quinta-feira, 3 de setembro de 2020

“Tour: Alexey Lutsenko tornou-se o 'herdeiro' de Alexandre Vinokourov”


Lutsenko tornou-se o segundo ciclista cazaque a vencer na Volta a França, graças a uma fuga bem-sucedida na sexta etapa.

O legado de Alexandre Vinokourov encontrou um ‘herdeiro’ na Volta a França, depois de Alexey Lutsenko se ter tornado hoje o segundo ciclista cazaque a vencer na prova francesa, graças a uma fuga bem-sucedida na sexta etapa.

Vencedor de quatro etapas na ‘Grande Boucle’ e figura emblemática e controversa do pelotão na primeira década do século XXI, o ‘patrão’ da Astana regozijou-se hoje com o triunfo, após mais de 180 quilómetros em fuga, do seu pupilo, que se lhe juntou como representante do Cazaquistão no palmarés do Tour.

“Esta vitória é muito importante para mim, estamos na Volta a França! Para um ciclista, é qualquer coisa de excecional. Para mim, é a mais bela vitória da minha carreira. Falámos no autocarro desta etapa e o Alexandre Vinokourov disse-nos que tínhamos de tentar algo hoje. O plano funcionou na perfeição”, revelou Lutsenko, que já tinha uma etapa da Vuelta no currículo.

Dez anos após o último triunfo de Vinokourov, e naquela que é a sua quinta participação na prova francesa, o antigo campeão mundial de fundo de sub-23 (2012) superiorizou-se aos seus sete companheiros de fuga na grande dificuldade do dia, a subida a La Lucette, e aguentou a perseguição ‘suave’ do grupo de favoritos – preferiram, uma vez mais, vigiar-se, sem ataques à amarela de Adam Yates ((Mitchelton-Scott) -, impondo-se no final dos 191 quilómetros entre Le Teil e Mont Aigoual, em 04:32.34 horas.

Depois da apatia da véspera, e das merecidas críticas ao seu comportamento, o pelotão surgiu hoje revigorado, com uma numerosa fuga a formar-se aos nove quilómetros e logo com nomes sonantes, como Nicolas Roche (Sunweb), um ‘habitué’ nas fugas (são 18 presenças desde 2009), Edvald Boasson Hagen (NTT) ou o campeão olímpico Greg Van Avermaet (CCC), aos quais se juntaram Neilson Powless (Education First), Daniel Oss (Bora-Hansgrohe), Rémi Cavagna (Deceuninck-QuickStep), Jesús Herrada (Cofidis) e Lutsenko.

Os oito aventureiros do dia colaboraram ativamente e chegaram a superar os seis minutos de vantagem para os perseguidores, com a diferença a reduzir drasticamente na primeira contagem de terceira categoria da jornada, situada aos 146 quilómetros, em Cap de Coste, uma realidade agravada na escala a Col de la Lucette, a grande dificuldade do dia.

Na subida de primeira categoria, cujo topo estava localizado a 13,5 quilómetros da meta, saltou do pelotão Fabio Aru (UAE Emirates), tentando juntar-se ao à frente da corrida, já entregue a Lutsenko, num momento em que o protocolo sanitário da ‘Grande Boucle’ para a covid-19 foi ignorado – o público apareceu em massa em La Lucette, sem máscara e sem distanciamento para os corredores.

O esforço do italiano foi infrutífero, pois, lá à frente, o ciclista cazaque seguia a bom ritmo para a sua primeira vitória no Tour, apesar do esforço de Herrada para o alcançar – o espanhol teve de contentar-se com o segundo lugar, a 55 segundos, diante de Van Avermaet (CCC), terceiro a 2.15 minutos.

O grupo de favoritos chegou quase três minutos depois do vencedor, encabeçado por Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep), que ganhou um segundo aos demais, naquele que pode ser encarado como um gesto de força após o erro desnecessário que lhe custou a amarela na véspera.

O líder do Tour, o britânico Adam Yates ((Mitchelton-Scott), cortou a meta a 2.53 minutos do cazaque da Astana, e manteve as diferenças para os seus mais diretos perseguidores na geral: os eslovenos Primoz Roglic (Jumbo-Visma), segundo, a três segundos, e Tadej Pogacar (UAE Emirates), terceiro, a sete.

Na sexta-feira, o pelotão enfrenta 168 quilómetros entre Millau e Lavaur, numa sétima etapa propícia para uma chegada ao ‘sprint’ e para a qual o português Nelson Oliveira (Movistar), que hoje foi 63.º a 10.38 minutos, vai partir na 60.ª posição da geral, a 25.25 de Yates.

Fonte: Sapo on-line

“Tiago Ferreira com recorde mundial de BTT confirmado”




Atleta natural de Viseu pedalou durante 24 horas com acumulado positivo de 17.753 metros

Por: Lusa

O ciclista português Tiago Ferreira é o novo detentor do recorde mundial da maior ascensão vertical em BTT cumprida em 24 horas, depois do feito ter sido reconhecido pela 'Official World Record Association' (OWR).

A organização não-governamental que se dedica à certificação e validação de recordes, ratificou a prova feita por Tiago Ferreira, a 23 de julho, em S. Pedro do Sul, quando o atleta cumpriu, num período de 24 horas, um acumulado positivo de 17.753 metros, numa bicicleta de série.

Segundo a assessoria de imprensa do campeão do mundo de BTT Maratonas, "Tiago Ferreira entrou para a história do desporto", ao cumprir em 23 horas, 29 minutos e 34 segundos um trajeto com um desnível correspondente a mais de duas ascensões ao monte Evereste.


"Os técnicos da OWR verificaram todos os parâmetros e medições, quer o nível da topografia/altimetria do terreno, quer no que toca ao sistema de cronometragem", garantiram os responsáveis pela comunicação de Tiago Ferreira.

O feito aconteceu a 23 de julho, nas proximidades da aldeia histórica de Gourim, distrito de Viseu, num circuito de montanha com 3000 metros e 214 metros de diferença acumulada, que foi repetido pelo atleta 83 vezes.

Ao todo, o atleta natural de Viseu, de 31 anos, completou, nesse desafio a solo, 247,5 quilómetros em pistas de terra e xisto, sofrendo apenas um furo ao longo da maratona.


"Foi muito bom receber esta confirmação depois de tanto esforço. Mostra que foi realizado um excelente trabalho de equipa, pois sem o apoio de todos aqueles que tiveram no terreno não seria possível. O sentimento é acima de tudo de dever cumprido, provando que uma vez mais consegui alcançar um grande objetivo", disse o atleta no comunicado enviado.

Tiago Ferreira, que já representou Portugal nos jogos Olmipicos de 2016, no Rio de Janeiro, Brasil, conta ainda no seu currículo com os títulos de pentacampeão nacional, bicampeão europeu e campeão do mundo, na vertente de BTT, além de diversos triunfos em provas internacionais da modalidade.

Fonte: Record on-line





"Alexey Lutsenko fugiu para a vitória na sexta etapa da Volta a França”


Britânico Adam Yates (Mitchelton-Scott) mantém a camisola amarela

Por: Lusa

O ciclista cazaque Alexey Lutsenko (Astana) venceu esta quinta-feira isolado a sexta etapa da Volta a França, depois de ter andado mais de 180 quilómetros em fuga, com o britânico Adam Yates (Mitchelton-Scott) a manter a amarela.

O cazaque conquistou o seu primeiro triunfo no Tour no final dos 191 quilómetros entre Le Teil e Mont Aigoual, cortando a meta com o tempo de 04:32.34 horas e superiorizando-se aos seus companheiros de fuga, nomeadamente ao espanhol Jesús Herrada (Cofidis), segundo a 55 segundos, e ao campeão olímpico, o belga Greg Van Avermaet (CCC), terceiro a 2.15 minutos.

Na geral, Adam Yates mantém-se líder, com três segundos de vantagem sobre o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) e sete face ao esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), respetivamente segundo e terceiro.

Fonte: Record on-line

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