sábado, 15 de março de 2025

“Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua na Clássica de Santo Tirso, segundo desafio da Taça de Portugal”


A equipa Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua está pronta para competir na Clássica de Santo Tirso, que se realiza no próximo domingo, dia 16 de março de 2025. Esta é a segunda prova da Taça de Portugal, um evento que promete ser desafiante e emocionante para os ciclistas e decisivo na luta pela classificação geral da competição.

O percurso da Clássica de Santo Tirso conta com 127 quilómetros e inclui quatro contagens de montanha, tornando-se uma prova exigente e estratégica. A corrida terá início às 12h30 em Areias, com a meta final localizada na Rua Dr. José Cardoso de Miranda, em Santo Tirso, onde os ciclistas deverão chegar por volta das 16h00. Este evento também é uma homenagem a José Pacheco, figura importante do ciclismo nacional.

A Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua apresenta um alinhamento forte e determinado para esta prova. O line-up da equipa inclui Bruno Silva, Francisco Alves, Rafael Barbas, Lois de Jesus, César Martingil, Guilherme Lino e Gonçalo Carvalho. Com uma combinação de experiência e talento jovem, a equipa está focada em alcançar um bom desempenho e lutar por posições destacadas. Gonçalo Carvalho poderá ser uma boa aposta para a equipa uma vez que se encontra na 19º na classificação geral da Taça de Portugal.

Gustavo Veloso, Diretor desportivo da equipa refere que:” Encaramos a próxima corrida renovados, com entusiasmo e determinação. Deixamos para trás um período desafiador, durante o qual vários membros da equipa enfrentaram problemas de saúde, e agora estamos gradualmente a voltar a nossa rotina. Esta competição servirá como um importante indicador para avaliarmos o impacto destes contratempos na condição física dos atletas, permitindo-nos ajustar e otimizar o nosso plano para os meses futuros.”.

Após uma boa prestação na Clássica da Primavera, a Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua procura manter o ritmo competitivo e aproveitar as características montanhosas do percurso para destacar os seus trepadores. A equipa agradece aos patrocinadores e apoiantes por todo o suporte e convida os fãs do ciclismo a acompanharem esta emocionante corrida no próximo domingo.

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua

“Diogo Narciso é 4.º no omnium da Taça das Nações de pista de Konya”


Competição decorre na Turquia

 

Por: Lusa

Foto: DR

O ciclista português Diogo Narciso foi este sábado quarto classificado na disciplina olímpica de omnium da Taça das Nações de pista de Konya, na Turquia, graças a uma excelente corrida por pontos.

Diogo Narciso não foi muito feliz nas três primeiras provas de omnium, ao ser 10.º no scratch, 11.º na corrida por tempo e 10.º na eliminação, mas acabou por subir vários lugares na derradeira corrida por pontos.

O português entrou com 62 pontos para a corrida final, na qual acabou por somar 69, 60 por ter dobrado por três vezes o pelotão, terminando o omnium com 131 pontos.

O holandês Yanne Dorenbos venceu o omnium, com 170 pontos, apenas mais um do que o norte-americano Ashlin Barry, com o japonês Kazushige Kuboki a fechar o pódio, com 148.

Depois de João Matias ter sido 10.º na eliminação na sexta-feira, no arranque da Taça das Nações de Konya, num dia em que Beatriz Roxo falhou a qualificação para a final da mesma disciplina, no domingo, Daniela Campos disputa o omnium e João Matias e Miguel Salgueiro vão estar no madison.

Fonte: Record on-line

“Yuliia Pchelintseva triunfa em Albufeira e entra a vencer na Taça de Portugal feminina”


Yuliia Pchelintseva, da Matos Mobility-Flexaco-IHS, venceu este sábado a 1.ª Taça de Portugal feminina de estrada, em Albufeira.

Foi a cidade algarvia a receber a primeira prova pontuável da temporada, com início e fim na Marina de Albufeira, num percurso de 85 quilómetros para as elites e sub-23, 68 quilómetros para as sub-19, M30 e M40, e 51 quilómetros para sub-17, M50 e M60.

Pchelintseva, ciclista ucraniana, atacou então ao quilómetro 72 para alcançar a frente da corrida e seguiu depois sozinha até à meta, numa clara demonstração de força.


30 segundos depois, e juntas, chegaram Raquel Queirós, da Atum General - Tavira - SC Farense, e Ana Caramelo (Matos Mobility-Flexaco-IHS), segunda e terceira classificadas, respetivamente.

De resto, Yuliia Pchelintseva venceu a prova como sub-23, ao passo que Raquel Queirós, apesar do segundo lugar, foi a primeira elite feminina a cortar a meta. Por isso, Pchelintseva lidera o ranking geral de sub-23, ao passo que Queirós lidera na elite, à frente de Ana Caramelo e Alina Abramenka (Matos Mobility-Flexaco-IHS).

Na categoria de sub-23, Diana Zapata (Maiatos) e Mayra Silva (Matos Mobility-Flexaco-IHS) fazem companhia a Yuliia Pchelintseva no pódio do ranking geral.

Nos restantes escalões, diga-se, Sharith Leal (Maiatos) triunfou nos sub-19 e Nataly Verdugo nos sub-17.


Já nos masters, Patrícia Rosa (Atum General - Tavira - SC Farense) venceu em M30, Sónia Rodrigues (Atum General - Tavira - SC Farense) em M40, Rosa Marques (Academia de Ciclismo do Alto Minho - Sport Clube Vianense) em M50 e, por fim, Leontina Palhas (Vertentability Cycling Team - JDC) em M60.

Na classificação por equipas, é a Maiatos que sai na liderança após esta primeira etapa.

A Volta a Portugal feminina prossegue este domingo, com a segunda prova pontuável em Portimão.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Dia bom para Portugal na primeira etapa da Taça de França de XCO”


A Seleção Nacional de BTT estreou-se este sábado na Taça de França de XCO, que decorre na região de Marselha, com três jovens atletas em ação.

Beatriz Guerra foi a primeira a correr, ela que competiu na corrida feminina de sub-23: numa prova bastante positiva, terminou na 12.ª posição, a nove minutos e oito segundos da vencedora, a francesa Olivia Onesti.

“É o primeiro ano de sub-23, fez uma corrida tranquila. Arrancou muito bem, depois estabilizou. Terminou a corrida dentro do que seria esperado para ela”, afirmou o selecionador nacional de BTT, Pedro Vigário.


Em bom plano estiveram também Rafael Sousa e João Cruz na prova masculina de sub-23. O primeiro ficou também na 12.ª posição, depois de uma recuperação na reta final, a quatro minutos e 26 segundos do líder, o gaulês Alix André-Gallis.

Por sua vez, João Cruz, que chegou a estar na liderança, terminou como 15.º classificado, a 50 segundos do compatriota e colega de seleção.

“Nos sub-23, o João Cruz liderou toda a primeira volta, mas depois acabou por perder o contacto com a frente da corrida. O Rafael Sousa, na altura em que estava no oitavo lugar, mas a chegar junto do sétimo, na segunda volta, teve um furo, perdeu muitos lugares. Foi feita a troca da roda na zona de assistência. Conseguiu recuperar e acabou a corrida ao sprint a disputar o 10.º lugar. Fez uma boa corrida depois”, explicou Pedro Vigário.


No geral, o selecionador nacional considera que o dia foi positivo para Portugal: “Numa corrida bastante dura, a prestação geral foi positiva. Estamos satisfeitos, embora se não fosse este furo do Rafael ele iria ficar próximo do top-5, estava bem. Ainda assim, foi um dia bom para eles.”

Este domingo, é a vez de Diogo Pinguinha e Hugo Ramalho entrarem em ação na primeira etapa da Taça de França de XCO, na corrida de juniores, a partir das 08h30.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Boas notícias para Mattias Skjelmose! A Lidl-Trek revelou que o dinamarquês não sofreu fraturas depois da queda violenta no Paris-Nice!”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Mattias Skjelmose, terceiro no início da etapa de hoje do Paris-Nice, foi vítima de uma forte queda que levantou sérias preocupações sobre o seu estado de saúde. Entretanto, a Lidl-Trek confirmou que, milagrosamente, o dinamarquês não sofreu qualquer fratura.

A queda, quando faltavam 51 quilómetros para o final da prova, ocorreu devido a uma lomba não assinalada, que Skjelmose não conseguiu evitar. O embate inesperado levou-o a bater com a cabeça e com o joelho direito no chão com bastante força e durante vários minutos Skjelmose permaneceu no chão - onde também foi confirmada a sua retirada da corrida. Temia-se um possível traumatismo craniano ou, como alguns especulavam, uma fratura na bacia ou no fémur.

Mas a equipa americana partilhou boas notícias agora, algumas horas após o final da etapa: "Boas notícias! Os primeiros relatórios do hospital informam-nos que Skjelmose não teve fraturas", escreveu a equipa num post nas redes sociais.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/boas-notcias-para-mattias-skjelmose-a-lidl-trek-revelou-que-o-dinamarqus-no-sofreu-fraturas-depois-da-queda-violenta-no-paris-nice

“Antevisão - 7ª etapa do Tirreno-Adriatico: duelo entre Jonathan Milan e Olav Kooij para desempatar as contas”


Por: Miguel Marques

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De 10 a 16 de março, o pelotão do World Tour corre o Tirreno-Adriatico. Esta é, por si só, uma das mais prestigiadas corridas por etapas do ano, mas serve simultaneamente de preparação para as clássicas da primavera e também de teste para a Volta a Itália. Será uma semana de corridas muito importante em Itália! Fazemos a antevisão da 7ª etapa.

A corrida termina, como é habitual, em San Benedetto del Tronto com uma etapa para os sprinters. No entanto, a distância é curta e há duas subidas complicadas a meio do dia, pelo que há o perigo de uma forte fuga ameaçar conquistar a etapa - desde que consigam escapar no início plano da etapa.


Este é um dia em que, no passado, algumas fugas foram bem sucedidas. Do quilómetro 42 ao 57, haverá duas subidas em que, se uma equipa quiser aumentar o ritmo ou atacar, será difícil de controlar... Um terreno muito explosivo. Depois, os ciclistas descem de volta à cidade e encontram estradas urbanas muito rápidas e planas, onde não é fácil fechar as brechas. A velocidade tem de ser constantemente elevada.


Um sprint de grupo é o cenário mais provável, até porque muitos sprinters mantiveram-se em corrida a pensar neste dia. Vai haver uma corrida em direção a uma pequena chicane a 750 metros do fim. Segue-se um sprint em plano aberto, para se fazerem grandes potências.

O Tempo

Mapa da 7ª etapa do Tirreno-Adriatico 2025

Mapa da 7ª etapa do Tirreno-Adriatico 2025

O vento forte de oeste no início do dia abre a possibilidade, mais uma vez, de haver abanicos... A tensão será elevada entre as equipas dos sprinters e as equipas da classificação geral, que terão de ser muito cautelosas para não deitarem tudo a perder neste último dia. Mais tarde, no entanto, este vento transforma-se em vento sul, o que significa, em grande parte, um vento contrário na parte final da etapa. No sprint final, também haverá vento de frente.


 

Os Favoritos

 

Jonathan Milan - A Lidl-Trek vai apoiá-lo totalmente nesta etapa. Sim, ele teve uma queda há alguns dias e está sem o seu principal lançador, Simone Consonni, que caiu com ele naquele dia. Há alguma dureza, mas haverá muitos interesses de sprint e, se esse cenário se confirmar, o italiano será o homem a bater.

No entanto, com um sprint contra o vento, as coisas ficam mais abertas do que o habitual. A posição no final é fundamental, e vir na roda (especialmente de um ciclista alto e corpulento como Milan) pode fazer uma grande diferença. Olav Kooij já provou a sua excelente forma depois de vencer a etapa com vento cruzado, mas num sprint de grupo puro, ele também tem um forte poder de fogo.

Dylan Groenewegen, Paul Magnier e Soren Waerenskjold também podem surpreender num sprint em pelotão compacto, eles são definitivamente capazes de ganhar uma etapa assim.

Além disso, provavelmente teremos mais rostos presentes num sprint de grupo, como Sam Bennett, Bryan Coquard, Paul Penhöet, Jake Stewart, Casper van Uden, Giovanni Lonardi e Maikel Ziljaard. Eu também não descartaria Filippo Ganna que está numa tremenda forma e está a apenas 1 segundo do 2º lugar, pelo que pode tentar ir à caça das bonificações.

Mas o italiano pode mesmo querer atacar a secção montanhosa da etapa. Seis dias antes da Milão-Sanremo, alguns dos favoritos podem querer testar as suas pernas aqui. As subidas são suficientemente duras para criar diferenças... Especialmente quando se tem ciclistas como Mathieu van der Poel e Tom Pidcock, ciclistas agressivos como Ben Healy ou Magnus Cort Nielsen... E outros puncheurs de topo como Marc Hirschi, Roger Adrià e Simone Velasco.

 

Previsão para a 7ª etapa do Tirreno-Adriatico 2025

 

***Jonathan Milan, Olav Kooij

**Dylan Groenewegen, Soren Waerenskjold, Paul Magnier

*Bryan Coquard, Paul Penhöet, Filipoo Ganna, Jake Stewart, Maikel Ziljaard, Mathieu van der Poel, Tom Pidcock, Roger Adrià

Escolha: Jonathan Milan

Cenário previsto: Penso que é bem possível que tenhamos alguns ataques interessantes, mas um sprint de grupo continua a ser o cenário mais provável para decidir a etapa e Milan é, de facto, o mais forte.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/anteviso-7-etapa-do-tirreno-adriatico-duelo-entre-jonathan-milan-e-olav-kooij-para-desempatar-as-contas

“Juan Ayuso vence a etapa rainha do Tirreno-Adriatico e tem a vitória na geral no bolso!”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A 6ª jornada era a etapa rainha do Tirreno-Adriatico, com chegada a Frontignano (7,6km a 7,9%), num dia com 163km e 3508m de desnível positivo acumulado. Liderança de Filippo Ganna posta à prova, com Juan Ayuso e Antonio Tiberi como rivais mais próximos do italiano. Dia importante também para o líder da montanha Manuele Tarozzi, que procurava confirmar o triunfo nesta classificação.

A jornada começou a subir, mas foi numa zona rápida que se estabeleceu a fuga, com 8 elementos na frente: Gianni Vermeersch, Benjamin Thomas, Andrea Vendrame, Samuele Battistella, Jasper Stuyven, Chris Hamilton, Andrea Pietrobon e Magnus Cort, nenhum trepador puro, portanto. Equipas como a Ineos, UAE, Red Bull e Q36.5 uniram-se na perseguição e nunca deixaram a vantagem alargar para lá dos 5 minutos.

Na subida de Crispiero, que se iniciou a 60km do fim, tornaram-se mais evidentes as intenções da Red Bull - BORA - Hansgrohe, com a equipa de Jai Hindley a trazer todo o bloco para a frente e a reduzir a vantagem da fuga para valores abaixo dos 3 minutos, em conjunto com um elemento da Q36.5 Pro Cycling Team. Esta subida não trouxe ataques e tudo se viria a resumir à subida final, onde a fuga entrou com 1:30 de vantagem para o pelotão.

A Soudal entrou forte na subida, com Mikel Landa a pedir para aumentar o ritmo, seguiu-se o trabalho da Bahrain, com 2 colegas de Antonio Tiberi a puxarem na frente, reduzindo a vantagem da fuga para 30 segundos, a 5km do final.

A Bahrain ficou sem elementos de trabalho e a UAE pegou na corrida, com o ritmo de del Toro a alongar bastante o pelotão e a deixar o líder Ganna em dificuldades, tal como outros ciclistas bem colocados na geral: Laurens de Plus, Mattia Cattaneo e Simon Yates.

Juan Ayuso arrancou a 4200m do fim, com resposta de Pidcock e Hindley. Esta movimentação anulou o último fugitivo que restava, Andrea Vendrame, mas os principais favoritos continuavam na cola do espanhol. As constantes acelerações de Ayuso explodiam os rivais um por um e a 3,3km do alto quebrou finalmente a resistência dos mais próximos, Pidcock, Hindley e Landa e seguiu isolado!

O líder da juventude foi aumentando gradualmente a vantagem para o trio perseguidor, que passava a um quarteto, com a chegada de Derek Gee. Porém, o canadiano não aqueceu lugar e o próprio Mikel Landa tinha dificuldades, com o ritmo imposto por Tom Pidcock.

Alheio a estas lutas, Juan Ayuso manteve o ritmo e conquistou a vitória em Frontignano, com Picock a ser segundo e Jai Hindley terceiro, a 8 e 12 segundos, respetivamente. Com o tempo ganho na estrada e a bonificação de 10 segundos, Juan Ayuso é o novo líder do Tirreno e só precisa de terminar amanhã para confirmar a vitória.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/juan-ayuso-vence-a-etapa-rainha-do-tirreno-adriatico-e-tem-a-vitoria-na-geral-no-bolso

“Antevisão - 8ª etapa do Paris-Nice: João Almeida tenta chegar ao pódio e todos correm contra Matteo Jorgenson, numa etapa com 120km e quatro subidas duríssimas”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A Paris-Nice é uma das mais reputadas e difíceis corridas por etapas do calendário do World Tour e todos os anos recebe muitos dos melhores trepadores, velocistas e ciclistas de clássicas do mundo. Este ano, a corrida tem lugar de 9 a 16 de março. Fazemos a antevisão da 8ª etapa.

O último dia de corrida. O Paris-Nice é sempre um sucesso no último domingo, com 120 quilómetros no menu, mas com quatro subidas, muitas descidas técnicas, muitas curvas e uma subida final íngreme onde tudo pode ser decidido. Desta vez, o início é mais fácil, com os primeiros 40kms a terem apenas algumas colinas, antes da 1ª ascensão de 1ª categoria.


Será o Col de la Porte, 7 quilómetros a 6,9%, que termina a 70 quilómetros do fim e que apresenta uma descida muito técnica. Esta subida conduzirá rapidamente à Côte de Peille, com 6,5 quilómetros a 6,9%, cheia de curvas, uma subida onde já ocorreram ataques vencedores no passado. O cume da subida está situado a 41 quilómetros da meta.

No entanto, desta vez ainda faltam duas subidas difíceis. Os ciclistas têm um sprint intermédio no Col d'Èze, com 1,6 quilómetros e mais de 9% de inclinação, que termina a 25 quilómetros do fim. Os ataques podem certamente acontecer aqui, porque a descida rápida que se segue conduz diretamente à última subida do dia.


Este é o Col des Quatre Chemins - parte do Col d'Éze. São 3,6 quilómetros a 8,8%, mas a última metade é bastante mais íngreme. As rampas vão até aos 18%, brutais e suficientes para criar diferenças. A corrida pode terminar no topo desta subida, que atinge o cume a 9 quilómetros do fim e, a partir daí, é quase a descer até à meta no Promenade des Anglais.

A chuva vai parar, finalmente! De facto, os ciclistas vão mesmo ver o sol, fazendo valer a alcunha de "Corrida para o Sol". Mas enquanto o sol e o calor chegam, o mesmo acontece com o vento no último dia de corrida. Um vento noroeste muito forte junto ao mar significa que os ciclistas terão um vento de costas na Peille e na Quatre Chemins. É preciso dizer que estas subidas estão cheias de curvas, mas, de um modo geral, terão vento favorável.


Os Favoritos

 

Batalha da camisola amarela - Matteo Jorgenson tem estado impecável esta semana e, no ano passado, teve um grande sucesso nesta etapa. Vai ser difícil para ele ser derrotado, mas o bloco da Visma pode ser o seu ponto fraco.

Florian Lipowitz, em contrapartida, tem de atacar. Para ganhar, ele precisaria começar a mexer na corrida em Peille, mas um segundo lugar já é um grande resultado para ele, como o próprio admitiu, pelo que deverá ter uma postura mais defensiva. Na subida final, será difícil fazer a diferença necessária. Sim, Jorgenson terá de prestar atenção a Thymen Arensman também, o neerlandês não se tem visto muito esta semana mas o que é certo é que está na 3ª posição, a 1:20 minutos, o que pode ser uma diferença relativamente confortável. Espero que a INEOS tente usar Magnus Sheffield e Tobias Foss para atacar, mas a diferença é grande o suficiente para que Jorgenson tenha que responder a estes 2 diretamente.

João Almeida deverá atacar a Côte de Peille se tiver pernas para isso, Brandon McNulty (atualmente 7º) mais ou menos o mesmo, já que o duo não está nas posições que espera, e com alguma sorte Almeida poderá ainda assaltar o pódio. Mas com 2m40 e 3m05 para Jorgenson, esta é mais uma possível luta pelo pódio ou vitória de etapa, não pela vitória na geral. Clément Champoussin e Pablo Castrillo são ciclistas a considerar para uma vitória de etapa mesmo numa luta direta depois do que mostraram hoje. Felix Gall e Lenny Martínez, os mais fortes trepadores de hoje, podem ser ditos da mesma forma, embora eles também tenham total liberdade para entrar numa fuga e vencer nesse cenário.

O aspeto da fuga é o outro nesta etapa, uma vez que a vitória pode muito bem cair para um ciclista nesta situação. E certamente pode haver outsiders da classificação geral como Ilan van Wilder, Aurélien Paret-Peintre ou Max Schachmann, que perderam tempo hoje, a quererem tirar proveito desta situação. Mads Pedersen está a demonstrar uma forma inacreditável a subir e beneficiando do mau tempo, pode absolutamente ganhar uma etapa como esta depois do que ele tem mostrado. Mauro Schmid, Georg Steinhauser e Iván Romeo pareciam fortes hoje na fuga do dia, e terão uma nova chance amanhã para ter sucesso.

 

Previsão para a 8ª etapa do Paris-Nice 2025:

 

*** Ilan van Wilder, Felix Gall, Lenny Martínez

** Matteo Jorgenson, Florian Lipowitz, Clément Champoussin, Mads Pedersen, Mauro Schmid

* Thymen Arensman, Magnus Sheffield, João Almeida, Brandon McNulty, Pablo Castrillo, Aurélien Paret-Peintre, Georg Steinhauser, Iván Romeo

Escolha: Felix Gall

Cenário previsto: Vitória a partir da fuga do dia

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/anteviso-8-etapa-do-paris-nice-joo-almeida-tenta-chegar-ao-pdio-e-todos-correm-contra-matteo-jorgenson-numa-etapa-com-120km-e-quatro-subidas-durssimas

“Michael Storer vence sétima etapa e entra na luta pelo pódio do Paris-Nice”


João Almeida (UAE Emirates) foi 15.º

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O ciclista australiano Michael Storer (Tudor) subiu este sábado ao quarto lugar do Paris-Nice, depois de vencer a sétima etapa da corrida francesa, que continua a ser liderada pelo norte-americano Matteo Jorgenson (Visma-Lease a Bike).

Com a fuga do dia a ser bem-sucedida, Storer conseguiu uma das maiores vitórias da carreira, apenas superada pelas duas etapas na Volta a Espanha de 2021, ao triunfar em 02:43.31 horas, no final dos 109,3 quilómetros, entre Nice e Auron.

Um dos cinco fugitivos que chegou à frente dos principais favoritos, Storer venceu com 20 segundos de avanço sobre o suíço Mauro Schmid (Jayco AlUla) e 30 sobre o alemão Georg Steinhauser (EF Education-EasyPost).

Entre os favoritos, o alemão Florian Lipowitz (Red Bull-BORA-hansgrohe) foi o único a ganhar tempo, ao cortar a meta 1.11 minutos depois de Storer, menos três segundos do que o grupo dos principais nomes da geral, entre os quais o líder, o norte-americano Matteo Jorgenson, ou o português João Almeida (UAE Emirates), que foi 15.º.

Na geral, Jorgenson ficou mais perto de revalidar o título do Paris-Nice conquistado em 2024, entrando para a derradeira etapa com 37 segundos de avanço sobre Lipowitz, 1.20 minutos sobre o neerlandês Thymen Arensman (INEOS), 2.25 sobre Storer e 2.40 sobre Almeida.

A curta etapa, mas que terminava numa contagem de montanha de primeira categoria, foi afetada, mais uma vez, pelo mau tempo, com os ciclistas a cortarem a meta debaixo de um forte nevão.

Numa altura em que as condições meteorológicas não eram tão agrestes, o dinamarquês Mattias Skjelmose (Lidl-Trek), que era terceiro, sofreu uma violenta queda, depois de embater contra um separador central, acabando por desistir e ser transportado para o hospital.

Numa etapa muito complicada para os sprinters, Iuri Leitão (Caja Rural) terminou na 88.ª posição, a 14.04 minutos, e Ivo Oliveira (UAE Emirates) foi 117.º, a 18.00. Na geral, Oliveira é 112.º, a 59.56, um lugar abaixo de Leitão, que está já a 1:00.06 horas do líder.

A 83.ª edição do Paris-Nice termina no domingo, com 119,9 quilómetros, com partida e chegada em Nice, com os ciclistas a terem de ultrapassar três contagens de montanha de primeira categoria, a última a menos de 10 quilómetros do final.

Fonte: Record on-line

"Anicolor / Tien21 disputa a 3.ª edição da Clássica de Santo Thyrso amanhã"


Amanhã, dia 16 de março, a Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21 está na estrada para disputar a 3.ª edição da Clássica de Santo Thyrso. Serão 127,6 km pelo concelho de Santo Tirso, com um percurso que contempla um circuito com muito sobe e desce, tornando a corrida dura e exigente. Espera-se muito espetáculo e que os adeptos venham à rua, tratando-se de uma terra com forte tradição no ciclismo. Esta será, também, a segunda prova pontuável para a Taça de Portugal. 

A Clássica de Santo Thyrso vai contar com os seguintes sete corredores da Anicolor / Tien21, para disputar a corrida: os portugueses Fábio Costa, Pedro Silva, José Sousa, Gonçalo Oliveira, Tiago Santos e Paulo Fernandes e o espanhol Víctor Martínez. 

A partida será dada em Areias, às 12H30, na Rua Padre José Maria Alves. Após estarem percorridos os 126,7 km do duro percurso, o vencedor desta 3.ª edição deve ser conhecido pelas 15H37, após cruzar a meta, instalada na Rua Dr. José Cardoso de Miranda, junto à Câmara Municipal Santo Tirso. 


A prova de ciclismo que vai percorrer parte do concelho de Santo Tirso e que presta homenagem a José Pacheco, antigo ciclista que é natural da freguesia da Agrela e venceu a Volta a Portugal em 1962, vai ter quatro contagens de montanha: Roriz (17,1 km, 2.ª categoria), Refojos (55,1 km e 83,3 km, 3.ª categoria) e de novo Roriz (115,4 km, 2.ª categoria). 

Para Rúben Pereira, diretor desportivo da Anicolor / Tien21, “a Clássica de Santo Thyrso é uma corrida bastante competitiva, tem um percurso bastante seletivo e é uma clássica muito bem organizada. É uma corrida bastante atacada e bastante emotiva, é sempre um bom dia de espetáculo. A nossa equipa tentará fazer o melhor possível para dignificar os nossos patrocinadores e parceiros”. 

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

Ficha Técnica

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