domingo, 18 de agosto de 2024

“Vuelta: João Almeida já se sente um vencedor após ficar impressionado com "maré de pessoas"


João Almeida viveu hoje um momento único, ao passar diante do ‘seu’ público, nas Caldas da Rainha, e confessou ter corrido a melhor etapa da sua carreira

 

Por: Lusa

João Almeida já se sente um vencedor na 79.ª Volta a Espanha em bicicleta, depois de hoje ter recebido um apoio “incrível” de uma “maré de pessoas” ao longo dos 194 quilómetros que ligaram Cascais a Ourém.

“É um apoio incrível, estou sem palavras”, desabafou um sorridente João Almeida, no final da segunda etapa da Vuelta, em Ourém.

O ciclista português da UAE Emirates, de 26 anos, viveu hoje um momento único, ao passar diante do ‘seu’ público, nas Caldas da Rainha, e confessou ter corrido a melhor etapa da sua carreira: “Sem dúvida. Para mim, já sou um vencedor”.

“Desde que saímos de Cascais até chegar aqui a Ourém foi incrível. Imensos amigos meus, imensas pessoas. Todas as subidas cheias de gente. Sem palavras. Quase 200 quilómetros com uma maré de pessoas. É incrível”, insistiu.

O ritmo tranquilo a que foi percorrida a segunda etapa da 79.ª edição da prova espanhola permitiu a Almeida vislumbrar alguns amigos na multidão, mas não todos, ressalvando, contudo, tê-los ouvido apoiá-lo.

O ciclista da A-dos-Francos manteve o 10.º lugar da geral, agora a 23 segundos do novo líder, o belga Wout van Aert (Visma-Lease a Bike) que, apesar de ter sido segundo na etapa, ultrapassou o norte-americano Brandon McNulty (UAE Emirates) graças às bonificações

“[Tivemos] vento muito forte de frente, também foi uma etapa dura devido a isso, mas faz parte da Vuelta. É menos um dia” até ao final, notou, congratulando-se por ter passado mais uma jornada sem azares.

Fonte: Sapo on-line

“Incrível! Homem corre nu à frente do pelotão da Vuelta, adeptos provocam queda de ciclista”


A terceira etapa da Volta a Espanha em bicicleta, que ligou Cascais a Ourém em 194 quilómetros, foi marcada pelo comportamento infeliz do público português.

Na subida do Alto da Batalha, o ciclista Mathias Vacek queixou-se do comportamento de um adepto, depois de ter caído. Mas antes, um homem correu quase nu em frente ao pelotão, o que levou alguns ciclistas a terem de travar para não baterem no adepto.

"É uma vergonha", escreveu a conta da Eurosport espanhola no X, antigo Twitter, antes de completar. "O público volta a ser o triste protagonista no ciclismo com duas situações na parte final da etapa. Vacek, que foi ao solo, encarou-se com vários adeptos".


A terceira etapa da Vuelta 2024 foi ganha pelo ciclista australiano Kaden Groves (Alpecin-Deceuninck) num sprint na chegada a Ourém. O belga Wout van Aert (Visma-Lease a Bike), segundo, arrebatou a liderança da classificação geral individual.

Groves, de 25 anos, cumpriu os 194 quilómetros entre Cascais e Ourém em 5:12.55 horas, vencendo pela quinta vez na Vuelta, ao bater sobre a meta o novo líder da geral, segundo, e o neozelandês Corbin Strong (Israel-Premier Tech), terceiro.

Na geral, Van Aert aproveitou as bonificações para chegar à camisola vermelha, que veste pela primeira vez, com três segundos de vantagem sobre o líder inaugural, o norte-americano Brandon McNulty (UAE Emirates), agora segundo, e nove para o suíço Stefan Küng (Groupama-FDJ), terceiro.


Na segunda-feira, o terceiro e último dia em Portugal da Vuelta liga a Lousã a Castelo Branco em 191,5 quilómetros, com duas contagens de montanha, o Alto de Teixeira (segunda categoria) e o Alto da Alpedrinha (quarta).

Fonte: Sapo on-line

“João Almeida "sem palavras" para "apoio incrível": «Quase 200 quilómetros com uma maré de pessoas»”


Português diz que já se sente um vencedor na 79.ª Vuelta

 

Por: Lusa

Foto: Getty Images

João Almeida já se sente um vencedor na 79.ª Volta a Espanha, depois de este domingo ter recebido um apoio "incrível" de uma "maré de pessoas" ao longo dos 194 quilómetros que ligaram Cascais a Ourém.

"É um apoio incrível, estou sem palavras", desabafou um sorridente João Almeida, no final da segunda etapa da Vuelta, em Ourém.

O ciclista português da UAE Emirates, de 26 anos, viveu hoje um momento único, ao passar diante do seu público, nas Caldas da Rainha, e confessou ter corrido a melhor etapa da sua carreira: "Sem dúvida. Para mim, já sou um vencedor".

"Desde que saímos de Cascais até chegar aqui a Ourém foi incrível. Imensos amigos meus, imensas pessoas. Todas as subidas cheias de gente. Sem palavras. Quase 200 quilómetros com uma maré de pessoas. É incrível", insistiu.

O ritmo tranquilo a que foi percorrida a segunda etapa da 79.ª edição da prova espanhola permitiu a Almeida vislumbrar alguns amigos na multidão, mas não todos, ressalvando, contudo, tê-los ouvido apoiá-lo.

O ciclista da A-dos-Francos manteve o 10.º lugar da geral, agora a 23 segundos do novo líder, o belga Wout van Aert (Visma-Lease a Bike) que, apesar de ter sido segundo na etapa, ultrapassou o norte-americano Brandon McNulty (UAE Emirates) graças às bonificações.

"[Tivemos] vento muito forte de frente, também foi uma etapa dura devido a isso, mas faz parte da Vuelta. É menos um dia" até ao final, notou, congratulando-se por ter passado mais uma jornada sem azares.

Na segunda-feira, a Vuelta cumpre a sua última etapa em território português, nos 191,5 quilómetros entre a Lousã e Castelo Branco, entrando na terça-feira em Espanha.

Fonte: Record on-line

“Camisola especial vale multa a quase todos os ciclistas da UAE Emirates e nem João Almeida escapou”


UCI aplica coima de 500 francos suíços e tira 15 pontos a cada um

 

Por: Record

A UAE Emirates decidiu no sábado apresentar-se para o arranque da Vuelta'2024 com uma camisola especial, em alusão às conquistas de Tadej Pogacar no Giro e no Tour, mas esqueceu-se do mais importante: pedir autorização à UCI para fazê-lo. Por isso, no final do dia de ontem, quase todos os ciclistas da equipa dos Emirados tinham já na sua uma conta para saldar 500 francos suíços (523 euros ao câmbio atual) e menos 15 pontos no ranking UCI.


Uma punição aplicada pelo organismo que rege o ciclismo mundial, precisamente pela ausência de pedido prévio para se apresentarem daquela forma. O único que escapou foi Jay Vine, pois falhou esse momento de apresentação porque naquele momento a sua mulher estava a dar à luz do filho de ambos. Curiosamente, aquela camisola apenas foi utilizada para a apresentação prévia, já que durante o contrarrelógio foram utilizados os equipamentos normais daquele tipo de esforço. Além dos ciclistas, também o diretor desportivo Marco Marcato foi multado, igualmente em 500 francos suíços.

Este domingo, para a 2.ª etapa, a UAE Emirates apresentou-se com o seu equipamento normal, com exceção de Brandon McNulty, que saiu para a estrada com a camisola vermelha de líder.

Fonte: Record on-line



“Katarzyna Niewiadoma conquista terceira edição da Volta a França feminina”


Demi Vollering, campeã de 2023, ficou a quatro segundos da ciclista polaca

 

Por: Lusa

Foto: Tour/Instagram

A ciclista polaca Katarzyna Niewiadoma (Canyon/SRAM) venceu este domingo a terceira edição da Volta a França feminina, por apenas quatro segundos em relação à campeã de 2023, a holandesa Demi Vollering (Protime-SD Worx), segunda.

Vollering venceu a oitava e última etapa, que partiu de Le Grand-Bornand e terminou 149,9 quilómetros depois no mítico Alpe d'Huez, com um tempo de 4:34.14 horas, com quatro segundos de vantagem para a compatriota Pauliena Rooijakkers (Fenix-Deceuninck), colega de ataque.

A holandesa esperou depois que a polaca tivesse uma quebra atrás, mas Kasia entrou a 1.01 minutos e acabou por manter quatro segundos de vantagem para celebrar a maior vitória da carreira.

O resultado destrona Vollering, considerada por quase toda a gente a mais dominadora ciclista do pelotão feminino, tendo vencido este ano também a Volta a Espanha, mas, nesta edição do Tour, traída pela equipa.

A queda nos últimos quilómetros da quinta etapa fê-la perder muito tempo para Niewiadoma, quando foi notório o abandono da equipa à sua líder, para vencer a tirada com a húngara Blanka Vas, tendo desvalorizado os segundos perdidos face ao poderio na alta montanha que a neerlandesa demonstra.

Hoje, ficou claro que não chega, com a neerlandesa atrás da polaca, que fez um grande Tour e foi recompensada com o maior troféu do calendário feminino, deixando a Rooijakkers com o terceiro lugar do pódio, a 10 segundos.

Niewiadoma chorava, como Vollering, mas por motivos muito diferentes, no final de uma etapa que, reconheceu, "foi uma louca montanha-russa".

"Passei mal em Glandon [a primeira subida de categoria especial da etapa], e na descida consegui reconstruir-me. Tive muita sorte em ter a Lucinda Brand também, por isso agradeço também à Lidl-Trek, que nos ajudou a aproximar-nos de Vollering e Rooijakkers", declarou.

A nova campeã focou-se em gerir a vantagem nos últimos cinco quilómetros, admitiu ter "perdido a fé". "Gritavam-me tanto na rádio nos últimos dois quilómetros... [vencer o Tour] é de doidos, é de doidos, para ser sincera", acrescentou.

Fonte: Record on-line

“Banho de multidão no segundo dia de Vuelta em Portugal”


Os portugueses saíram à rua para aplaudir o pelotão da Volta a Espanha, no segundo dia da prova em Portugal, apoiando entusiasticamente os corredores portugueses e assistindo à vitória, ao sprint, de Kaden Groves (Alpecin-Deceuninck), que bateu Wout van Aert (Team Visma | Lease a Bike), que conquistou a camisola vermelha. João Almeida (UAE Team Emirates) mantém a décima posição na classificação geral.

Os 194 quilómetros, entre Cascais e Ourém, ficaram marcados pelo vento forte na fase inicial e pelo calor na aproximação à meta. Mas, sobretudo, mostraram ao mundo a paixão dos portugueses pelo ciclismo. Milhares de pessoas ladearam a estrada, incentivando os ciclistas, gritando, especialmente, por João Almeida.

Desportivamente, a etapa também teve duas fases. Na primeira, com média baixa, sobressaíram dois fugitivos, os espanhóis Luis Ámgel Maté (Euskaltel-Euskadi) e Ibon Ruiz (Equipo Kern Pharma). Quando o pelotão acelerou, a fuga rapidamente sucumbiu. Assistindo-se, então, à preparação do sprint.

Uma queda já dentro dos últimos três quilómetros desorganizou um pouco a marcha dos lançadores, mas os dois grandes favoritos para uma chegada ao sprint disseram presente. O australiano Kaden Groves foi o mais rápido, diante de Wout van Aert. O terceiro foi Corbin Strong (Israel Premier Tech).

Os três portugueses foram creditados com o mesmo tempo do vencedor. João Almeida mantém a décima posição na classificação geral, a 22 segundos do novo comandante, Wour van Aert. O segundo é o anterior camisola vermelha, Brandon McNulty (UAE Team Emirates), a três segundos, e o terceiro Mathias Vacek (Lidl-Trek), a cinco segundos. Nelson Oliveira continua no 11.º lugar, a 23 segundos. E Rui Costa é o 75.º, a 1m00s.

A terceira e última etapa em solo português corre-se nesta segunda-feira. Começa na Lousã, estende-se por 191,2 quilómetros e termina em Castelo Branco. É mais um dia previsivelmente para sprinters e no qual os aspirantes à geral tentarão evitar os acidentes, tão comuns nas nervosas etapas iniciais das grandes voltas.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Volta a Espanha: Kaden Groves vence 2ª etapa; Van Aert é o novo líder”


Wout van Aert, que terminou a etapa em segundo lugar no sprint, conquista a camisola vermelha na sua primeira vez na Vuelta

 

O australiano Kaden Groves da equipa da Alpecin-Deceuninck conquistou neste domingo 18 de agosto a 2ª etapa da Volta à Espanha, com 194km entre Cascais e Ourém, no segundo dia do pelotão em Portugal, no sprint, o belga Wout van Aert da equipa da Visma Lease a Bike foi o segundo e o neozelandês Corbin Strong da equipa Israel Premier Tech o terceiro.

O companheiro de equipa de Van Aert, Edoardo Affini, liderou o sprint com um esforço gigantesco no quilómetro final antes do belga abrir a sua aceleração de longe Kaden Groves estava na roda de Van Aert e passou rapidamente por ele. O australiano agora tem 5 vitórias em etapas da Vuelta, depois de ter conquistado uma em 2022 e três em 2023.


Graças aos bônus da chegada, Van Aert, que disputa a Vuelta pela primeira vez, conquistou a camisola vermelha de líder da classificação geral, com 3 segundos de vantagem sobre o primeiro líder, o norte-americano Brandon McNulty da equipa da UAE Emirates, Mathias Vlacek da equipa da Lidl Trek é o terceiro, a 5 segundos.

“Claro, eu queria vencer a etapa, a minha equipa fez um ótimo trabalho para fazer um sprint em grupo, então é uma pena que eu tenha ficado em segundo, além disso, hoje eu sabia que iria terminar entre os 3 primeiros significava a camisola vermelha, então no geral foi um bom dia”, comentou Van Aert.

 

Wout van Aert é o novo camisa vermelha da Vuelta 2024

 

Dois atacantes iniciais, Ibon Ruiz da equipa da Kern Pharma e Luis Angel Maté da equipa da Euskaltel-Euskadi, rapidamente encontraram a primeira subida categorizada da etapa, o Alto do Lagoa Azul ao km 8,9, categoria 4, Luis Angel Maté foi o primeiro a passar lá no alto, numa tentativa de se reconquistar a camisola das bolinhas que vestiu da etapa 2 a etapa 17 na Vuelta de 2018.


A liderança de Ruiz e Maté atingiram um máximo de 4’55” no km 24, a equipa da Alpecin-Deceuninck de Kaden Groves e a equipa da Visma-Lease a Bike de Wout van Aert mostraram as suas ambições de controlar a corrida e diminuir a diferença, o pelotão acelerou nos últimos 60 km e alcançou os fugitivos a 52km da linha de chegada, enquanto isso, Dylan van Baarle da equipa da Visma-Lease a Bike teve que abandonar a Volta a Espanha após um acidente.

Mauri Vansevenant da equipa da T-Rex Quick-Step lançou um novo ataque a 31km, logo à frente na subida para o Alto da Batalha, de categoria 4, mas a equipa da Visma-Lease a Bike reagiu rapidamente. Na subida, Vacek caiu, mas voltou rapidamente e retornou ao pelotão faltando 15km para a meta. O pelotão voou em direção a Ourém enquanto as equipas de sprint se preparavam para a chegada e Kaden Groves confirmou o seu domínio.

Stefan Küng da equipa da Groupama-FDJ que conquistou 2 pontos KOM no cimo, igualou a contagem de Maté e, portanto, assumiu a liderança da classificação de montanha, graças à sua melhor posição na classificação geral.

Este domingo, a Vuelta 24 visitou Torres Vedras ao km 67, cidade-natal do ciclista português Joaquim Agostinho, antes de uma receção muito calorosa em Caldas da Rainha ao km 111, de onde são os ciclistas portugueses João Almeida e António Morgado.

Esta segunda-será a terceiro dia que a Volta a Espanha permanece em Portugal, e ligará Lousã a Castelo Branco, com 191,2 quilómetros.

 

Top 15 da etapa:

1º Groves Kaden Alpecin-Deceuninck    05:12:55

2º Van Aert Wout Team Visma | Lease a Bike   + 00

3º Strong Corbin Israel-Premier Tech      + 00

4º Miquel Delgado Pau Equipo Kern Pharma    + 00

5º Van Eetvelt Lennert Lotto Dstny          + 00

6º Bittner Pavel Team dsm-firmenich PostNL    + 00

7º Aberasturi Jon Euskaltel-Euskadi       + 00

8º Vlasov Aleksandr Red Bull-BORA-hansgrohe          + 00

9º Rivera Brandon INEOS Grenadiers    + 00

10º Baroncini Filippo UAE Team Emirates         + 00

11º Soto Antonio Equipo Kern Pharma   + 00

12º Raisberg Nadav Israel-Premier Tech           + 00

13º Martín Gotzon Euskaltel-Euskadi     + 00

14º Coquard Bryan Cofidis + 00

15º Rota Lorenzo Intermarché-Wanty

“Seleção Nacional/António Morgado décimo no prólogo da Volta a França do Futuro”


Por: José Carlos Gomes

António Morgado começou hoje a Volta a França do Futuro com o décimo lugar no prólogo de 7,1 quilómetros, disputado em Sarrebourg.

O corredor de Caldas da Rainha foi o melhor elemento da Seleção Nacional, concluindo o curto contrarrelógio individual em 8m12s, gastando mais 13 segundos do que o vencedor, o canadense Michael Leonard.

“Era um contrarrelógio muito rápido e curto. Tínhamos a expectativa de estar entre os primeiros com o António Morgado e foi isso que aconteceu. O resultado poderia ser ainda melhor se a distância fosse maior, mas os sinais foram bons e a competição está só agora a começar”, analisa o selecionador nacional, José Poeira.

Numa equipa construída com a missão de proteger o chefe-de-fila, Gonçalo Tavares, 61.º, a 33 segundos do vencedor, foi o segundo melhor elemento de Portugal. Seguiram-se Daniel Lima, 85.º, a 43 segundos, Lucas Lopes, 98.º, a 48 segundos, Alexandre Montez, 115.º, a 57 segundos, e João Martins, 142.º, a 1m28s.

Portugal saiu do prólogo no 16.º lugar da geral coletiva, entre 25 equipas. António Morgado é o quinto classificado na classificação da juventude.

A primeira etapa em linha corre-se nesta segunda-feira. Terá 184,5 quilómetros, ligando Sarrebourg a Ronchamp-Champagney.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Clássica Feminina – La Vuelta”


Natalie Revelo triunfa isolada em Ourém

 

Por: José Carlos Gomes

A equatoriana Natalie Revelo (Matos Mobility/Flexaco Cycling Team) conquistou hoje a Clássica Feminina – La Vuelta, prova do calendário feminino português, integrada no programa da Volta a Espanha, em Ourém.

A corrida de 73,4 quilómetros, entre Freixianda e a cidade de Ourém, foi movimentada cerca do quilómetro 20, começando a definir-se na subida pontuável para o prémio de montanha, instalado ao quilómetro 27,3.

No topo da subida para a Nossa Senhora da Conceição já Natalie Revelo seguia isolada, perseguida por um grupo com cerca de dez unidades. A corredora que, dentro de dias, irá representar o Equador na Volta a França do Futuro Feminina foi consolidando a vantagem, que chegou a ultrapassar os dois minutos e pedalou para um triunfo em solitário.


Natalie Revelo cortou a meta ao fim de 2h05m18s de corrida. Quem mais se aproximou foi a colega de equipa Ana Caramelo, que atacou no grupo perseguidor, já dentro dos dez quilómetros finais, e conseguiu a segunda posição, a 40 segundos da vencedora. O primeiro grupo, encabeçado por Mayra Silva (Tavira/Extremosul/SC Farense), chegou a 2m34s.

Sendo ainda júnior, Natalie Revelo ganhou também a classificação da juventude, na qual teve Raquel Dias (Tavira/Extremosul/SC Farense) e Daniela Simão (Academia Efapel de Ciclismo). Natalie Revelo foi ainda a primeira na geral da montanha. Por equipas venceu a Matos Mobility/Flexaco Cycling Team.


“Trabalhámos bem em equipa. Ataquei depois de uma companheira minha já o ter feito antes. Ataquei para endurecer a corrida e tentar ganhar alguma vantagem. Após a subida percebi que tinha uma margem confortável. As minhas companheiras mantiveram a corrida controlada atrás e eu pude segurar a vantagem. Para Deus nada é impossível e ajudou-me muito a ganhar hoje”, afirmou Natalie Revelo no final da prova.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“17º Passeio de Cicloturismo do Afonsoeiro/Montijo”


A tradicional clássica de verão Afonsoeiro/Canha/Afonsoeiro, um passeio de grande referência.

 

Por: José Morais

Fotos: Revista Notícias do Pedal

Foi para a estrada este domingo 18 de agosto, o tradicional passeio de cicloturismo do Afonsoeiro, na clássica “Afonsoeiro/Canha/Afonsoeiro, num percurso de 75 quilómetros aproximadamente, numa organização do Grupo de Cicloturismo Afonsoeiro/Móveis Jolar, que juntou mais de centena e meia de amantes da modalidade.


A concentração ocorreu junto à igreja do Afonsoeiro, no recinto das festas locais, já que o passeio estava inserido nas mesmas, com os participantes a chegarem bem cedo, onde confirmaram as inscrições, preparam as bicicletas, e davam dois dedos de conversa entre eles.

 

A homenagem a José Rafael


Pouco faltava para as 9 horas, era altura de homenagear um cicloturista, o amigo José Rafael (mais conhecido pelo Zé do barrete), já que fez recentemente 90 anos de idade, pedala desde 1944, e chegou agora a altura de parar e descansar, de tantos anos de pedalada.


Como tem acontecido anualmente, o José Rafael vestia neste passeio uma camisola nova com mais um ano de idade, este ano também não faltou esse acontecimento, e José Borges vestiu-lhe a camisola, e deu-lhe o celebre beijo na testa com muita amizade carinho, por esta figura típica do pelotão cicloturistica.

E pouco passava das 9 horas era dado o início às pedaladas, a manhã estava fresca, e algum vento se fazia sentir, o que estava propicio para umas boas pedaladas, e uma salutar manhã desportiva, o que aconteceu até Canha, com o pelotão a rolar praticamente junto.


Na paragem de abastecimento, foi oferecido a todos os participantes, fruta, bolos e água, onde os participantes conviveram em animadas conversas e salutar cavaqueira, com o calor na altura já a fazer-se sentir.

De regresso à estrada, o destino era o local da partida o Afonsoeiro, as pedaladas foram boas, o calor já se sentia, apesar de o trajeto ser praticamente plano, existiam alguma inclinação, mas superado por todos, e a meio do percurso, temos de referenciar que a organização teve o cuidado de terem um ponto para a distribuição de água, já que o calor se fazia sentir.


O passeio terminou cerca das 13 horas, com os participantes a estarem contentes por terem participado em mais uma clássica, seguiu-se de seguida os tradicionais agradecimentos às autarquias, patrocinadores, e a todos os que apoiaram o evento, seguindo a entrega das tradicionais lembranças a todos os participantes.

 


Olhando o passeio e o balanço final:

 

Foi mais um grande evento, o tradicional passeio de verão do Afonsoeiro/Montijo, numa altura de férias, onde os eventos são muitos escassos, o Afonsoeiro continua a apostar neste grande passeio, que muito sucesso tem tido ao longo dos anos, e mais um ano cheio de sucesso.


Uma velocidade controlada, um abastecimento exemplar, o pensar nos cicloturistas ao terem no meio do trajeto no regresso um ponto de distribuição de água, já que o calor se fazia sentir. Na parte da segurança excelente, o trabalho feito pela GNR, a presença dos bombeiro do Montijo e Canha, que felizmente não foi necessário, também a proteção civil do Montijo, e o carro vassoura, sempre importante para algo que seja necessário para apoiar os cicloturistas.

Na estrada os participantes foram ordeiros, o que é importante nos passeios, e a organização sempre atenta a tudo, e a controlar a velocidade, própria para o cicloturismo, o qual ficam aqui os parabéns.


Pouco mais para dizer, e em final de reportagem fica o agradecimento pela maneira como mais uma vez receberam a nossa reportagem, a disponibilidades de todos para podermos fazer o nosso trabalho e podermos recolher os melhores momentos, ficando assim um grande obrigado.

E o passeio de 2024 fica para recordar, despedimos-mos até 2025, ficando até lá os votos de bons passeios, boas pedaladas.


 

Podem aceder à nossa galeria multimédia e ver os melhores momentos, e brevemente disponível o filme do evento.

Clique:

https://photos.google.com/share/AF1QipOjZ_2yH02ZdtnsG6rc3wK4c8BCqdVmBOGiNLBFFSSWSKkJQ-uKAZp_D30nRg7k3Q?key=MDgyeFE3T2RLNDIwbVJhVnR6ZU5ZVW5VbHptYnBR

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com