Partida:
Marinha Grande
Um concelho agradável, acolhedor e animado aguarda-o à beira do Atlântico.
Visite-nos e coloque os seus sentidos à prova.
Deixe-se fascinar com o sol, a praia e a mata, tire o máximo partido do clima
ameno durante a maior parte do ano e pratique o seu desporto predileto. Conheça
de perto a sua história, a sua cultura e gentes. Passeie pelos seus espaços
verdes, à beira do rio ou do mar, repouse nas suas fontes e percorra os seus
trilhos…
Desfrute de uma viagem através do vasto e característico património histórico,
natural e artístico desta região singular.
Situada no litoral da região centro de Portugal, no distrito de Leiria, a
10km do oceano, a Marinha Grande está implantada numa extensa planície, cercada
por um horizonte de pinheiros do majestoso Pinhal do Rei, também conhecido por
Pinhal de Leiria ou Mata Nacional de Leiria.
Local de expressiva beleza natural, caracterizado pela trilogia pinhal,
ribeiro, oceano, oferece-nos uma paisagem única exemplarmente preservada. É
esta imensa diversidade que constitui o principal atrativo desta região, única
do género em Portugal. A grande singularidade e qualidade do seu património
Natural, Cultural e Industrial, conferem-lhe condições de exceção para uma
descoberta que associa o Turismo Ambiental ao Cultural e ao de Negócios.
O mar, o pinhal e os demais recursos geológicos existentes ofereceram,
durante séculos, matérias-primas e combustível para diferentes tipos de
indústrias - nomeadamente de serração de madeira, de extração e transformação
de produtos resinosos, e de vidro - e constituíram a base das atividades
económicas mais importantes do concelho, facilitando o estabelecimento e
desenvolvimento de várias comunidades e povoações ao longo de séculos.
Ao longo de aproximadamente 700 anos, o Pinhal do Rei cresceu, foi explorado e
ordenado, sendo a principal fonte de recursos naturais que desencadeou o
aparecimento da maior parte das povoações que hoje existem nas suas
proximidades. O desenvolvimento posterior destas deveu-se essencialmente à
instalação da Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande, em 1747, ao redor da
qual surgiram outras fábricas e indústrias que motivaram o crescimento do
concelho e que foram determinantes na evolução da sua história, cultura,
sociedade e economia.
Chegada:
Loures (Sto. António dos Cavaleiros)
A fertilidade das terras, a abundância das águas e a pureza dos ares do
campo deram corpo a esta região saloia que, desde D. Afonso Henriques até ao
reinado de D. Maria II, se englobou no termo da cidade de Lisboa.
Por todas estas razões, muitos monarcas e nobres construíram as suas
quintas e palacetes nestas terras, que elegeram como locais de lazer, de
descanso e de fuga a doenças e pestes.
A evolução da cidade de Lisboa e do seu termo, bem como a crescente
importância económica do território, permitiram que, no dia 26 de julho de
1886, Loures fosse, por decreto real, elevado a concelho, integrando as
freguesias dos entretanto extintos concelhos dos Olivais e Belém. No entanto,
só a partir de 2 de janeiro de 1887, com a eleição do seu primeiro presidente,
Anselmo Braamcamp Freire, o concelho entra em plena atividade.
As contradições da monarquia constitucional faziam-se sentir, a sua
ideologia deixava de ter qualquer força e o republicanismo começava a ganhar
lugar e peso.
Para os republicanos do concelho, implantar a República significava desbloquear
o desenvolvimento da região, e por isso, a 4 de outubro de 1910, um grupo de
homens nomeados para constituir a Junta Revolucionária saem do Centro
Republicano de Loures e ocupam os Paços do Concelho, onde é hasteada uma
bandeira com as cores republicanas e declarada a implantação da República, pela
voz de Augusto Herculano Moreira Feio.
Loures entra assim na história nacional com a República a ser implantada um
dias antes dos restantes municípios portugueses.
25 de Abril de 1974
Mobilizando milhares de cidadãos para as tarefas coletivas, quer como
eleitos autárquicos, quer como intervenientes nas estruturas populares, o poder
local democrático teve a árdua e complexa missão de redefinir as estruturas
municipais, recuperando o atraso generalizado do país.
Através do esforço do poder autárquico, envolvendo a sociedade civil, foram
supridas as carências mais prementes das populações. Construíram-se dezenas de
escolas básicas, jardins de infância, parques infantis, equipamentos culturais
e desportivos, centros de dia e espaços públicos de lazer.
O concelho de Loures é a prova e o exemplo de como foi possível, em quatro
décadas, atingir elevados patamares de qualidade, criando, de facto, melhores
condições de vida para as populações locais.
O Município de Loures
concretizou e viu concretizados grandes investimentos locais e regionais, que
acentuaram qualitativamente as condições ímpares do nosso concelho a nível
nacional.
Fonte: Podium