sexta-feira, 6 de setembro de 2024

“Vuelta: Roglic vence etapa e rouba liderança a O'Connor”


Esloveno foi o primeiro a chegar ao topo e recuperou a camisola vermelha, que já havia sido sua nesta edição da prova, ficando mais perto de conquistar a Volta a Espanha pela quarta vez

 

Por: Lusa

Foto: AFP

O esloveno Primoz Roglic (Red Bull-BORA-hansgrohe) assumiu hoje a liderança da Volta a Espanha em bicicleta, destronando o australiano Ben O’Connor (Decathlon AG2R La Mondiale), ao vencer a 19.ª e antepenúltima etapa, no Alto de Moncalvillo.

Roglic impôs-se em solitário na tirada que ligou, ao longo de 173,5 quilómetros, Logroño ao Alto de Moncalvillo, com o tempo de 03:54.55 horas, menos 46 segundos do francês David Gaudu (Groupama-FDJ) e do que o dinamarquês Mattias Skjelmose (Lidl-Trek), segundo e terceiro classificados, respetivamente.

O esloveno, vencedor da Vuelta em 2019, 2020 e 2021, partiu para a etapa a cinco segundos de O’Connor, que liderava a corrida desde a sexta etapa, vestindo agora a camisola vermelha, com uma vantagem de 01.54 segundos sobre o australiano, que caiu para a segunda posição ao ser 12.º hoje, a 01.49.

O espanhol Enric Mas (Movistar) permanece no terceiro lugar da classificação geral, a 02.20 de Roglic, com pouco mais de meio minuto de vantagem sobre o equatoriano Richard Carapaz (EF Education-Easy Post), quarto a 02.54.

No sábado, o pelotão da corrida ‘roja’ enfrenta 172 quilómetros entre Villarcayo e Picón Blanco, onde a 20.ª e penúltima etapa termina com uma contagem de primeira categoria, a terceira, numa viagem com outros quatro topos, dois de segunda e outros tantos de terceira.

A 79.ª edição da Vuelta, que arrancou de Lisboa para três etapas em solo português, termina no domingo, com o contrarrelógio individual em Madrid, de 24,6 quilómetros.

Fonte: Sapo on-line

“Sabgal / Anicolor continua no Top 15 após a 4.ª Etapa do Tour of Britain”


Julius Johansen e Mathias Bregnhøj, da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor, continuam no Top 15 da Geral do 20.º Lloyds Bank Tour of Britain. Ao final do quarto dia da prova internacional que termina este domingo, a dupla de dinamarqueses mantém-se a poucos segundos dos 10 primeiros classificados: Julius Johansen a 02 segundos e Mathias Bregnhøj a 04 segundos do 10.º classificado. Hoje foi dia sem montanha, com uma tirada maioritariamente plana, onde Paul Magnier (Soudal Quick-Step) repetiu a vitória do primeiro dia, continuando o comando da Geral com Stephen Williams (Israel-Premier Tech).

 

A 4.ª Etapa do Tour of Britain foi a mais curta de todas, com 138,5 km e a primeira plana, sem montanhas. Ligou Derby a Newark-on-Trent e teve uma fuga com quatro corredores, que depois passariam a três elementos. O trio animou a tirada até faltarem 50 km para a meta, momento em que o pelotão absorveu os três fugitivos.  

Como a chegada ainda estava longe, foram várias as escaramuças no pelotão, todas sem êxito. Com o pelotão compacto, a chegada foi ao sprint, sendo o mais forte Paul Magnier, que já tinha ganho a 1.ª Etapa. Quanto aos quatro corredores da Sabgal / Anicolor que estão em prova, todos rolaram sempre bem colocados no pelotão, chegando com o tempo do vencedor. Não se registaram alterações na Geral e Julius Johansen continua em 11.º lugar e Mathias Bregnhøj é o 12.º classificado. 


Paulo Figueiredo, diretor desportivo da Sabgal / Anicolor, referiu que hoje “foi uma etapa mais tranquila, havia previsão de vento, mas não foi tão intenso como esperado. O pelotão chegou compacto à meta, com um sprint final. Havia um Sprint intermédio para bonificar, mas muito perto do final. Como Julius Johansen não é propriamente sprinter, não conseguiu tirar partido dessa bonificação. Acabou por ser um dia mais tranquilo, comparando com as três anteriores etapas. Mas estivemos bem, com os quatro corredores no pelotão. Perdemos um segundo, mas ainda podemos estar na luta, por isso vamos ver como se desenrolam as próximas etapas. Continuamos próximos do Top 10, estamos a fazer uma boa corrida e os nossos ciclistas estão a revelar um bom desempenho”. 


Amanhã, sábado, disputa-se a penúltima etapa do Tour of Britain. Northampton vai receber a partida (11H00, Northampton University) e a chegada (14H44, Derngate), após 146,9 km. Regressam as subidas, onde vão registar-se dois Prémios de Montanha de 3.ª categoria, logo no início da tirada: Newnham Hill (15,8 km) e Bullshill (19,5 km). Aos 129,9 km há um Sprint, em Holcot, já próximo da meta. 

 

CLASSIFICAÇÕES: 

20th LLOYDS BANK TOUR OF BRITAIN MEN  

4.ª ETAPA: Derby – Newark-on-Trent » 138,5 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 4.ª ETAPA 

 

1.º Paul Magnier (Soudal Quick-Step), 03h11m54s 


2.º Ethan Vernon (Israel-Premier Tech), mt 

3.º Erlend Blikra (Uno-X Mobility), mt 

32.º Mathias Bregnhøj (Sabgal / Anicolor), mt 

33.º Oliver Rees (Sabgal / Anicolor), mt 

44.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), mt 

59.º Duarte Domingues (Sabgal / Anicolor), mt 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – VERDE (após a 4.ª Etapa) 

 

1.º Stephen Williams (Israel-Premier Tech), 14h50m47s 

2.º Oscar Onley (Team dsm-firmenich PostNL), a 16s 


3.º Mark Donovan (Q36.5 Pro Cycling Team), a 40s 

11.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), a 01m45s 

12.º Mathias Bregnhøj (Sabgal / Anicolor), a 01m47s 

32.º Oliver Rees (Sabgal / Anicolor), a 03m59s 

65.º Duarte Domingues (Sabgal / Anicolor), a 25m12s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS 

 

1.ª Israel-Premier Tech, 44h35m31s 

8.ª Sabgal / Anicolor, a 04m30s 


 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERMELHA 

 

1.º Paul Magnier (Soudal Quick-Step), 70 Pontos 

2.º Stephen Williams (Israel-Premier Tech), 51 Pontos 

3.º Ethan Vernon (Israel-Premier Tech), 36 Pontos 

4.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), 30 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL 

 

1.º Callum Thornley (Trinity Racing), 50 Pontos 


2.º Dean Harvey (Trinity Racing), 24 Pontos 

3.º Laurent Gervais (Project Echelon Racing), 20 Pontos 

8.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), 14 Pontos 

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Luís Costa 4.º na prova de fundo dos Jogos Paralímpicos”


Fotografia: António Borga/CPP

Luís Costa ficou perto de conquistar a segunda medalha nos Jogos Paralímpicos. O paraciclista português foi quarto classificado na prova de fundo de H5, tendo melhorado os resultados das participações anteriores e conquistado um diploma.

Numa corrida marcada por uma queda na fase inicial, que retirou o chinês Qiangli Liu da prova, Luís Costa batalhou até ao final com Pavlo Bal pelo terceiro lugar. O paraciclista luso acabou por perder contacto na subida final, tendo terminado a prova em quarto lugar, a 15 segundos do ucraniano, que conquistou o bronze, e a 4m04s do melhor tempo.

“O Luís perdeu algum tempo com a queda que houve no início, teve de perseguir quase meia volta e acabou por sofrer algum desgaste na fase inicial que pode ter feito falta no final. Tenho de lhe dar os parabéns pela dedicação e pelo empenho que tem tido ao longo destes anos. Agora está a colher os frutos desse trabalho”, analisa José Marques, Selecionador Nacional de Paraciclismo.

A medalha de ouro foi conquistada pelo neerlandês Mitch Valize, que completou os 56,8 quilómetros em 1h33m12s, com 1m15s de vantagem sobre o francês Loic Vergnaud, que conquistou a medalha de prata.

Luís Costa junta um diploma à medalha de bronze conquistada no contrarrelógio. O quarto lugar passa a ser o melhor resultado conseguido pelo paraciclista em provas de fundo de Jogos Paralímpicos, depois do oitavo lugar em 2016, no Rio de Janeiro, e do sexto em 2021, em Tóquio.

A participação da Seleção Nacional de Paraciclismo nos Jogos Paralímpicos de Paris termina este sábado, com Telmo Pinão a competir na prova de fundo das classes C1-C3, a partir das 8h30.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“LA VUELTA E LAND LIFE UNEM FORÇAS PARA PLANTAR 700 ÁRVORES EM PICÓN BLANCO”


•A corrida de ciclismo e a empresa de reflorestação em Espanha lançam a campanha 'Portos e Florestas' com uma plantação simbólica no porto mais emblemático da província de Burgos

•A colaboração começa com a plantação de 100 árvores autóctones para cada uma das sete subidas da etapa 20, a mais montanhosa da edição e chave para a classificação final

 

Por: Pablo Osório

La Vuelta e Land Life, uma empresa de reflorestação inteligente e de precisão com sede em Burgos, uniram forças para tornar visível a recuperação de florestas e ecossistemas na campanha 'Portos e Florestas'. Como parte desta colaboração, ambas as empresas plantarão 700 árvores de espécies nativas nos arredores do Picón Blanco, a linha de chegada da 20ª etapa da prova. Esta plantação faz parte do projeto de reflorestação em acordo com o Ministério do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território da Junta de Castilla y León e a Câmara Municipal de Espinosa de los Monteros.

La Vuelta e Land Life vão plantar 100 árvores para cada uma das sete passagens desta etapa, num total de 700 árvores de espécies autóctones como bétulas, freixos, pinheiros, faias, maples e rowans. A etapa mais montanhosa da edição, que terá lugar este sábado, 7 de setembro, culminará na passagem de Burgos de Picón Blanco, o cume mais alto da etapa e o último desafio antes do contrarrelógio em Madrid.

Esta primeira "etapa" da campanha 'Portos e Florestas' fará parte de uma plantação de 127 hectares que a Land Life iniciou em 2019 no município de Burgos de Espinosa de los Monteros, mais concretamente na Montanha de Utilidade Pública n.º 388. Neste projeto, a empresa de restauração ambiental já plantou mais de 140.000 árvores de doze espécies nativas diferentes.

Javier Guillén, diretor-geral da Vuelta, explica: "A colaboração com a Land Life faz parte do compromisso da La Vuelta com o meio ambiente. O ambiente natural é o palco em que o nosso desporto tem lugar e a nossa responsabilidade é cuidar dele. A plantação de 700 árvores em Picón Blanco é uma forma de devolver à natureza tudo o que ela nos dá, especialmente depois dos incêndios que atingiram este ambiente especial".

Francisco Purroy, diretor da Land Life em Espanha, destaca: "Estamos muito felizes por colaborar com a Vuelta. O ciclismo é um desporto intimamente ligado à natureza e ao cuidado do património natural. A área adjacente ao Picón Blanco, uma passagem de montanha emblemática para ciclismo, também sofreu incêndios recorrentes que levaram à degradação progressiva. Daí a necessidade de recuperar os seus ecossistemas florestais de forma precisa, rigorosa e inteligente. Também é necessário destacar o esforço e apoio da Junta de Castilla y León e da Câmara Municipal de Espinosa de los Monteros para poder realizar este tipo de projeto"

O Land Life em Espanha restaura terras degradadas através da criação de florestas resilientes, capazes de proteger os ecossistemas, promover a biodiversidade e ajudar a mitigar os efeitos das alterações climáticas. Através de projetos de recuperação ambiental, o Land Life cria habitats naturais, ambientes protetores contra riscos como a propagação de incêndios ou a desertificação progressiva. A Land Life plantou mais de 4,5 milhões de árvores autóctones entre Espanha e Portugal.

 

SOBRE A LAND LIFE

A Land Life é uma empresa de restauração ambiental e reflorestamento de precisão que cria florestas mistas nativas com foco na biodiversidade e resiliência às mudanças climáticas, contando com tecnologia para plantar árvores em larga escala. A Land Life está em uma missão para ajudar a restaurar os 2 bilhões de hectares de terras degradadas do mundo. Para isso, tecnologias como inteligência artificial, análise de dados ou drones são aplicadas em todo o processo. Ao plantar árvores onde são mais necessárias, os projetos Land Life restauram ecossistemas, melhoram a biodiversidade e geram benefícios sociais e económicos para as comunidades locais. A empresa oferece às empresas e organizações uma forma sustentável e transparente de empreender iniciativas de ação climática através da restauração da natureza. Atualmente, tem projetos de reflorestação realizados em 14 províncias espanholas e realizados com a colaboração de municípios proprietários, gestores de terras, governos regionais, instituições e comunidades locais. Mais informações: https://landlifecompany.com/es 

Mais informações sobre La Vuelta: www.lavuelta.es

Fonte: Unipublic

“Luís Costa supera-se e dá bronze a Portugal nos Jogos Paralímpicos”


O ciclismo português conquistou em Paris, a primeira medalha em Jogos Paralímpicos. O feito teve assinatura de Luís Costa, que conseguiu a medalha de bronze no contrarrelógio individual de 28,3 quilómetros, na categoria H5.

O paraciclista português chegava à prova com quatro adversários de peso, uma vez que em todos os contrarrelógios da Taça do Mundo desta época tinha sido batido pelos neerlandeses Mitch Valize e Tim de Vries, pelo francês Loic Vergnaud e pelo chinês Qiangli Liu.

Na prova Luís Costa teve um desempenho em crescendo. No primeiro ponto intermédio, o português tinha o quinto melhor registo. No segundo já batia de Vries e subia à quarta posição provisória. Melhorando na fase final metade da prova, o português parou o cronómetro nos 44'26''32, o que lhe deu o terceiro lugar.


Sem surpresas, a vitória ficou para Mitch Valize, com 41'01''59, menos 2'18''81 do que Loic Vergnaud, que ficou com a medalha de prata.

Também Telmo Pinão disputou o contrarrelógio individual de classe C2, sendo o nono classificado no final dos 14,1 quilómetros. O português concluiu o esforço em 23'04''56, mais 3'40''11 do que os 19'24''45 que deram a medalha de ouro ao francês Alexandre Leauté. O pódio completou-se com o belga Ewoud Vromant, a 2,16 segundos do vencedor, e com o australiano Darren Hicks, a 15,63 segundos.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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