domingo, 28 de janeiro de 2024
“Paraciclismo, um desporto que merece muita dedicação, apoio e carinho”
Por: José Morais
Ser um atleta paraciclista, tem sem dúvida de ter muita dedicação, determinação e força de vencer, onde por norma pouco se fala nos seus feitos, como acontece em muitas outra modalidades desportivas para deficientes, o paraciclismo é um desporto que necessita de muito apoio e carinho, não sendo muitas vezes bem tratado, pouco falado e divulgado, sendo olhado muitas vezes como atletas de um patamar muito inferior, onde continua a existir o estigma do “Coitadinho, é do aleijadinho”.
O paraciclismo é um desporto que deriva do ciclismo, sendo destinado a pessoas com deficiência, a sua prática é realizada com a utilização, triciclos, bicicletas adaptadas ou de handbike, esta última, é uma espécie de triciclo pedalado com as mãos, de referir que no velódromo as bicicletas não têm mudanças, e a competição acontece em uma pista oval que pode ter entre 250 e 325 metros de extensão, onde a velocidade em todas as provas é fundamental, porem, na estrada os ciclistas de cada categoria largam ao mesmo tempo, provas que são as mais longas da modalidade, podendo atingir até aos 120 quilómetros de extensão, nas provas de contrarrelógio, exigem mais velocidade que resistência, com os atletas a largarem de minuto a minuto, lutando assim contra o tempo.
O paraciclismo surgiu na
década de oitenta, e na primeira edição a prova envolveu atletas com
deficiência visual, nas bicicletas de dois lugares, mais conhecida como tandem,
onde os dois ciclistas pedalam em sintonia, na frente o atleta sem deficiência,
na traseira o deficiente visual.
Porem, a modalidade foi inserida oficialmente como desporto paraolímpico quatro anos depois em Los Angeles em 1984, nessa altura eram os jogos olímpicos geridos pelo Comité Olímpico que escolhiam os atletas deficientes, onde passou a incluir todos os portadores de necessidades físicas e sensoriais.
Em 1988 e Seul, o ciclismo de
estrada entrava no programa oficial, mas onde a categoria não possuía
classificação por grau de deficiência, e apenas em 1996 isso veio a acontecer,
sendo incluídas as provas de velódromo no programa paraolímpico, e no ano de
2000 em Sydney, veio uma nova inovação, onde o handcycling o ciclismo pedalando
com as mãos teve lugar, e após 2004 desde os jogos de Atenas, existem diversas
provas desportivas especificas, sendo destinadas a cada tipo de deficiência.
O interesse
da União Ciclística Internacional - UCI
Com a formação do Comitê Paraolímpico Internacional – CPI em 1989, foi então criado com os objetivos de poder permitir aos atletas paraolímpicos, poderem alcançar a sua experiência desportiva, onde além de promover os seus valores paraolímpicos, podendo criar oportunidades para todos os atletas com algum típico de deficiência, seja no seu início, ao atleta de elite, de salientar que esta organização não-governamental já possui 162 comitês paraolímpicos nacionais.
Porem, a União Ciclística
Internacional – UCI, sempre manifestou interesse nesta modalidade, chegando a
um acordo com o Comitê Paraolímpico Internacional – CPI para apoiar de uma
maneira mais significativa este desporto, com as dua entidades a chegarem a um
consenso, onde a gestão do paraciclismo passou a ser da responsabilidade da União
Ciclística Internacional – UCI, tornando-se a categoria distinta dentro da
instituição, utilizando assim os mesmos serviços de integração das outras
categorias.
A União Ciclística
Internacional – UCI promove desde 2006 o campeonato mundial de paraciclismo de
estrada e de pista, com exceção dos anos em que são realizados os Jogos
Paraolímpicos, com a UCI a organizar o campeonato do mundo de paraciclismo,
onde inseriu um novo sistema de classificação baseado no tipo de bicicleta,
como grau de funcionalidade de acordo com a deficiência do atleta, onde as
principais potenciam da atualidade, que equivalem ao que é observado no
ciclismo profissional, caso de Itália, Espanha, Áustria, Grã-Bretanha, além da
Rússia.
“Van Der Poel continua imbatível e vence na Holanda no campeonato do mundo de ciclocrosse
O holandês vence sua décima segunda corrida em 13 neste inverno
Por: EFE
Foto: Car Vos
O holandês Mathieu van der
Poel alcançou a sua décima segunda vitória nas treze provas que disputou este
inverno em Hoogerheide, na Holanda, enquanto o belga Eli Iserbyt, foi quinto
colocado na prova de encerramento, terminando em primeiro na classificação geral
do Mundial.
Van Der Poel, que só foi
privado da vitória há uma semana em Benidorm, é o grande favorito para o mundial
do próximo domingo, em Tabor na República Checa, onde o atual campeão ambiciona
conquistar o seu sexto título.
Ele estava cinco segundos à frente de seu compatriota Joris Nieuwenhuis e nove segundos à frente do trio formado por Pim Ronhaar e os belgas Thibau Nys e Eli Iserbyt.
Quinto em Hoogerheide, Iserbyt
alcançou o objetivo de marcar os pontos necessários para confirmar seu primeiro
lugar na classificação geral do campeonato do mundo de ciclocrosse, que já
conquistou em 2022. O belga venceu duas provas, ambas na França em Troyes e
Flamanville, e foi o mais consistente do circuito.
Na prova feminina, a holandesa
Fem van Empel venceu o sprint à frente da húngara Blanka Vas e somou a sua
décima sétima vitória em 19 provas esta temporada, nas quais também conquistou
o título europeu. O seu compatriota Ceilín Alvarado, décimo quinto neste
domingo, já havia garantido a vitória na classificação geral do campeonato do
mundo desde a semana passada
Campeonato
do mundo de Hoogerheide 2024
Resultados
masculinos
1º Mathieu van der Poel em
1h02m57s
2º Joris Nieuwenhuis em 5s
3º Pim Ronhaar aos 9s
4º Thibau Nys em 9s
5º Eli Iserbyt em 9s
6º Joran Wyseure aos 21s
7º Lars van der Haar aos 28s
8º Clément Venturini aos 38s
9º Felipe Orts aos 45s
10º Timão Rüegg aos 56s
“Apresentação das Equipas “Figueira Champions / Casino Figueira” promete grande espetáculo”
Apresentação das Equipas da “Figueira Champions / Casino Figueira”, evento que vai ter lugar dia 9 de fevereiro, na Figueira da Foz
Por: Marta Varadas
Está cada vez mais próxima a segunda edição da “Figueira Champions / Casino Figueira”, evento internacional que entre 9 a 11 de fevereiro promete tomar conta do Município da Figueira da Foz. A festa começa na véspera da clássica que um ano depois da estreia subiu ao escalão UCI Pro Series, com a Apresentação das Equipas, que promete um espetáculo inovador numa realização nunca antes feita numa prova de ciclismo em Portugal. Só depois, no dia 10, vai para a estrada um pelotão recheado de estrelas mundiais, onde no total estarão mais de 160 corredores das 23 equipas presentes: 10 World Tour, 4 Pro Teams e as nove portuguesas.
Carlos Pereira, diretor geral
da Clássica de Ciclismo “Figueira Champions /
Casino Figueira”, anunciou que a Apresentação das Equipas, a
decorrer na Avenida 25 de Abril, junto à Torre do Relógio, zona que assinala a
partida e chegada da prova, será “um momento
ímpar para toda a população da Figueira da Foz e não só”,
destacando a “oportunidade de todos
presenciarem ao vivo e com muita animação a apresentação das melhores equipas
do mundo”.
O evento, que tem lugar dia 9 de fevereiro, sexta-feira, tem início, com a entrada em palco da primeira equipa, às 16H30 e vai prolongar-se até às 18H30. Será conduzido pelo speaker oficial do Giro d’ Itália, Stefano Bertolotti, reconhecido entre a modalidade, algo inédito em Portugal e uma oportunidade para o público assistir a um espetáculo único. Vai estar também presente o DJ Jonnhy B, um veterano natural da Figueira da Foz e que tem sido, ao longo de 44 anos de DJing, uma referência para muitos jovens, pela sua irreverência e sentido profissional, sendo um dos melhores DJ’s a nível nacional.
A muito pouco tempo desta
realização, Carlos Pereira expressa o desejo de transformar a Clássica da
Figueira da Foz num marco do ciclismo internacional, visando envolver cada vez
mais as 14 Freguesias do Município da Figueira da Foz no evento. “O objetivo é criar uma celebração ciclística que una a
comunidade e coloque a cidade no mapa do ciclismo mundial, promovendo o
território da Figueira da Foz como destino turístico de excelência”,
sublinhou.
Dia 10 está na estrada a
Clássica, que tem já a confirmação do 3.º melhor corredor do mundo, Remco
Evenepoel (Soudal Quick-Step) no pelotão e dos portugueses Rui Costa (EF
Education-EasyPost), Rúben Guerreiro (Movistar Team) e João Almeida (UAE Team
Emirates). Dia 11, domingo de Carnaval, é dia do Granfondo “Casino Figueira Champions Day”, prova
para amadores, já com mais de mil participantes garantidos e com as inscrições
ainda em curso (https://racingtime.pt/gfchampionsday?p=stephalf), dada a
procura que continua a fazer-se sentir pelos amantes da modalidade.
A prova tem assegurada a
transmissão televisiva em direto, através do canal Eurosport (das 15 às 17
horas) e da Sport TV (partida, primeira meia hora da corrida e as últimas três
horas). O diário desportivo O JOGO é o jornal oficial.
NÚMEROS:
- 221 Km de percurso da
Clássica “Figueira Champions / Casino Figueira
- 800 Pessoas no terreno: 600
voluntários + 200 elementos da organização
- 40 Patrocinadores
- 1.350 Inscritos no Granfondo
“Casino Figueira Champions Day”
EQUIPAS
PARTICIPANTES:
10 -
World Tour (mais 4 do que em 2023):
- Lidl-Trek (Estados Unidos da
América)
- Alpecin-Deceuninck (Bélgica)
- Team dsm-firmenich PostNL
(Países Baixos)
- Astana Qazaqstan Team
(Cazaquistão) – ESTREIA
- Arkéa-B&B Hotels
(França) – ESTREIA
- Intermarché-Wanty (Bélgica)
- Movistar Team (Espanha) –
ESTREIA
- EF Education-EasyPost
(Estados Unidos da América)
- Soudal Quick-Step (Bélgica)
- UAE Team Emirates (Emirados
Árabes Unidos) – ESTREIA
4 - Pro
Teams (mais uma do que em 2023):
- Tudor Pro Cycling Team
(Suíça) – ESTREIA
- Equipo Kern Pharma (Espanha)
– ESTREIA
- Euskaltel-Euskadi (Espanha)
- Caja Rural-Seguros RGA
(Espanha)
9 -
Continentais Portuguesas:
- ABTF Betão-Feirense
- AP Hotels &
Resorts-Tavira-SC Farense
- Aviludo-Louletano-Loulé
Concelho
- Credibom-LA Aluminios-Marcos
Car
- Efapel Cycling
- Kelly-Simoldes-UDO
- Rádio
Popular-Paredes-Boavista
- Sabgal-Anicolor Cycling Team
- Tavfer-Ovos
Matinados-Mortágua
Fonte: Organização
Ficha Técnica
- Titulo: Revista Notícias do Pedal
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