sexta-feira, 6 de maio de 2022

“Diplomas Surdolímpicos para Andrá Soares e João Marques”


Foto: Lucas Uebel/CPP

Os portugueses André Soares e João Marques conquistaram, hoje, em Caxias do Sul, diplomas Surdolímpicos pela prestação na prova de fundo de ciclismo de estrada.

Depois da medalha de bronze no contrarrelógio, André Soares conseguiu a quinta posição na prova em pelotão desta sexta-feira. João Marques foi o oitavo classificado.

A corrida decidiu-se ao sprint. Os franceses dominaram, conseguindo a primeira e a segunda posições, por intermédio de Steeve Touboul e Paul Francis Servieres, respetivamente. O terceiro foi o neerlandês Marc Stouten.

André Soares cortou a meta com as mesmas 2h59m22s do vencedor. João Marques gastou mais 4 segundos.

No domingo disputa-se a quarta e derradeira prova de ciclismo dos Jogos Surdolímpicos, a corrida por pontos (pu critério) em estrada.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Giro: Van Der Poel confirma ‘pergaminhos’ e junta rosa à amarela do Tour”


O português João Almeida (UAE Emirates), outro candidato, foi 14.º, a quatro segundos, e ocupa o mesmo posto, a 14 da camisola rosa

 

O ciclista neerlandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix) confirmou hoje o favoritismo que todos lhe apontavam ao vencer a primeira etapa da Volta a Itália, juntando a ‘maglia rosa’ à amarela do Tour de 2021.

Van Der Poel, que em 2021 também liderou a Volta a França, cumpriu os 195 quilómetros entre Budapeste e Visegrád em 4:35.28 horas, batendo sobre a meta o eritreu Biniam Ghirmay (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux), segundo, e o espanhol Pello Bilbao (Bahrain-Victorious), terceiro.

Na geral, o neerlandês aproveita as bonificações da chegada para liderar com quatro segundos para Girmay e seis para Bilbao, com vários corredores a 10, incluindo o favorito à vitória final Richard Carapaz (INEOS), sexto na tirada. O português João Almeida (UAE Emirates), outro candidato, foi 14.º, a quatro segundos, e ocupa o mesmo posto, a 14 da camisola rosa.

Depois do arranque na capital húngara, e perante milhares de pessoas na estrada, vestidas de rosa ou a fazer coreografias alusivas à prova, a primeira fuga deste Giro pertenceu a dois italianos da Drone Hopper-Androni Giocattoli, Mattia Bais e Filippo Tagliani, que chegaram a ter mais de 10 minutos de vantagem e foram alcançados nos últimos 14 quilómetros.

Sem grande história até lá, os últimos 5.500 metros concentravam as atenções, dado que o perfil ‘escarpado’ fazia antever uma batalha entre ‘puncheurs’ e homens rápidos, com teórica desvantagem para os ‘sprinters’.

Se o francês Arnaud Démare (Groupama-FDJ) confirmou as suspeitas, o australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal) ia desafiando o esperado ao surgir ao lado dos mais fortes na ascensão final.

Ainda assim, o australiano falhou a luta por nova vitória numa etapa da ‘corsa rosa’ ao seguir direto contra Girmay, ficando arredado do ‘sprint’ devido a queda.

Depois de seguir na roda do eritreu, Van Der Poel acabou por se impor nos últimos 50 metros, mas teve de ‘suar’ para vencer o surpreendente africano, vencedor da Gent-Wevelgem, e confirmar o que todos esperavam.

Ainda assim, o 17.º vencedor de uma etapa do Giro pelos Países Baixos juntou a ‘maglia rosa’, de líder, à amarela que tinha logrado no Tour, em que também se estreou com a liderança, então conseguida à segunda tirada.

O vencedor da Volta a Flandres em 2020 e 2022 fica num grupo restrito de ciclistas que lograram liderar as duas provas à primeira participação, ao lado de lendas como Fausto Coppi, Jacques Anquetil ou Bernard Hinault, mas também do colombiano Fernando Gaviria (UAE Emirates), também presente mas longe da discussão da tirada, e é o terceiro neerlandês a consegui-lo após Wim van Est e Erik Breukink.

“É incrível vestir a rosa depois da amarela, vamos ver o que o ‘crono’ trará. [...] Sabia que seria difícil deixar para trás os ‘sprinters’, mesmo com uma subida dura. Tinha boas hipóteses, mas custou”, admitiu, no final da prova.

O ciclista de 27 anos disse mesmo que o ‘sprint’ foi “muito justo, com as pernas muito pesadas”, mas que está “muito feliz” com a vitória, que além da rosa lhe dá as camisolas dos pontos e da montanha.

Só não tem a de melhor jovem, uma tabela liderada por Girmay e na qual João Almeida é quarto, após cortar a meta em 14.º e ceder quatro segundos para alguns dos favoritos.

Um deles é Richard Carapaz, em sexto, bem como os neerlandeses Wilco Kelderman (BORA-hansgrohe) e Bauke Mollema (Trek-Segafredo), um dia antes da sua especialidade, o ‘crono’.

Colegas de equipa e compatriotas de Almeida, Rui Costa chegou em 108.º, a 2.19 minutos do vencedor, e Rui Oliveira em 150.º, a 5.11, depois do trabalho em prol dos líderes.

No sábado, a segunda de três etapas na Hungria é um contrarrelógio individual de 9.200 metros em Budapeste, com uma subida categorizada de quarta categoria no final.

Fonte: Sapo on-line

“Caleb Ewan vai seguir em prova apesar da queda na primeira etapa do Giro'2022”


Em comunicado publicado hoje, a Lotto Soudal afirmou que o ciclista "escapou sem qualquer lesão grave" ao incidente e que irá "alinhar à partida para o contrarrelógio individual de amanhã"

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O ciclista australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal) vai continuar em prova na Volta a Itália, após ter caído esta sexta-feira perto da chegada da primeira etapa, assegurou a equipa belga na rede social Twitter.

"Para além de algumas abrasões cutâneas, o Caleb escapou sem qualquer lesão grave e vai alinhar à partida para o contrarrelógio individual de amanhã [sábado]", pode ler-se na nota da Lotto Soudal.

O sprinter era tido como um dos candidatos a discutir a primeira etapa, entre Budapeste e Visegrád, na Hungria, e, nos últimos metros, lá estava, quando embateu na roda do eritreu Biniam Girmay (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux), que acabou no segundo lugar.

A tirada acabou pouco depois, com o neerlandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix) a levantar os braços após a vitória, a poucos metros de Ewan, ainda sentado no chão.

O 'pocket rocket', de 27 anos, soma já cinco vitórias no Giro na carreira e, este ano, tem previsto participar também na Volta a França, onde também soma cinco triunfos.

Na mesma equipa, também o belga Harm Vanhoucke sofreu uma queda, a seis quilómetros da meta, e também escapou ileso salvo abrasões, especificou a Lotto Soudal.

Van Der Poel, que em 2021 também liderou a Volta a França, cumpriu os 195 quilómetros entre Budapeste e Visegrád em 4:35.28 horas, batendo sobre a meta Girmay, segundo, e o espanhol Pello Bilbao (Bahrain-Victorious), terceiro, assumindo a liderança da geral individual após o primeiro dia da 'corsa rosa'.

No sábado, a segunda de três etapas na Hungria é um contrarrelógio individual de 9.200 metros em Budapeste, com uma subida categorizada de quarta categoria no final.

Fonte: Record on-line

“Giro: Van Der Poel vence etapa inaugural e é o primeiro líder da 105.ª edição”


João Almeida foi 14.º

 

Por: SIF // NFO

Foto: Reuters

O ciclista neerlandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix) venceu hoje a primeira etapa da 105.ª Volta a Itália em bicicleta, com um triunfo ao ‘sprint’ que lhe garante a liderança da geral individual da corrida.

Van Der Poel, que em 2021 também liderou a Volta a França, cumpriu os 195 quilómetros entre Budapeste e Visegrád em 4:35.28 horas, batendo sobre a meta o eritreu Biniam Ghirmay (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux), segundo, e o espanhol Pello Bilbao (Bahrain-Victorious), terceiro.

Na geral, o neerlandês aproveita as bonificações da chegada para liderar com quatro segundos para Girmay e seis para Bilbao, com vários corredores a 10, incluindo o favorito à vitória final Richard Carapaz (INEOS), sexto na tirada. O português João Almeida (UAE Emirates), outro candidato, foi 14.º, a quatro segundos, e ocupa o mesmo posto, a 14 da camisola rosa.

No sábado, a segunda de três etapas na Hungria é um contrarrelógio individual de 9.200 metros em Budapeste, com uma subida categorizada de quarta categoria no final.

Fonte: Lusa

“GP Azores/Volta a São Miguel”


Louis Sutton impõe-se no arranque no GP Azores

 

Por: Ana Nunes

Louis Sutton (Brocar Ale) arrancou para a vitória, sem dar qualquer hipótese aos adversários, e cortou a meta isolado em Nordeste. João Medeiros (L.A.Alumínios/Credibom/MarcosCar) e Simone Carro (A.S.D Aries Cycling) terminaram em segundo e terceiro, respetivamente.

O GP Azores/Volta a São Miguel partiu de Ponta Delgada em direção a Nordeste, num percurso de 111 quilómetros. A ação começou logo nos primeiros quilómetros, com vários corredores a tentarem formar uma fuga, mas sem sucesso. Só ao quilómetro 21 foi possível destacar-se um grupo em relação ao pelotão, composto por sete corredores, entre eles Alexandre Montez e Diogo Narciso (L.A.Alumínios/Credibom/MarcosCar), Renan Quadri e Diogo Saleiro (ACDC Trofa), António Brites (Alenquer/G.D.M/Sobralcar), André Silva (Almodôvar/Delta Cafés/Crédito Agrícola) e Matteo Pellicari (A.S.D Aries Cycling).

Antes da primeira meta volante, Renan Quadri e André Silva viriam a destacar-se do grupo, chegando a ter mais de um minuto e meio de vantagem. Os dois viriam a ser novamente absorvidos pelo grupo, mas com a aproximação do primeiro prémio de montanha em Cerrado dos Bezerros, André Silva tornou a lançar-se ao ataque, alcançando a pontuação máxima na primeira contagem de montanha. Lá atrás, numa altura em que metade do percurso da etapa já tinha sido percorrido, era a equipa Porminho Team Sub23 que liderava o pelotão, a 2m03s dos fugitivos.

Foi no início da subida para o segundo prémio de montanha, em Pedras do Galedo, que a situação de corrida se alterou, com alguns corredores a saltarem do pelotão e a fuga a começar a perder alguns elementos. Entre os audazes estiveram Louis Sutton (Brocar Ale), João Medeiros e Rodrigo Caixas (L.A.Alumínios/Credibom/MarcosCar) e Simone Carro (A.S.D Aries Cycling). Pouco depois, o britânico da Brocar Ale viria a lançar-se a todo o gás, ganhando rapidamente 1m15s de vantagem sobre os fugitivos.

Louis Sutton chegou a ter 2m20s de vantagem para o grupo perseguidor, que foi perdendo elementos até ao final da etapa. O britânico não deu qualquer hipótese aos adversários e cortou a meta isolado, em Nordeste. Do grupo dos fugitivos restaram João Medeiros (L.A.Alumínios/Credibom/MarcosCar) e Simone Carro (A.S.D Aries Cycling), que concluíram a etapa no segundo e terceiro lugares, respetivamente, ambos a 1m22s de Louis Sutton.

“Eu já estava a planear este ataque há alguns dias, mas sinceramente não sabia se iria conseguir. Ainda estou em choque. Sabia que seria difícil controlar os ataques durante a corrida e que iria ter vento de costas na segunda subida, por isso tinha de atacar nessa altura para tirar vantagem da parte final do percurso, com muito sobe e desce, tal como eu gosto. Não sei bem como será o dia de amanhã, mas vamos continuar a dar o nosso melhor. A equipa está bem e veremos se conseguimos aguentar na liderança”, afirmou Louis Sutton.

Assim, o corredor britânico da Brocar Ale segue para a etapa de amanhã como líder da geral, da classificação por pontos e da juventude, com André Silva a envergar a camisola da montanha.

A segunda etapa da prova, e também a mais longa, irá levar os corredores de Nordeste até à Ribeira Grande, num percurso de 142 quilómetros. A partida será dada às 12h00, estando a chegada prevista para as 15h44.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/António Morgado sexto após jornada dupla na Corrida da Paz”


Por: José Carlos Gomes

O português António Morgado é o sexto classificado na geral da Corrida da Paz, prova da Taça das Nações de Juniores, depois de disputada hoje uma etapa em dois setores.

Durante a manhã disputou-se um contrarrelógio individual de 11,2 quilómetros, em Trebenice. O luxemburguês Mathieu Kockelmann partiu com a camisola amarela e reforçou a vantagem, impondo-se no exercício individual, com 13m56s. António Morgado foi o melhor elemento da Seleção Nacional, conseguindo o nono melhor registo, a 32 segundos do vencedor.

Durante a tarde disputou-se o segundo setor da segunda etapa, uma curta viagem de 57 quilómetros, com partida e chegada em Štetí. Com poucos ataques, a ligação culminou numa disputa ao sprint, na qual se impôs o estoniano Romet Pajur.

A parte final do segundo setor foi marcada por várias quedas, todas dentro da zona de proteção regulamentar dos 3 quilómetros finais, motivo pelo qual os ciclistas acidentados e aqueles que ficaram “cortados” acabaram por ser creditados com o mesmo tempo do vencedor. O melhor português foi Daniel Lima, no 15.º lugar.

Na geral, António Morgado partirá para a terceira etapa na sexta posição, a 40 segundos de Mathieu Kockelmann. Seguem-se Gonçalo Tavares, 20.º, a 1m03s, Daniel Lima, 40.º, a 1m40s, Rúben Rodrigues, 58.º, a 9m17s, Tiago Santos, 62.º, a 9m49s, e Tomás Mota, 87.º, a 11m18s.

A terceira etapa, a disputar no sábado, prevê-se decisiva, porque é a tirada com mais montanha de toda a competição. Será uma ligação de 121,7 quilómetros, que começa na localidade checa de Teplice e termina na cidade alemã de Olbernhau.

“Temos boas expectativas para esta etapa. As subidas longas e encadeadas vão fazer mossa e alguns corredores maiores e mais pesados que andaram bem no contrarrelógio e nas primeiras etapas terão mais dificuldades numa etapa com estas caraterísticas. A nossa equipa está a crescer. Hoje todos conseguiram colocar-se bem no pelotão, o que contribuiu para evitarem as quedas na fase final, e poupara energia para a etapa decisiva de sábado”, explica o selecionador nacional, José Poeira.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“João Almeida quer voltar a vestir de rosa: «Foi o momento mais incrível que vivi no ciclismo»”


Português parte na sexta-feira como um dos favoritos a vencer o Giro

 

 Por: Fábio Lima

Foto: Getty Images

Sexta-feira começa a aventura de João Almeida no Giro de Itália, agora com o estatuto reforçado de ser um dos candidatos à vitória final. Na condição de líder da UAE Team Emirates, o português já garantiu que vai a Itália para lutar pela camisola rosa e esta quinta-feira, num texto assinado por si no site da sua equipa, fez o lançamento do que sucederá nas próximas três semanas e recordou as boas memórias que deixou por lá. Especialmente na edição de 2020, com vários dias como líder.

"Tendo já competido no Giro por duas vezes, é uma prova incrivelmente importante para mim e aquela em que melhor me apresentei até ao momento. Acontece numa altura da época que encaixa bem comigo, permitindo-me fazer bem a minha preparação para estar na linha de partida. Em 2020 tive a sorte de vestir a camisola rosa por alguns dias e ainda consigo recordar-me da sensação de estar em cima da bicicleta e ouvir as pessoas gritar o meu nome. Foi, sem sombra para dúvidas, o momento mais incrível que vivi no ciclismo, por isso estou tão determinado em repetir essa experiência e ter um bom resultado para a UAE Team Emirates", assumiu o português.


Olhando para trás, Almeida explicou a sua preparação, nomeadamente o recente estágio na Serra Nevada. "Em provas longas como o Giro o treino em altitude é a forma de treino mais benéfica para garantir que chegas na melhor condições física para render ao longo das três semanas. Estando a caminho da partida de Budapeste, o moral na equipa é extremamente otimista e positivo. O estágio na Serra Nevada mostrou que temos um espírito de grupo bastante forte e sentimo-nos muito confiantes de que podemos todos contribuir para um bom resultado para a UAE Emirates. Ao contrário do que muitos pensam, o ciclismo é certamente um desporto coletivo, onde o trabalho de equipa e colocar os interesses da equipa à frente dos individuais é essencial para ganhar provas. É simplesmente impossível ter sucesso no ciclismo sem união entre ciclistas. Felizmente que aqui na UAE Team Emirates o nosso grupo está repleto de pessoas fantásticas".

A fechar, o ciclista de A-dos-Francos lembrou que a sua equipa nunca venceu o Giro e lançou a promessa de tentar um "grande resultado". "Tendo em conta que a equipa nunca ganhou esta Grande Volta, seria incrivelmente especial conseguir um grande resultado ou até mesmo subir ao pódio. Mesmo assim, continuo com os pés no chão e tento viver no momento. Como na vida, levo a corrida dia a dia", finalizou.

Fonte: Record on-line

“Seleção Nacional/Bernardo Vieira nono e Telmo Pinão 18.º em Ostende”


Por: José Carlos Gomes

Bernardo Vieira e Telmo Pinão cumpriram hoje o contrarrelógio das classes C1 e C2, respetivamente, na Taça das Nações de Paraciclismo, que decorre em Ostende, Bélgica.

O percurso de 20 quilómetros foi comum às duas classes. Bernardo Vieira conseguiu o nono melhor registo entre os 14 participantes na classe C1. O português completou a prova em 33'20''429. No topo da classificação colocou-se o alemão Michael Teuber, com 29’36’’777. O pódio completou-se com o espanhol Ricardo Tem Argiles, que fez 30’03’’007, e com o italiano Giancarlo Masini, que gastou 30’36’’015.

Telmo Pinão foi um dos 28 participantes na classe C2. Completou o traçado em 31’24’’167, o que lhe valeu a 18.ª posição. A vitória foi discutida num duelo apertado entre o belga Ewoud Vromant e o francês Alexandre Leaute. A correr em casa, Vromant levou a melhor com 26’45’’402 perante os 26’50’’160 conseguidos pelo francês. O britânico Matthew Robertson fechou o pódio, com 28’17’’785.

As provas de fundo desta primeira ronda da Taça do Mundo começam no sábado. Às 13h30 iniciam-se os 81,6 quilómetros das corridas das classes H4 e H5, nas quais a Seleção portuguesa estará representada por Flávio Pacheco e Luís Costa.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Giro de Itália no Eurosport”


Por: Vasco Simões

Maio é o mês do Giro! Entre os dias 06 e 29 realiza-se a 105.ª edição da Volta a Itália e o Eurosport vai acompanhar tudo o que acontece nesta 1.ª ‘Grande Volta’ da temporada com uma cobertura sem rival com perto de 110 horas de transmissão exclusiva em direto.

Durante três semanas, os fãs de ciclismo vão poder seguir o pelotão do Giro no Eurosport ao longo de 3.445,6 quilómetros repletos de emoção e belíssimas paisagens. Depois de brilhar na edição de 2020, João Almeida está mais maduro e ambicioso para vestir de novo a ‘Maglia Rosa’. Uma Volta fantástica para ver no Eurosport com os comentários de Luís Piçarra, Paulo Martins, Olivier Bonamici e José Azevedo.

 

O QUE ESPERAR

 

O Giro 2022 apresenta-se uma vez mais com muita montanha e dois contrarrelógios individuais, o último deles em Verona, na 21.ª e derradeira etapa. A prova arranca em Budapeste, capital da Hungria, e durante três etapas a festa do ciclismo acontece neste país do leste da Europa. É a 14.ª vez na história da competição que o Giro arranca fora de Itália e a primeira desde Jerusalém, em 2018.

A 10 de maio, e após um dia de viagem/descanso, o pelotão cumpre a 4.ª etapa do Giro e 1.ª em solo italiano, na Ilha da Sicília. O grupo parte de Avola rumo ao vulcão Etna, onde tem o primeiro desafio de montanha. São apenas 166 quilómetros e uma meta situada a 1892m de altitude. No entanto, o desnível é de 3.590m. Depois de entrar pela ponta da ‘bota’, o Giro segue rumo ao Norte com algumas etapas mais planas, mas igualmente exigentes.

A 9.ª etapa, a 15 de maio, marca a dupla ascensão ao icónico Blockhaus (1695m) e o fim da primeira semana de prova. Uma imponente subida de 13.7 quilómetros com uma inclinação média de 8,5% e que pode representar a primeira grande seleção de favoritos à conquista da ‘Maglia Rosa’. Pelo caminho o pelotão tem ainda passagens previstas pelo Roccaraso (1254m) e pelo Passo Lanciano (1310m).

Na segunda semana, o pelotão do Giro ruma pela Costa do Mar Adriático rumo a Norte até ao outro extremo, o Mediterrânio, passando por cidades icónicas como Pescara, Reggio Emilia, Parma, Génova, San Remo e Turim. Com a chegada aos Alpes as etapas prometem ser bem mais duras, com a montanha a aparecer em força antes de novo dia de descanso. A 14.ª etapa, a 21 de maio, será uma espécie de Liège-Bastogne- Liège à italiana com muitas subidas curtas e íngremes, mas também muitas descidas. Segue-se uma tirada no Vale de Aosta, com duas subidas de montanha de 1.ª categoria (Pila-Les Fleurs 1421m e Verrogne 1582m) e uma de 2.ª categoria, o Cogne, onde está situada a meta a 1611m. Dia 23 de maio, cumpre-se o último dia de descanso.

Com muitos quilómetros e desgaste nas pernas, o pelotão entra na terceira semana do Giro, a 24 de maio, e para dias verdadeiramente desafiantes com montanha até não mais ver. A 16.ª etapa liga Salò a Aprica, nas Dolomitas, ao longo de 202 quilómetros e pelo caminho há três subidas de montanha de 1.ª categoria: Goletto di Cadino (1938m), Passo del Mortirolo (1854m) e Valico di Santa Cristina (1448m). No dia seguinte, é a vez de mais dois desafios imponentes: o Passo del Vetriolo (1383m) e o Monterovere (1261m), outras duas contagens de montanha de 1.ª categoria.


Ainda nada pode estar decidido e a 18.ª etapa, mais plana e curta é apenas um dia mais calmo antes de duas tiradas de montanha arrasadoras a 27 e 28 de maio. A 19.ª etapa tem prevista uma passagem pelo Kolovart (1.ª categoria a 1145m) e um total de 177 quilómetros. Mas é a 19.ª etapa que concentra todas as atenções.

A etapa Rainha liga Belluno a Marmolada (Passo Fedaia a 2057m) ao longo de 168 quilómetros e prevê a passagem pelo duro Passo San Pellegrino (1918m) e o duríssimo Passo Pordoi (2239m, 11,9 quilómetros e 6,6% de média de inclinação), o ‘Cima Coppi’ deste Giro 2022, ou seja, o ponto mais alto da prova. A chegada à meta no Passo Fedaia é de mais de 12,9 quilómetros e tem uma inclinação média de 7,8%. Finais curtos, mas por vezes explosivos, podem produzir impactos significativos na classificação geral.

Na 21.ª e derradeira etapa do Giro, fazem-se as contas e logo com um contrarrelógio individual na cidade de Verona. São 17,4 quilómetros com meta situada no Coliseu da cidade. Quem será o melhor no final? Quem vestirá a camisola rosa? Quem irá erguer o troféu infinito e entrar para a história? A não perder!

 

ETAPAS DO GIRO 2022

ETAPA – DATA – DISTÂNCIA – PARTIDA - CHEGADA

 

1 – 06/ 05 – 195 km – Budapeste – Visegrád (Hungria)

2 – 07/ 05 – 9.2 km Budapeste (Hungria) – Contrarrelógio Individual

3 – 08/ 05 – 201 km – Kaposvár – Balatonfured (Hungria)

-- - 09/05 – Dia de Descanso

4 – 10/05 – 172 km – Avola – Etna (Rif. Sapienza)

5 – 11/05 – 174 km – Catania – Messina

6 – 12/05 – 192 km – Palmi – Scalea (Riviera dei Cedri)

7 – 13/05 – 196 km – Diamante – Potenza

8 – 14/05 – 153 km – Nápoles – Nápoles

9 – 15/05 – 191 km – Isernia – Blockhaus

-- - 16/05 – Dia de Descanso

10 – 17/05 – 196 km – Pescara – Jesi

11 – 18/05 – 203 km – Santarcangelo di Romagna – Reggio Emilia

12 – 19/05 – 204 km – Parma – Genova

13 – 20/05 – 150 km – San Remo – Cuneo

14 – 21/05 – 147 km – Santena – Turim

15 – 22/05 – 178 km – Rivarolo Canavese - Cogne

-- - 23/05 – Dia de Descanso

16 – 24/05 – 202 km – Salò – Aprica

17 – 25/05 – 168 km – Ponte di Legno – Lavarone

18 – 26/05 – 152 km – Borgo Valsugana – Treviso

19 – 27/05 – 177 km – Marano Lagunare – Santuario di Castelmonte

20 – 28/05 – 168 km – Balluno – Marmolada (Passo Fedaia)

21 – 29/05 – 17.4 km – Verona – Contrarrelógio Individual

 

OS FAVORITOS...

 

João Almeida tem nos ombros o peso da responsabilidade e desejo de um país que o pretende ver vestido de rosa, tal como em 2020, quando rolou pelas estradas de Itália com a ‘Maglia Rosa’ durante 15 dias. Não conseguiu a vitória, mas o 4.ª lugar alcançado foi o melhor de sempre de um português no Giro. Dois anos depois, mais experiente, e com uma nova equipa e um novo papel de destaque, o ciclista português da UAE Team Emirates coloca como objetivo terminar no pódio da classificação geral. Terá a concorrência de peso de nomes como Richard Carapaz, vencedor do Giro 2019, Simon Yates, Tom Dumoulin, Tobias Foss, Vincenzo Nibali, Miguel Ángel López, Jai Hindley, Wilco Kelderman, Bauke Mollema, Giulio Ciccione, Romain Bardet, Hugh Carthy, Mikel Landa, Wout Poels ou Guillaume Martin.

Outros nomes podem brilhar conquistando etapas como a sensação holandesa Mathieu van der Poel, que faz a sua estreia no Giro, Alejandro Valverde, Caleb Ewan, Mark Cavendish, Giacomo Nizzolo, Fernando Gaviria ou Tim Merlier.

 

...E OS AUSENTES

 

Pouco mais de três meses após o acidente em que quase ficou paraplégico, o colombiano Egan Bernal regressou recentemente aos treinos de bicicleta na estrada, no entanto, está longe de poder voltar para já às grandes competições. O vencedor do Tour 2019 e do Giro 2021, colidiu a alta velocidade com um autocarro, nos arredores de Bogotá, sofrendo 20 fraturas, além da perfuração dos pulmões, que obrigou a várias intervenções cirúrgicas. Bernal estará ausente das estradas italianas bem como os favoritos eslovenos Tadej Pogacar e Primoz Roglic, ambos focados na Volta a França. De fora fica também o eslovaco Peter Sagan.

O sonho durou 15 dias! Ninguém se esqueceu em Portugal, dos 15 dias de rosa do João Almeida no Giro 2020. A partir daí, a Volta a Itália teve sempre um sabor especial e, no ano passado, o ciclista português fez-nos sonhar novamente com uma ‘remontada’ espetacular, acabando no 6.º lugar da geral.

Este ano, as expectativas são ainda maiores e é normal. O João tem tudo para finalmente alcançar o primeiro pódio da sua carreira numa grande Volta, mas a pergunta coloca-se: Será que podemos sonhar ainda mais alto com ele? Existem sinais que indicam que sim. O ciclista português está cada vez melhor na alta montanha e desta vez é o claro líder da equipa, acompanhado por 2 outros portugueses: Rui Oliveira e Rui Costa. Além disso, os dois melhores ciclistas do mundo, Tadej Pogacar e Primoz Roglic não estão no Giro, pelo que a concorrência na Volta à Itália é claramente inferior à que existe no Tour.

Mas, cuidado porque ciclistas como Richard Carapaz, Simon Yates, Aleksandr Vlasov, Romain Bardet, Mikel Landa e Miguel Ángel López podem dar dores de cabeça a João Almeida. Em breve teremos a resposta à pergunta que toda a gente se coloca desde há alguns meses. O que pode fazer o João Almeida com a sua nova equipa?

Fonte: Eurosport

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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