sexta-feira, 26 de novembro de 2021

“Tadej Pogacar fecha época de 2021, vence o Velo d’Or, e foi o 1º no ranking mundial”


Por: José Morais

O grande destaque da temporada de 2021 vai para o esloveno Tadej Pogacar, o ciclista de 23 anos da UAE Emirates, foi o vencedor do prêmio Velo d’Or 2021, um prémio promovido pela revista francesa Vélo Magazine desde 1992, que contou com a participação de jornalistas especializados de todo o mundo.

Pogacar, vencedor o Tour de França pelo segundo ano consecutivo, e de duas clássicas Monumento, encerrou a temporada como o número um do ranking mundial do ciclismo de estrada da União Ciclística Internacional-UCI, alcançando trinta vitórias na sua carreira. 

Tadej Pogacar, que marcou o seu nome na história do ciclismo mundial, ao ser o terceiro ciclista a vencer o Tour de França, e ainda nas clássicas Monumento, foi vencedor de duas a Liege-Bastogne-Liege e Il Lombardia na mesma temporada, depois de Fausto Coppi em 1949, e de Eddy Merckx nos anos de 1971 e 1972.

Em segundo ficou o eslovénico Primoz Roglic da Jumbo-Visma, o qual não teve uma época tão boa como em 2020, mesmo assim consegui a terceira vitória consecutiva na Volta a Espanha, ainda mais doze vitórias nesta época de 2021, onde esteve incluído o contra-relógio dos Jogos de Tóquio.

Na terceira posição ficou Roglic, o belga Wout van Aert, o qual teve uma época excecional, falhando o seu maior objetivo que era o Mundial da Bélgica, com destaque nas suas três vitórias no Tour de França, com Aert a vencer a etapa de montanha no Mont Ventoux, uma etapa de contra-relógio individual e o sprint da etapa final da Champs-Élysées, em Paris, em quarto lugar ficou o campeão mundial Julian Alaphilippe da Deceuninck-Quick-Step, não sendo uma surpresa para o melhor ciclista francês do prémio Velo d’Or.

 

Os vencedores do Vélo d’Or:

 

1992 – Miguel Indurain (Espanha)

1993 – Miguel Indurain (Espanha)

1994 – Tony Rominger (Suíça)

1995 – Laurent Jalabert (França)

1996 – Johan Museeuw (Bélgica)

1997 – Jan Ullrich (Alemanha)

1998 – Marco Pantani (Itália)

2002 – Mario Cipollini (Itália)

2005 – Tom Boonen (Bélgica)

2006 – Paolo Bettini (Itália)

2007 – Alberto Contador (Espanha)

2008 – Alberto Contador (Espanha)

2009 – Alberto Contador (Espanha)

2010 – Fabian Cancellara (Suíça)

2011 – Philippe Gilbert (Bélgica)

2012 – Bradley Wiggins (Grã-Bretanha)

2013 – Chris Froome (Grã-Bretanha)

2014 – Alberto Contador (Espanha)

2015 – Chris Froome (Grã-Bretanha)

2016 – Peter Sagan (Eslováquia)

2017 – Chris Froome (Grã-Bretanha)

2018 – Alejandro Valverde (Espanha)

2019- Julian Alaphilippe (França)

2020 – Primoz Roglic (Eslovênia)

2021 – Tadej Pogacar (Eslovênia)

 

Ranking mundial:


A encerrar a temporada de 2021 com o primeiro lugar no ranking mundial individual do ciclismo de estrada da UCI, Pogacar que na edição anterior tinha alcançado o segundo lugar, o esloveno desta vez encerrou o ranking individual com 5.363 pontos, muito à frente do segundo lugar, Wout Van Aert, o belga, que terminou 2021 com 4.382 pontos.    

Vencedor do ranking mundial em 2019 e 2020, Roglic, ficou em terceiro lugar, com 3.924 pontos, e Julian Alaphilippe, o francês fechou o ranking em quarto lugar, com 3.104 pontos, enquanto o colombiano Egan Bernal da Ineos Grenadiers, o campeão do Giro do Itália, terminou no quinto lugar, com 2.576 pontos.


No ranking feminino, ficou a holandesa Annemiek van Vleuten da Movistar sendo a número um do mundo com 5.053 pontos, enquanto a campeã italiana Elisa Longo-Borghini da Trek-Segafredo, terminava em segundo lugar, com 3.485 pontos, com uma ligeira vantagem sobre a lendária Marianne Vos da Jumbo-Visma em terceiro lugar com 3.378.

A estrela holandesa brilhou em 2021, acumulou 12 vitórias em 38 dias de corrida, entre elas o ouro olímpico no contra-relógio em Tóquio, sendo quatro dessas vitórias no UCI Women’s WorldTour, depois de vencer sozinha o Tour de Flandres, dez anos depois do seu primeiro sucesso na Monumento de paralelepípedos da bélgica, ainda os triunfos na Donostia San Sebastian Klasikoa Women, o Tour Feminino da Noruega e o Desafio Ceratizit da La Vuelta, ainda no ranking das nações, a Bélgica levou a melhor, em segundo a  Eslovênia e em terceiro a França.

 

Ranking individual da UCI:

 

Masculino

 

1 – Tadej Pogacar (Eslovênia) UAE Emirates – 5.363 pontos

2 – Wout van Aert (Bélgica) Jumbo-Visma – 4.382 pontos

3 – Primoz Roglic (Eslovênia) Jumbo-Visma – 3.924 pontos

4 – Julian Alaphilippe (França) Deceuninck – Quick-Step – 3.104,67 pontos

5 – Egan Bernal (Colômbia) Ineos Grenadiers – 2.576 pontos

 

Feminino

 

1 – Annemiek van Vleuten (Holanda) Movistar – 5.053,33 pontos

2 – Elisa Longo-Borghini (Itália) Trek-Segafredo – 3.485 pontos

3 – Marianne Vos (Holanda) Jumbo-Visma – 3.378 pontos

4 – Demi Vollering (Holanda) Team SD Worx – 3.343,33 pontos

5 – Anna van der Breggen (Holanda) Equipe SD Worx – 2.732 pontos

“EMEL desenvolve projeto-piloto SmartHubs para responder a esta questão”


Como tornar o espaço urbano mais eficiente?

 

Por: Maria Teresa Loureiro

A EMEL faz parte do consórcio europeu, composto por sete cidades (Lisboa, Setúbal, Sant Cugat del Vallès, Varsóvia, Amesterdão, Helmond e Eindhoven), que está a desenvolver o projeto-piloto SmartHubs, com os objetivos de estudar modelos de polos (hubs) de mobilidade que ofereçam, de forma integrada, um conjunto de soluções que facilitem as deslocações das pessoas em Lisboa, e de promover o uso de modos de transportes mais sustentáveis e uma utilização mais eficiente do espaço urbano.

Numa primeira fase, o SmartHubs lança o desafio à participação do público, para identificar as necessidades sentidas pelo maior número de pessoas, através de uma ação que decorre até ao dia 29 de novembro, junto à estação 550 da GIRA no Campo Grande.

Promotores e promotoras da EMEL estão a recolher ideias e sugestões de transeuntes e pessoas da comunidade local sobre soluções de mobilidade que complementem o serviço da rede de bicicletas partilhadas de Lisboa (como por exemplo: existência de zona de estacionamento, de ponto de carregamento de veículos elétricos e/ou de carregamento para micro mobilidade, ponto de manutenção de bicicletas), e sobre soluções de suporte (como por exemplo: instalações sanitárias, máquinas de venda automática) que vão ao encontro das necessidades sentidas durante as suas deslocações.

Os participantes e as participantes têm de selecionar até 10 serviços/soluções, que considerem responder com maior eficácia às necessidades que sentem durante as respetivas deslocações, ou sugerir alguma que não conste das opções propostas, e identificar o TOP3. Com esta iniciativa pública, pretende-se obter a resposta às três questões previstas neste projeto-piloto:

 

1.         Onde, como e qual o tamanho que estes polos (hubs) devem ter?

2.         Que modelos de negócios são mais adequados para escalar a sua implementação?

3.         Quais os métodos de procurement mais ajustados à sua implementação?

 

Sobre projeto SmartHubs:

 

O SmartHubs é um projeto financiado pelo EIT Urban Mobility, uma iniciativa europeia focada em potenciar alterações na mobilidade para tornar as cidades mais habitáveis, e visa acelerar mudanças positivas na mobilidade que melhorem a qualidade de vida nos espaços urbanos.

Fonte: EMEL

Ficha Técnica

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