sexta-feira, 13 de maio de 2022

“Portugueses testam forma no mundial a pensar no apuramento olímpico”


Vasco Vilaça, o olímpico João Silva e Ricardo Batista são os elementos masculinos lusos em competição, enquanto Melanie Santos terá a companhia de Maria Tomé

 

Por: Lusa

O quinteto português que no sábado compete no arranque do Mundial de triatlo está focado em testar a forma a pensar no apuramento para os Jogos Olímpicos Paris2024, que principia já em 27 de maio.

"Ainda não é apuramento, mas é a base de todo o trabalho. É muito importante. Yokohama conta para o [ranking] mundial que dá entrada nas provas WTS que contam para o ranking olímpico. Um bom desempenho aqui para subir na classificação também ajudará a bons resultados no ranking olímpico e estar mais descansado nas competições, sem stress. Ter uma boa performance é boa para o projeto olímpico que está quase a começar", admite Vasco Vilaça.

Em declarações à Lusa, o vice-campeão do Mundo em 2020 colocou o foco dos seus desempenhos nos Jogos Olímpicos, nos quais procura a sua estreia. Os pontos podem ser somados a partir do fim deste mês durante dois anos até 27 de maio de 2024, pouco antes do evento, que decorre de 26 de julho a 11 de agosto.

Melanie Santos apresenta-se no Japão com igual pensamento: "Conseguir o máximo de pontos possíveis para subir no ranking mundial e assim quando surgir a qualificação olímpica estar bem posicionada para conseguir entrar nas competições todas e assim estar mais segura".

Vasco Vilaça, o olímpico João Silva e Ricardo Batista são os elementos masculinos lusos em competição, enquanto Melanie Santos terá a companhia de Maria Tomé.

Vasco Vilaça tem um exame ainda mais importante, uma vez que em fevereiro mudou de treinador, país e grupo de treino, pelo que este será o seu primeiro teste internacional à sua nova rotina.

"Vou por todas essas alterações à prova, ver como o corpo reage. Depois disso é fazer pequenas afinações dependendo do resultado, não apenas o final, mas na natação, no ciclismo e corrida, nesses detalhes todos", assume.


O amadorense deixou a Suécia para começar a treinar com o canadiano Joel Filliol, que trabalha com a seleção australiana e treina também o francês Vincent Luis, campeão do Mundo em 2019 e 2020, num grupo que ultimamente se tem preparado em Girona, Espanha. O atleta de 22 anos quer melhorar o "top-20" de 2021, assumindo que "seria excelente um top-15 ou 10", acima de tudo "estar dentro de prova", manter-se "no grupo da frente" e aguentar-se na corrida "o maior tempo possível" com os que lideram.

Melanie Santos ambiciona o mesmo "top-15 ou 10" para o fim do mundial, composto por sete etapas, sempre a pensar em Paris2024, onde espera estar "ainda melhor" do que na estreia olímpica, em Tóquio2020, com o 22.º lugar. "O apuramento para Paris ainda não começou, mas não é só quando principia que temos de trabalhar nesse objetivo. Vem de anos. Para Tóquio foi um processo de oito anos. O objetivo principal é continuar a trabalhar para estar ainda melhor em Paris2024", sentenciou.

O também olímpico João Silva assume sentir-se "bem preparado", contudo escusa-se a perspetivar um resultado, recordando que se trata da "primeira prova do ano em que ninguém sabe bem a sua forma e a dos rivais". "É difícil fazer prognósticos, pois não competimos sozinhos. Preparei-me bem, contudo não posso dizer mais do que isso. Apenas que me sinto bem em Yokohama, onde sempre fui bem tratado", completou o atleta de 32 anos que venceu este evento em 2011 e 2012.

Já o diretor técnico nacional, José Estrangeiro, considera que seriam "ótimos resultados" um homem no "top-10" e uma mulher no "top-15", recordando que Maria Tomé se estreia internacionalmente a este nível.

A ideia da federação é qualificar para Paris "dois homens e duas mulheres, podendo assim competir igualmente em estafetas mistas".

À Lusa, José Estrangeiro recordou igualmente o "bom trabalho" que tem sido feito com as seleções jovens, "para garantir gerações futuras a pensar já em Los Angeles2028".

A competição feminina disputa-se às 02:16 (horas de Lisboa) de sábado e a masculina às 05:16, ambas nas distâncias olímpicas de 1500 metros de natação, 40 quilómetros de ciclismo e 10 de corrida.

Depois do Japão, o mundial passa pela Inglaterra (Leeds), Alemanha (Hamburgo), Itália (Cagliari), Bermudas (Hamilton) e Emirados Árabes Unidos (Abu Dhabi).

Fonte: Record on-line

“Danilo Hondo suspenso por cinco anos e meio por doping”


Alemão, de 48 anos, confessou ter-se dopado em maio de 2019

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

O antigo ciclista alemão Danilo Hondo foi esta sexta-feira suspenso por cinco anos e meio, ou 66 meses, pela justiça suíça, devido a um caso de doping relacionado com o 'caso Aderlass'.

Segundo o Comité Olímpico Suíço, a suspensão ao ciclista segue-se a uma primeira emitida em 2019, que se aplica a qualquer modalidade desportiva, com a confissão do alemão a reduzir a pena de oito anos para cinco e meio.

O ex-ciclista, de 48 anos, confessou ter-se dopado em maio de 2019, confirmando essa declaração mais tarde num tribunal de Munique, no âmbito do 'caso Aderlass'.

Está retirado desde 2014, no final de uma carreira iniciada em 1999 e que teve como pontos altos o título da Alemanha de 2002 e duas etapas na Volta a Itália de 2001.

O 'caso Aderlass', trazido a público em 2019, reporta a um médico, Mark Schmidt, que terá criado uma rede de dopagem que envolveu, segundo as investigações judiciais, um total de 21 atletas, entre o ciclismo e alguns desportos de inverno, com muitos já suspensos ou sancionados, de Hondo a Alessandro Petacchi, entre outros.

Fonte: Record on-line

“Iúri Leitão alcança nono lugar na terceira etapa da Volta à Hungria”


Prova liderada por Fabio Jakobsen

 

Por: Lusa

Foto: Facebook Iúri Leitão

O ciclista português Iúri Leitão (Caja Rural-Seguros RGA) foi esta sexta-feira nono classificado na terceira etapa da Volta à Hungria, ganha ao 'sprint' pelo neerlandês Fabio Jakobsen (QuickStep-Alpha Vinyl), novo líder da geral.

Leitão, que aos 23 anos se estreia no pelotão internacional, foi um dos melhores na chegada a Nyíregyháza, após 154 quilómetros iniciados em Sárospatak, ao cabo de 3:25.55 horas.

A ponta final de Jakobsen, o sprinter de maior nomeada em prova, foi superior, batendo o francês Rudy Barbier (Israel-Premier Tech), segundo, e o belga Sasha Weemaes (Vlaanderen-Baloise), terceiro.

O holandês lidera agora a geral, com seis segundos de vantagem sobre o anterior líder, o belga Jens Reynders (Vlaanderen-Baloise), e oito sobre Barbier. Leitão é 50.º, a 20 segundos, uma distância atribuída aos ciclistas entre o 14.º e o 81.º postos.

No sábado, a quarta de cinco etapas já apresenta um perfil mais acidentado, com três contagens de montanha, e no domingo a última tirada é uma chegada em alto.

Fonte: Record on-line

“Giro: Dupla no quarteto da fuga dá vitória tática à Jumbo-Visma de Koen Bouwman”


João Almeida foi 8º e mantem 7ª posição na geral

 

Por: SIF // NFO

Foto: Action Images

A tática da equipa Jumbo-Visma deu hoje a vitória na sétima etapa da Volta a Itália ao ciclista neerlandês Koen Bouwman, que formou dupla com o compatriota Tom Dumoulin na fuga do dia e anulou a concorrência.

Bouwman, que assumiu a liderança da classificação da montanha, cumpriu os 196 quilómetros entre Diamante e Potenza em 5:12.30 horas, com o neerlandês Bauke Mollema (Trek-Segafredo) em segundo e o italiano Davide Formolo (UAE Emirates) em terceiro, ambos a dois segundos do vencedor.

O português João Almeida (UAE Emirates) foi oitavo na etapa, chegando a 2.59 minutos do vencedor da 'tirada', seguindo em sétimo na geral, a 1.58 minutos do líder, López, que é seguido de perto pelo alemão Lennard Kämna (BORA-hansgrohe), segundo a 38 segundos, e o estónio Rein Taaramäe (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux), terceiro a 1.02 minutos.

A tentativa de formar uma ‘fuga bidone’ – muitos elementos – marcou o arranque da etapa, onde até o favorito Richard Carapaz (INEOS) tentou, sem que o pelotão deixasse o equatoriano seguir.

Da UAE Emirates, a equipa de João Almeida, ‘saltaram’ pelo menos três, todos italianos. Alessandro Covi e Diego Ulissi falharam, mas Davide Formolo seguiu para a frente.

Aí, foi fazendo grupo com vários ciclistas até que se formou o grupo final, de quatro ciclistas: Dumoulin e Bouwman, que se destacou sempre ao vencer os pórticos de montanha, Formolo, o único que lhe dava luta, e Bauke Mollema.

As sucessivas tentativas de deixar os outros para trás, com medo de um ‘sprint’ a quatro em que a Jumbo-Visma levava vantagem, não surtiram efeito, com a tática e a capacidade de Dumoulin, enquanto especialista de contrarrelógio, de impor ritmo a segurarem o triunfo.

Para o vencedor da tirada, este “foi um dia muito difícil”, pelo traçado “mais inclinado do que parece”, sobretudo em cima da meta, onde sentiu “muita força no arranque do ‘sprint’”.

“Estávamos dois de quatro, na fuga, e o Tom fez um belo trabalho. Eu estava a sentir-me bastante bem e tinha confiança no ‘sprint’. (...) Os nossos homens para a geral perderam tempo, e agora eu e o Tom focar-nos-emos em tentar ganhar etapas, com o Tobias Foss a tentar a geral. Ter esta vitória é indescritível”, destacou o novo líder da montanha.

João Almeida foi hoje oitavo, entrando no ‘top-10’ com bom posicionamento, evitando cortes de tempo no grupo dos favoritos, sem grandes alterações nos primeiros lugares, seguindo em sétimo, e em terceiro na classificação da juventude.

Os compatriotas e colegas de equipa Rui Costa (47.º na etapa) e Rui Oliveira (152.º) subiram na geral, com o primeiro a chegar ao 47.º posto também na geral e o segundo a ascender a 146.º.

No sábado, a oitava etapa começa e termina em Nápoles, com 153 quilómetros cronometrados, com apenas uma contagem de montanha, de quarta categoria, ainda longe da meta.

Fonte: Lusa

“Clube Desportivo Fullracing vai estar em três frentes competitivas no fim-de-semana”


Vem aí um fim-de-semana de emoções, com o Clube Desportivo Fullracing na estrada, representado em três frentes competitivas. Amanhã é com a Equipa de Ciclismo Feminina Sicasal / Glassdrive que a estrutura começa, para disputar a Taça de Portugal Feminina, que termina domingo, mesmo dia que marca o regresso da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor à competição. Dia 15 a equipa participa na 21.ª edição da Volta a Albergaria, em Albergaria-a-Velha, mesmo dia e local onde vai disputar-se a 3.ª Prova da Taça de Portugal de Paraciclismo.


 

Volta a Albergaria marca regresso da Glassdrive / Q8 / Anicolor após O JOGO 

 

Depois do domínio absoluto da Glassdrive / Q8 / Anicolor no 10.º Grande Prémio O JOGO, com Rafael Reis a vestir Amarelo do início ao final da prova, que ganhou, chega agora a altura do pelotão nacional voltar à competição, com a Volta a Albergaria, que se realiza este domingo, dia 15 de maio. 

António Carvalho, Frederico Figueiredo, Luís Mendonça, Mauricio Moreira, Fábio Costa, Afonso Eulálio e Pedro Silva compõem o plantel dos sete corredores que vão alinhar nesta clássica, que como já acontece ano após ano apresenta um percurso seletivo. 

No total serão percorridos 155,7 km, com partida às 11H45 e chegada prevista para cerca das 15H30, ambas junto ao edifício da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, onde vai haver três passagens pela meta.  

“A Clássica de Albergaria é sempre uma corrida importante. Já faz parte do nosso calendário há vários anos, tem um percurso bastante seletivo que se realiza numa região onde o ciclismo tem muita tradição. Como tal a nossa equipa quer estar na disputa desta clássica e tudo iremos fazer para representar o melhor possível os nossos patrocinadores”, avançou o diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor, Rúben Pereira. 

Antes da corrida para os profissionais, Albergaria-a-Velha recebe também, às 09H30, a 3.ª Prova da Taça de Portugal de Paraciclismo, 44 km, onde a estrutura com sede em Águeda vai estar representada pelo atleta Vítor de Carvalho. Estima-se que o final seja cerca das 11H00, antes de ser dada a partida para a clássica. 


 

Taça de Portugal Feminina decide-se este fim-de-semana 

 

Para a Equipa de Ciclismo Feminina Sicasal / Glassdrive a competição começa já amanhã, sábado, 14 de maio, com a primeira de duas provas que encerram a Taça de Portugal Feminina. 

No sábado, a 4.ª Prova da Taça de Portugal Feminina disputa-se no centro da Maia, com partida às 14H30, junto aos Paços do Concelho. A corrida, em circuito, vai ter 74,8 km de percurso para as atletas da Equipa, que pertencem aos escalões de Elite e Sub-23. 

Já no domingo, o fecho da Taça vai disputar-se também em circuito, desta vez em Tondela e da parte da manhã, às 11H00. Estão reservados 86,2 km para as ciclistas de Elite e Sub-23.

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Seleção Nacional/Luís Costa no pódio da Taça do Mundo”


Por: José Carlos Gomes

Luís Costa conseguiu hoje a terceira posição no contrarrelógio da Taça do Mundo de Paraciclismo, disputado em Elzach, Alemanha.

O paraciclista português, a correr na classe H5, aproveitou da melhor forma a originalidade deste exercício individual de 18 quilómetros em contexto de paraciclismo. Ao invés de ser um traçado plano ou misto, tratou-se de uma cronoescalada de 18 quilómetros.

O mais forte foi o neerlandês Mitch Valize, que completou o percurso em 41’52’’56. Seguiu-se o polaco Krzysztof Plewa, a 2’04’’04. Luís Costa conseguiu a medalha de bronze, com mais 2’35’’46 do que o vencedor.

Na manhã desta sexta-feira também já disputaram o contrarrelógio os corredores de classe H4. A seleção nacional esteve representada por Flávio Pacheco, oitavo, enquanto Carlos Neves correu a título individual, ficando na 15.ª posição.

O austríaco Alexander Gritsch foi o melhor na classe H4, com 45’00’’69, sendo acompanhado no pódio pelo francês Joseph Fritsch, que ficou a 9,50 segundos, e pelo neerlandês Jetze Plat, a 1’18’’86. Flávio Pacheco gastou mais 5’13’’29 do que o vencedor. Carlos Neves ficou a 12’48’’36.

Já durante a tarde, Telmo Pinão conseguiu o nono lugar entre os 21 participantes de classe C2, e Bernardo Vieira foi o quarto entre os 12 paraciclistas que alinharam em C1.

Telmo Pinão completou a prova em 42’47’’73, mais 4’24’’68 do que o melhor registo, marcado pelo espanhol Maurice Eckhard Tio, 38’23’’05. O segundo classificado foi o checo Ivo Koblasa, a 53,04 segundos, e o terceiro Ryan Taylor, do Reino Unido, a 1’20’’93.

Bernardo Vieira cumpriu o contrarrelógio em 45’39’’48, mais 3’27’’62 do que o espanhol Ricardo Tem Argiles, que venceu, com 42’11’’86. O alemão Michael Teuber foi segundo, a 58,76 segundos. O terceiro foi estadunidense Aaron Keith, a 1’44’’01.

Neste sábado começam as provas de fundo em Elzach. Dos portugueses presentes na Alemanha vão competir os representantes nacionais nas classes H4 e H5, cujas provas, com 59,2 quilómetros, começam às 13h30.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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