sexta-feira, 8 de março de 2024
“Inspetor da PJ diz que transfusões eram prática generalizada na W52-FC Porto”
O inspetor Francisco Portugal explicou ainda que durante as buscas foram apreendidos sacos de sangue em vários locais, entre hotéis, residências e também no autocarro da equipa
Por: Lusa
O inspetor da Polícia
Judiciária (PJ) que assinou parte considerável das diligências da operação ‘Prova Limpa’ defendeu
hoje, em tribunal, que as transfusões sanguíneas eram “prática generalizada” na
equipa de ciclismo W52-FC Porto.
Ouvido na qualidade de
testemunha, em nova sessão do julgamento que decorre no pavilhão anexo ao
Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, o inspetor Francisco Portugal
explicou como, após uma denúncia anónima, a PJ partiu para a operação ‘Prova Limpa’, alicerçada em escutas
telefónicas e intercetação de comunicações, primeiro, e depois em buscas.
Assim sendo, pormenorizou o
conteúdo das escutas entre o diretor desportivo, Nuno Ribeiro, e os ciclistas,
sobre que substâncias tomar e quando tomar, bem como outras, entre outros
arguidos, relativas à compra e pagamento de substâncias a partir de vários
fornecedores.
O diretor financeiro da
equipa, Hugo Veloso, também foi mencionado pelo inspetor, que relatou que este
reembolsava despesas gastas com substâncias dopantes por outros membros da
equipa, além de lembrar que a prática de reintrodução de sangue (transfusões
sanguíneas) está documentada nas escutas.
“Percebi
que era prática generalizada na equipa”, declarou Francisco
Portugal, relatando depois que durante as buscas foram apreendidos sacos de
sangue em vários locais, entre hotéis, residências e também no autocarro da
equipa.
Quanto ao ‘patrão’ da
equipa, Adriano Quintanilha, o seu envolvimento foi várias vezes questionado
pelos advogados, com o inspetor a notar que este não surge mencionado nas
escutas, embora tenha tido de autorizar pagamentos, sem conseguir garantir,
contudo, que soubesse a que eram relativos.
O arguido João Manuel Pereira
Rodrigues, técnico de farmácia em Vila Nova de Famalicão, mudou a intenção e
prestou hoje declarações perante o tribunal, explicando que fornecia
medicamentos “sem receita médica” a José Rodrigues, diretor adjunto e massagista da
W52-FC Porto.
O arguido negou conhecer bem
José Rodrigues ou qualquer outro arguido - ao ponto de saber para que é que as
substâncias eram usadas, tendo confirmado a venda de vários produtos utilizados
para doping a José Rodrigues durante um período superior a dois anos.
A próxima sessão do julgamento
do processo ‘Prova Limpa’ está agendada para 15 de março.
No julgamento, que arrancou em
fevereiro, todos os 26 arguidos respondem pelo crime de tráfico de substâncias
e métodos proibidos, mas apenas 14 deles respondem pelo de administração de
substância e métodos proibidos, terminando sexta-feira a audiência dos 10
arguidos que manifestaram intenção de se pronunciar.
A Autoridade Antidopagem de
Portugal (ADoP) sancionou os ciclistas presentes, à exceção de Jorge Magalhães,
cujo processo ainda decorre na instância desportiva. Todos cumprem sanções por
dopagem, com sete deles João Rodrigues, Rui Vinhas, Ricardo e Daniel Mestre,
Samuel Caldeira, José Neves e Ricardo Vilela com pena reduzida por terem
reconhecido a culpa.
Foram já ouvidos os ciclistas
João Rodrigues, Samuel Caldeira, Rui Vinhas, Daniel Mestre, Ricardo Vilela,
Ricardo Mestre, Daniel Freitas e ainda outros quatro arguidos, a técnica de
farmácia Carina Lourenço, cunhada de Caldeira, o primo de Vilela Marco Paulo
Vilela Magalhães, Rui Sousa e outro técnico de farmácia, João Rodrigues.
Fonte: Sapo on-line
“Paris-Nice: McNulty é o novo líder, Almeida baixa ao sétimo lugar”
Mudanças na classificação com a sexta etapa
Por: Record
A sexta etapa do Paris-Nice
trouxe alterações na classificação geral, para Brandon McNulty (Emirates)
vestir a camisola amerala, pouco tempo depois do seu colega, Juan Ayuso, ter
perdido a liderança no Tirreno-Adriático.
O norte-americano foi o
segundo na etapa, com o mesmo tempo de Mattias Skjelmose (Lidl) e Matteo
Jorgenson (Visma), os três que escaparam ao grupo dos favoritos, para cortarem
a meta com 52 segundos de vantagem sobre um pequeno grupo, onde não estava João
Almeida (Emirates). Este foi 13.º, a 1.13 minutos.
McNulty, que era à partida
para a etapa o segundo da geral, lidera com 23 segundos sobre Jorgenson, sendo
que João Almeida baixou três posições, para sétimo, a 1.30 minutos.
Já Ruben Guerreiro (Movistar)
subiu uma posição, para 24.º (a 8.16 minutos), depois de ter sido 25.º na etapa
(a 4.12 m).
Fonte: Record on-line
“Jonas Vingegaard arrebata liderança do Tirreno-Adriático após fuga”
O bicampeão da Volta a França escapou ao pelotão a cerca de 30 quilómetros da meta, deparando-se apenas com a tentativa de resposta do australiano Ben O'Connor (Decathlon AG2R La Mondiale)
Por: Lusa
Foto: AFP
O dinamarquês Jonas Vingegaard
(Visma-Lease a Bique) arrebatou, esta sexta-feira, a liderança do
Tirreno-Adriático, ao vencer após uma fuga em solitário a quinta etapa da
corrida velocipédica.
O bicampeão da Volta a França
escapou ao pelotão a cerca de 30 quilómetros da meta, instalada em Valle
Castellana, deparando-se apenas com a tentativa de resposta do australiano Ben
O'Connor (Decathlon AG2R La Mondiale), para terminar isolado os 144 quilómetros
desde Torricella Sicura.
Vingegaard, já este ano total
dominador de O Gran Camiño, no final de fevereiro, concluiu a etapa em 03:28.27
horas, menos 01.12 minutos do que o espanhol Juan Ayuso (UAE Emirates) e o
australiano Jai Hindley (BORA-hansgrohe), segundo e terceiro classificados,
respetivamente, enquanto O'Connor terminou em quarto, dois segundos depois.
O dinamarquês subiu do quinto
ao primeiro lugar da corrida italiana, conquistando 54 segundos de vantagem
sobre Ayuso, que na quinta-feira tinha sido relegado da liderança para o
segundo posto, pelo italiano Jonathan Milan (Lidl-Trek).
Hindley segue no terceiro
posto, a 01.20 de Vingegaard, e o neerlandês Thymen Arensman (INEOS) no quarto,
a 01.29.
O português Nelson Oliveira
(Movistar) foi 44.º da etapa, a 6.02 do dinamarquês, caindo para a 40.ª posição
da geral, a 6.17.
No sábado, o pelotão da 59.ª
edição do Tirreno-Adriático vai enfrentar os 180 quilómetros da sexta etapa,
entre Sassoferrato e o Monte Petrano, em Cagli, após 10 quilómetros de subida
até uma de categoria especial, depois de duas contagens ao longo do percurso.
Fonte: Sapo on-line
“Sabgal / Anicolor disputa amanhã a Clássica de Santo Thyrso”
Amanhã, dia 09 de março, a Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor está na estrada para disputar a segunda edição da Clássica de Santo Thyrso. Serão 137,3 km pelo concelho de Santo Tirso, com um percurso que contempla um circuito com muito sobe e desce, tornando a corrida dura e exigente. Espera-se muito espetáculo e que os adeptos venham à rua, tratando-se de uma terra com tradição no ciclismo.
A Clássica de Santo Thyrso será a segunda prova pontuável da Taça de Portugal Jogos Santa Casa e os sete corredores que vão disputar a corrida são Mauricio Moreira, que vai inaugurar a sua época após uma lesão da qual ainda está a recuperar, Artem Nych, Frederico Figueiredo, André Carvalho, Luís Mendonça, José Sousa e Duarte Domingues, líder da Taça em Sub-23, que tudo fará para defender o título.
A partida será dada em São
Martinho do Campo, às 13H00, na Avenida Manuel Dias Machado, perto da Junta
Freguesia. Depois da primeira passagem pela meta, prevista para as 14H30, os
corredores entrarão no circuito, no qual a subida de Refojos será o ponto
nevrálgico, por tratar-se de um Prémio de Montanha de 3.ª categoria, onde o
pelotão vai passar quatro vezes, a última delas a 9,3 km do final.
A corrida termina apenas à
quarta passagem pela meta, na Rua Dr. José Cardoso de Miranda, junto à Câmara
Municipal de Santo Tirso, pelas 16H25, zona onde se espera a concentração de
muitos adeptos da modalidade.
Rúben Pereira, diretor
desportivo da Sabgal / Anicolor, referiu que “a
Clássica de Santo Thyrso é uma corrida que integrou pela primeira vez o
calendário no ano passado e que foi bem organizada e bem disputada. Tem um
percurso bastante seletivo, o que acaba por tornar a corrida muito nervosa.
Nós, como é óbvio, queremos estar o mais à frente possível e fazer uma boa
corrida para sair com o melhor resultado e assim dignificar os nossos
patrocinadores e parceiros”.
Fonte: Clube Desportivo
Fullracing
“Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua rumo à Clássica de Santo Thyrso, o segundo desafio da Taça de Portugal”
Sábado, 9 de Março, irá decorrer a segunda prova pontuável para a Taça de Portugal de Elites e Sub-23, o pelotão irá alinhar para a emocionante Clássica Santo Thyrso, pelo o segundo ano consecutivo, onde a equipa Tavfer-Ovos Matinados- Mortágua irá alinhar com 7 corredores.
As contas para a Taça de
Portugal Jogos Santa Casa começaram no fim-de-semana passado na Clássica da
Primavera, agora chega a hora dos corredores disputarem a segunda de quatro
provas pontuáveis para esta competição.
Em prova irão alinhar 126
corredores, a Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua no seu alinhamento contará
Andrés Taboada; César Martingil; Nicolas Saenz; Rafael Barbas; Francisco Morais
e António Barbio.
A Clássica de Santo Thyrso
compreende um percurso de grande dureza que se estende ao longo de 137,3
quilômetros. A partida será realizada em S. Martinho do Campo às 13h00, e a
chegada por volta das 16h25 à quarta passagem pela meta nas imediações da
Câmara Municipal de Santo Tirso. A entrada no circuito ocorre na primeira
passagem pela meta, agendada para as 14h30.
Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer
- Ovos Matinados - Mortágua
“A Mulher e a bicicleta ao longo dos tempos…”
Por: José Morais
Susan B. Anthony afirmou, “Penso o seguinte sobre andar de bicicleta: ela fez mais
pelas mulheres do que qualquer coisa neste mundo”. Andando de
bicicleta, observou a defensora de direitos iguais, mostra “a face da feminilidade livre e desimpedida”.
Susan B. Anthony foi uma feminista que junto com Elizabeth Cady lutou pelo Direitos das Mulheres.
Susan e suas companheiras do
século XIX sofreram muitas restrições no seu tempo. Esqueça as barreiras
profissionais, as mulheres daquele tempo eram prisioneiras das próprias
vidraças. A luta por “o mesmo salário pelo
mesmo trabalho” estava
décadas distante. A causa da mulher
vitoriana estava mais para “Gostaríamos de
sair de casa de vez em quando… por favor…. se não for incômodo”.
As mulheres já foram consideradas frágeis demais para andar de bicicleta
Naquela época a moda feminina expressava desamparo e fragilidade. Pense na figura da mulher vitoriana: pálida, doentia, dependente do homem para tudo, arriscando-se, às vezes, a espiar por trás de um leque (geralmente antes de tocar a testa com o pulso e desmaiar). A fragilidade de uma “senhora” era tal que a impedia de estudar, trabalhar e votar; não fazer quase nada era visto como algo sensato.
Obviamente, havia a perceção de que algo dessa fragilidade toda era uma injunção social. Um cavalheiro, caminhando até o mercado, cruzaria com dezenas de trabalhadoras das classes mais baixas. E talvez até empregasse uma delas para auxiliar as compostas senhoras de sua casa, ocupadas com conversinhas, rubores e desmaios. Mas os homens não enxergavam essas mulheres como senhoras educadas. Uma dama deveria ser fraca, sem defesa e totalmente dependente dos homens.
Três
quilos na roupa de baixo
É evidente que as mulheres não
sofreram qualquer alteração fundamental em sua fisiologia nos últimos séculos,
então como explicar a vida moderna que levam, independente e livre de desmaios?
Para começar, a dama vitoriana raramente se exercitava ou tinha qualquer atividade física, o que implica em mau condicionamento. Além disso, a moda era ser frágil. Assim como das americanas dos anos cinqüenta esperava-se que fossem June Cleaver (June Cleaver é um personagem da televisão americana, a matriarca do clã Cleaver, e foi interpretada no cinema por Barbara Billingsley. Sempre arrumada, de colar de pérolas, jamais perdeu o sorriso e tinha sempre um prato de biscoitos para oferecer ao visitante) e as jovens de hoje devem ter a independência de Gwen Stefani (cantora, compositora, estilista americana, lançou-se com a banda No Doubt em 1992), a mulher vitoriana deveria adotar certos comportamentos.
O terceiro fator da fragilidade da mulher vitoriana era sua vestimenta. Tipicamente pesada, exagerava a silhueta feminina e ao mesmo tempo escondia o corpo. As curvas eram destacadas com espartilhos apertados que, junto com as longas e pesadas roupas de baixo, limitavam a capacidade das mulheres de mover e até de respirar. (Donde os desmaios). Essa vestimenta não só visava restringir a mulher fisicamente como, também, moralmente. Numa sociedade onde a visão de um tornozelo equivalia a uma “lap dance” moderna, tal vestido destinava-se a proteger a virtude de uma senhora. O termo “solta” era usado para descrever a mulher que andava sem espartilho, enquanto “compostas” eram as mulheres que obedeciam aos ditames sociais.
Algumas mulheres terminaram
por rebelar-se e, em 1888, uma carta publicada no The Rational Dress Society de
um grupo de mulheres que lutavam por uma vestimenta mais inteligente afirmou, “o peso máximo da roupa de baixo (sem os sapatos)
aprovados pelo The Rational Dress Society, não pode exceder os três quilos”.
Três quilos de roupa de baixo?
Um progresso? É muito mais que qualquer top de ginástica. Obviamente as
mulheres precisavam mudar de roupa de baixo. É onde entra a bicicleta.
No fim do século XIX, a popularidade das bicicletas explodiu. Por exemplo, em 1880, um dos primeiros grupos de ciclistas, chamado League of American Wheelmen, possuía 40 membros; em 1898 já reuniam quase 200.000. Andar de bicicleta era tão comum que em 1896, o The New York Journal of Commerce avaliou que o hábito estava custando aos cinemas, restaurantes e outros negócios mais de 100 milhões de dólares por ano. Considerando a popularidade cada vez mais intensa da bicicleta, era natural que as mulheres também a usassem.
Antes das bicicletas, o cavalo
é o melhor meio de transporte. O acesso das mulheres ao cavalo, claro, era
limitado. Cavalos eram perigosos e de controle difícil; e uma convenção médica
sugeria que montar poderia danificar os genitais femininos. As mulheres
deveriam montar de lado, com as duas pernas juntas. Nessa posição artificial,
elas não conseguiam percorrer grandes distâncias, realimentando a ideia que não
deveriam montar.
Bicicletas, em comparação, eram de manipulação fácil. Não havia motivo por que uma mulher não pudesse subir numa bicicleta e dignamente pedalar para tão longe de casa como nunca estivera. Nenhum motivo a não ser sua pesada vestimenta e o dilema de que, se pedalasse, ou perderia a virtude ou morreria de exaustão.
Para que a mulher participasse
da nova mania sem enroscar-se na corrente da bicicleta, ela precisava de saias
mais curtas ou mesmo (horror!) uma vestimenta bifurcada chamada “bloomers”. Também seria necessário sair
de casa e fazer exercícios físicos – atividades antes consideradas impróprias.
A intensidade dos protestos contra as mulheres nas bicicletas é prova de como lutaram. As valentes mulheres que usavam uma roupa mais razoável eram criticadas, não tinham acesso aos lugares públicos e ridicularizadas nos meios de comunicação. Um poema satírico publicado em jornal americano, por exemplo, sugeria que os “bloomers” eram uma espécie de “uniforme de entrada” cujas usuárias poderiam participar de ocupações menos nobres como negócios ou leituras.
Ciclistas femininas geralmente eram atacadas verbal ou fisicamente enquanto rodavam. Emma Eades, uma das primeiras ciclistas de Londres, foi atingida por tijolos e pedras. Homens e mulheres, igualmente, exigiam que ela voltasse para casa de onde não deveria ter saído e se comportasse convenientemente. Muitos temiam que a mobilidade sem precedentes proporcionada às mulheres pela bicicleta as corrompesse moralmente. Uma empresa chamada The Cyclist’s Chaperon Association fornecia “senhoras de boa posição social para conduzir damas em passeios e excursões de bicicletas”. Tais senhoras deveriam satisfazer critérios exigentes para se qualificarem como guardiãs da virtude. Eram senhoras casadas, viúvas, ou solteiras com mais de 30 anos. Deveriam apresentar três referências pessoais, duas de senhoras de inquestionável posição social e outra de um clérigo da igreja tudo isso para impedir que as mulheres tivessem sua moral degradada por suas bicicletas.
Apesar de tão evidente
condenação social, os grupos ciclistas continuaram e acabaram por introduzir
mudanças fundamentais na sociedade. As mulheres rodaram em suas bicicletas e,
para espanto geral, não desmaiaram nem cometeram atrocidades morais. Na verdade, elas descobriram o que todos que
andam de bicicleta sabem: ela proporciona boa forma, descontração e mais
vivacidade. As mulheres ganharam mais independência, melhor condicionamento
físico e, como brinde, liberdade daquelas roupas constritoras e representativas
das cadeias sociais.
O veículo da liberdade feminina
O censo americano de 1900, publicado mais de vinte anos após a introdução da bicicleta, afirmava, “Poucos objetos utilizados pelos seres humanos originaram uma revolução tão grande nas convenções sociais como a bicicleta”. Para as mulheres, isto foi especialmente verdade.
A bicicleta continua sendo a paixão dos pensadores avançados. Mesmo hoje ela é o centro de muitos movimentos reformistas. Jacquie Phelan, por exemplo, uma feminista “mountain biker”, fundou os WOMBATS ou Women’s Mountain Bike and Tea Society. Eleita três vezes campeã mundial como uma das dez melhores mountain bikers de todos os tempos, Phelan luta incansavelmente pela igualdade. Advoga dois preços para bicicletas, baseada nos 59 centavos de dólar que cada mulher ganha para cada dólar ganho por um homem. (ela inspirou-se no fato de ter recebido os 400 dólares dados aos homens, por ter chegado em sexto lugar numa corrida, em lugar dos 42 dólares destinados às mulheres.)
Como a bicicleta continua
auxiliando as mais variadas causas, é importante lembrar qual foi sua primeira
batalha. Liberação é palavra facilmente associada à bicicleta.
Pedalar numa estrada com o
vento batendo no rosto é uma experiência libertária, mas para as primeiras
ciclistas, um simples passeio de bicicleta foi libertário de modo muito mais
profundo.
“Recordações…Vamos relembrar…”
Por: José Morais
Hoje é dia 8 e março, “Dia Internacional da Mulher”, recordo
aqui uma amiga, uma cicloturista, uma dirigente, numa entrevista minha feita
precisamente em 2003, no passeio do “Dia
Internacional da Mulher”, que infelizmente foi um evento que
ficou pelo caminho.
E não só este, mas também o
passeio do “Clube Cicloturismo Barroquense” da
Cova da Piedade, como o grupo, onde a
Maria José Brandão pertencia, e onde animava sem dúvida muito a estrada, mas,
que hoje aqui relembro, numa das muitas reportagens feitas para a Revista Super
Ciclismo.
Recordemos.
Ficha Técnica
- Titulo: Revista Notícias do Pedal
- Diretor: José Manuel Cunha Morais
- Subdiretor: Helena Ricardo Morais
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- Redacção: José Morais
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