sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

“3 etapas, 3 dias consecutivos na fuga para a Tavfer - Ovos Matinados – Mortágua”


Mais um dia por terras algarvias para a Tavfer - Ovos Matinados- Mortágua na Volta ao Algarve. A 3° etapa arrancou em Vila Real de Santo Antônio em duração a Tavira, a equipa marcou presença na fuga com Francisco Morais. A fuga, como esperado, foi anulada antes da chegada a Tavira, a equipa formou o comboio e estava na frente da corrida com Leangle Linarez bem posicionado, mas uma queda impediu o avanço do atleta que terminou na 21° posição.

Foi em Vila Real de Santo Antônio que se deu a tirada 192,2 quilômetros em direção a Tavira. A fuga formou-se cedo, aos 8 quilómetros da corrida, constituída por 7 unidades, incluído o atleta da equipa de Mortágua, Francisco Morais. A fuga conseguiu uma vantagem de 4m40s segundos para o pelotão.

A grupo da frente desfez-se, sendo Francisco Morais apanhado pelo pelotão a 30 quilómetros para a meta. A fuga foi completamente anulada a 14 quilómetros para a meta, momento esse em que as equipas World Tour e a Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua seguiram para a frente da corrida já com os comboios preparados para a chegada ao sprint em Tavira.


Os quilômetros finais fizeram-se a grande velocidade, onde Bruno Silva e Gonçalo Carvalho fizeram um trabalho excelente na frente da corrida, permitindo o posicionamentos dos homens rápidos da equipa, César Martingil, João Matias e Leangel Linarez.

Uma queda a 500 metros para a meta, partiu pelotão, a queda impediu a progressão de Leangel Linarez e a discussão do sprint, terminando numa honrosa 21°.

Sábado, chega a novidade desta edição com um contrarrelógio de 22 quilómetros, com partida da Marina de Albufeira e chegada junto aos Paços do Concelho da mesma cidade.


 

Horário de Partida da 4.º - Contrarrelógio

 

Francisco Morais (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua) - 12h25m

Cesár Martingil (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua) - 12h32m

Gonçalo Carvalho (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua) - 12h34m

João Matias (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua) - 12h41m

Leangel Linarez (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua) - 12h45m

Bruno Silva (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua) - 13m47s

 

3.ª Etapa

Vila Real de Santo António - Tavira, 192,2 km

CLASSIFICAÇÃO GERAL DA ETAPA

 

1.º Wout Van Aert (Team Visma |Leasee a Bike), 4h50m57s

21.º Leangel Linarez (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

118º João Matias (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

121.º Cesár Martingil (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

141.º Bruno Silva (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 7s

155.º Gonçalo Carvalho (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 7s

136.º Francisco Morais (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 10m30s

DNF. Gonçalo Amado (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua)

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL

 

1.º Daniel Martinez (Bora - Hansgrohe), 14h23m11s

84.º Bruno Silva (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 12m52s

146.º Leangel Linarez (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 27m06s

150º João Matias (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

157.º Gonçalo Carvalho (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 28m49s

158.º Cesár Martingil (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 29m14s

166.º Francisco Morais (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 39m45s

DNF. Gonçalo Amado (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua)

 

GERAL EQUIPA

 

1.º Bora - Hansgrohe, 43h10m35s

25.º Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua, a 53m09s

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua

“O pensamento do dia…”

 


“Sabgal / Anicolor volta a destacar-se na Volta ao Algarve com Frederico Figueiredo”


Fotos: João Fonseca Photographer

Esta sexta-feira foi a vez de Frederico Figueiredo, da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor, destacar-se na Volta ao Algarve, após ter integrado a fuga do dia ao longo de quase toda a 3.ª Etapa. Foram 192,2 km que ligaram Vila Real de Santo António a Tavira, numa chegada que terminou ao sprint. Luís Mendonça, bem colocado para tentar discutir, acabou por sofrer uma queda a 500 metros da meta, que comprometeu um belo desfecho. Venceu Wout van Aert (Team Visma | Lease a Bike) e Daniel Martínez (BORA-hansgrohe) mantém a Camisola Amarela. 


Aos 8 km dava-se a fuga do dia, com oito elementos, onde seguia Frederico Figueiredo. A diferença chegou aos 04m40s, mas o pelotão foi reduzindo esta margem ao mesmo tempo que absorvia elementos. Faltavam 14 km para o fim quando o único resistente foi alcançado e a partir daqui o pelotão seguiu compacto até à meta. 

Os últimos quilómetros foram a alta velocidade e com as equipas dos sprinters a postos. Luís Mendonça também estava lá. Com um pelotão bem nervoso, surgiu uma queda a 500 metros do final, onde o sprinter da Sabgal / Anicolor ficou. O pelotão, partido, levou a que o sprint fosse disputado por um grupo reduzido. Luís Mendonça teve de trocar de bicicleta para poder terminar a etapa e continuar a Volta ao Algarve. 


“Acabou por ser uma etapa bem conseguida, onde estivemos na fuga com o Frederico Figueiredo. Foi importante estarmos em destaque no dia de hoje, sobretudo porque o Fred voltou a sentir-se bem. Acabámos por ter mais azar na parte final, com a queda de Luís Mendonça, que vinha colocado entre os 10 primeiros para disputar o sprint final. Poderíamos terminar com um Top 10, mas a queda limitou-nos e agora há que pensar no dia de amanhã, que é o contrarrelógio”, adiantou Rúben Pereira, diretor desportivo da Sabgal / Anicolor. 


Este sábado é dia de Contrarrelógio Individual, com partida e chegada em Albufeira, num percurso com 22 km. A partida vai ser na Marina de Albufeira e o final nos Paços do Concelho da mesma cidade. 

 

ORDEM DE PARTIDA SABGAL / ANICOLOR: 

 

12H40 Gabriel Baptista 

12H42 Duarte Domingues 

13H19 André Carvalho 

13H26 Rafael Reis 

13H29 Luís Mendonça 

13H55 Oliver Rees 

13H57 Frederico Figueiredo 


 

 

CLASSIFICAÇÕES: 

50.ª VOLTA AO ALGARVE 

3.ª ETAPA: Vila Real de Santo António – Tavira» 192,2 km 

 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 3.ª ETAPA 

 

1.º Wout van Aert (Team Visma | Lease a Bike), 04h50m57s 

2.º Rui Oliveira (UAE Team Emirates), mt 

3.º Marius Mayrhofer (Tudor Pro Cycling), mt 

77.º Oliver Rees (Sabgal / Anicolor), mt 

139.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), mt 

143.º Duarte Domingues (Sabgal / Anicolor), mt 

144.º André Carvalho (Sabgal / Anicolor), mt 

145.º Gabriel Baptista (Sabgal / Anicolor), mt 

149.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), a 07m00s 

160.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), a 00m00s 


 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 3.ª Etapa)

 

1.º Daniel Martinez (BORA-hansgrohe), 14h23m11s 

2.º Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), a 04s 

3.º Sepp Kuss (Team Visma | Lease a Bike), a 12s  

74.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), a 08m17s 

76.º Oliver Rees (Sabgal / Anicolor), a 09m49s 

102.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), a 16m41s 

105.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), mt 

112.º André Carvalho (Sabgal / Anicolor), mt 

149.º Duarte Domingues (Sabgal / Anicolor), a 27m06s 

151.º Gabriel Baptista (Sabgal / Anicolor), mt 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS 

 

1.ª BORA-hansgrohe, 43h10m35s 

21.ª Sabgal / Anicolor, a 33m42s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE  

 

1.º Gerben Thijssen (Intermarché-Wanty), 38 Pontos 

23.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), 4 Pontos 

29.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), 2 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL 

 

1.º Daniel Martinez (BORA-hansgrohe), 10 Pontos 

17.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), 2 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA  

 

1.º António Morgado (UAE Team Emirates), 14h23m41s 

14.º Duarte Domingues (Sabgal / Anicolor), 14h50m17s 

15.º Gabriel Baptista (Sabgal / Anicolor), 14h50m17s 

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Daniel Mestre mentia a Nuno Ribeiro sobre transfusão por medo de não ser convocado”


“Eu tinha receio de dizer que não tinha feito [a reintrodução de sangue], porque podia não ser convocado”
, declarou, em tribunal.

 

O ciclista Daniel Mestre admitiu, esta sexta-feira, em tribunal a realização de transfusões sanguíneas, revelando, no entanto, que mentia ao então diretor desportivo da W52-FC Porto, Nuno Ribeiro, sobre a frequência das mesmas por receio de não ser convocado.

Daniel Mestre, que confessou ter-se dopado e praticado reintrodução de sangue no ano de 2021, admitiu que “dizia que fazia e não chegava a fazer”, em dadas ocasiões, “não com medo de nada”, mas por sua própria decisão, referindo mais tarde o receio de ficar de fora.

“Eu próprio fazia e sentia medo de fazer a mim próprio, tirar o sangue e colocar. O risco que corria. (...) Não sentia grande rendimento desportivo, para ser sincero. Para a saúde, era das coisas mais prejudiciais que havia. Eu próprio sentia que não devia fazer e dizia que tinha feito”, contou.

Sem ficar claro se se referia apenas às transfusões ou também às doses de produtos dopantes que confessou tomar, explicou mais tarde, questionado por um dos advogados do processo, que sentia “receio de dizer que não tomava e não ser convocado para as corridas”, mas nunca foi “obrigado”.

Ouvido pouco antes - depois de durante a manhã Samuel Caldeira e Ricardo Mestre também terem confessado, Ricardo Vilela seguiu o mesmo caminho, confirmando igualmente a reintrodução de sangue e admitindo o uso de substâncias dopantes, em 2021, para aumentar o rendimento.

Sobre isso, falava com o diretor desportivo e outro colega e arguido, Rui Vinhas, mas só “trocavam ideias”, uma das expressões mais utilizadas pelos arguidos que decidiram, desde quinta-feira, prestar declarações.

A entrega de sacos com o próprio sangue, para serem guardados pela equipa até voltar a eles, foi outro dos temas do interrogatório, assim como as substâncias administradas, como menopur, TB 500, betametasona e hormona de crescimento.

Os ciclistas mostraram-se ainda arrependidos, à semelhança dos outros que foram já ouvidos no pavilhão anexo ao Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, distrito do Porto, em que decorre o julgamento desde quinta-feira.

Daniel Freitas, que correu na equipa W52-FC Porto entre 2016 e 2018 e no período de investigação corria na Rádio Popular-Boavista, foi o último dos ciclistas a prestar declarações, confessando também o uso de doping “no final de 2021, inícios de 2022”, além da reintrodução de sangue.

Além de “assumir os factos”, arrependido, explicou que se dopava “sem ser em competição”, afirmando não se recordar de falar sobre esta prática com Rui Vinhas ou Nuno Ribeiro, apesar de no processo constarem contactos entre eles, em 2021.

No julgamento que arrancou quinta-feira, todos os 26 arguidos respondem pelo crime de tráfico de substâncias e métodos proibidos, mas apenas 14 deles respondem pelo de administração de substância e métodos proibidos, terminando hoje a audiência dos 10 arguidos que manifestaram intenção de se pronunciarem.

 

A próxima sessão está agendada para 08 de março

 

A Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) sancionou os ciclistas presentes, à exceção de Jorge Magalhães, cujo processo ainda decorre na instância desportiva. Todos cumprem sanções por dopagem, com sete deles - Rodrigues, Vinhas, Ricardo e Daniel Mestre, Caldeira, Neves e Vilela – com pena reduzida por terem reconhecido a culpa.

Foram já ouvidos os ciclistas João Rodrigues, Samuel Caldeira, Rui Vinhas, Daniel Mestre, Ricardo Vilela, Ricardo Mestre, Daniel Freitas e ainda outros três arguidos, a técnica de farmácia Carina Lourenço, cunhada de Caldeira, o primo de Vilela Marco Paulo Vilela Magalhães e Rui Sousa.

Fonte: Sapo on-line

“Ciclistas Ricardo Mestre e Samuel Caldeira assumem ter-se dopado”


O algarvio utilizava a farmácia onde trabalha uma cunhada, Carina Lourenço, outra das arguidas, “e através dela conseguia os produtos”, como betametasona (diprofos), saizen e neurobion

 

Fonte: Lusa

Os ciclistas Ricardo Mestre, vencedor da Volta a Portugal em 2011, e Samuel Caldeira assumiram hoje em tribunal ter-se dopado depois de 2020, quando estavam na W52-FC Porto, no segundo dia de julgamento de 26 arguidos em Paços de Ferreira.

Os dois ciclistas, dos mais experientes entre os corredores que estão entre os 26 arguidos do processo, prestaram declarações no arranque do segundo dia do julgamento no pavilhão anexo ao Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, distrito do Porto.

“Assumo os factos de que sou acusado”, declarou Caldeira, que explicou que começou a dopar-se, bem como a realizar transfusões, entre o final de 2020 e 2021, tal como os acusados já ouvidos na quinta-feira, João Rodrigues e Rui Vinhas, por “sentir que havia adversários superiores”.

Ambos disseram fazê-lo de livre e espontânea vontade, incluindo-se num quadro já generalizado de doping no ciclismo português, que afirmaram existir, e com conhecimento, conivência e contacto com o diretor desportivo, Nuno Ribeiro, também ele arguido.

O algarvio utilizava a farmácia onde trabalha uma cunhada, Carina Lourenço, outra das arguidas, “e através dela conseguia os produtos”, como betametasona (diprofos), saizen e neurobion.

"Em competição, [Nuno Ribeiro] mandava uma mensagem para passar no quarto, chegava lá, pegava, e fazia no quarto”, contou.

Os ciclistas iam gerindo os valores, para passarem nos controlos antidoping, e utilizavam sacos para transfusão de sangue disponíveis no autocarro da equipa, enquanto as substâncias eram conseguidas ou por meios próprios ou no quarto de Nuno Ribeiro, além de um outro quarto ‘fantasma’, como identificou Ricardo Mestre, nas provas mais importantes.

Questionado pelo procurador do Ministério Público, Caldeira confirmou a entrega em pessoa de betametasona por Nuno Ribeiro, “que terá sido fora de prova”, e em competição “é possível” que tenha acontecido.

“As coisas [para o doping] não estavam à disposição, começaram a ficar à disposição. (...) O Nuno dizia ‘se quiseres, passa no quarto, está ali’”, revelou.

Mestre, por seu lado, confirmou ter-se dopado para se manter a par do restante pelotão nacional, além de realizar transfusões de sangue, comprando produtos pela Internet ou na farmácia.

“O doping é um sistema regular no ciclismo, onde nos adaptamos para conseguirmos atingir o nível que se pretende para chegar ao topo”, declarou Ricardo Mestre.

O vencedor da Volta2011 assumiu também os factos e disse que começou a dopar-se “mais assiduamente a partir de 2020”, mas recusou, mais tarde, responder a perguntas sobre o período anterior à investigação.

“Estava preparado, recebia mensagem para ir ao quarto, com o número do quarto”, contou, sobre o funcionamento em competição quanto a vitaminas injetáveis, explicando depois que era Nuno Ribeiro quem lhe comunicava a disponibilidade.

Os valores biológicos eram transmitidos ao diretor desportivo, e o ciclista confirmou que, em 2020, pediu a este que lhe fizesse chegar dinheiro para pagar uma compra de produtos, e outras ocasiões em que este lhe diz o que administrar.

“Mais que uma vez” recebeu dinheiro por estas compras, tendo confirmado que sabia “dos mais próximos” corredores quem se dopava, até porque chegou a comunicar valores de um outro ciclista ao diretor.

Como João Rodrigues no dia anterior, também este ciclista referiu ter tido receio de tomar a mais e confessou nem sempre seguir essa recomendação, tomando menos por vezes, além de alinhar com Caldeira na noção de que o doping “é mais ou menos comum, principalmente no pelotão português”.

Essa “regra” foi um dos fatores para decidir dopar-se, referiu, um ato que o deixou “envergonhado e arrependido”, e “visto como batoteiro” em Tavira.

Para a tarde estão programadas as declarações de outros três arguidos, os ciclistas Ricardo Vilela, Daniel Mestre e Daniel Freitas, bem como do presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), Manuel Brito.

A ADoP sancionou os ciclistas presentes, à exceção de Jorge Magalhães, cujo processo ainda decorre na instância desportiva. Todos cumprem sanções por dopagem, com sete deles - Rodrigues, Vinhas, Ricardo e Daniel Mestre, Caldeira, Neves e Vilela com pena reduzida por terem reconhecido a culpa.

No julgamento que arrancou quinta-feira, todos os 26 arguidos respondem pelo crime de tráfico de substâncias e métodos proibidos, mas apenas 14 deles respondem pelo de administração de substância e métodos proibidos.

Fonte: Sapo on-line

“Maxim Van Gils vence Volta à Andaluzia reduzida a um curto contrarrelógio”


Ciclista belga cumpriu os 4,95 quilómetros em Alcaudete em 8.17 minutos, talvez a prova mais curta do ciclismo

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Maxim Van Gils

O ciclista belga Maxim Van Gils (Lotto Dstny) venceu esta sexta-feira a Volta à Andaluzia, reduzida de cinco etapas para apenas um curto contrarrelógio, devido a problemas de segurança, causados pelos protestos dos agricultores em Espanha.

A falta de efetivos da Guardia Civil, devido aos protestos dos agricultores em Espanha, levou a que as duas primeiras etapas fossem canceladas.

Os organizadores, após uma reunião com as equipas, decidiram reduzir a prova para três etapas, com a primeira a disputar-se esta sexta-feira, com um curto contrarrelógio.

Contudo, já hoje, a organização acabou por ser forçada a cancelar as duas etapas do fim de semana, com a Volta a Andaluzia a ficar reduzida a menos de cinco quilómetros.

Van Gils gastou 8.17 minutos para cumprir os 4,95 quilómetros em Alcaudete, menos 10 segundos do que o espanhol Juan Ayuso (UAE Emirates) e do que o italiano Antonio Tiberi (Bahrain-Victorious), segundo e terceiro, respetivamente.

O português Nelson Oliveira (Movistar) foi 19.º, a 33 segundos, com o seu compatriota e companheiro de equipa Ruben Guerreiro a terminar em 37.º, a 45.

Fonte: Record on-line

“50.ª Volta ao Algarve 3ª etapa”


Wout van Aert bate Rui Oliveira em sprint emocionante

 

Por: José Carlos Gomes

O belga Wout van Aert (Team Visma | Lease a Bike) ganhou hoje a terceira etapa da Volta ao Algarve, uma ligação de 192,2 quilómetros, que começou em Vila Real de Santo António e terminou, perante uma multidão, em Tavira. O português Rui Oliveira (UAE Team Emirates) foi o corredor que mais luta deu ao belga, terminando em segundo. Daniel Martínez (BORA-hansgrohe) segue com a Camisola Amarela Turismo do Algarve.


A tirada começou com velocidade bastante moderada, até porque a fuga do dia aconteceu logo aos 8 quilómetros, não dando azo às tradicionais movimentações de início de etapa, que sempre elevam a velocidade média.

A fuga juntou Afonso Eulálio (ABTF Betão-Feirense), Miguel Salgueiro (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense), Germán Nicolás Tivani (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), António Ferreira (Efapel Cycling), Raúl Rota (Rádio Popular-Paredes-Boavista), Frederico Figueiredo (Sabgal-Anicolor) e Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua).


A diferença para o pelotão teve um “pico” de 4m40s. Já com o pelotão a reduzir a desvantagem, quando, estavam percorridos 115 quilómetros da etapa, uma queda na parte da frente do grupo obrigou à desistência de Rui Costa (EF Education-EasyPost) para fora da corrida.

A partir daí a frente de corrida batalhou pelos pontos nas metas intermédias e, depois de estas ultrapassadas, pela combatividade. O grupo desfez-se e o mais resistente seria Miguel Salgueiro, apenas alcançado a 14 quilómetros do fim. Uma resiliência que lhe valeu o prémio de mais combativo.


Os quilómetros finais fizeram-se a alta velocidade, com as equipas dos sprinters a marcarem o compasso. Uma queda a 500 metros do final partiu o pelotão, fazendo com que o sprint fosse disputado por um grupo reduzido, perante uma moldura humana impressionante.

Gerben Thijssen (Intermarché-Wanty) lançou-se demasiado cedo para a cabeça do grupo, não resistindo ao arranque de Wout van Aert, a 75 metros da meta. O belga conquistou a primeira vitória da temporada, relegando Rui Oliveira para a segunda posição e Marius Mayrhofer (Tudor Pro Cycling) para o terceiro posto.


“O meu objetivo era evitar problemas nas chegadas ao sprint. Mas a aproximação à chegada, hoje, era mais fácil e mais segura do que no primeiro dia. Mas vi-me na frente, com a equipa, e pensei ‘por que não?’. É importante para a minha confiança, mas sou um corredor e quero ganhar corridas. É muito bom começar a época, vencendo, aqui em Portugal. Amanhã vou dar o meu melhor, esperamos ter alguns corredores da equipa em boa posição após a etapa de sábado para podermos jogar as nossas cartas na etapa de domingo”, afirmou Wout van Aert.

No topo da classificação geral ficou tudo na mesma. Daníel Martínez enverga a Camisola Amarela Turismo do Algarve, tendo Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) a 4 segundos e Sepp Kuss (Team Visma | Lease a Bike), a 12.

“O início da etapa foi realmente fácil, mas era uma etapa para sprinters e neste tipo de etapas há sempre muito stress no final. Amanhã vamos ver como corre. Remco Evenepoel e Wout van Aert são grandes especialistas em contrarrelógio. Para já, sinto-me bem. Tenho uma boa equipa, mas primeiro é preciso passar o dia de amanhã”, frisou Daniel Martínez.

O quarto lugar na etapa de hoje valeu a Gerben Thijssen a manutenção da Camisola Verde Crédito Agrícola. Daniel Martínez acumula a amarela com a Camisola Azul Água é Vida. António Morgado (UAE Team Emirates) permanece como melhor jovem, vestindo a Camisola Branca IPDJ. Por equipas comanda a BORA-hansgrohe.

A quarta etapa, a disputar neste sábado, é uma das mais aguardadas desta Volta ao Algarve. Trata-se do contrarrelógio individual de 22 quilómetros, com início na Marina de Albufeira e final nos Paços do Concelho da mesma cidade.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Já possui seguro para pedalar…”


CICLISMO DE LAZER: FEDERADO É MAIS SEGURO!

 

Utilização diária da bicicleta na via pública (treino e deslocação), em estrada, BTT e cidade, contemplando também o uso de bicicletas com assistência elétrica ("pedelecs" com motor até 250W). Inclui seguro com as coberturas de acidentes pessoais e de responsabilidade civil.

Inscrições e renovações online em www.acm.pt (pagamento por multibanco ou MB Way).

Licença desportiva adequada à prática diária de ciclismo na via pública (treino e deslocação), em estrada, BTT e cidade, contemplando também o uso de bicicletas assistidas por motor elétrico (até 250 watts de potência).

Incluindo seguro desportivo (acidentes pessoais e responsabilidade civil), existem duas opções de filiação (27 ou 39,50 €), podendo ser acrescentada a cobertura de assistência em viagem. O pedido de licença pode ser efetuado online (pagamento por multibanco ou MB Way) aqui.

Estão abertas as filiações e renovações de cicloturistas e betetistas, cuja licença desportiva inclui o seguro desportivo (acidentes pessoais e responsabilidade civil) adequado à prática diária do ciclismo na via pública (treino e deslocação), incluindo uso de bicicletas assistidas por motor elétrico (até 250 watts de potência).

Conferindo o direito ao seguro desportivo (acidentes pessoais e responsabilidade civil) a emissão ou revalidação da licença de cicloturista ou de betetista tem o custo de apenas 27 ou 39,50 €, em função da opção escolhida.

A licença convencional, ao preço de 39,50€ não possui franquia, inclui a emissão de cartão de identificação da Federação Portuguesa de Ciclismo, reconhecido pela União Ciclista Internacional, e contempla a participação em Provas Abertas (“granfondos”, maratonas, “resistências”, etc.). A esta licença desportiva poderá ser adicionada a cobertura de assistência em viagem (por mais 6 €) e/ou reforçada a cobertura de despesas de tratamento e repatriamento por acidente (também por mais 6,5 €). Aquando do preenchimento do formulário, deverá escolher a solução pretendida.

Em alternativa, poderá optar pela filiação "Pedala!", no valor de 27 €, tendo esta licença a particularidade de ser emitida exclusivamente em formato digital, limite de idade de 75 anos e uma franquia de 60 € na cobertura de acidentes pessoais. Nesta modalidade é igualmente possível adicionar a cobertura de assistência em viagem (acresce 6 €).

O seguro desportivo cobre os acidentes resultantes da prática diária do ciclismo (estrada, BTT e quotidiano), de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2024, em Portugal ou no estrangeiro. A filiação permite ainda o acesso a descontos diversos, ao abrigo dos protocolos celebrados pela Federação Portuguesa de Ciclismo e pela Associação de Ciclismo do Minho.

O pagamento da quota anual de filiação poderá ser efetuado por multibanco ou MB Way (dados fornecidos após o preenchimento do formulário). Embora não seja obrigatório, a Associação de Ciclismo do Minho aconselha a realização prévia de exame médico-desportivo.

Os praticantes poderão agrupar-se na Associação de Ciclismo do Minho individualmente ou em clubes/grupos, sendo a inscrição da agremiação gratuita.

O formulário de inscrição de clubes (disponível aqui) deverá ser assinado pelo presidente da entidade e pelo delegado desportivo para posterior envio para a sede da ACM.

Para esclarecimentos adicionais deverá contactar a Associação de Ciclismo do Minho (Rua das Violetas, nº 600, Urbanização da Atouguia, Bloco A, 2ª fase, 4810-059 Guimarães - Telefone: 253 416946, Telefax: 253 408839 – Email: geral@acm.pt).

 

CONDIÇÕES GERAIS DO SEGURO DESPORTIVO 2024

- Válido de 1 de janeiro até 31 de Dezembro de 2024.

- Adequado à prática diária do ciclismo na via pública (treino e deslocação, estrada e BTT) e à participação em eventos oficiais (passeios e provas abertas, em Estrada ou BTT, ou "grandfondos"). Incluído o uso de bicicletas assistidas por motor elétrico (até 250 watts de potência).

- Seguro de Responsabilidade Civil (válido em Portugal e União Europeia)

- Seguro de Acidentes Pessoais (válido em Portugal e no resto do mundo)

 

COBERTURA DE ACIDENTES PESSOAIS (AP)

- Morte ou incapacidade permanente por acidente: 28.043,00€

- Despesas de tratamento e repatriamento por acidente: 5.000,00€ *

- Despesas de funeral (gastos): 2.700,00€

 * Opção de reforço desta cobertura para 10.000,00€ (acresce 6,5€ ao valor da filiação)

 

COBERTURA DE RESPONSABILIDADE CIVIL (RC)

- Capital coberto por associado, sinistro e anuidade: 50.000,00€

 

CONDIÇÕES PARTICULARES DA LICENÇA "PEDALA!"

- Apólice de AP tem uma franquia de 60€

- Apólice de RC está isenta de franquia (RC)

- Idade limite: 75 Anos

 

CONDIÇÕES PARTICULARES DA LICENÇA INDIVIDUAL

- Inclui seguro de Acidentes Pessoais (AP) e Responsabilidade Civil (RC)

- Isento de franquia AP e RC

- Sem limite de idade

 

NOTAS:

 

- Inclui seguro de Acidentes Pessoais (AP) e Responsabilidade Civil (RC)

- Nos termos do art.14º do Decreto-Lei 72/2008, de 16 de abril, a apólice não cobre o risco de morte por acidentes para os menores de 14 anos, mantendo-se todas as restantes coberturas

- As apólices AP são válidas em Portugal e no resto do mundo e a apólice de RC é válida em Portugal e na União Europeia

- As coberturas permitem escolher livremente os prestadores de serviços médicos/outros

- Informações complementares sobre as apólices podem ser consultadas aqui: https://www.fpciclismo.pt/pagina/informacoes-sobre-seguros

 Fonte: ACM

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com