Por:
Pedro Filipe Pinto
O
nome de Joni Brandão já tinha sido o mais mencionado no dia de apresentação e
ontem voltou a estar em destaque. Primeiro por arrancar para a 81ª edição da
Volta a Portugal com a camisola amarela que tanta gente lhe ‘profetiza’ e,
depois, por ter feito um excelente tempo, ficando apenas a sete segundos do
vencedor, ganhando já tempo a quase todos os concorrentes na luta pela
classificação geral.
Apesar
de admitir algumas dificuldades sentidas ao longo dos seis quilómetros, o líder
da Efapel mostrou-se satisfeito com o desempenho. "Este acabou por ser um
prólogo que não se enquadrou às minhas características, mas dei tudo o que
tinha para tentar perder o mínimo de tempo. Correu tudo bem, por isso, estou
tranquilo", garante o corredor, de 29 anos.
Em
relação à camisola de líder, Joni confessa que foi agradável vesti-la no
primeiro dia, sentir-lhe o peso, mas garante que está mais focado no Porto.
"Hoje foi apenas simbólico porque esta camisola pertence ao Raúl Alarcón.
O que conta é a partir daqui! Espero voltar a vesti-la brevemente, mas quero
tê-la, principalmente, no último dia", remata.
Pressão? Qual pressão?
Os
adversários fizeram questão de empurrar toda a pressão para o lado da Efapel,
mas Joni Brandão nem pensa nisso. "Não sou o favorito, mas sim um dos. As
outras equipas também têm grandes corredores e até é a W52/FC Porto que está na
frente com o Samuel Caldeira, isso só prova que eles têm tanta... não têm
tanta, mas sim mais responsabilidades do que nós, até porque são eles que estão
a defender o título conquistado na temporada passada", conclui aquele que
muitos esperam ver a festejar já no domingo, na mítica chegada à Torre:
"Vamos dia a dia, mas sim, quero estar bem lá!"
Fonte:
Record on-line
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