domingo, 17 de agosto de 2025

“"Só veio a confirmar que no ano passado foi sorte" - Diretor da Anicolor em tom irónico sobre a vitória de Artem Nych na geral da Volta a Portugal”


Por: Ivan Silva

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A formação da Anicolor - Tien21 foi mais uma vez a grande dominadora da Volta a Portugal. A formação de Águeda venceu a sua 3ª Volta a Portugal em 4 anos, a segunda consecutiva por intermédio do russo Artem Nych. A equipa teve um final incrível nesta Volta a Portugal tendo também fechado no 2º lugar na geral e vencido a última etapa.

Artem Nych estava, como é obvio, claramente satisfeito com a sua prestação bem como de toda a equipa durante a Volta a Portugal, conforme confirmou em declarações à RTP: "Estou muito feliz, pelo meu amigo Rafael Reis, se calhar o meu melhor amigo, e também estou feliz por ganhar a Volta outra vez e tenho muito orgulho na minha equipa que me ajudou toda a corrida. (Agradeço) a todo o staff, diretores desportivos, patrocinadores. Muito obrigado a todos."

Sendo ele agora um vencedor de duas Voltas a Portugal, perguntamos-lhe qual das duas edições, 2024 ou 2025, foi mais difícil de vencer, ao qual Nych responde de forma curiosa: "Acho que o ano mais difícil foi de 2023, quando perdi o pódio no último dia. Foi mais triste que 2024. 2024 perdemos tudo no primeiro dia, e só lutamos por ganhar etapas por isso foi tranquilo", sendo que depois viria a fazer uma remontada épica na chegada à Senhora da Graça. "2023 estava no pódio e perdi-o no último dia."

Nych revelou também um certo relaxar na parte final da etapa de ontem: "Ontem no Montejunto estava tranquilo porque tinha diferença suficiente para o contrarrelógio. Não ganhei nenhuma etapa (entre risos), mas ganhei a geral então foi perfeito."

 

Declarações de Ruben Pereira:

 

Já o diretor da equipa Ruben Pereira foi mais contido nas palavras, tendo sido apanhado durante um momento mais emotivo, mas deixou uma frase de destaque com alguma ironia à mistura: "Só veio a confirmar que no ano passado foi sorte".

Pouco depois, num tom já mais sério: "Para nós era muito importante que o Artem (Nych) ganhasse. Acho que podemos respirar fundo", concluiu.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/so-veio-a-confirmar-que-no-ano-passado-foi-sorte-diretor-da-anicolor-em-tom-ironico-sobre-a-vitoria-de-artem-nych-na-geral-da-volta-a-portugal

“Urska Zigart perde a Volta à Romandia Feminina para Elise Chabbey devido a um erro numa descida! Blanka Vas ganhou a última etapa”


Por: Miguel Marques

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No último dia da Volta à Romandia Feminina 2025, Urska Zigart esteve a um passo de alcançar a maior vitória da sua carreira profissional. Com a camisola amarela vestida e o apoio total da AG Insurance - Soudal, entrou na etapa final em Aigle com 8 segundos de vantagem e uma estratégia clara para defender a liderança.

No entanto, na Suíça, em terreno de alto risco marcado por subidas curtas e exigentes, descidas técnicas e o fervor do público local, nada está garantido.


A trepadora eslovena, companheira de Tadej Pogacar, mostrava-se confiante após assumir a liderança no sábado. "Estou feliz por sair com a camisola amarela hoje", afirmou no final da etapa anterior. "Amanhã vamos dar o nosso melhor. Elise Chabbey é claramente a minha principal rival, já mostrou a sua força, por isso temos de estar atentas, controlar a corrida e jogar com os nossos pontos fortes".

Durante grande parte da jornada decisiva, Zigart conseguiu exatamente isso.


Um erro fatal

 

O traçado, em circuito acidentado em torno de Aigle, prometia favorecer as mais agressivas. Elise Chabbey, da FDJ - Suez, a correr em casa e impulsionada pelo entusiasmo do público suíço, atacou no momento certo. Na última subida significativa do dia lançou um movimento explosivo, precisamente aquele que Zigart antecipara na véspera. Mas, quando chegou a hora da resposta, a eslovena não conseguiu seguir o ritmo.

A líder da AG Insurance - Soudal perdeu contacto e, pouco depois, viu a situação agravar-se. Na descida, em esforço para minimizar perdas, calculou mal uma curva e saiu ligeiramente da trajetória, cedendo segundos cruciais. Em instantes, a desvantagem para Chabbey subiu para 20 segundos.

Apesar de uma perseguição corajosa nos quilómetros finais, Zigart só conseguiu recuperar parte do atraso, ficando a 7 segundos de salvar a liderança virtual. No sprint final, Kata Blanka Vas bateu Paula Blasi e Chabbey pela vitória de etapa, mas a suíça terminou com a camisola amarela e selou um triunfo inesperado, embora indiscutivelmente merecido.

 

Sinais encorajadores para Zigart

 

Apesar da frustração, a atuação de Zigart deixa indicações positivas. Mostrou consistência, leitura tática e capacidade para liderar uma corrida de alto nível. Contudo, como tantas vezes acontece no ciclismo, foram as margens mínimas a decidir. Um pequeno erro, um instante de hesitação, e a vitória escapou.

 

Chabbey celebra no palco maior

 

Já Elise Chabbey protagonizou o cenário perfeito para os adeptos suíços. Regular ao longo de todo o fim de semana, soube arriscar quando era mais importante e foi recompensada com uma vitória que coroou o esforço e a determinação.

Para Zigart – e, certamente, também para Pogacar, que acompanhará de perto o desfecho – a derrota será dolorosa. Mas o desempenho na Romandia confirma que está cada vez mais perto de alcançar a tão aguardada grande vitória.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/urska-zigart-perde-a-volta-a-romandia-feminina-para-elise-chabbey-devido-a-um-erro-numa-descida-blanka-vas-ganhou-a-ultima-etapa

“"Provavelmente viram a minha cara quando cruzei a meta, estava incrédulo" - Rory Townsend surpreende tudo e todos na Clássica de Hamburgo”


Por: Ivan Silva

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um desfecho que poucos poderiam antecipar, Rory Townsend assinou a melhor exibição da sua carreira para vencer a ADAC Hamburg Cyclassics, superando alguns dos sprinters mais rápidos do pelotão após resistir todo o dia integrado na fuga.

Numa corrida que reunia nomes como Jasper Philipsen, Wout van Aert, Arnaud De Lie, Biniam Girmay e Paul Magnier, foi o campeão nacional da Irlanda, em representação da Q36.5 Pro Cycling Team, quem desafiou todas as probabilidades com uma demonstração de resiliência, leitura de corrida e coragem na hora certa.

“Provavelmente viram a minha cara quando cruzei a meta, estava incrédulo”, confessou Townsend após o triunfo, visivelmente tão surpreendido quanto qualquer adepto. “É uma sensação incrível. Nunca pensei que ganhar uma corrida do World Tour fosse possível para mim, e fazê-lo com a camisola de campeão nacional é incrivelmente especial.”

 

Uma fuga pouco promissora

 

O dia do irlandês começou sem grandes ilusões. Juntamente com o colega de equipa Jannik Steimle, tentou marcar presença nas primeiras movimentações, já que o percurso de Hamburgo apontava para um desgaste natural seguido de um reagrupamento antes de um sprint massivo. No entanto, a fuga que vingou revelou-se modesta: apenas quatro ciclistas, sem nomes fortes no papel.

“Havia muito interesse em atacar cedo e pensei que, se íamos estar na frente, mais valia dar tudo”, explicou Townsend. “Mas, sinceramente, a ideia era apenas aguentar até à penúltima subida e ver o que ainda fosse possível.”

O cenário começou a mudar quando o pelotão, hesitante na perseguição e sem entendimento entre as equipas de sprinters, permitiu que a diferença se mantivesse estável. Aos poucos, os escapados começaram a acreditar que o improvável poderia transformar-se em realidade.

 

O ataque que fez a diferença

 

A 10 quilómetros do fim, a vantagem começou a cair e o pelotão parecia ter a situação controlada. Townsend, contudo, manteve um ritmo regular e guardou energias para a parte decisiva.

“Estava a ouvir constantemente as referências de tempo, sabia que o pelotão vinha a reduzir a diferença”, recordou. “Mas quando os vi, percebi que ainda havia esperança. Tenho um sprint forte e depois de um dia duro pensei em arriscar.”

A 400 metros da chegada, Townsend lançou-se num sprint ousado e antecipado. Atrás de si, Arnaud De Lie e Paul Magnier lançavam os seus sprints finais, mas o irlandês resistiu e cruzou a meta com escassos metros de vantagem, incrédulo com o feito.

 

A consagração de um guerreiro do pelotão

 

Com 29 anos, Townsend nunca foi um sprinter, mas sim um ciclista de ataque, daqueles que animam as corridas com fugas ousadas. Desta vez, a ousadia transformou-se em vitória contra um pelotão recheado de estrelas.

“Este tipo de corrida sempre me inspirou. Quando era mais jovem, via o Steve Cummings a conquistar vitórias improváveis em fugas solitárias, ele fez-me acreditar que também podia sonhar. Conseguir algo assim eu próprio, e logo aqui, é simplesmente irreal.”

O triunfo representa também um marco para a Q36.5 Pro Cycling Team, uma formação ainda em ascensão que conquista agora um dos maiores êxitos da sua curta história. Para Townsend e para a equipa, esta vitória é mais do que um resultado: é um sinal de que a crença, a perseverança e a coragem ainda podem escrever páginas históricas no ciclismo moderno.

Pode visualizar este artigo em: "Provavelmente viram a minha cara quando cruzei a meta, estava incrédulo" - Rory Townsend surpreende tudo e todos na Clássica de Hamburgo

"Sempre acreditei e dei tudo o que tinha" - William Junior Lecerf sobrevive ao ataque de Uijtdebroeks e garante vitória na Volta à República Checa 2025”


Por: Ivan Silva

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Num desfecho emocionante da Volta à República Checa de 2025, William Junior Lecerf (da Soudal – Quick-Step) manteve nervos de aço para anular o ataque fulminante de Cian Uijtdebroeks (Team Visma | Lease a Bike) e assegurar a vitória final na geral. Apesar de ter cedido terreno na última subida, o jovem belga demonstrou inteligência e sangue-frio, recuperando nos metros finais para selar a conquista da camisola amarela.

“Sempre acreditei em mim próprio”, afirmou Lecerf num comunicado pós-etapa da sua equipa. “Quando as coisas começaram a aquecer, tentei seguir a roda do Cian, mas a certa altura tive dificuldades e decidi impor o meu próprio ritmo para não explodir.”

 

O ataque que parecia decisivo

 

Uijtdebroeks mexeu na corrida a 4 km do topo da subida final, deixando para trás Lecerf e Alessandro Fancellu. O ciclista da Visma parecia destinado a vestir de amarelo, aumentando a vantagem a cada pedalada. Durante alguns minutos, o golpe tático parecia perfeito, com o belga a abrir espaço sobre todos os rivais da geral.

Mas a intensidade revelou-se demasiado. Já dentro do quilómetro final, o ritmo de Uijtdebroeks quebrou de forma abrupta. A pedalada deixou de ser fluida e a perseguição aproximava-se rapidamente. Foi então que Lecerf, mantendo o seu plano de corrida, voltou a entrar na disputa.

“Nos últimos 500 metros, quando começámos a recuperar tempo, aproveitei a roda dos outros e dei tudo o que tinha”, explicou o ciclista da Soudal. “Consegui terminar no pódio da etapa e, mais importante, garantir a vitória na classificação geral. Estou feliz por levar para casa a camisola amarela.”

 

Uma vitória de cabeça e pernas

 

O triunfo de Lecerf foi mais do que uma demonstração física: foi um exemplo de frieza tática e gestão de esforço. Ao invés de entrar em pânico quando ficou isolado, manteve-se fiel à sua estratégia de ritmo, transformando o que parecia uma derrota certa num triunfo inesquecível. “Foi uma grande semana para nós e será uma corrida que irei sempre recordar”, sublinhou Lecerf.

Com esta vitória, o jovem talento da Soudal – Quick-Step confirma-se como um dos nomes a seguir de perto no futuro imediato do ciclismo mundial.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/sempre-acreditei-e-dei-tudo-o-que-tinha-william-junior-lecerf-sobrevive-ao-ataque-de-uijtdebroeks-e-garante-vitoria-na-volta-a-republica-checa-2025

“Volta a Portugal: Dia 17 – 10ª etapa – Lisboa/Lisboa (CRI) 16,7 quilómetros”


Artem Nych ganha segunda Volta consecutiva, com vitória no contrarrelógio de Rafael Reis (RR7).

 

A Praça do Império, em Lisboa, coroou dois corredores da Anicolor/Tien 21 como “Reis das Sete Colinas”, já que Artem Nych selou o segundo triunfo na 86ª Volta a Portugal Continente e Rafael Reis (RR7) como o vencedor da etapa ao ganhar do contrarrelógio final.


Nych que tinha ganho a “Portuguesa” do ano passado, voltou a vestir a camisola amarela Continente no final da quarta etapa na Senhora da Graça, o que curiosamente aconteceu o ano passado no mesmo local, mas antes do contrarrelógio final de Viseu.

O corredor natural de Kemorovo (Rússia) conseguiu a quinta vitória na temporada e a décima quinta na sua carreira profissional. Desde que chegou a Portugal em 20’23, Artem já alcançou oito triunfos em etapas e na Geral Individual de várias corridas.

Quanto ao contrarrelógio, RR7 fez aquilo que melhor sabe, ganhar na sua especialidade, já que dos 36 triunfos da sua carreira, 23 são na luta contra o cronómetro, 16 Prólogos e 7 Contrarrelógios Individuais (CRI).


Rafael Reis foi o único corredor a entrar na casa dos 18 minutos, para percorrer os 16,7 quilómetros, a maior parte disputados na Avenida Marginal e na Avenida da Índia, a uma velocidade de quase 54 quilómetros/hora.

O americano Tyler Stites (Caja Rural/seguros RGA), o nono corredor a chegar, foi durante muitos minutos o detentor do melhor tempo só batido por Rafael Reis e depois por Artem Nych. Estaque para o excelente desempenho de Emanuel Duarte e Tiago Antunes, este o Melhor Português na Geral, a quem foi atribuído o Prémio Espírito de Sacrifício pelas Tropas Paraquedistas.

German Nicolas Tivani (Aviludo/Louletano/ Loulé), venceu pelo segundo ano consecutivo a Classificação por Pontos, camisola laranja Galp, com os portugueses Hugo Nunes (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car) a triunfar na Classificação da Montanha, camisola azul Paredes Rota dos Móveis e Lucas Lopes (Rádio Popular/Paredes/Boavista) a ganhar a Classificação da Juventude, camisola branca Placard, tendo ambos concretizado os objetivos que trouxeram para a 86ª Volta a Portugal Continente. 

 

DECLARAÇÕES

 

Rafael Reis (Anicolor/Tien 21): “Foi uma vitória muito saborosa no triunfo di Artem, num traçado muito ao meu jeito, onde pude desenvolver toda a potência que tenho. Abri e fechei a Volta a Portugal a ganhar”.

 

Artem Nych (Anicolor/Tien 21): “O ano passado a vitória foi mais difícil porque só fiuquei de camisokla amarela no penúltimo dia e houve mais pressão com contrarrelógio de Viseu. O que foi mais difícil na Volta? Falar todos os dias com os jornalistas. Vamos ver se consigo ganhar a terceira volta consecutiva em 2026”.

Joaquim Gomes (Diretor da Organização): “Organizar uma Volta a Portugal é sempre complexo muito mais neste contexto de incêndios. Em teros organizativos correu bem e temos identificados os problemas de que a mesma padece, lembrando que a modalidade foi muito afetada pelos escândalos de doping. É importante que os três grandes clubes voltem à estrada, porque seria mais um incentivo para o Povo. Após as eleições vamos fazer contactos com os municípios e elaborar as voltas para os próximos quatro anos.”.

 

CLASSIFICAÇÕES

Classificação da Etapa 

1º-Rafel Reis/POR (Anicolor/Tien 21) - 18’55” (média-52,969 kms/h)

2º- Artem Nych (Anicolor/Tien 21) a 16”

3º- Tyler Stites da (Caja Rural/Seguros RGA) a 28”

4º-Emanuel Duarte/POR (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car) a 29”

5º-Tiago Antunes/POR (Efapel Cycling) a 41”.

 

Geral Individual (Continente)

 

1º-Artem Nych (Anicolor/Tien 21) 38h31’46”

2º-Alexis Guerin/FRA (Anicolor/Tien 21) a 1’15”

3º-Bayron Munton/RSA (Feirense/Beeceler) a 1’51”

4º-Jesus Peña/COL (AP Hotels e Resort/Tavira/Farense) a 2’24”

5º-Tiago Antunes/POR (Efapel Cycling) a 3’14”.

 

Equipas:

 

Anicolor/Tien 21

 

Classificação dos Pontos (Galp):

 

German Nicoolas Tivani/ARG (Aviludo/Louletano/Loulé)

 

Classificação da Montanha (Paredes Rota do Móvel):

 

Hugo Nunes/POR (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car)

 

Classificação da Juventude (Placard):

 

Lucas Lopes/POR (Rádio Popular/Paredes/Boavista)

 

Classificação do Combinado (Feira dos Sofás):

 

Artem Nych (Anicolor/Tien 21)

 

Melhor português na Geral Individual:

 

Tiago Antunes (Efapel Cycling)

 

Prémio Espírito de Sacrifício:

 

Tiago Antunes (Efapel Cycling)

 

CURRÍCULO

 

Artem Nych (Anicolor/ Tien 21)

(21-03-95 - 30 anos | Kemerovo-Rússia | Prof: 2014 - Vitórias até 2024:10)

5 vitórias em 2025

Vitórias: 0-2014 (Russian Heliciopters), 1-2015 (RusVelo: Campeonato da Rússia de Fundo Sub23), 0-2016 (Gazprom/RusVelo), 0-2017 (Gazprom/RusVelo), 0-2018 (Gazprom/RusVelo), 0-2019 (Gazprom/RusVelo), 0-2020 (Gazprom/RusVelo), 1-2021 (Gazprom/RusVelo: Campeonato da Rússia de Fundo), 0-2022 (Gazprom/RusVelo), 1-2023 (Glssdrive/ Q8/ Anicolor: Geral da Volta às Beiras e Serra da Estrela), 7-2024 (Sabgal/ Anicolor:

 

Ranking Taça de Portugal:

 

13º em 2025

 

Vitórias 2025 (5): Etapa/ Paredes e Geral do Grande Prémio O Jogo, Etapa/Armamar e Geral do Grande Prémio Douro Internacional e Geral da Volta a Portugal Continente

 

Classificações secundárias:

 

Vencedor do Combinado do Grande Prémio Douro Internacional

Volta ao Algarve 2025: 109º na Geral Individual

G.P. Torres Vedras 2024: 3º na Geral Individual, 11º nos Pontos e 5º na Montanha 

Volta a Portugal Continente 2025: 1º na Geral Individual, 2º nos Pontos, 4º na Montanha e 1º no Combinado

* Volta ao Algarve- Melhor Classificação: 34º em 2015 (RusVelo)

* Volta ao Alentejo- Melhor Classificação: 24º em 2023 (Glassdrive/ Q8/ Anicolor)

* G.P.Torres Vedras- Melhor Classificação: 2º em 2023 (Glassdrive/ Q8/ Anicolor)

Historial da Volta a Portugal (3): 1º em 2024 e Vencedor do Combinado- Sabgal/ Anicolor, 1º em 2025 e Vencedor do Combinado- Anicolor/Tien 21, 4º em 2023 (Estreia)- Glassdrive/ Q8/ Anicolor.

Fonte: Podium

“CRP RIBAFRIA VENCE EM PATAIS”


Decorreu no dia 16 de agosto, o 2º circuito de ciclismo da Vila de Pataias, uma prova federada, com a distância de 77 km, num circuito de 11 km a ser percorrido por 7 vezes.

A equipa Beneditense do CRP Ribafria | Grupo Parapedra – MAF – Riomagic, participou nesta prova com 7 unidades, (Humberto Pereira, Hélder Loureiro, Ricardo Sequeira, Jorge Marques, Paulo Simões, Jorge Letras e João Letras).


A corrida inicialmente rodou sempre a um ritmo elevado, com vários ataques, mas com o pelotão sempre a reagir, o que fez com que as várias tentativas de fuga não fossem conseguidas, o que fez com que a equipa do CRP Ribafria tentasse controlar o pelotão para uma chegada ao sprint.

A vitória veio a ser discutida ao sprint, com a equipa do CRP Ribafria a prepara o sprint para o João Letras, que veio a ser o mais rápido, cortando a meta em 1º lugar, vencendo a prova.


João Letras também foi o vencedor no escalão elites e coletivamente a equipa conquistou o 2º lugar.

Foi um fim de semana extremamente positivo para a nossa equipa, com a duas vitórias (Manique do Intendente e Pataias), mas com isso, não podemos deixar de destacar, agradecer e enaltecer a enorme entrega e união dos nossos atletas, que mais uma vez, abdicaram de resultados pessoais, para trabalharem em prol do resultado final, que resultou nas vitórias de toda a equipa.

Somos Feitos de Alma.

Fonte: CRP Ribafria | Grupo Parapedra – MAF – Riomagic

“Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua Morais em destaque na penúltima tirada da volta, com Montejunto de regresso ao percurso”


A nona e penúltima etapa da 86ª Volta a Portugal trouxe de volta, após mais de quatro décadas de ausência, a emblemática subida ao Montejunto. Numa tirada de 174,4 quilómetros, com partida em Alcobaça e chegada ao alto da serra, o nosso atleta Francisco Morais esteve em destaque ao integrar o grupo intermédio, mantendo-se durante largos quilómetros na perseguição à fuga do dia.

Apesar do esforço notável, a fuga principal viria a resistir até ao final, com decisão no exigente Alto de Montejunto. Entre os corredores da equipa, o melhor classificado foi Bruno Silva, que concluiu a etapa na 34ª posição, confirmando a consistência e determinação coletiva neste momento decisivo da prova.

Francisco Morais declara que: “Mais uma vez, o nosso objetivo foi marcar presença na fuga do dia e mostrar com orgulho as nossas cores. Conseguimos integrar um grupo intermédio na frente da corrida, dando o nosso melhor em cada momento. Um agradecimento muito especial a todo o público que esteve nas estradas, o vosso apoio foi simplesmente impressionante e uma inspiração para todos nós.”

A multidão marcou presença nas estradas para assistir à etapa da Volta a Portugal, transformando o percurso num verdadeiro mar de gente. A energia e o entusiasmo dos espectadores foram uma demonstração clara do grande apoio ao ciclismo português, enchendo as ruas e encorajando os atletas a cada quilómetro. Este espetáculo popular reforçou a ligação entre a comunidade e esta modalidade, mostrando uma paixão vibrante que impulsiona e valoriza o desporto em território nacional.

A Volta a Portugal encerra este domingo com o tradicional contrarrelógio em Lisboa, numa distância de 16,7 quilómetros, com partida na Praça do Império e chegada junto ao Centro Cultural de Belém.

 

Classificação Individual na Etapa 9

 

1º. Nicolas Tivani (Aviludo - Louletano - Loulé), 3:59:30

34º. Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), m.t.

35º. Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), m.t.

70º. João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 14:56

86º. César Martingil (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 17:14

87º. Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), m.t.

88º. Angel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), m.t.

 

Classificação Geral Individual – Amarela

 

1º. Artem Nych (Anicolor/Tien 21), 38:12:35

28º. Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 23:09

37º. Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 43:29

74º. Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 2:52:07

76º. César Martingil (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 2:17:16

77º. Angel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 2:11:47

90º. João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 2:35:55

 

Geral Equipas

 

1º. Anicolor/Tien 21, 114:39:25

15º. Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, 117:13:47, a 2:34:22

 Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua

“Anicolor / Tien21Artem Nych parte de Amarelo para a última etapa da Volta a Portugal”


Fotos: Ciclismo +TV / Rodrigo Rodrigues

Artem Nych, da Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21, vai partir de Camisola Amarela para a última etapa da 86.ª Volta a Portugal, que será um contrarrelógio individual disputado em Lisboa. A 9.ª Etapa terminou no alto do Montejunto, onde o corredor da estrutura de Águeda foi o 11.º classificado, com a margem suficiente para se manter no comando, permanecendo também como líder do Combinado. Alexis Guérin também segue na 2.ª posição da Geral (hoje foi o 4.º classificado) e Pedro Silva, Melhor Português da tirada, que hoje ficou em 10.º lugar, também mantém o seu 6.º posto na Geral. Coletivamente, é a Anicolor / Tien21 que lidera, desde o primeiro dia.


A 9.ª Etapa ligou Alcobaça ao alto do Montejunto, numa viagem com 174,4 km e que trouxe de regresso à Volta a subida a esta montanha de 1.ª categoria. Foi aos 11 km que se deu a fuga decisiva, composta por um trio que se entendeu bem e conseguiu uma diferença superior a 06 minutos, suficiente para chegar à linha da meta. 


Na subida final, Nicolás Tivani (Aviliudo-Louletano-Loulé) foi o mais forte dos três. Mais atrás, assisitia-se à luta pela Geral, com ataques do francês da Anicolor / Tien21, Alexis Guérin e Jesús Peña (AP Hotels & Resorts / Tavira / Farense). Artem Nych respondeu, mas terminaria em 11.º lugar. Contudo, segue de Amarelo e é assim que vai partir amanhã para o contrarrelógio final. 


Artem Nych disse que “foi um dia positivo e mais tranquilo, com uma fuga que nos favoreceu, onde não tivemos de gastar muita energia para controla. Essa foi uma missão que coube ao Tavira, porque tinha interesses em disputar a etapa. Agradeço à minha equipa, que mais uma vez fez todo o trabalho necessário para defendermos a liderança. Hoje é o último dia e estou confiante para o contrarrelógio individual”.


“Foi uma etapa bastante nervosa, a parte inicial tinha bastante vento, acabou por fazer com que a etapa rolasse bastante rápido. Sabíamos que havia uma aproximação ao alto do Montejunto bastante exigente, com uma subida que ainda podia fazer alguma diferença para a Classificação Geral. Acabámos por nos defender bem, mantendo os lugares que tínhamos como objetivo – os dois homens no pódio e o lugar de Pedro Silva –, acabando por ser um trabalho de toda a equipa, desde Fábio Costa, Rafael Reis, Rubén Fernández, Harrison Wood, Alexis Guérin e Pedro Silva, rematado pelo Artem. Amanhã é um dia decisivo, falta ainda o contrarrelógio final, que será o último teste da Volta a Portugal”, frisou o diretor desportivo da Anicolor / Tien21, Rúben Pereira. 


Este domingo chega ao fim a 86.ª edição da Volta a Portugal. A 10.ª Etapa será disputada na capital, em Lisboa e trata-se de um Contrarrelógio Individual com 16,7 km, entre a Praça do Império e o CCB. Artem Nych parte de Amarelo e tudo fará para revalidar o título de 2024. 

 

CLASSIFICAÇÕES: 

86.ª VOLTA A PORTUGAL  

9.ª ETAPA: Alcobaça – Montejunto (Oeste)» 174,4 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 9.ª ETAPA 

 


1.º Nicolás Tivani (Aviliudo-Louletano-Loulé), 03h59m30s 

2.º Pau Martí (Israel Premier-Tech Academy), a 14s 

3.º Tomás Contte (Aviliudo-Louletano-Loulé), a 47s 

4.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), a 01m37s 

10.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 01m44s 

11.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), mt 

47.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), a 06m45s 

64.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), a 11m40s 

69.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), a 14m54s 

94.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), a 19m39s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 9.ª Etapa) 

 


1.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 38h12m35s 

2.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), a 39s 

3.º Jesus Peña (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense), a 01m17s 

6.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 03m33s 

33.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), a 37m37s 

35.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), a 40m39s 

51.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), a 01h22m57s 

60.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), a 01h32m58s  

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS 

 


1.ª Anicolor / Tien21, 114h39m25s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – LARANJA  

 

1.º Nicolás Tivani (Aviliudo-Louletano-Loulé), 130 Pontos 

7.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 56 Pontos 

12.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 35 Pontos 

19.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), 20 Pontos 

25.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), 12 Pontos 

36.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), 6 Pontos  

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL   

 


1.º Hugo Nunes (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), 70 Pontos 

3.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 41 Pontos 

4.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 41 Pontos  

9.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), 25 Pontos 

15.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), 15 Pontos  

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL COMBINADO   

 


1.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 12 Pontos  

3.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), 17 Pontos 

5.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), 34 Pontos 

31.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), 111 Pontos 

 

ORDEM DE PARTIDA PARA O CONTRARRELÓGIO INDIVIDUAL: 

 

15H51 Fábio Costa (Anicolor / Tien21) 

16H00 Harrison Wood (Anicolor / Tien21) 

16H17 Rafael Reis (Anicolor / Tien21) 

16H19 Rubén Fernández (Anicolor / Tien21) 

16H50 Pedro Silva (Anicolor / Tien21) 

16H56 Alexis Guérin (Anicolor / Tien21) 

17H00 Artem Nych (Anicolor / Tien21)

Fonte:  Clube Desportivo Fullracing

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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