sábado, 21 de setembro de 2024

“Presidente da ADoP confirma cinco novos casos de passaporte biológico no ciclismo”


Depois de, na temporada anterior, o número de controlos para o passaporte biológico, fora e em competição, ter sido “muito elevado”, este ano “foi um pouco mais reduzido justamente por causa dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos”

Manuel Brito confirmou a existência de cinco processos de passaporte biológico em fase de instrução, além de dois “resultados adversos positivos” no ciclismo nacional, explicando que no caso dos primeiros a lei portuguesa não permite a suspensão provisória.

“Há cinco processos de passaportes biológicos e dois processos de resultados adversos positivos. Neste momento, é a ADoP [Autoridade Antidopagem de Portugal] que está a fazer a instrução do processo e seguirá para o Colégio Disciplinar Antidopagem”, indicou à agência Lusa.

Questionado sobre o facto de, ao contrário do que acontece com processos conduzidos pela União Ciclista Internacional (UCI) - em que os ciclistas com anomalias no passaporte biológico são suspensos preventivamente -, em Portugal estes poderem continuar a correr e até a desempenhar papéis de destaque nas mais importantes provas do calendário nacional, Manuel Brito evocou a lei portuguesa.

“A lei não permite, só no fim […] da análise e da decisão do Colégio Disciplinar Antidopagem é que eles podem ser suspensos. No caso, se fosse uma análise normal laboratorial, poderia ser suspenso depois de ser ouvido. Mas as garantias de defesa estão muito consagradas na lei. E, portanto, aqui não pode haver suspensão preventiva como a outra, digamos, nos casos mais usuais de processos de antidopagem. Aqui é mesmo só no final”, justificou.

O processo, admite, é moroso em casos de anomalias no passaporte biológico, um ‘mecanismo’ que se baseia na monitorização de determinados parâmetros biológicos [através de amostras de sangue e de urina], que, de uma forma indireta, podem revelar os efeitos da utilização de substâncias ou métodos proibidos, em oposição às estratégias tradicionais de deteção direta de substâncias ou métodos proibidos em amostras de sangue e de urina.

“Quando há um caso de passaporte biológico, há um relatório de três peritos internacionais, cientistas de renome, um deles português, um caso muito honroso para Portugal, que é o professor Paulo Paixão. São três cientistas respeitadíssimos. O relatório é em inglês e, pela lei portuguesa, pelo código administrativo, tem de ser traduzido, demora a ser traduzido, com custos. Depois, o arguido tem direito à defesa, explicar o que é que se passou. Esse relatório tem de ser traduzido, tem de ser enviado para os peritos. Os peritos dão uma outra resposta, em inglês, que tem de ser traduzida. Estes processos na UCI é tudo em inglês, não há traduções para ninguém. E, portanto, são muito mais rápidos do que em Portugal, em que temos de cumprir todas as exigências da lei”, elucidou.

Apesar de ser “difícil” e sair “caro”, Manuel Brito congratula-se por os ciclistas terem garantias de defesa nos processos do passaporte biológico.

“Estamos num país de direito democrático e, portanto, as garantias de defesa estão absolutamente consagradas na lei e elas são exercidas. Isso, para mim, tranquiliza-me. É lento? É lento. Mas não passamos por cima dos direitos individuais”, notou.

As declarações do presidente da ADoP enquadram-se no balanço dos quase dois anos de implementação daquele que foi descrito como um protocolo “pioneiro no ciclismo mundial”, estabelecido entre a instância antidopagem e a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), que estendeu o passaporte biológico – só obrigatório para formações dos dois primeiros escalões mundiais da modalidade - à totalidade dos corredores das equipas continentais portuguesas, incluídas na terceira divisão.

Para Manuel Brito, a maior prova de que este protocolo está a funcionar é que “a Volta a Portugal só se define na última etapa”.

“A tal incerteza do resultado, que é um dos princípios do desporto, a equidade, está a ser bem clara na Volta a Portugal. Tive a oportunidade até de conversar sobre isto, várias vezes, com o presidente da FPC [Delmino Pereira], com o diretor da prova [Joaquim Gomes] também, [e] eles concordam. Portanto, há uma volta na Volta a Portugal. Eu creio que se deve ao passaporte biológico”, defendeu.

Depois de, na temporada anterior, o número de controlos para o passaporte biológico, fora e em competição, ter sido “muito elevado”, este ano “foi um pouco mais reduzido justamente por causa dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos”.

“Mas também fizemos à mesma cerca de 200 controlos para o passaporte biológico, portanto o ciclismo, digamos, não ficou ‘desguarnecido’”, finalizou.

Fonte: Sapo on-line

“Ciclista equatoriano morre atropelado por carrinha”


Kevin Pozo não resistiu aos ferimentos

 

Por: Record

Foto: Fotografia reproduzida no Olé

O mundo do ciclismo está de luto. Kevin Pozo, ciclista equatoriano que representava a 'Sin Fronteras JN', morreu aos 24 anos.

"A Federação Equatoriana de Ciclismo lamenta a morte de Kevin Pozo. Expressamos à sua família e amigos as nossas mais profundas condolências e solidariedade", pode ler-se no comunicado da Federação Equatoriana de Ciclismo.

Kevin Pozo foi atropelado por uma carrinha que circulava no sentido contrário ao do cilista. Ainda foi transportado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos, acabando por morrer esta sexta-feira. A imprensa equatoriana dá ainda conta de que o responsável pelo acidente foi detido pelas autoridades, mas já está em liberdade.

Fonte: Record on-line

“Presidente da ADoP elogia ciclistas da W52 que assumiram doping: «Foi um ato de grande coragem»”


Manuel Brito considera que o escândalo e as penas pesadas levaram a uma mudança de atitude no pelotão

 

Por: Lusa

Foto: Ricardo Jr

O presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal louvou este sábado a coragem dos ciclistas da W52-FC Porto que confessaram o recurso a práticas dopantes, considerando que o escândalo e as penas pesadas levaram a uma mudança de atitude no pelotão.

"Foi um ato de grande coragem, grande coragem", enalteceu em entrevista à agência Lusa, referindo-se à decisão de sete dos ciclistas da W52-FC Porto de assumirem o recurso a práticas dopantes.

João Rodrigues, Rui Vinhas, Ricardo Mestre, Ricardo Vilela, Daniel Mestre, José Neves e Samuel Caldeira tiveram as sanções reduzidas de quatro para três anos ao abrigo do "n.º 16 do artigo 83 da Lei n.º 81/2021", que prevê que "se o praticante admitir a violação da norma antidopagem e aceitar o período de suspensão, pode beneficiar de uma redução de um ano no período de suspensão".

Rodrigues e Vilela estão, no entanto, a cumprir, respetivamente, mais quatro e sete anos por anomalias no passaporte biológico.

"Nesse caso, a aplicação da pena foi minha, porque tive longas discussões com a Agência Mundial de Antidopagem para saber, no caso de haver - nunca tínhamos tido isto em Portugal - uma confissão, qual era a redução de pena, a redução da sanção. E, então, chegámos a um entendimento. Depois, havia a possibilidade de aumentarem as confissões, mas a AMA preveniu-me que se de uma confissão resultassem outras confissões, teríamos de abrir mais processos disciplinares. E se houvesse mentira, teria de abrir outros processos disciplinares. De modo que ficou por uma primeira confissão", detalhou.

Ao contrário dos seus antigos colegas, Joni Brandão e José Gonçalves não colaboraram com a ADoP e foram castigados, respetivamente, com seis e quatro anos de suspensão, com a entidade antidopagem a aplicar as penas mais pesadas ao diretor desportivo, Nuno Ribeiro, e ao seu adjunto, José Rodrigues, suspensos por 25 anos.

"É o limite da lei. Noutros casos, de outros países, teriam sido irradiados, mas a nossa lei não permite", notou.

Aplicada a justiça desportiva, Manuel Brito aguarda agora pelo desfecho do caso em tribunal, no qual 26 arguidos, entre os quais os ciclistas, respondem pelo crime de tráfico de substâncias e métodos proibidos, com os dirigentes da equipa a estarem entre os 14 arguidos que respondem ainda por administração de substância e métodos proibidos.

"Neste processo, há que realçar um aspeto muito interessante, [...], que é um caso exemplar de colaboração entre as autoridades judiciárias, a Polícia Judiciária, o Ministério Público e a ADoP. Primeiro, a confidencialidade. Ninguém sabia o que estávamos a fazer e demorou um ano e meio. Em Portugal, é de louvar", salientou.

Em 24 de abril de 2022, no decorrer do Grande Prémio O Jogo, a PJ realizou "várias dezenas de buscas domiciliárias e não domiciliárias em diversas regiões do território nacional", envolvendo cerca de 120 elementos e visando maioritariamente as residências dos ciclistas e dirigentes da W52-FC Porto, e apreendeu várias centenas de seringas e agulhas de vários tipos, material para transfusão de sangue ou mesmo bolsas usadas com vestígios hemáticos, e substâncias dopantes como betametasona, somatropina, menotropina, TB 500, insulina ou Aicar, entre outras.

"Foram 120 inspetores que também mantiveram a confidencialidade das buscas e apreensões. Depois, o estudo em conjunto do processo em que a ADOP colaborou num relatório técnico [...]. Os controlos antidopagem que fizemos, que deram resultados, em alguns casos, para o passaporte biológico, de alguns, ao nível da UCI. Portanto, em termos nacionais, uma exemplar cooperação institucional, Ministério Público, Polícia Judiciária, ADOP. Em termos internacionais, uma exemplar cooperação com a AMA e a UCI", enumerou.

Por ser tudo "novo", a ADoP precisou "muito de aconselhamento, por um lado, e garantia de que tudo o que fazia não ia parar ao Tribunal Arbitral [do Desporto] de Lausana".

"A AMA, se achasse que estávamos a fazer alguma coisa errada, punha-nos um processo. Já tive a oportunidade de agradecer formalmente à AMA, em diferentes ocasiões, e à UCI. De modo que, desse ponto de vista, correu bem. Sei que vai correr bem também em tribunal, do ponto de vista técnico e jurídico", manifestou.

Manuel Brito acredita que "os efeitos disciplinares da ADoP e do Colégio Disciplinar", com sanções muito pesadas", assim como o processo em tribunal e "o escândalo com impactos nacionais e internacionais" provocaram "uma mudança de atitude em muitas equipas e praticantes" do ciclismo nacional.

"E isso, obviamente, que é positivo. Sendo um facto negativo o que ocorreu, que não me agradou nada, é positivo haver uma alteração de comportamento", defendeu.

Fonte: Record on-line

“Estados Unidos receberá pela primeira vez o Mundial de XCM no dia 22 de setembro; percurso terá 181km para os homens e 134km para as mulheres”


Foto: Ard Jongsma/Trekantomraadet

Uma impressionante coleção de ciclistas de primeira classe estarão na partida da 22ª edição do Campeonato Mundial de Maratona de Mountain Bike da UCI, a ser realizado em Snowshoe, nos Estados Unidos, amanhã dia 22 de setembro.

Esta será a primeira vez que o Mundial de XCM será nos Estados Unidos, depois de duas edições na Europa, Dinamarca em 2022 e Escócia em 2023, a etapa única que define os campeões mundial de XCM atravessa o Atlântico em direção à Virgínia Ocidental, nas montanhas de Snowshoe, com desafios consideráveis para os competidores.

 

Percurso e terreno

 

A Montanha Snowshoe fica na cimo dos 1.520 metros sobre o nível do mar e, embora a altitude em si não seja nenhuma novidade, é sempre um fator a ser considerado. Com 104km de extensão e 1.988 metros de altimetria acumulada, o percurso é semelhante ao da Copa do Mundo UCI XCM de 2023, vencida pelo alemão Simon Stiebjahn e pela americana Hannah Otto.

Com uma mistura de singletrack e doubletrack, o percurso oferece oportunidades para ultrapassagens, mas também para uma pedalada estratégica e defensiva. Os organizadores descrevem a superfície como 8,5km pavimentada, 72 quilómetros não pavimentados e os sempre intrigantes 25 quilómetros desconhecidos.

“É um percurso super técnico e muito duro”, descreveu a campeã geral da taça do mundo UCI de 2023, Lejla Njemčević da Bósnia e Herzegovina, sobre o percurso do ano passado. “Pedalar três horas e meia nisso parece uma corrida de enduro”.

 

Snowshoe e a Copa do Mundo de Mountain Bike da UCI

 

Snowshoe já recebeu outros eventos desportivos que incluem cross-country (XC) e downhill (DHI), em etapas da Taça do Mundo de XCO da UCI. As provas geralmente acontecem no final da época e são importantes para decidir os títulos gerais, o que pode dar uma sensação de “Campeões Mundiais da UCI”, já que alguns ciclistas precisam adotar uma abordagem de “matar ou morrer” na sua última tentativa de subir no ranking geral da Taça do Mundo da UCI.

O local já trouxe muitas emoções para as Topas do Mundo UCI e agora sedia um Campeonato Mundial UCI, onde o premio final são as faixas de arco-íris para a mulher mais rápida e o homem mais rápido.

 

Sem Avancini

A lista provisória de largada traz 88 homens, mas o atual campeão mundial da UCI Henrique Avancini também campeão mundial de XCM em 2018, não está entre eles. Já seus companheiros finalistas do pódio de 2023 Martin Stošek e Lukas Baum estão prontos para correr atrás do título.

Os medalhistas de prata e bronze, o alemão Andreas Seewald campeão mundial da UCI de 2021 e o dinamarquês Simon Andreassen, estarão, junto com o campeão mundial da UCI de 2019 e 2020, o colombiano Héctor Páez León. Completam a lista de galáticos nomes como o norte-americano Christopher Blevins, o espanhol David Valero e o francês Victor Koretsky, entre outros.

Das 51 mulheres na lista de largada, todas as três atletas do pódio de 2023 aparecem, com Mona Mitterwallner também campeã mundial da UCI de 2021, que procura manter o seu título e as em forma Candice Lill da África do Sul, e a alemã Adelheid Morath, cada uma esperando ir ainda melhor do que antes.

Do pódio do Campeonato Mundial da UCI de 2022, apenas a medalhista de bronze e campeã mundial da UCI de 2016, a suíça Jolanda Neff, trabalhando em seu retorno, está na lista de largada. Outros nomes de destaque são a sueca Jenny Rissveds e a suíça Sina Frei.

A francesa campeã mundial de XCM da UCI de 2019 e 2022, Pauline Ferrand-Prévot de França, mudou para provas de estrada e não vai mais competir no mountain bike.

Mais informações no site oficial https://www.uci.org/competition-details/2

“João Almeida e Nelson Oliveira abrem participação nacional com crono exigente”


É já neste domingo que Portugal inicia a participação no Campeonato do Mundo de Estrada, em Zurique, Suíça, alinhando com João Almeida e Nelson Oliveira no contrarrelógio de elite. O percurso exigente abre perspetivas de bom resultado para os corredores portugueses.

Os ciclistas fizeram hoje o reconhecimento dos 46,1 quilómetros que vão ligar o velódromo de Oerlikon a Zurique. É um exercício individual exigente sob o ponto de vista físico, pela distância, mas também por incorporar duas subidas, entre os quilómetros 24 e 30. Também apresenta alguma dificuldade técnica, sobretudo na descida, perigosa, após o segundo ponto alto.

A primeira subida, com dois quilómetros de extensão, tem cinco por cento de inclinação média e termina junto ao segundo de três pontos intermédios de cronometragem. A outra tem 1300 metros e uma inclinação média de 4,5 por cento.

“Os percursos longos e não totalmente planos adequam-se melhor às caraterísticas dos corredores portugueses. Temos expectativa de que o João e o Nelson consigam estar na discussão, pelo menos, do top 10”, antecipa o selecionador nacional, José Poeira.

Nelson Oliveira já soma seis top 10 em mundiais de contrarrelógio na categoria de elite e não se furta a definir tal meta como objetivo para este domingo. “Como tenho sempre dito, já fiz vários top 10 em mundiais e o objetivo para este ano não será diferente: é ficar nos dez primeiros. Sei que não é fácil, mas cá estaremos para dar o nosso melhor e representar Portugal da melhor forma”, frisa o bairradino.

O corredor considera que o contrarrelógio será “bastante rápido, porque a parte inicial é favorável a isso. Depois temos a zona de subida, onde se poderá marcar grandes diferenças. A fase final, plana, junto ao lago, poderá trazer dificuldades para quem tiver gasto demasiada energia na parte inicial”.

Esta será a segunda participação de João Almeida em contrarrelógios de elite do Campeonato do Mundo. Em 2023 fez a prova adoentado e sem nunca ter cumprido uma distância tão longa. Desta vez as perspetivas são melhores.

“Vai ser novamente um contrarrelógio muito longo, mas também muito rápido, apesar das subidas. Para ser sincero, considero a descida um bocado perigosa, com zonas um bocado ?cegas', com falta de visibilidade, e alguns ressaltos na estrada, o que não se adequa a um contrarrelógio, mas é igual para todos. Tanto a parte das subidas como das descidas, porque também somos bons descedores, favorece os portugueses. É tudo uma questão de força nas pernas”, resume João Almeida.

Depois de ter abandonado a Vuelta devido a COVID, esta será a primeira corrida, o que faz o caldense entrar sem expectativas específicas. “Não tenho qualquer resultado em vista como objetivo pessoal, dado que é a primeira corrida pós-Vuelta. Sei que estou em boa forma e vou dar o meu melhor”, conclui.

O sub-23 António Morgado fez o treino de hoje na companhia dos colegas de elite, até porque o contrarrelógio que irá disputar, na segunda-feira, corre-se em parte do traçado da prova de elite, incluindo as duas subidas mais exigentes.

António Morgado irá partir de Gossau para completar 29,9 quilómetros até Zurique. Os primeiros 3,1 quilómetros são diferentes do que farão Almeida e Oliveira, mas os restantes 26,8 quilómetros são comuns. António Morgado tentará melhorar a 27.ª posição de 2023.

Ainda antes do início das provas de fundo, Portugal competirá com Telmo Pinão e com Flávio Pacheco nos contrarrelógios de paraciclismo, na terça-feira. Telmo Pinão, em C2, e Flávio Pacheco, em H4, irão para a estrada depois das 10h00. O traçado de ambos é igual, 18,8 quilómetros totalmente planos, com partida e chegada no centro da cidade de Zurique.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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