sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

“Gonçalo Amado no Campeonato Nacional de Ciclocrosse”


Gonçalo Amado irá estrear as cores Antarte – Feirense no próximo domingo, 21 de fevereiro, no Campeonato Nacional de Ciclocrosse a disputar no Centro de Alto Rendimento de Anadia, na freguesia de Sangalhos.

Os primeiros títulos de 2021 serão disputados num circuito em redor do Velódromo Nacional, cumprindo as determinações do estado de emergência, sendo que apenas poderão participar ciclistas da categoria absoluta UCI, nos setores masculino e feminino, serão tomadas todas as medidas de segurança sanitária e a prova será disputada sem a presença de público.

As corridas vão realizar-se na manhã de domingo, às 10h00 a prova feminina e os masculinos, onde compete Gonçalo Amado, às 11h15.

Fonte: Antarte/Feirense

“História do Triatlo: De San Diego ao Havai”


Passaram-se 43 anos de Trialo desde que se realizou a prova que mudaria todo o panorama da modalidade

 

O Triatlo, como o conhecemos hoje, nasceu na década de 70 do século passado no San Diego Track Club, nos EUA. No dia 25 de setembro de 1974, os atletas Jack Johnstone e Don Shanahan organizaram (e participaram) na primeira prova combinada, então, de natação ciclismo e corrida.

O boletim de inscrição da prova informava: “The First Annual Mission Bay Triathlon terá a partida na calçada da Fiesta Island pelas 17h45 de 25 de setembro. O evento será composto por 6 km de corrida, 5 km de bicicleta (todos de uma vez) e 500 metros de natação. Cerca de duas milhas da corrida serão percorridas em relva e areia. Cada participante deve trazer a sua própria bicicleta. Os prémios serão entregues aos cinco primeiros classificados. Para mais detalhes entre em contato com Don Shanahan ou Jack Johnstone.”

 

Entre os 46 atletas que terminaram, o vencedor foi Bill Phillips

Todavia, competições semelhantes já haviam sido realizadas no século XIX, em França. Nos anos 20 do século XX foram organizadas provas chamadas de ‘Les Trois Sports’. Em 1920, o jornal francês ‘L’Auto’ relatou uma competição contínua e sem intervalos de 3 km de corrida, 12 km de ciclismo e a travessia a nado do canal de Marne. Outras provas se sucederam nesse período, mas ainda sem a denominação ‘Triathlon’.

Seria a 18 de fevereiro de 1978, com a realização do IRONMAN do Havai, que a modalidade iniciava a sua expansão a nível mundial. John Collins, oficial da marinha americana, teve a ideia de realizar na ilha de Honolulu um triatlo que levasse os atletas ao limite da resistência física. Essa proposta surgiu durante uma discussão, na cerimónia de entrega de prémios de uma outra corrida no Havai, sobre qual seria o atleta mais resistente: nadadores, corredores ou atletas de outras modalidades.

Houve então a decisão de combinar três provas já existentes, a “The Waikiki Rothwater Swim” (3,8 km de natação), a “The Around-Oahu Bike Race” (cerca de 180 km de bicicleta e, originalmente, realizada em dois dias) e a Maratona de Honolulu. Collins declarou: “Quem vencer será o ‘Homem de Ferro”. Nessa primeira edição apenas 14 atletas completaram os 3.800 metros a nadar, os 180 km a pedalar e os 42.195 metros de uma maratona.

O vencedor foi Gordon Haller, em 11.46.58 horas. Um artigo publicado no ano seguinte, na revista na ‘Sports Illustrated’, por Barry McDermott, ajudou a projetar o plano internacional para a competição, na altura apenas acessível a uma pequena elite de superatletas e onde esteve a primeira mulher Lyn Lemaire (12.55.38).

Em 1982, o evento ganhou ampla cobertura na cadeia de televisão americana ABC e a participação aumentou para 580 atletas. O concorrido evento deu origem a outras competições. A mais radical é o Deca-Triatlo Duplo, que equivale a 20 vezes a full distance do triatlo. Em 18 dias de prova, são uns inacreditáveis 76 km a nadar, 3.600 km a pedalar e 844 km a correr.

 

De 1978 até aos nossos dias, o Triatlo percorreu um caminho ímpar no panorama desportivo internacional

Em apenas 20 anos, deixou de estar ao alcance de uma elite de “loucos” para se tornar uma paixão de vida para milhões de pessoas e ascender ao grupo das modalidades mais praticadas a nível mundial. Cresceu tão rapidamente que o Comité Olímpico Internacional (COI) começou a discutir a sua inclusão no programa olímpico, antes mesmo da fundação da própria federação internacional (ITU), a 1 de abril de 1989, num congresso realizado em Avignon, França, com a participação de 30 associações nacionais.

Nesse mesmo ano, também em Avignon, realizou-se a 6 de agosto o primeiro Campeonato do Mundo, com a participação de 800 atletas de 40 países, tendo ficado estabelecido como distância olímpica 1,5 km de natação, 40 km de ciclismo e 10 km de corrida.

Excerto do livro «30 anos de Triatlo» de Cipriano Lucas e Elisabete Silva, com data de lançamento prevista para o 2º trimestre de 2021.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“UCI vai decidir sobre reagendamento de provas de ciclismo até ao final de março”


Volta ao Algarve está prevista realizar-se entre 5 a 9 de maio

 

Por: Lusa

Foto: Filipe Farinha

A União Ciclista Internacional (UCI) vai examinar os pedidos de remarcação de provas adiadas em 2021, incluindo a Volta ao Algarve, e comunicar uma decisão sobre os reagendamentos até ao final de março, foi esta sexta-feira anunciado.

"A UCI e os representantes das principais famílias do ciclismo profissional de estrada - organizadores, equipas e corredores - reuniram-se ontem [quinta-feira] [...] para discutir a situação atual do calendário internacional para 2021, no contexto da pandemia de covid-19. Os participantes saudaram o facto de a época de estrada se ter iniciado e de várias provas de alto nível estarem a decorrer graças à aplicação e ao respeito por protocolos sanitários extremamente estritos e eficazes", salienta o organismo em comunicado.

A federação internacional dá conta que, à data, "38 eventos foram anulados em 2021 ao nível das provas profissionais masculinas e femininas".

"Se alguns destes [eventos] foram definitivamente cancelados, só tendo lugar em 2022, outros solicitaram um adiamento para uma data posterior em 2021. No total, há 24 provas nesta situação. A UCI examinará os pedidos dos organizadores envolvidos em estreita colaboração com as partes implicadas e fixará novas datas, numa perspetiva de coerência global do calendário e de interesse geral do ciclismo, e comunicará as suas decisões até ao final de março", acrescenta a nota.

A Volta ao Algarve, inicialmente agendada entre 17 e 21 de fevereiro, foi adiada em 21 de janeiro, com a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) a considerar a decisão "inevitável, dada a evolução da situação pandémica em Portugal" e a avançar as datas entre 5 e 9 de maio para a sua realização.

"Iniciaram-se imediatamente diligências no sentido de realizar a 47.ª Volta ao Algarve na próxima primavera. A nova data prevista é o período de 5 a 9 de maio, embora a recalendarização dependa da consensualização com as equipas e com os parceiros envolvidos no evento, tendo também de ser aceite pela União Ciclista Internacional (UCI)", indicava a FPC em comunicado.

A Volta ao Algarve era a primeira prova do calendário velocipédico nacional e a única a integrar o calendário ProSeries da UCI este ano e, segundo a organização, já contava com a presença de 25 equipas, 14 das quais do WorldTour, o principal escalão internacional.

Fonte: Record on-line

“João Almeida é um dos líderes da Deceuninck-Quick-Step nos Emirados”


Português cumpre a primeira prova da época, tal como Ruben Guerreiro

 

Por: Record

Foto: Getty Images

João Almeida e o irlandês Sam Bennett foram definidos como líderes da Deceuninck-Quick-Step para a Volta aos Emirados Árabes Unidos, prova que começa no domingo e marca o início da temporada para o ciclista português.

Ruben Guerreiro (EF Education) também irá dar as suas primeiras pedaladas na nova temporada.

A Volta aos Emirados prolonga-se até dia 27 e será composta por 7 etapas, incluíndo um contrarelógio individual de 13 quilómetros, uma etapa de média montanha e outra de alta montanha.

Fonte: Record on-line

“Eurosport/Discovery garante Giro d’Italia até 2025”


Por: Vasco Simões

Foto: Getty Images

Grupo proprietário do Eurosport já tinha em 2020 garantido igualmente a extensão dos direitos da Volta a França e Volta a Espanha até 2025

Novo acordo inclui ainda outras corridas em Itália como a Strade Bianche, Tirreno-Adriatico, Milão-Turim, Gran Piemonte, Volta a Sicília, Milão-San Remo e Il Lombardia.

A Discovery garantiu os direitos de transmissão do Giro de Itália a nível global e em exclusivo até 2025. Este novo contrato de longo prazo com a RCS Sport através da IMG permite que a Discovery retenha os direitos de exclusividade do Giro em diferentes plataformas para oferecer uma cobertura completa em direto e ‘on demand’ de todas as etapas da primeira Grande Volta do ano no Eurosport, no Global Cycling Network (GCN) e no discovery + *. Um movimento que reforça ainda mais o compromisso de oferecer a melhor cobertura de ciclismo em direto e consolida o canal como ‘A Casa do Ciclismo’.

Formam também parte do acordo uma série de outros eventos da UCI World Tour e Clássicas de um dia realizadas em Itália, como a Strade Bianche masculina e feminina de elite, o Tirreno-Adriatico, a Milão-Turim, o Gran Piemonte e a Volta a Sicília. A Milão- San Remo e Il Lombardía serão produzidas na sua totalidade para desfrutar pela primeira vez de uma cobertura em direto e sem interrupções.

Andrew Georgiou, presidente do Eurosport and Global Sports Rights & Sports Marketing Solutions: ‘A Discovery tem vasta experiência em oferecer a mais ampla variedade de eventos de ciclismo masculino e feminino através do Eurosport e da GCN, e está constantemente a inovar para oferecer a melhor experiência audiovisual aos entusiastas de ciclismo em todo o mundo.

Estamos muito satisfeitos por termos consolidado a nossa oferta de direitos de ciclismo de classe mundial através desta renovação de acordo a longo prazo com a RCS para manter o Giro de Itália em exclusividade nos nossos canais e plataformas por muitos anos.

Através de nossa parceria com o Eurosport, a GCN, e o discovery + ao longo de 2021, continuaremos a alavancar a nossa experiência de ciclismo e alcance global único para libertar o poder do desporto para que mais pessoas do que nunca possam apreciá-lo.’

Guy Voisin, Diretor de Ciclismo do Eurosport e da GCN: ‘O Eurosport e a GCN vão aprofundar a sua colaboração ainda este ano e oferecer mais ciclismo em direto, incluindo cobertura sem interrupções de todos as Grandes Voltas, Clássicas e eventos de ciclismo olímpico, através de programas digitais a nível local e formatos lineares que abrangem todas as especialidades deste desporto.’

Para além de mostrar cada minuto de cada Grande Volta em 2021, o compromisso do Eurosport e da GCN em oferecer aos fãs o melhor conteúdo num ecossistema de ciclismo 360 graus, inclui ainda uma oferta de programas digitais e podcasts dedicados aos fãs em diferentes mercados, incluindo ‘The Breakaway’ e ‘The Bradley Wiggins Show’ (Reino Unido), ‘Bistrot Vélo’ (França), e ‘ExtraTime’ (Alemanha). As marcas Discovery continuarão a oferecer o melhor ciclismo em 2021, com 300 dias de eventos masculinos e femininos em direto, incluindo 16 dias de emoção total nas Olimpíadas de Tóquio, expandindo assim o alcance do desporto em todas as suas formas para um público global.

O acordo surge na sequência de outro anúncio do Eurosport que irá transmitir em 2021 uma série de eventos de classe mundial da UCI, como os Campeonatos do Mundo de Ciclismo de Estrada, os Campeonatos do Mundo de Ciclismo de Pista, os Campeonatos do Mundo de Bicicletas Todo Terreno, os Campeonatos do Mundo de BMX, os Campeonatos do Mundo de Ciclismo Urbano e os Campeonatos do Mundo de Ciclocrosse, assim como a conclusão da Taça do Mundo Ciclocrosse.

 

 

Todas as provas incluídas no acordo com a RSC Sport:

 

          UCI World Tour - UAE Tour (7 etapas em fevereiro)

          UCI World Tour - Giro d’Italia (21 etapas em maio)

          UCI World Tour - Strade Bianche Men (março)

          UCI Women’s World Tour - Strade Bianche Women Elite (março)

          UCI World Tour - Tirreno–Adriatico (7 etapas em março)

          UCI World Tour - Milan–San Remo (março)

          UCI Europe Tour – Milan-Torino (outubro)

          UCI World Tour: - Il Lombardia (outubro)

          UCI Europe Tour: - Gran Piemonte (outubro)

          UCI Europe Tour - Giro Di Sicilia (4 etapas em abril)

 

Discovery+ é o novo serviço de ‘streaming’ da Discovery (ainda não disponível em Portugal) que vai incorporar no futuro a oferta desportivo do Eurosport

Consulte a programação semanal do canal em www.eurosport.pt

Fonte: Discovery Networks

“Bauke Mollema vence primeira etapa do Tour dos Alpes Marítimos e de Var”


Por: SIF // NFO

O holandês Bauke Mollema (Trek-Segafredo) venceu hoje a primeira etapa do Tour dos Alpes Marítimos e de Var em bicicleta, ao destacar-se na chegada a Gourdon para se tornar no primeiro líder da geral.

Na abertura da 53.ª edição, 186,8 quilómetros ligaram Biot a Gourdon, com Mollema, de 34 anos, a impor-se ao fim de 4:50.20 horas, um segundo mais rápido que o resto do pelotão.

Em segundo lugar ficou o campeão olímpico de fundo, o belga Greg van Avermaet (AG2R Citroën), com Valentin Madouas (Groupama-FDJ) a fechar o pódio, após um dia com duas contagens de montanha de segunda categoria e uma terceira subida até à meta.

O único português em prova, Rui Costa (UAE Emirates), foi 74.º classificado, cortando a meta a 5.20 minutos do vencedor.

Mollema defende a liderança da geral na segunda de três etapas, no sábado, com 168,9 quilómetros com partida e chegada em Fayence, com nova subida até à meta após duas contagens de montanha, uma de segunda e outra de terceira categoria.

Fonte: Lusa

“Ciclistas portuguesas João Almeida, Ruben Guerreiro e Rui Costa entram em ação este fim de semana na Eurosport”


Por: Vasco Simões

Foto: Getty Images

A partir deste fim de semana a Eurosport emite a volta aos Alpes Marítimos e de Var, e a volta aos Emirados Árabes Unidos, onde vamos poder acompanhar toda a ação dos ciclistas portugueses.

O ciclismo prepara-se para arrancar em grande força no Eurosport e este fim-de-semana os fãs da modalidade vão poder acompanhar duas excelentes provas onde marcam presença alguns dos melhores corredores do mundo, entre os quais se incluem os portugueses João Almeida, Rúben Guerreiro e Rui Costa.

Este sábado, o canal emite a 53.ª edição da Volta aos Alpes Marítimos e de Var, corrida com grande tradição discutida na região Sul de França. O evento atrai grandes nomes da modalidade assim como jovens promessas e é composto por 3 etapas que prometem bastante montanha e emoção. Geraint Thomas, Jhonatan Narváez, Jakob Fulgsang, Tao Geoghegan Hart, Dan Martin, Greg van Avermaet e Nairo Quintana são algumas das estrelas que vão ‘rolar’ este ano na Volta aos Alpes Marítimos e de Var. Rui Costa é o único português em prova.

A oferta de ciclismo no Eurosport prossegue a partir de domingo com a Volta aos Emirados Árabes Unidos, prova que este ano conta com os dois heróis do Giro 2020: João Almeida e Rúben Guerreiro. A dupla compete nesta que é a única corrida do World Tour da UCI realizada no Médio Oriente e resulta da fusão das Voltas ao Dubai e Abu Dhabi. Tadej Pogacar, vecedor do Tour 2020, Mathieu van der Poel, Alejandro Valverde, Vincenzo Nibali, Pascal Ackermann são algumas das grandes figuras com presença garantida na prova assim como a do britânico Adam Yates, que regressa para tentar repetir a vitória do ano passado.

Com um total de mais de 1000 quilómetros, separados por sete etapas, a Volta aos Emirados Árabes Unidos apresenta-se aos fãs de forma ambiciosa e pretende ser igualmente uma montra para os turistas. Deserto, arranha-céus, marinas, praias e palácios são alguns dos cenários pelos quais o pelotão irá atravessar ao longo das tiradas que se desenrolam nos sete emirados.

De 21 a 27 de fevereiro, siga toda a ação da Volta aos Emirados Árabes Unidos no Eurosport – A Casa do Ciclismo – ou na Eurosport App.

Consulte a programação semanal do canal em www.eurosport.pt

Fonte: Discovery Networks

“Plano de Recuperação e Resiliência”


Carta Aberta da Federação Portuguesa de Ciclismo

 

Por: Delmino Pereira (Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo)

 

A Federação Portuguesa de Ciclismo olha com preocupação para o Plano de Recuperação e Resiliência. O documento, que poderia ser uma oportunidade também para o desenvolvimento do desporto, é, isso sim, uma oportunidade perdida.

A importância do desporto para o bem-estar e a saúde das pessoas e da sociedade, para a ativação da economia e até, no caso do ciclismo, para a defesa do ambiente e para a mobilidade ativa sustentável, justificavam outra centralidade do setor nas prioridades do país.

Exige-se que o Estado crie condições para a retoma do desporto, no prazo mais breve possível, compreendendo as dificuldades acrescidas do movimento desportivo no pós-confinamento.

Quanto maior for o período de paragem, mais difícil será trazer de volta praticantes, sobretudo jovens. Além disso, a crise económica criará barreiras à captação de patrocinadores privados.

O investimento no desporto é altamente reprodutivo, de forma direta e indireta. Todo o investimento no desporto gera mais-valias económicas, pois é investido na economia, através da contratação de serviços inerentes à realização dos eventos, à deslocação de praticantes, equipas e atletas, e à dinamização da hotelaria. Indiretamente, a competição desportiva motiva os adeptos, de todas as idades, à prática da atividade física e uma modalidade como o ciclismo tem ainda a capacidade de divulgar territórios e de captar turistas.

A necessidade de alargar o número de pessoas ativas, em defesa da saúde e do bem-estar, e o respeito pelo direito constitucional de acesso generalizado ao desporto deve obrigar o Estado a investir no setor. De outro modo, corre-se o risco de aprofundar o fosso entre aqueles que têm meios para a prática desportiva e de atividade física e os outros, muitos mais em tempo de crise económica, que não têm meios para custear este direito constitucional.

É, pois, urgente capacitar e dotar de meios financeiros as entidades que terão em mãos a desafiante tarefa de reativar a atividade desportiva. Deve ser um investimento inteligente, percebendo que o desporto é feito de diferentes realidades. As modalidades que se praticam na via pública, como é o caso do ciclismo, têm dificuldades acrescidas, como o pagamento de policiamento, a contratação da montagem de estruturas itinerantes, custos com medidas sanitárias logisticamente mais complexas por terem de ser adaptadas à via pública.

Por outro lado, são modalidades sem receitas de bilheteira e que não fazem impender sobre o Estado custos avultados de construção e manutenção de infraestruturas. Ainda no caso do ciclismo, Portugal tem todo o interesse no investimento na prática quotidiana, enquanto modo de transporte, dado que tem uma importante fileira exportadora da indústria de bicicletas, acessórios e componentes.

Fonte: Federação Portuguesa de Ciclismo 

“Richard Carapaz a preparar-se em grande altitude”


Por: José Morais

O vencedor do Giro de 2019, e segunda da Vuelta de 2020, o equatoriano da INEOS Richard Carapaz, está a fazer a sua preparação no Vulcão Cotopaxi a uma altitude de 4.800 metros, preparando assim o retorno à competição, preparado para participar na Volta à Catalunha.

Com esta difícil preparação nas estradas do Vulcão Cotopaxi, a 4.800 metros e muitas irregularidades, optou e escolheu o seu país para treinar, sendo alturas muito desconhecidas nas provas europeias, tendo em conta de que no Giro ou o Tour de França os picos mais altos encontram-se no Iseran de 2.770 metros, os de Stelvio com 2.757, ou do Galibier com 2.646 metros.  

Carapaz que pretende sair-se bem na prova catalã, tens nos seus objetivos depois marcar presença na Catalunha, e na Volta ao País Basco de 5 a 10 de abril, tendo depois pela frente a clássica de Amstel Gold Race, a Flecha Valona e ainda o Liege-Bastogne-Liege, por fim irá terminar a sua preparação para o Tour de França, e do Equador, sendo o seu objetivo principal para 2021, disse Carapaz.

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
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  • Redacção: José Morais
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