terça-feira, 8 de junho de 2021

“João Almeida e a participação em Tóquio'2020: «Já percebi que o percurso é muito duro»”


Ciclista português perspetivou a participação portuguesa nos Jogos Olímpicos

 

Por: Record

Foto: EPA

João Almeida, Nelson Oliveira, Raquel Queirós e Maria Martins são os quatro ciclistas portugueses, escolhidos pelos selecionadores de ciclismo de estrada, pista e BTT, que vão representar o país na modalidade nos Jogos Olímpicos Tóquio'2020, que decorrem de 23 de julho a 8 de agosto, anunciou esta terça-feira a Federação Portuguesa de Ciclismo.

João Almeida e Nelson Oliveira são os primeiros a competir, na prova de fundo marcada para 24 de julho, quatro dias antes do contrarrelógio individual. O selecionador nacional José Poeira olha com ambição para as duas corridas.

"Vamos trabalhar para conseguir estar na discussão do contrarrelógio e da prova de fundo. Os percursos adequam-se aos nossos corredores, mas falta saber que adversários teremos e em que condições se apresentarão. Ambicionamos, pelo menos, o Diploma Olímpico, sabendo que no contrarrelógio esse é um objetivo realista para o Nelson e para o João, dado que o percurso é muito exigente, favorecendo os portugueses em relação aos contrarrelogistas com caraterísticas de roladores", explica, em declarações à Federação Portuguesa de Ciclismo.

Também os dois ciclistas já projetaram as Olimpíadas. "Se os Jogos fossem no ano passado não tinha a expectativa de estar presente, mas foram adiados. Com os resultados que tenho apresentado, comecei a pensar que poderia ter uma possibilidade. Como só temos duas vagas, sabia que as possibilidades de ser ou não convocado eram de 50/50. Felizmente fui escolhido e acho que vai ser uma grande experiência! Estou muito entusiasmado para meter os dorsais na camisola de Portugal nesta competição", começou por dizer João Almeida, que conta já ter estudado o percurso.

"Estive a analisar o percurso. Já percebi que é muito duro, adaptando-se às caraterísticas dos ciclistas portugueses. Somos só dois, o que nos coloca em desvantagem relativamente a outras seleções, mas estou confiante de que vamos estar na luta por bons resultados", afirma o ciclista da Deceuninck-QuickStep.

Já Nelson Oliveira vai fazer história, ao tornar-se no primeiro ciclista português a competir em três edições dos Jogos Olímpicos.

"A ambição passa por melhorar o resultado do Rio. Sonhos, temo-los. O percurso é bom, porque é longo e muito duro, praticamente sem um metro plano. Mas o clima, devido à humidade e à temperatura, será o fator-chave. Estou a fazer preparação na câmara térmica do ADAI [Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial, instituição ligada à Universidade de Coimbra] para dar sinais ao corpo das condições que vamos encontrar no Japão", conta o corredor da UAE Team Emirates, que vai apostar no coletivo na prova de fundo.

"Darei o meu melhor num percurso muito exigente e estou totalmente à disposição para ajudar o João Almeida, que tem demonstrado ser um grande ciclista, está sempre com os melhores na montanha. É sempre um orgulho representar Portugal, especialmente nos Jogos Olímpicos. Mas também é uma grande responsabilidade, porque estamos naquele que é, provavelmente, o maior evento mundial, não apenas da área do desporto", enaltece Nelson Oliveira.

Já Raquel Queirós prepara-se para se estrear em Jogos Olímpicos, com prova marcada para 27 de julho.

"A Raquel é uma corredora ainda muito jovem. Estamos focados em fazer uma boa preparação para termos uma participação digna. Será um momento histórico, por ser a estreia, mas será também uma parte da caminhada rumo aos Jogos de 2024. Queremos que seja também um estímulo para toda a comunidade do XCO português, exatamente a pensar em Paris'2024", explica Pedro Vigário, selecionador nacional de BTT.

A jovem de 21 anos mostra-se feliz pela presença em Tóquio'2020, o que diz ser um prémio depois de tudo o que já alcançou na carreira.

"Estou muito feliz por chegar tão jovem a esta competição com que sempre sonhei. Mas, mais do que o final de um processo, acredito que pode ser o começo de algo muito bonito. Vou a Tóquio para continuar a minha aprendizagem, porque sou uma sub-23 que vai correr contra a elite. Vou dar o meu máximo e o resultado logo se vê", refere Raquel Queirós.

A participação portuguesa será encerrada por Maria Martins, que disputa as quatro provas do concurso de Omnium a 8 de agosto.

"Vai ser a competição com maior qualidade em que alguma vez participamos, pois vão estar em pista as 21 melhores do mundo. Estamos a fazer uma preparação detalhada, sabendo que o processo de trabalho é o essencial para podermos ter a expectativa de uma boa participação. Olhando à qualidade das adversárias, considero que uma classificação nos primeiros dois terços da tabela é um bom resultado", considera o selecionador nacional de pista Gabriel Mendes.

Já a atleta fala em sonho concretizado antes do previsto, com o apuramento para os Jogos Olímpicos logo à primeira tentativa.

"O apuramento foi a concretização de um sonho que não esperava realizar tão cedo. Estou muito motivada para representar Portugal e para dar o meu melhor perante adversárias que conheço dos Mundiais e das Taças do Mundo. Importa, primeiro, fazer uma boa preparação para, durante os Jogos, encarar cada uma das quatro provas pontuáveis de cada vez. Conquistar um Diploma Olímpico seria concretizar mais um sonho, mas se calhar já seria pedir muito a realização de dois sonhos tão difíceis de uma vez", destaca Maria Martins.

Fonte: Record on-line

“Mathieu van der Poel volta a vencer na Volta à Suíça e é o novo líder”


Por: SIF // NFO

O holandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix) somou hoje a segunda vitória seguida na Volta à Suíça em bicicleta, ao ganhar a terceira etapa, e assumiu a liderança da geral individual.

Com uma arrancada a 150 metros da chegada ‘empinada’ a Pfaffnau, ao cabo de 185 quilómetros iniciados em Lachen, o tetracampeão mundial de ciclocrosse voltou a mostrar que é um dos mais fortes ciclistas da atualidade, chegando ao fim de 4:24.26 horas.

O ‘sprint’ do holandês de 25 anos relegou dois franceses para os lugares menores do pódio, com Christophe Laporte (Cofidis) no segundo lugar e Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep) no terceiro.

Ao bater o campeão do mundo e bonificar, conseguiu ultrapassá-lo na geral, liderando agora com um segundo de vantagem para o homem da Deceuninck-QuickStep, enquanto o antigo líder, o suíço Stefan Küng (Groupama-FDJ), é agora terceiro a quatro segundos.

Rui Costa (UAE Emirates), único português em prova, cortou a meta no 67.º lugar e segue agora em 147.º na geral individual.

Na quarta-feira, a quarta etapa liga St. Urban a Gstaad ao cabo de 171 quilómetros, incluindo uma subida de segunda categoria a 10.000 metros da meta.

Fonte: Lusa

“Alcobaça em 12º lugar na Taça de Juniores”


Por: Joaquim Marques

 

O 12º lugar na classificação por equipas foi a posição alcançada pelo Alcobaça Clube de Ciclismo/Crédito Agrícola na última prova Taça de Portugal Juniores, que teve lugar este domingo em Penafiel, num fim de semana de jornada dupla. Ricardo Ramos foi o atleta de Alcobaça mais bem posicionado ao longo das provas da Taça.

No sábado disputou-se a 2ª Prova da Taça de Juniores com partida e chegada no Kartódromo de Braga com um percurso de 92,6 quilómetros de distância com troços de piso muito degradados e muitos paralelos que exigiram muito esforço aos atletas.

No domingo, disputou-se a terceira e última prova desta encurtada competição, com um percurso de 98,2 km, pelo concelho de Penafiel, contou com muito sobe e desce e alguns troços com o piso completamente degradado, com alguns metros em que o piso era de pedra britada, mais adequado para todo-o-terreno. Ricardo Ramos foi o melhor classificado da formação alcobacense a ficar em 25º lugar, enquanto Alexandre Moreira, que aos 20 quilómetros entrou numa fuga que se prolongou por mais de 70 kms, sendo apanhado pelo pelotão já no último quilómetro ficou em 42º lugar.

Jorge Figueiredo ficou em 65º lugar, Guilherme Lúcio foi 68º, Rafael Soares ficou na posição 75 da tabela e apenas Henrique Matias não obteve classificação pois terminou a prova fora do tempo regulamentar.

O rendimento da equipa alcobacense tem vindo a melhorar, depois de uma primeira prova mal conseguida em Sangalhos, em que apenas dois atletas concluíram a prova com classificação, o que ditou o desfecho final numa competição que se ficou por apenas três provas.

Fonte: Alcobaça Clube de Ciclismo

Triatlo de Sines/Clube de Natação de Torres Novas vence 1ª etapa do nacional”


Por: Paulo José Catarino Vieira

O Triatlo Clube de Natação de Torres Novas venceu a 1ªetapa do CAMPEONATO NACIONAL DE TRIATLO por Clubes, que se disputou na passada quinta-feira, dia 3/junho em Sines, começando da melhor forma a sua participação na disputa do título de Campeão Nacional de Clubes de Triatlo, título já alcançado pelo Clube torrejano em 2019, sendo Vice-campeão em 2020.

Com RICARDO BATISTA a conquistar o 1ºlugar do pódio, vencendo esta prova de triatlo disputada em formato sprint (750m/natação, 20kms/ciclismo e 5kms/corrida), logo seguido por SERGIO BAXTER no 2ºlugar, JOÃO NUNO BATISTA no 6ºlugar (1ºcadete) e JOSÉ PEDRO VIEIRA no 13ºlugar, não deixaram qualquer margem para duvidas, que os atletas torrejanos são uma equipa e trabalharam como uma equipa nesta etapa em Sines.


Para o técnico Paulo Antunes, à partida sabíamos, que tínhamos de funcionar como uma verdadeira EQUIPA para conseguirmos sair vitoriosos. A estratégia funcionou na perfeição e todos os elementos da equipa tiveram prestações incríveis. Colocamos 4 atletas do Clube de Natação torrejano, nos 7 atletas que chegaram isolados à transição para a corrida.

Para além da vitória coletiva do Clube de Natação de Torres Novas, destacam-se, no setor feminino, o título de CAMPEÃ NACIONAL UNIVERSITÁRIA conquistado pela atleta JOANA MIRANDA, os dois primeiros lugares no pódio absoluto de Ricardo Batista e Sérgio Baxter, e o pódio de Cadetes com João Nuno Batista 1º e Gustavo Canto 2º.


As restantes boas prestações da equipa pertenceram aos atletas torrejanos, Abel Afonso no 17ºlugar (4ºjunior), Gustavo do Canto 19º (2ºcadete), Afonso do Canto 20º, Guilherme Pires 28º, Pedro Afonso Razões 32º (4ºcadete) e Martim Salvador 42º (7ºcadete), e na prova feminina, Madalena Almeida foi 6ªclassificada.

Ainda nos Grupos de Idade, participaram David Paiva que terminou na 59ªposição (3ºlugar no Grupo de Idades 35-39 anos), Guilherme Marques e Ricardo Margarido nas 171ª e 172ªposições, respetivamente.

Na próxima quinta-feira, dia 10 de junho, disputa-se a 2ªetapa do Nacional de Triatlo Jovem em Soure, mas no sábado de manhã, dia 12 de junho realiza-se em Coimbra, a TAÇA DA EUROPA DE TRIATLO em ELITES, com a maior presença de sempre de atletas torrejanos pela Seleção Nacional de Triatlo, num total de 6, Ricardo Batista, José Pedro Vieira, Afonso do Canto, João Nuno Batista e Gustavo do Canto, na seleção masculina, e Joana Miranda, na seleção feminina.

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas





“Campeã Nacional Universitária de Triatlo 2021”


Por: Jorge Miranda

Joana Miranda representante do INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM e estudante na Escola Superior de Saúde sagrou-se CAMPEÃ NACIONAL UNIVERSITÁRIA DE TRIATLO

A Joana Miranda que se encontra no 3º ano do Curso de Enfermagem, tem vindo a conciliar os estudos com o seu sonho o “TRIATLO ”  que já pratica desde os nove anos de idade, representando o Clube Natação de Torres Novas.


No dia 03JUN2021 decorreu em SINES, prova única, tendo a atleta realizado 750 metros de natação no mar, percorrido de seguida 20 km de ciclismo e por fim correu ainda 5 km no tempo total de 01:13:56.

A atleta referiu no final da prova à FADU (Federação Académica do Desporto Universitário) que;

"'Foi uma prova que serviu para ver a minha evolução, sobretudo no meu segmento mais fraco, que é a corrida. Na natação não havia corrente e foi rápida, no parque de transição perdi o sítio da bicicleta e foi um ciclismo duro, principalmente com o vento que se fazia sentir.


Na corrida senti-me bem e dei tudo até ao fim, com bons indicadores para as provas que se avizinham', contou Joana Miranda. 'No fim fiquei muito contente com a medalha de ouro, é muito bom representar as cores do IP Santarém e da Escola Superior de Saúde. É um prémio e devem continuar a apostar nestas competições, porque serve como motivação para todos aqueles que conciliam uma carreira de atleta e de estudante no Ensino Superior, algo que não é nada fácil e é de louvar', concluiu a medalha de ouro. "

No próximo dia 12JUN2021 a Joana Miranda irá representar a Seleção Nacional de Triatlo na TAÇA DA EUROPA que se realiza na cidade de Coimbra.

Fonte: Falcão Azul






“Seleção Nacional/Escolhidos os representantes do ciclismo português para os Jogos Olímpicos”


Por: José Carlos Gomes

Foto: FPC

Os selecionadores nacionais de ciclismo de estrada, pista e BTT já escolheram os quatro corredores que representarão Portugal nos Jogos Olímpicos, que vão realizar-se em Tóquio, Japão, entre 23 de julho e 8 de agosto.

O ciclismo português terá pela primeira vez uma participação paritária, com dois homens e duas mulheres, distribuídos por quatro disciplinas velocipédicas, contrarrelógio e prova de fundo, na estrada, omnium, em pista, e cross country olímpico (XCO), em BTT. Será a estreia do ciclismo de pista nacional em Jogos Olímpicos e será também a primeira vez que Portugal participa na prova feminina de XCO.

José Poeira, selecionador nacional de estrada, teve a exigente missão de reduzir a dois a lista de corredores que poderiam representar o país na mais importante competição internacional multidesportiva. Os escolhidos foram João Almeida e Nelson Oliveira. Pelas regras dos Jogos Olímpicos, os dois terão de competir tanto na prova de fundo como no contrarrelógio.

O selecionador nacional de pista, Gabriel Mendes, convocou a corredora que amealhou os pontos que asseguraram a Portugal a presença em Tóquio, Maria Martins. A escolhida pelo selecionador nacional de BTT, Pedro Vigário, para a estreia do BTT feminino português em competições olímpicas foi a jovem Raquel Queirós.

Os primeiros a entrar em ação em terras nipónicas serão João Almeida e Nelson Oliveira, pois a prova de fundo masculina está marcada para o dia 24 de julho. A dupla voltará a competir no dia 28 de julho, no contrarrelógio individual. José Poeira tem objetivos ambiciosos para as duas corridas. “Vamos trabalhar para conseguir estar na discussão do contrarrelógio e da prova de fundo. Os percursos adequam-se aos nossos corredores, mas falta saber que adversários teremos e em que condições se apresentarão. Ambicionamos, pelo menos, o Diploma Olímpico, sabendo que no contrarrelógio esse é um objetivo realista para o Nelson e para o João, dado que o percurso é muito exigente, favorecendo os portugueses em relação aos contrarrelogistas com caraterísticas de roladores”, explica José Poeira.

"Se os Jogos fossem no ano passado não tinha a expectativa de estar presente, mas foram adiados. Com os resultados que tenho apresentado, comecei a pensar que poderia ter uma possibilidade. Como só temos duas vagas, sabia que as possibilidades de ser ou não convocado eram de 50/50. Felizmente fui escolhido e acho que vai ser uma grande experiência! Estou muito entusiasmado para meter os dorsais na camisola de Portugal nesta competição. Estive a analisar o percurso. Já percebi que é muito duro, adaptando-se às caraterísticas dos ciclistas portugueses. Somos só dois, o que nos coloca em desvantagem relativamente a outras seleções, mas estou confiante de que vamos estar na luta por bons resultados", afirma, por seu turno, João Almeida.

Nelson Oliveira vai estabelecer um novo marco da modalidade na capital do Japão: será o primeiro ciclista português a competir em três edições diferentes dos Jogos Olímpicos. Depois do 18.º lugar em Londres’2012 e do sétimo no Rio’2016, que esperar do contrarrelógio do bairradino em Tóquio? O próprio responde: “A ambição passa por melhorar o resultado do Rio. Sonhos, temo-los. O percurso é bom, porque é longo e muito duro, praticamente sem um metro plano. Mas o clima, devido à humidade e à temperatura, será o fator-chave. Estou a fazer preparação na câmara térmica do ADAI [Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial, instituição ligada à Universidade de Coimbra] para dar sinais ao corpo das condições que vamos encontrar no Japão”, conta o recordista de participações do ciclismo nos Jogos.

Se o objetivo pessoal passa pelo contrarrelógio, Nelson Oliveira tem em mente a missão coletiva na prova de fundo. “Darei o meu melhor num percurso muito exigente e estou totalmente à disposição para ajudar o João Almeida, que tem demonstrado ser um grande ciclista, está sempre com os melhores na montanha”, assume o anadiense, que, apesar de já ser repetente na competição, não perde o entusiasmo: “É sempre um orgulho representar Portugal, especialmente nos Jogos Olímpicos. Mas também é uma grande responsabilidade, porque estamos naquele que é, provavelmente, o maior evento mundial, não apenas da área do desporto”.

Em contrapartida com a experiência de Nelson Oliveira, Raquel Queirós estreia-se nos Jogos Olímpicos. Vai fazê-lo no dia 27 de julho. "A Raquel é uma corredora ainda muito jovem. Estamos focados em fazer uma boa preparação para termos uma participação digna. Será um momento histórico, por ser a estreia, mas será também uma parte da caminhada rumo aos Jogos de 2024. Queremos que seja também um estímulo para toda a comunidade do XCO português, exatamente a pensar em Paris'2024", esclarece Pedro Vigário.

A betetista vilacondense sabe que a presença nos Jogos é um prémio para o que já alcançou, mas é, sobretudo, o início de um caminho no alto rendimento. “Estou muito feliz por chegar tão jovem a esta competição com que sempre sonhei. Mas, mais do que o final de um processo, acredito que pode ser o começo de algo muito bonito. Vou a Tóquio para continuar a minha aprendizagem, porque sou uma sub-23 que vai correr contra a elite. Vou dar o meu máximo e o resultado logo se vê”, avança Raquel Queirós.

Cabe a Maria Martins a honra de encerrar a participação velocipédica portuguesa, disputando as quatro provas do concurso de omnium no dia 8 de agosto. "Vai ser a competição com maior qualidade em que alguma vez participamos, pois vão estar em pista as 21 melhores do mundo. Estamos a fazer uma preparação detalhada, sabendo que o processo de trabalho é o essencial para podermos ter a expectativa de uma boa participação. Olhando à qualidade das adversárias, considero que uma classificação nos primeiros dois terços da tabela é um bom resultado", adianta Gabriel Mendes.

Maria Martins reconhece a dimensão da empreitada, até porque o apuramento tão precoce – logo à primeira tentativa – foi um sonho concretizado antes do previsto. Reconhecendo o realismo do prognóstico do selecionador nacional, a ribatejana permite-se sonhar um pouco mais além, embora com reservas. “O apuramento foi a concretização de um sonho que não esperava realizar tão cedo. Estou muito motivada para representar Portugal e para dar o meu melhor perante adversárias que conheço dos Mundiais e das Taças do Mundo. Importa, primeiro, fazer uma boa preparação para, durante os Jogos, encarar cada uma das quatro provas pontuáveis de cada vez. Conquistar um Diploma Olímpico seria concretizar mais um sonho, mas se calhar já seria pedir muito a realização de dois sonhos tão difíceis de uma vez”, graceja a corredora.

 

BI dos Convocados

 

João Almeida

Equipa: Deceuninck-Quick-Step

Data de Nascimento: 05/08/1998

Naturalidade: Caldas da Rainha

 

Nelson Oliveira

Equipa: Movistar Team

Data de Nascimento: 06/03/1989

Naturalidade: Anadia

 

Maria Martins

Equipa: Drops-Le Col s/b TEMPUR

Data de Nascimento: 09/07/1999

Naturalidade: Santarém

 

Raquel Queirós

Equipa: Guilhabreu BTT

Data de Nascimento: 16/03/2000

Naturalidade: Vila do Conde

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Ciclismo em dose dupla no Eurosport com voltas à Eslovénia e Bélgica”


De 9 a 13 de junho acompanhe estas duas emocionantes corridas em direto no Eurosport, Rui Oliveira da UAE TEAM EMIRATES é o único ciclista português em prova na Volta à Eslovénia

 

 

Por: Vasco Simões

Foto: Getty Images

Esta semana, os fãs de ciclismo vão poder acompanhar em direto no Eurosport a Volta à Eslovénia e a Volta à Bélgica, duas emocionantes corridas do calendário do World Tour da UCI. A partir desta quarta-feira e até domingo, as tardes do Eurosport são dedicadas ao ciclismo. A pouco mais de duas semanas do arranque de mais uma edição da Volta a França, aqueça motores com estas duas provas de grande qualidade.

A Volta à Eslovénia cumpre este ano a sua 28.ª edição e apesar de ter apenas 5 etapas promete ser muito dura para todos os que nela participam. Ao todo, o pelotão terá de pedalar mais de 800 quilómetros e superar muita montanha. O ciclista esloveno Tadej Pogacar é a principal estrela presente nesta edição da Volta. O ciclista de 22 anos da UAE Team Emirates tem estado em muito bom plano nesta temporada tendo já

vencido o Tirreno-Adriatico, a Clássica Liège-Bastogne-Liège e a Volta aos Emirados Árabes Unidos. Pogacar é o favorito à vitória na Eslovénia, corrida que serve de preparação para a defesa do título na Volta a França. Destaque ainda para a presença de Rui Oliveira (UAE Team Emirates), o único ciclista português nesta edição da Volta à Eslovénia.

Com mais tradição, mas igualmente emocionante, a Volta à Bélgica cumpre em 2021 a sua 91.ª edição. Ao todo, as equipas têm mais de 690 quilómetros pela frente divididos em 5 etapas. A prova arranca esta quarta-feira em Beveren e termina no domingo em Beringen. Na lista de participantes contam-se os nomes de Sam Bennet, Jasper Philipsen, Caleb Ewan, Giacomo Nizzolo, Tim Merlier ou Pascal Ackermann, entre outros. O belga Remco Evenepoel está de regresso para defender o título conquistado em 2019.

Acompanhe a Volta à Eslovénia e a Volta à Bélgica de 9 a 13 de junho Eurosport no Eurosport, a Casa do Ciclismo.

 

Para mais detalhes de programação consulte www.eurosport.pt

 

Fonte: Discovery Network

“Agenda de Ciclismo”


Mundial de Paraciclismo no Estoril e ciclismo profissional no Douro

 

Por: José Carlos Gomes

A semana velocipédica em Portugal fica marcada por dois grandes eventos, o Campeonato do Mundo de Paraciclismo, que se realiza no Circuito Estoril, Cascais, entre quarta-feira e domingo, e o Grande Prémio do Douro Internacional, de quinta a domingo. Merece ainda referência o Encontro Inter-Regional de Escolas, em Guimarães, sábado.

O Campeonato do Mundo de Paraciclismo vai juntar mais de 300 atletas, em representação de 39 países, numa competição em que serão outorgados 53 títulos mundiais. Tudo começa com a estafeta, às 19h00 de dia 9 de junho. As restantes jornadas serão bem mais preenchidas, com competições durante todo o dia.

Nos dias 10 e 11 de junho disputam-se os contrarrelógios individuais. No dia 10 correm os corredores das classes C e B, no dia seguinte é a vez dos exercícios individuais para os paraciclistas das classes H e T.

As provas de fundo acontecem no fim de semana. No sábado competem os corredores das classes C e B, ficando os paraciclistas das classes H e T para o fecho da competição. Portugal, depois da conquista de seis medalhas nos recentes Campeonatos da Europa, vai competir com 13 corredores nestes Mundiais.

Em paralelo, vai realizar-se, de quinta a domingo, a primeira edição do Grande Prémio do Douro Internacional, prova de estrada por etapas, que vai juntar no mesmo pelotão as formações continentais e de clube portuguesas.

A prova arranca com uma ligação de 140,2 quilómetros, entre Torre de Moncorvo e Mogadouro, com partida às 11h50 e chegada às 15h40. No sobe e desce caraterístico da região, o itinerário comporta quatro contagens de montanha de terceira categoria.

A segunda etapa, na sexta-feira, leva a caravana de Carrazeda de Ansiães (11h50) até Miranda do Douro (15h50), numa viagem de 144,7 quilómetros, com uma única subida de terceira categoria, a pouco menos de 100 quilómetros da meta.

No sábado haverá jornada dupla. A partir das 10h00 disputa-se um contrarrelógio individual de 10,8 quilómetros, em Resende. Às 16h20 os ciclistas partem para uma deslocação de 66,2 quilómetros, entre Resende e S. João da Pesqueira (18h15). Um prémio de montanha de terceira categoria, apenas a 5600 metros do final, promete aguçar o engenho dos corredores e das equipas com espírito ofensivo.

As últimas pedaladas, 148 quilómetros entre Tabuaço (11h50) e Lamego (15h50), estão guardadas para domingo. É mais uma tirada em terreno ondulado. Inclui duas subidas de terceira categoria. A última, na N.ª Sr.ª da Ouvida, a 24,5 quilómetros da meta.

As escolas de ciclismo da região norte/centro têm um Encontro Inter-Regional no próximo sábado, no AVEPARK – Parque de Ciência e Tecnologia de Guimarães. Os jovens ciclistas vão pedalar em terras minhotas a partir das 14h30.

 

Mais eventos oficiais

 

10 de junho: XCO ACRAP, Arcos de Valdevez

10 de junho: Taça da Madeira de Enduro – Clube Sport Marítimo, Poiso, Santa Cruz

10 de junho: Taça FamosAngra, Fontinhas, Praia da Vitória, Açores

13 de junho: 3.º Prémio de Ciclismo HM Motor, Barcelos

13 de junho: Taça AC Porto XCO, Tougues, Vila do Conde

13 de junho: Taça Regional de XCO da Beira Litoral, Nariz, Aveiro

13 de junho: Campeonato Regional do Algarve de XCO, Castro Verde

13 de junho: Taça da Madeira de DHI, 4 Estradas, Santa Cruz

13 de junho: XCO Pinhal da Foz, S. Miguel, Açores

13 de junho: Taça FamosAngra, Serra Santa Bárbara, Angra do Heroísmo, Açores

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
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