quarta-feira, 17 de abril de 2024
“Stephen Williams é o primeiro britânico a vencer a Flèche Wallonne”
Esta foi a primeira vitória de um britânico em 88 edições da clássica belga, três dias depois de o seu compatriota Tom Pidcock (INEOS) ter triunfado na Amstel Gold Race, na primeira parte do tríptico das Ardenas
Por: Lusa
O ciclista Stephen Williams
(Israel-Premier Tech) tornou-se hoje o primeiro britânico a vencer a clássica
belga Flèche Wallonne, ao superiorizar-se à concorrência nos metros finais do
Muro de Huy, numa edição marcada por mau tempo e muitos abandonos.
Nas Ardenas, Stephen Williams
completou os 198,6 quilómetros entre Charleroi e o Muro de Huy com o tempo de
4:40.24 horas e bateu o francês Kevin Vauquelin (Arkéa-B&B Hotels) e o
belga Maxim Van Gils (Lotto Dstny), que foram segundo e terceiro,
respetivamente.
Esta foi a primeira vitória de
um britânico em 88 edições da clássica belga, três dias depois de o seu
compatriota Tom Pidcock (INEOS) ter triunfado na Amstel Gold Race, na primeira
parte do tríptico das Ardenas.
Tal como tinha acontecido na
edição de 2023, o dinamarquês Soren Kragh Andersen (Alpecin-Deceuninck) foi um
dos animadores da corrida e voltou a andar em fuga, mas foi apanhado pelo grupo
que o perseguia a pouco mais de 14 quilómetros da meta e foi um pelotão
reduzido que chegou à subida final ao Muro de Huy.
Numa corrida marcada pelo mau
tempo, com muito frio, chuva e até gelo, um grupo com mais de três dezenas de
ciclistas chegou à subida final em condições de lutar pela corrida, com Stephen
Williams a atacar nos últimos 300 metros e a aguentar a resposta de Vauquelin
nos metros finais.
O ciclista britânico de 27
anos, que este ano já tinha conquistado o Tour Down Under, chegou à meta já no
limite, mas, ainda assim, segurou um surpreendente triunfo, numa prova marcada
pelos muitos abandonos, entre eles o do português João Almeida (UAE Emirates).
"Que
dia. Estou muito feliz. Vi tantas vezes esta corrida na televisão e sonhava em
vir aqui com boas pernas para a tentar ganhar. Estou nas nuvens",
disse Williams.
No final, apenas 44 ciclistas
foram classificados, com muitos dos potenciais favoritos, como Tom Pidcock,
Mattias Skjelmose ou Juan Ayuso, no grupo de ciclistas que não terminou a
corrida.
No domingo vai disputar-se a
Liège-Bastogne-Liège.
Fonte: Sapo on-line
“Flèche Wallonne feminina e conquistada por Katarzyna Niewiadoma”
Foto: Sirotti
Katarzyna
Niewiadoma triunfou em grande estilo na Flèche Wallonne
Feminina 2024, superando Demi Vollering e Elisa Longo Borghini numa subida muito
difícil ao Mur de Huy, e conquista assim a sua primeira vitória de estrada
desde 2019.
Com o tempo um pouco melhor do
que a prova masculina, tiveram de enfrentar quando a prova chegou ao Mur de Huy
pela primeira vez, a pouco mais de trinta quilómetros para a linha de chegada,
com a dupla de líderes Sara Martin e Julie Van de Velde a manter a liderança da
prova, com cerca de três minutos de avanço sobre o pelotão, embora algumas das
ciclistas atacantes ainda estivessem entre elas.
Com o ritmo cada vez maior do
pelotão significava que, apesar dos esforços corajosos das líderes, o sucesso
não estava destinado, com um contra-ataque de quatro ciclistas, incluindo Elisa
Longo Borghini, Lotte Kopecky, Elise Chabbey e Pauliena Rooijakkers a fazer uma
diferença pequena, quando essa fuga foi anulada, porem, uma pausa momentânea
permitiu a que Riejanne Markus fizesse a sua tentativa de fuga, e seguiu
sozinha.
Porem, na última passagem pelo
Mur de Huy, Riejanne Markus ainda estava na frente, mas por pouco, mas, assim
que a verdadeira subida se iniciou, a estrela da equipa da Team Visma | Lease a
Bike, foi rapidamente apanhada por Demi Vollering, com um ritmo intenso, e cada
vez menos ciclistas conseguiam manter-se em contacto com a Campeã Nacional
neerlandesa.
Porem,
no últimos metros da íngreme e difícil subida, Demi Vollering, Elisa Longo Borghini e
Katarzyna Niewiadoma, lutavam por um lugar no pódio, com Katarzyna Niewiadoma a
atacar em primeiro, conseguindo assim alcançar a vitória estrondosa, à frente
de Demi Vollering que
cortou em segundo lugar, e Longo Borghini a fazer terceiro.
“Na terceira etapa da Volta aso Alpes Juan Pedro Lopez foi o primeiro na linha de chegada”
Foto: Sirotti
No dia mais frio das provas do
World Tour de 2024, o ciclista Juan Pedro Lopez, da equipa da Lidl-Trek, alcançou
a sua primeira vitória profissional, passando a liderar a Volta aos Alpes de
2024.
Sem qualquer intenção de ficar
no pelotão e apanhar os outros ciclistas da frente, Filippo Ganna fugiu para
uma fuga individual relativamente, mas cedo, a cinquenta quilómetros da linha
de chegada, o italiano, cujo colega de equipa Tobias Foss liderava a
classificação geral, ainda tinha uma vantagem de mais de três minutos e meio
sobre o pelotão.
Quando Filippo Ganna começou a
subir, a trinta e sete quilómetros da chegada, a sua vantagem caia para 2:27 com
o especialista em contrarrelógio começava a parecer incrivelmente frio, embora
tenha aguentado até ao alto da subida, Filippo Ganna não consegui aguentar
muito mais tempo na frente.
Com a segunda subida, surge um
contra-ataque e desta vez com dois ciclistas. Giulio Pellizzari e Juan Pedro
Lopez, os quais formavam um duo muito perigoso na frente da prova, a fazer a
maior parte do trabalho na frente do pelotão perseguidor, atrás estava Geraint
Thomas, o antigo vencedor da Volta a França assumia um papel de gregário ao
serviço do líder da prova, Tobias Foss.
Porem, como Tobias Foss não
estava nada satisfeito com o ritmo que o galês estava a imprimir, o Camisola
Verde assumia a liderança do grupo na penúltima subida, e apesar dos esforços
de Tobias Foss, a diferença para o duo da frente mantinha-se em mais de 30
segundos, entre os ciclistas que lutavam na parte de trás do grupo de
favoritos, que cada vez estava mais reduzido, onde estava o líder da equipa da Team
Jayco AlUla, e segundo classificado da primeira etapa, Chris Harper.
Porem, quando Juan Pedro Lopez
e Giulio Pellizzari iniciaram a última subida, a vantagem era de trinta e oito
segundos, porem a 6,8 quilómetros da linha de chegada, o líder da equipa da
Lidl-Trek atacou sozinho na frente, porem, atrás, os ataques também começavam a
surgir, sendo em primeiro de Wout Poels, atraindo Tobias Foss para a cabeça do
grupo para o perseguir.
Embora a distância entre Juan
Pedro Lopez e o grupo liderado por Tobias Foss não estivesse a aumentar para o
espanhol, também não estava a diminuir muito, e no cimo da subida, Juan Pedro López
mantinha cerca de quarenta e cinco segundos, com Giulio Pellizzari ainda
algures pelo meio, porem, com três quilómetros de descida até à linha de
chegada, a vitória estava praticamente garantida para Juan Pedro López, que
depois de ter começado a etapa com menos 13 segundos, da liderança na
classificação geral.
“Pinto da Costa e o doping na W52: «Não interferimos se o ciclista come frango, batatas ou bacalhau»”
Presidente do FC Porto admite, no entanto, que se sentiu "traído"
Por: Record
Foto: Carlos Gonçalves
Pinto da Costa abordou, na
entrevista à 'Rádio Renascença',
os casos de doping que levaram à extinção da W52, equipa de ciclismo à qual o
FC Porto esteve associado. O presidente dos dragões admitiu que se sentiu
traído, mas lembrou que o clube nada teve a ver com o problema em si.
"Senti-me
traído como se sentiram os responsáveis. O FC Porto tinha uma parceria com a
W52, onde toda a atividade e gestão desportiva pertencia à W52. O FC Porto dava
a autorização para as camisolas e isso levou a que uma multidão, mesmo
multidão, passasse a acompanhar os ciclistas. Mas não tivemos nunca qualquer
intervenção em nada. E os responsáveis da W52 também não. Agora, foram
apanhados alguns ciclistas que tinham tomado substâncias proibidas pelo
antidoping. Foram apanhados, foram suspensos",
explicou, acrescentando: "Duvido muito
que, se fizessem as mesmas análises e as mesmas coisas ao pelotão, a maioria
não estivesse [dopada], porque era um mau hábito que todos de um modo geral
tinham, de tomar substâncias que, não sendo propriamente doping, estavam
proibidas”.
Pinto da Costa explica que o
clube tornou-se "num alvo".
"O FC Porto foi um alvo escolhido por
alguma comunicação social. Por exemplo, toda a gente sabe que o FC Porto não
tem nada a ver, quem escolhe treinador, médico, ciclistas, tudo, não
interferimos em nada. Portanto, não interferimos se o ciclista come frango,
batatas ou bacalhau. Não temos nada com isso. Mas, mesmo sabendo isso, há
televisões que quando punham W52, aparecia a minha fotografia, como se eu fosse
ciclista".
Fonte: Record On-line
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