quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024
“Análise: Chuva foi convidada inesperada no triunfo de Gerben Thijssen em Lagos”
O belga da Intermarché-Wanty comprovou ser um dos sprinters em melhor forma no arranque da temporada, batendo confortavelmente o neerlandês Marijn van den Berg (EF Education-EasyPost) e o compatriota Jordi Meeus (BORA-hansgrohe)
Por: Lusa
Foto: LUÍS FORRA/LUSA
Gerben Thijssen juntou-se hoje
ao palmarés de vencedores em Lagos, impondo-se ao sprint para vestir a camisola
amarela inaugural da 50.ª Volta ao Algarve em bicicleta, após uns acidentados
derradeiros quilómetros da primeira etapa.
Não era a aposta mais óbvia,
mas o belga da Intermarché-Wanty comprovou ser um dos sprinters em melhor forma
no arranque da temporada, batendo confortavelmente o neerlandês Marijn van den
Berg (EF Education-EasyPost) e o compatriota Jordi Meeus (BORA-hansgrohe),
respetivamente segundo e terceiro, para festejar a segunda vitória em 2024 e a
nona da carreira.
“Já é a
minha segunda vitória da época, e este é um nível bastante elevado, por isso é
bom provar à equipa que eu mereço a confiança que depositam em mim. Eles
trabalharam muito para mim hoje, é bom retribuir com o triunfo”,
assumiu o também vencedor do Trofeo Palma, de 25 anos.
Thijssen escapou incólume ao
piso “bastante escorregadio”,
provocado pela inesperada chuva que apareceu na parte final da tirada e que
levou o pelotão a rolar tranquilamente até à entrada dos três quilómetros
finais, onde as diferenças não são contabilizadas em caso de queda o que viria
mesmo a acontecer, levando as grandes figuras desta ‘Algarvia’ a cortarem a
meta num segundo grupo, ao qual foram creditadas as mesmas 4:52.04 horas do
vencedor.
Assim, à exceção do alemão
Maximilian Schachmann (BORA-hansgrohe), vice-campeão em 2020, que perdeu quase
quatro minutos, os favoritos à geral estão a 10 segundos do belga da
Intermarché-Wanty, que, devido às bonificações distribuídas na meta, tem Marijn
van den Berg a quatro segundos, na segunda posição.
O terceiro classificado é o
austríaco Tobias Bayer (Alpecin-Deceuninck), um dos fugitivos da jornada, que
bonificou na única meta volante do dia, e, nas contas feitas ‘a posteriori’, destronou Jordi Meeus do
pódio, estando também a quatro segundos do camisola amarela.
A ventosa e cinzenta jornada
que consagrou Gerben Thijssen teve, inicialmente, outros protagonistas, com
sete aventureiros, quase exclusivamente de equipas nacionais, a saltarem do
pelotão logo ao quilómetro 11, para rapidamente construírem uma vantagem que
nunca passou dos quatro minutos.
Eram eles César Fonte (Rádio
Popular-Paredes-Boavista), Diogo Narciso (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar),
Fábio Costa (ABTF-Feirense), Gonçalo Amado (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua),
Noah Campos (Kelly-Simoldes-UDO) e Tomas Contte (Aviludo-Louletano-Loulé
Concelho), com Tobias Bayer (Alpecin-Deceuninck) a ser o único ‘intruso’ no protagonismo momentâneo das
formações portuguesas.
Os sete foram sendo
perseguidos, a uma distância de segurança, pela Arkéa-B&B Hotels, de Arnaud
Démare, e pela Intermarché-Wanty, apostadas em levar os seus sprinters ao
triunfo em Lagos, com a diferença a ser reduzida paulatinamente na aproximação
à meta.
Problemas mecânicos do
promissor mexicano Isaac Del Toro (UAE Emirates) e do colombiano Sergio Higuita
(BORA-hansgrohe) foram os únicos percalços registados antes de Tobias Bayer
ficar isolado na frente da corrida, a 50 quilómetros da chegada.
O austríaco da Alpecin-Deceuninck
‘libertou-se’ dos seus companheiros de escapada e, a solo, até
voltou a aumentar a vantagem para o pelotão, que pareceu fazer um compasso de
espera para evitar anular demasiado cedo a fuga.
Ainda Bayer não tinha sido
apanhado quando, à entrada dos derradeiros 30 quilómetros, num estreitamento de
estrada, à entrada para uma ponte, Wout van Aert caiu o belga da Visma-Lease a
Bike levantou-se de seguida, no meio de uma série de acidentados,
maioritariamente de equipas portuguesas.
O fim de fuga aconteceu oito
quilómetros mais à frente, com o pelotão a rolar com precauções redobradas,
pela perigosidade daquele troço do percurso, nas estradas demasiado estreitas
que antecederam a entrada na zona urbana de Lagos.
Já dentro dos dois quilómetros
finais, uma queda ‘despedaçou’ o pelotão e deixou os sprinters sozinhos na
frente, com Thijssen a levar a melhor, numa luta em que Démare foi apenas
quinto, à frente do português Rui Oliveira (UAE Emirates), e em que Luís
Mendonça foi o melhor das equipas nacionais, no nono lugar.
Apesar de ser “incrível” estar
de amarelo, o primeiro líder da 50.ª Volta ao Algarve sabe que na quinta-feira
só pode aspirar a “desfrutar” da sua camisola, nos 171,9 quilómetros entre
Lagoa e a Fóia, a contagem de montanha de primeira categoria instalada no alto
de Monchique que irá fazer a primeira seleção entre os candidatos à vitória
final.
Fonte: Sapo on-line
“Volta a Andaluzia reduzida a três etapas”
Falta de policiamento leva organização a encurtar prova
Por: Record
A falta de policiamento para
garantir a segurança de todos os que compõem a caravana da Volta à Andaluzia,
em especial o pelotão, levou a organização a encurtar para três etapas a
corrida espanhola, inicialmente com cinco dias.
Depois de esta quarta-feira a
primeira etapa ter sido cancelada por falta de polícia, que estava destacada
para os protestos dos agricultores no país vizinho, não havia garantia de que
esta quinta-feira a corrida pudesse ir para a estrada, por isso vão ser apenas
disputadas três etapas, sexta-feira, sábado e domingo.
Fonte: Record on-line
“Mikel Landa mostra-se satisfeito com apoio: «Não fazia ideia que tinha tantos fãs em Portugal»”
Ciclista espanhol participa na Volta ao Algarve que arranca esta quarta-feira
Por: Lusa
Foto: Instagram Mikel Landa
Mikel Landa está agora a
estrear-se em Portugal, mas o landismo há muito vive nos adeptos portugueses,
que este ano poderão ver o ciclista espanhol exercer como mentor de Remco
Evenepoel, uma experiência que o faz sentir "valorizado".
No sábado, durante a
apresentação das equipas na Clássica da Figueira, os aplausos e gritos
dedicados ao espanhol de 34 anos só encontraram paralelo naqueles que mereceu o
prodígio belga, seu novo companheiro na Soudal Quick-Step e uma das maiores
figuras do ciclismo mundial.
O
fenómeno Mikel Landa não se explica, testemunha-se
"Não
fazia ideia [que tinha tantos fãs em Portugal], ainda por cima é a primeira vez
que venho cá correr. Por isso, estou contente",
resumiu, em declarações à agência Lusa, antes de soltar um 'a sério?' quando
confrontado com o facto de o landismo estar bem vivo em Portugal, nomeadamente
nas páginas dos fanáticos velocipédicos nas redes sociais.
Para quem não sabe, o landismo
é uma espécie de religião, uma corrente entre os adeptos da modalidade que
acreditam que Mikel Landa é um 'deus'
no ciclismo, um espírito livre e indomável, sem medo de atacar, ainda que o
faça sem respeitar ordens dos seus diretores desportivos ou a hierarquia das
equipas por onde passou - são memoráveis algumas imagens suas a retirar o
auricular para não ouvir as indicações dos chefes, quase sempre a pedirem-lhe
para parar e esperar pelo líder.
O basco da Soudal Quick-Step,
que já passou, não sem polémica, por Bahrain-Victorious, Movistar, Sky, Astana
e Euskaltel-Euskadi, é (re)conhecido por nunca desistir, ser inconformado e
tentar sempre chegar à vitória, embora o melhor que tenha conseguido até hoje
sejam os terceiros lugares no Giro (2015 e 2022), onde conquistou a camisola da
montanha (2017) e três etapas, e os quartos lugares no Tour (2017 e 2020), além
do quinto na Vuelta'2023, prova onde também triunfou numa tirada (2015).
Ciclista de culto, apesar do
seu curto currículo - a sua última vitória remonta à Volta a Burgos de 2021 -,
Landa enfrenta agora, nas suas palavras, uma nova fase na sua carreira, na qual
espera ser mentor de Evenepoel, o vencedor da Vuelta'2022 e um dos maiores
talentos da atualidade.
"É
um desafio diferente no meu percurso. Tenho mais tranquilidade, quero
contribuir com tudo o que puder passar toda a minha experiência ao Remco.
Depois, quando tiver a oportunidade de fazer uma corrida para mim, penso
aproveitá-la", admitiu.
Os dois têm-se desdobrado em
declarações elogiosas, com a própria equipa a explorar o filão colocando-os a
correr juntos quer na Figueira da Foz, quer agora na 50.ª Volta ao Algarve, e
documentando cada momento da nova parceria em fotos.
"A
nossa relação está a ser boa. Encontrei aqui gente que escuta, agradável. Há
muita comunicação. Sinto-me valorizado",
confessou o experiente espanhol à Lusa.
Bem mais acessível do que o
seu jovem líder, que vive envolto numa bolha de proteção, Landa é o exemplo
vivo de uma geração de ciclistas (a dos 30's anos ou mais) habituados a lidar
com os media sem os filtros dos assessores das equipas ou das redes sociais e,
por isso, fala sem problemas da adaptação à Soudal Quick-Step.
"A
verdade é que encontrei um grupo muito porreiro, simpático. Tornaram-me fácil a
chegada à equipa e estou a integrar-me bastante rápido",
pontuou.
Embora tenha assinado pela
equipa belga para ser mentor de Evenepoel, Landa não esconde que também há
objetivos pessoais aos quais ambiciona nesta época: "Gostaria de estar bem na Catalunha e na Volta a
Espanha".
Até lá, terá como missão
ajudar o seu líder belga a lutar pelo tri na Volta ao Algarve, cuja 50.ª edição
arranca hoje, em Portimão, e termina no domingo, no alto do Malhão.
Fonte: Record on-line
“António Morgado ambiciona Volta a França do Futuro: «Vai ser o meu principal foco este ano»”
Ciclista português está de olhos postos na prova que decorre entre 13 e 20 de agosto
Por: Lusa
Foto: Instagram António
Morgado
A Volta a França do Futuro é o
objetivo que move António Morgado esta temporada, com o ciclista português a
garantir que a adaptação à UAE Emirates e ao World Tour está a correr como "o esperado".
"Está
a ser bastante positivo. É outro nível, é mais complicado agora, mas eu gosto
das coisas complicadas. Está a ser o esperado",
resumiu à Lusa o vice-campeão mundial de fundo de sub-23.
Explosivo na estrada, onde as
suas acelerações e ataques impressionam, fora dela o jovem de 20 anos é
reservado, sendo difícil arrancar-lhe frases longas. A conta-gotas, no entanto,
António Morgado vai revelando que encontrou na UAE Emirates, a melhor equipa do
ranking mundial em 2023, diferenças em termos de logística e de organização.
"Estou-me
a habituar ainda, mas sim, é bastante positivo. Já no ano passado estava numa
excelente equipa, com excelente pessoal, mas agora é completamente diferente.
Acho que temos muito melhores condições. É normal para uma equipa deste
calibre", avaliou.
Após uma época na fábrica de
talentos Hagens Berman Axeon, o também vice-campeão mundial júnior de fundo em
2022 deu de imediato o salto para o WorldTour e assume que estar "na
melhor equipa do mundo" representa outra responsabilidade acrescida, algo
com que lida bem: "É um trabalho como os
outros todos. Todos têm pressão nos trabalhos que têm, e este é o nosso
trabalho".
Na equipa dos Emirados Árabes
Unidos encontrou a referência (e companheiro de treinos) João Almeida, mas
também a estrela-maior do pelotão mundial, o esloveno Tadej Pogacar, e confessa
que "é sempre incrível ver os ídolos na
vida real".
"Mas
é pessoal cinco estrelas, porreiro, pessoal normal",
descreve, embora admitindo que no primeiro impacto sentiu alguma vergonha, mas
também respeito.
A ajudá-lo na adaptação estão
outros seis portugueses, nomeadamente Almeida e os gémeos Rui e Ivo Oliveira,
que cuidam "bem" do novato.
"Sempre
me acolheram muito bem. E acho que sim, acho que é uma mais-valia ter sete
portugueses na minha equipa. Os irmãos Oliveira ensinam-me muito, muita coisa
que eu não sei. [...] Com o João, treino quase todos os dias até. Três, quatro
vezes por semana, talvez. Mas os irmãos Oliveira têm muita experiência em
termos de colocação, pelotão, e do tipo das corridas que vou fazer este
ano", enumerou.
Apesar de haver quem prediga
que vai superar o ídolo Almeida, o miúdo de Salir do Porto acha que é "quase impossível" fazer melhor do que o vizinho das Caldas da
Rainha.
"Acho
que o João é mesmo um de fora de série. Dou-me muito bem com ele e acho que ele
é um dos maiores portugueses de sempre no ciclismo", defendeu, admitindo
que já ficaria contente se pudesse chegar perto dos feitos do terceiro
classificado do Giro'2023: "O que ele já fez chegava bem para qualquer
pessoa, não é? Mas acho que somos atletas um pouco diferentes".
Se há algo que ambos parecem
ter em comum é a ambição, com Morgado a revelar à Lusa que tem como "principal objetivo o Tour de L'Avenir",
que decorre entre 13 e 20 de agosto.
"Quero
mostrar que também posso ser competitivo em corridas por etapas, e duras, com
grandes montanhas. Portanto, vai ser o meu principal foco este ano. E, depois,
ver o que dá, no fundo. Se não acontecer nada de imprevisto, 90% do meu
calendário vai ser clássicas", detalhou.
O corredor da UAE Emirates
sempre gostou mais de corridas por etapas, mas acredita que todos os ciclistas
têm de apreender onde são os melhores, mostrando-se "entusiasmado
pelas novas aventuras", nomeadamente correr no 'pavé'.
"Eu
sinto que a equipa confia em mim, e é logo uma mais-valia. Acho que temos um
plano para o futuro", afiançou.
Para já, e depois de se ter
exibido no sábado na Clássica da Figueira, em que foi 15.º classificado, vai
alinhar na 50.ª Volta ao Algarve, "uma
corrida igual às outras", mas em que será "engraçado" ter a família e amigos a vê-lo correr.
"Mas
o plano de equipa é o mesmo. E vamos fazer o que conseguimos. [...] O mais
importante é a equipa. Se um atleta de equipa ganhar ou fizer pódio, para nós
já a equipa sobressaiu, que era o objetivo. Eu vou lutar para os interesses da
equipa", garantiu, descartando ter metas individuais
para a prova que arranca hoje, em Portimão, e termina no domingo, no alto do
Malhão.
Fonte: Record on-line
“Suspensa a primeira etapa da Volta à Andaluzia devido a protestos de agricultores”
Organizadores vão reunir-se com as equipas para decidir o que vai acontecer nos próximos dias
Por: Lusa
Foto: Vuelta a Andalucía
A primeira etapa da Volta à Andaluzia
em bicicleta foi suspensa, por falta de policiamento, devido aos protestos dos
agricultores, anunciou esta quarta-feira a organização.
"A
primeira etapa da Volta à Andaluzia foi suspensa pela falta de efetivos da
Guardia Civil, devido às manifestações dos agricultores. A direção da corrida
vai decidir em breve os próximos passos a tomar",
lê-se numa publicação da organização na rede social X.
Após o cancelamento da
primeira etapa, que ligaria Almuñécar La Herradura a Cádiar, os organizadores
referiram ainda que vão reunir com as equipas para decidir o que vai acontecer
nos próximos dias.
À partida para a prova
espanhola estavam os portugueses Nelson Oliveira e Ruben Guerreiro, ambos da
Movistar.
Fonte: Record on-line
“Sabgal / Anicolor Luís Mendonça termina em 9.º lugar a 1.ª Etapa da Volta ao Algarve”
Fotos: João Fonseca Photographer
Luís Mendonça, a Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor, foi hoje o 9.º classificado na 1.ª Etapa da Volta ao Algarve, entrando na discussão de um sprint poderoso que trouxe a vitória em Lagos a Gerben Thijssen (Intermarché-Wanty). Dia positivo para a estrutura que tem sede em Águeda, com um bom resultado de Luís Mendonça, que foi esta quarta-feira o melhor corredor das equipas nacionais e ocupa o 11.º posto na Classificação Geral.
A tirada mais longa da prova
começou em Portimão rumo a Lagos, ao longo de 200,8 km. Foi animada por uma
fuga que se formou aos 11 km, onde a Sabgal / Anicolor não conseguiu entrar. A
diferença nunca passou os 3 minutos e desta fuga apenas resistiu um elemento,
Tobias Bayer (Alpecin-Deceuninck), que pedalou mais de 30 km isolado, sendo
alcançado a 22 km da meta.
A Sabgal / Anicolor apostou no sprinter Luís Mendonça e tudo fez para o colocar nas melhores condições para discutir a chegada ao sprint, onde o belga Gerben Thijssen não deu margem à concorrência, conquistando a primeira Camisola Amarela da Volta ao Algarve.
“Foi uma boa etapa, bastante nervosa também devido ao vento, mas hoje saímos com um bom resultado com o Luís Mendonça, porque não é fácil fazer um Top 10 na Volta ao Algarve. Foi o primeiro dia e já conseguimos esse objetivo, faltam etapas importantes pela frente e queremos estar em todas com o maior destaque possível, para darmos o maior retorno aos nossos patrocinadores e parceiros numa prova tão mediática como é a Volta ao Algarve”, disse Rúben Pereira, diretor desportivo da Sabgal / Anicolor.
Amanhã está na estrada a 2.ª
Etapa, com partida em Lagoa até ao Alto da Fóia, em Monchique. Trata-se de uma
viagem com 171,9 km, onde a meta coincide com um Prémio de Montanha de 1.ª
categoria.
CLASSIFICAÇÕES:
50.ª
VOLTA AO ALGARVE
1.ª
ETAPA: Portimão – Lago» 200,8 km
CLASSIFICAÇÃO
INDIVIDUAL NA 1.ª ETAPA
1.º Gerben Thijssen
(Intermarché-Wanty), 04h52m04s
2.º Marijn van den Berg (EF
Education-EasyPost), mt
3.º Jordi Meeus
(BORA-hansgrohe), mt
9.º Luís Mendonça (Sabgal /
Anicolor), mt
54.º Oliver Rees (Sabgal /
Anicolor), mt
64.º Rafael Reis (Sabgal /
Anicolor), mt
115.º Duarte Domingues (Sabgal
/ Anicolor), mt
121.º Frederico Figueiredo
(Sabgal / Anicolor), mt
126.º Gabriel Baptista (Sabgal
/ Anicolor), mt
145.º André Carvalho (Sabgal /
Anicolor), mt
CLASSIFICAÇÃO
GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 1.ª Etapa)
1.º Gerben Thijssen
(Intermarché-Wanty), 04h51m54s
2.º Marijn van den Berg (EF
Education-EasyPost), a 04s
3.º Tobias Bayer
(Alpecin-Deceuninck), mt
11.º Luís Mendonça (Sabgal /
Anicolor), a 10s
55.º Oliver Rees (Sabgal /
Anicolor), mt
65.º Rafael Reis (Sabgal /
Anicolor), mt
116.º Duarte Domingues (Sabgal
/ Anicolor), mt
122.º Frederico Figueiredo
(Sabgal / Anicolor), mt
127.º Gabriel Baptista (Sabgal
/ Anicolor), mt
146.º André Carvalho (Sabgal /
Anicolor), mt
CLASSIFICAÇÃO
GERAL EQUIPAS
1.ª INEOS Grenadiers,
14h36m12s
13.ª Sabgal / Anicolor,
mt
CLASSIFICAÇÃO
GERAL PONTOS – VERDE
1.º Gerben Thijssen
(Intermarché-Wanty), 25 Pontos
12.º Luís Mendonça (Sabgal /
Anicolor), 2 Pontos
CLASSIFICAÇÃO
GERAL JUVENTUDE – BRANCA
1.º Magnus Sheffield (INEOS
Grenadiers), 04h52m04s
12.º Duarte Domingues (Sabgal
/ Anicolor), 04h52m04s
16.º Gabriel Baptista (Sabgal
/ Anicolor), 04h52m04s
Fonte: Clube Desportivo
Fullracing
“50.ª Volta ao Algarve 1ª etapa”
Gerben Thijssen é o primeiro camisola amarela
Por: José Carlos Gomes
O belga Gerben Thijssen (Intermarché-Wanty) venceu hoje a primeira etapa da Volta ao Algarve, uma ligação de 200,8 quilómetros, entre Portimão e Lagos, que terminou com uma disputada ao sprint. Rui Oliveira (UAE Team Emirates), sexto classificado, foi o melhor português.
O desfecho foi o esperado, premiando um dos principais favoritos para as etapas rápidas desta edição da corrida. A Arkéa-B&B Hôtels assumiu a liderança do pelotão na entrada dos últimos 3 quilómetros, mas so homens da Intermarché-Wanty foram capazes de colocar Gerben Thijssen em condições de explodir para a vitória, diante Marijn van den Berg (EF Education-EasyPost) e de Jordi Meeus (BORA-hansgrohe), segundo e terceiro, respetivamente.
Rui Oliveira, sexto
classificado, foi o melhor português. Luís Mendonça (Sabgal-Anicolor), nono,
foi o melhor das equipas nacionais.
A mais longa viagem da prova começou por ser animada por uma fuga que se formou ao quilómetro 11, colocando sete corredores na dianteira: Tobias Bayer (Alpecin-Deceuninck), Fábio Costa (ABTF Betão-Feirense), Tomás Contte (Aviludo- Louletano-Loulé Concelho), Diogo Narciso (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), Noah Campos (Kelly-Simoldes-UDO), César Fonte (Rádio Popular-Paredes-Boavista) e Gonçalo Amado (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua).
O pelotão nunca deu grande
margem, mantendo a diferença na casa dos três minutos, durante a maior parte da
tirada. Foi, todavia, a margem suficiente para Tomás Contte garantir a subida
ao pódio. O argentino passou na frente nas duas montanhas do dia e garantiu a
primeira Camisola Água é Vida da 50.ª edição da corrida.
Tobias Bayer foi o mais
resistente dos escapados. Enquanto os restantes fugitivos do dia iam sendo
alcançados, o austríaco partiu em solitário, andando mais de 30 quilómetros
isolado até ser absorvido a 22 quilómetros da meta, esforço que lhe valeu a
eleição de mais combativo do dia.
A aproximação à meta foi
assumida com cautelas pelo pelotão, que apenas acelerou na zona protegida dos
últimos três quilómetros, onde, ainda assim, se registou uma queda. Alheio aos
infortúnios que se produziram atrás, Gerben Thijssen pedalou para a Camisola
Amarela Turismo do Algarve. Comanda com 4 segundos de vantagem sobre Marijn van
den Berg e Tobias Bayer, segundo e terceiro, respetivamente. Gerben Thijssen é
também o dono da Camisola Verde Crédito Agrícola, dos pontos.
“No ano
passado não consegui começar bem a época, por isso era muito importante começar
bem este ano. Já tenho duas vitórias a meio de fevereiro. É incrível! E, a este
nível, prova que trabalhei muito durante o inverno para conseguir estar nesta
forma. Foi um sprint difícil, devido ao vento de frente e também devido à
subida muito inclinada, a dois quilómetros do final. A equipa fez um trabalho
extraordinário. Tive os seis colegas a lutar por mim durante toda a etapa.
Amanhã vamos trabalhar para o nosso homem da geral, Rune Herregodts”,
revelou o homem do dia.
A Camisola Branca IPDJ, da
juventude, está em posse de Magnus Sheffield (INEOS Grenadiers). A INEOS
Grenadiers comanda por equipas.
A segunda etapa, a disputar
nesta quinta-feira, vai levar a caravana de Lagoa até ao Alto da Fóia, em
Monchique. É uma tirada de 171,9 quilómetros, cujo final, num prémio de
montanha de primeira categoria, deverá fazer uma primeira triagem entre os
candidatos ao triunfo final na Volta ao Algarve.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
Ficha Técnica
- Titulo: Revista Notícias do Pedal
- Diretor: José Manuel Cunha Morais
- Subdiretor: Helena Ricardo Morais
- Periodicidade: Diária
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- Redacção: José Morais
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