Capitão América" foi o mais combativo da Volta a França e passou longos dias a comandar o pelotão em prol das ambições ao sprint de Jonathan Milan, que resultaram na camisola verde. Mas a época de Simmons foi muito mais do que o Tour, onde também esteve à beira de ganhar uma etapa na Normandia. Conquistou o título nacional dos EUA pouco antes da Grand Boucle e venceu etapas tanto na Volta à Catalunha, como na Volta à Suiça, ambas do worldtour.

Além disso, Simmons terminou a temporada em grande forma, sendo terceiro no GP de Montréal, onde foi o rival mais próximo de Tadej Pogacar e Brandon McNulty; e depois, numa fuga mítica, alcançou o quarto lugar na Il Lombardia, o monumento dos trepadores, onde não era apontado entre os melhores.

 

Matteo Jorgenson (Team Visma | Lease a Bike)

 

O nível de Jorgenson subiu exponencialmente desde a mudança da Movistar para a Visma e, em 2024, fez um trabalho perfeito. Em 2025 mostrou consistência e valor para a equipa de muitas formas, e o atual contrato até 2029 não surpreende, beneficiando ambas as partes. O corredor de 26 anos, após a queda e abandono de Jonas Vingegaard, revalidou o título na Paris-Nice no início da época e depois esteve forte nas clássicas da primavera e no Critérium du Dauphiné, aí, em apoio a Vingegaard.

Jorgenson correu depois o Tour de France e a Vuelta em apoio ao dinamarquês, com quem criou grande sintonia e a quem dá um suporte imprescindível. No Tour, abdicou das ambições à geral devido a um mau dia nos Pirenéus, mas esteve quase sempre presente quando a equipa tentou atacar Tadej Pogacar. Na Vuelta, concluiu no Top 10, apesar da época longa e do compromisso total com as ambições coletivas e o triunfo do dinamarquês.

 

Sepp Kuss (Team Visma | Lease a Bike)

 

Depois de uma inesquecível temporada de 2023 (em que correu todas as Grandes Voltas, ajudando Primoz Roglic e Jonas Vingegaard a vencer Giro e Tour; e depois ganhou ele próprio a Vuelta, com os dois colegas a acompanhá-lo no pódio), 2024 foi um ano de completa desilusão para o americano. Um corredor que rende melhor sem grande pressão nos ombros, encaixa muito bem nas necessidades da Visma, que quer trepadores fortes para preparar o terreno para Jonas Vingegaard.

Em 2025, Kuss voltou a aparecer, não muitas vezes, mas quando era preciso. Teve um início de época modesto, mas chegou ao Critérium du Dauphiné já em boa forma e, no Tour, voou em subidas como o Mont Ventoux e o Col de la Madeleine, onde preparou ataques “nucleares” de Vingegaard nas últimas esperanças de derrotar Tadej Pogacar. Não resultaram, mas isso não retira mérito às prestações de Kuss.

E na Vuelta vimos novamente o melhor Kuss, totalmente em modo gregário, mas a crescer de forma ao longo da corrida. Foi quarto no Alto de l’Angliru e, finalmente, segundo na Bola del Mundo, só não vencendo porque o seu companheiro de equipa e vencedor da geral, Vingegaard, tinha melhores pernas.

 

Andrew August (INEOS Grenadiers)

 

O jovem de 20 anos continua a ser um investimento da INEOS, que entrará na sua terceira temporada no WorldTour, um feito notável apesar de ter feito 20 anos há apenas um mês. August, porém, não é apenas uma promessa; já começou a mostrar lampejos de grande talento, terminando em quinto na Volta à Áustria, onde apenas um imparável Isaac del Toro o impediu de conquistar a sua primeira vitória profissional por duas vezes consecutivas.

 

Magnus Sheffield (INEOS Grenadiers)

 

Sheffield dispensa apresentações. Aos 23 anos, não pareceu dar um salto esta época, mas mantém o nível elevado desde que ingressou na INEOS em 2022. O destaque foi, sem dúvida, o Paris-Nice, onde concluiu em quarto da geral e triunfou de forma impressionante no Promenade des Anglais, após atacar os homens da geral na rainha e última etapa da corrida.

Esteve em bom plano durante a primavera, embora sem outros resultados de relevo, e no verão esteve algo ausente, não alcançando a melhor forma na Vuelta, onde a equipa depositava esperanças nele. Será 2026, enfim, o ano em que o todo-terreno dará o salto?

 

Artem Shmidt (INEOS Grenadiers)

 

O jovem de 21 anos assinou no final de 2024 e é mais uma aposta da INEOS. Para já, o seu talento parece assentar sobretudo nas corridas planas, onde o contrarrelógio o levou ao título de campeão americano da especialidade. O que poderá vir a ser no futuro ainda é uma incógnita, mas não há dúvida de que a INEOS tem um diamante em bruto.

 

Riley Sheehan (Cycling Academy)

 

O corredor de 25 anos integra a Cycling Academy, embora a antiga equipa israelita mantenha o futuro em dúvida devido à falta de patrocinador principal para a próxima época, em pleno mês de novembro. Um cenário delicado, mas Sheehan tem poucas razões para inquietação após uma época sólida e talento evidente. O ciclista natural do Colorado foi quarto na Arctic Race of Norway e terceiro na Volta à Alemanha, sempre frente a pelotões de nível. É um classicoman com um sprint

forte, claramente merecedor do WorldTour, objetivo que deverá finalmente alcançar em 2026.

 

Neilson Powless (EF Education-EasyPost)

 

Powless soma resultados de topo no pelotão há vários anos, mas 2025 pode ter sido o ponto alto da carreira pelo que fez na Dwars door Vlaanderen. A Team Visma | Lease a Bike correu por uma vitória moral para Wout van Aert, não pelo coletivo, e, com três homens em quatro num final plano, não atacaram Powless, que colaborou até aos quilómetros finais. No sprint decisivo, van Aert falhou e Powless bateu o trio da Visma num momento digno de registo, inscrevendo o seu nome na história.

A época de Powless não se resumiu, porém, a esse dia na Flandres: venceu o GP Gippingen e somou Top 10 em clássicas como a Clásica San Sebastián e o GP de Montréal. No Tour não replicou o mesmo sucesso, mas nas corridas de um dia o corredor de 29 anos não desiludiu.

 

Sean Quinn (EF Education-EasyPost)

 

O antigo campeão dos EUA teve uma época curta, sem competir de meados de fevereiro a meados de julho por problemas de saúde. Ainda assim, compensou parte da ausência com presença na Vuelta no final do ano. A temporada de 2025 foi muito discreta e sem resultados de destaque, embora durante a maior parte do tempo tenha ostentado a camisola das barras e estrelas. Em 2026, terá a oportunidade de relançar a carreira.

 

Colby Simmons (EF Education-EasyPost)

 

Colby Simmons, irmão mais novo do atual campeão nacional Quinn, foi reforço a meio da época para a EF Education-EasyPost. Com experiência em gravel, criteriums e estrada, o jovem de 22 anos é muito versátil e continua em fase de testes, à procura da sua especialidade no asfalto.

 

Luke Lamperti (EF Education-EasyPost)

 

Após duas temporadas na Soudal - Quick-Step, Luke Lamperti será o quarto americano da EF em 2026. Deverá assumir responsabilidades, tendo em conta as credenciais que já possui nos sprints, mas é também um corredor para as clássicas e poderá encontrar mais motivação e melhor ambiente numa equipa com vários compatriotas.

 

Haverá mais?

 

É pouco provável. Há apenas um corredor americano no escalão ProTeam sem contrato para a próxima época (Logan Phippen, da Novo Nordisk), enquanto no escalão continental também faltam nomes evidentes para subir ao WorldTour. Talvez do ciclocrosse, BTT ou gravel surjam talentos em que algumas equipas queiram investir, sobretudo porque, a partir de 2027, os pontos de outras disciplinas vão contar para o ranking UCI das equipas de estrada, algo potencialmente valioso, em especial para as formações WT de menor dimensão.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/os-14-ciclistas-dos-estados-unidos-que-vao-correr-no-pelotao-worldtour-de-2026-quem-podera-surpreender

“Red Bull-Bora leva tecnologia da Fórmula 1 ao ciclismo”


Objetivo passa por estudar com precisão o fluxo de ar em torno do ciclista e da bicicleta

 

Por: Lusa

Foto: Red Bull-Bora/X

A equipa Red Bull-Bora-Hansgrohe, dos ciclistas belga Remco Evenepoel e esloveno Primoz Roglic, deu um passo inédito ao aplicar tecnologia da Fórmula 1 para estudar com precisão o fluxo de ar em torno do ciclista e da bicicleta.

Os testes, realizados num túnel ferroviário desativado em Inglaterra, contaram com a colaboração da fabricante Specialized. O método PIV, até agora usado apenas na F1, permite visualizar e medir o comportamento do ar com um nível de detalhe sem precedentes.

Durante as experiências, milhões de microbolhas de hélio foram iluminadas por feixes de laser, permitindo registar com precisão o movimento do ar à volta do atleta e do equipamento. Cada ciclista realizou mais de 100 passagens sob uma "cortina" verde de bolhas e luz laser, para recolher dados exatos sobre posição, postura e velocidade.

O engenheiro Dan Bigham, envolvido no projeto, afirmou que esta investigação "vai revolucionar o desporto", abrindo "uma nova era no ciclismo".

Desde a entrada da Red Bull na estrutura da equipa alemã, a ligação à Fórmula 1 tem-se intensificado, contando agora com a colaboração de especialistas associados ao piloto neerlandês Max Verstappen, tetracampeão mundial de F1.

Com esta aposta tecnológica, a Red Bull-Bora-Hansgrohe pretende melhorar ainda mais a performance dos seus principais ciclistas, Evenepoel, Roglic e do alemão Florian Lipowitz.

Fonte: Record on-line

“ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O DESAFIO LAGOS DE COVADONGA 2026”


• O Desafio Lagos de Covadonga, que se realizará no dia 6 de junho de 2026, abriu o período de inscrições para os participantes.

• A corrida oferecerá mais uma vez os seus dois percursos clássicos – Medio Fondo (99 km) e Gran Fondo (111 km) – culminando com a mítica subida aos Lagos de Covadonga.

 

Por: Daniel Peña Roldán

Abriu esta quarta-feira, 12 de novembro, o período de inscrições para a 34.ª edição do Desafio Lagos de Covadonga, que se realiza no sábado, 6 de junho de 2026. Como habitualmente, os participantes poderão escolher entre duas modalidades de inscrição.

As inscrições estão disponíveis a partir do dia 12 de novembro, com duas modalidades à escolha: com camisola comemorativa ou sem camisola. As tarifas para ciclistas federados serão de 79 euros com camisola e 69 euros sem camisola, e vão manter-se abertas até 15 de março e 25 de maio, respetivamente. Os ciclistas não federados devem pagar um adicional de 14 euros pelo seguro obrigatório de um dia.

A marcha voltará a oferecer os seus dois percursos clássicos, adaptados a todos os níveis. O Gran Fondo terá 111 quilómetros e 2340 metros de ganho positivo de elevação, começando em Cangas de Onís e terminando nos lagos de Covadonga, depois de atravessar cidades emblemáticas do leste das Astúrias como Arriondas, Ribadesella, Posada de Llanes ou Parres. O Alto de La Tornería e o Alto de Riensena vão testar a resistência do pelotão antes do grande desafio final: a subida aos lagos de Covadonga.

Por seu turno, o Medio Fondo, com 99 quilómetros e 1280 metros de ganho de elevação, partilhará boa parte do percurso e terminará em Covadonga, no sopé da mítica subida, depois de superar as mesmas subidas intermédias.

Os participantes podem inscrever-se no Desafio Lagos de Covadonga através do seguinte link: https://www.rockthesport.com/es/evento/lagos2026

Mais informações sobre o Desafio Lagos de Covadonga em: www.cicloturistalagosdecovadonga.com 

Fonte: Unipublic

“Já se inscreveu…”


Vamos apoiar os Bombeiros de Vialonga

 

III Maratona de Cycling – Pedalar para dar Vida”

 

Sábado, 22 de novembro de 2025 das 17,30 às 20,30 horas

 

A 3ª Maratona de Cycling vai realizar-se no próximo dia 22 de novembro, na Área Técnica Operacional dos Bombeiros Voluntários de Vialonga, na Estrada Olival de Fora, nª4.

O evento vai ter uma duração de 3 horas, terá início pelas 17,30 horas, e terá o seu término pelas 20,30 horas, está aberto a todo o público em geral, e as inscrições abrem a partir do dia 5 de outubro.

O evento tem como objetivos da angariação de fundos para aquisição de um veículo de combate, e irá contar com a participação de seis instrutores.

As inscrições e informações podem ser feitas pelo mail: cycling@ahbvvialonga.com a partir do dia 5 de outubro.

Estejam atentos, brevemente, mais novidade sobre este evento, que recomendamos.

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com