sábado, 13 de julho de 2024
“Evenepoel 'entrega' vitória final a Pogacar: «Não me interessa segui-lo, é demasiado forte»”
Ciclista belga aponta agora à luta com Jonas Vingegaard pelo 2.º lugar
Por: Lusa
Foto: EPA
Remco Evenepoel 'entregou'
este sábado a vitória final a Tadej Pogacar, com o belga a considerar que o
ciclista esloveno é inalcançável, ao contrário de Jonas Vingegaard, que, pelo
contrário, acha que a Volta a França não está perdida.
"Penso que o Jonas
percebeu que o Tadej é superior e agora vai lutar por manter o segundo lugar e
ganhar alguma etapa. Considero que o primeiro posto está muito difícil [de
alcançar], Pogacar é demasiado forte, mas vou tentar acabar o mais acima
possível", prometeu o líder da Soudal Quick-Step.
No final da 14.ª etapa, ganha
por Tadej Pogacar (UAE Emirates), Evenepoel desceu à terceira posição da geral,
por troca com Vingegaard, com quem diz estar preparado para lutar pelo segundo
lugar no pódio. "Seguir o Pogacar não me interessa, é demasiado forte. As
diferenças para o Jonas é que me importam", garantiu o também terceiro da
etapa, a 1.10 minutos do vencedor.
Bem ao seu estilo, o belga de
24 anos, que lidera a classificação da juventude e está a 2.22 minutos de
'Pogi', encontrou uma justificação para não ter conseguido responder à aceleração
do camisola amarela, quando este atacou a 4.000 metros do alto de Pla d'Adet,
e, depois, para perder terreno para o bicampeão em título.
"Fechou-me o meu próprio
colega Mikel Landa, mas também Matteo Jorgenson [Visma-Lease a Bike]. Queria
responder, mas não tive espaço. Penso que podia ter saído na roda de Jonas e
segui-lo mais quilómetros", avaliou, considerando ter, depois, pagado esse
esforço extra, quando descolou do dinamarquês.
Fonte: Record on-line
“FRANCISCO CARDOSO E GUILHERME SANTOS PARTILHAM LIDERANÇA NA VOLTA A GUIJUELO”
Portugal continua em destaque na Volta a Guijuelo, em Espanha, com Francisco Cardoso e Guilherme Santos a partilharem a liderança da classificação geral ao fim da segunda etapa.
Francisco Cardoso e Guilherme
Santos terminaram o percurso de 60 quilómetros nas quinta e sexta posições, ao
fim de 1h24m43s, o mesmo registo do terceiro classificado e a cinco segundos
dos dois primeiros.
Na classificação geral,
Francisco Cardoso e Guilherme Santos partilham a liderança com 1h36m43s, à
frente de Hugo Muñoz, que completa o pódio com 1h36m52s. Guilherme Ribeiro é
21.º, a 57 segundos, Francisco Massa 85.º, a 2m21s, e Simão Pedroso 95.º, a
2m42s. Nas restantes classificações, a Seleção Nacional lidera entre as
equipas, e Francisco Cardoso é o melhor cadete de primeiro ano.
“Na primeira metade da prova,
controlámos a fuga e impusemos o ritmo no pelotão. Sabíamos que a abordagem ao
prémio de montanha ia ser fundamental e conseguimos passar na frente. Depois
houve uma fuga, que conseguimos anular, e chegámos atrás de cadetes espanhóis
que estavam atrasados na geral, mantendo as camisolas amarela e branca”,
destaca Valter Sousa.
A Volta a Guijuelo chega ao
fim este domingo, com uma tirada de 60,2 quilómetros, a partir das 10h00.
“Temos nove segundos para o
terceiro classificado e sabemos que a subida final de amanhã é mais longe e
menos inclinada. O objetivo passa por tentar segurar a camisola amarela com o
Guilherme Santos ou com o Francisco Cardoso”, antevê o Selecionador Nacional de
Cadetes.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“Associação de Ciclistas vai processar adepto que atirou batatas fritas a Pogacar”
Também a própria organização da Grande Boucle condenou o ato
Por: Lusa
Foto: LUSA/EPA
A Associação de Ciclistas
Profissionais (CPA, na sigla francesa) anunciou este sábado que vai iniciar
procedimentos legais contra um adepto que atirou batatas fritas à cara de Tadej
Pogacar e Jonas Vingegaard durante a Volta a França.
"A CPA vai tomar ação
legal contra este tipo, e com prazer, devido ao que fez a Pogacar e Vingegaard.
Isto é uma falta de respeito que não será tolerada", escreveu o presidente
daquela associação, Adam Hansen, na rede social 'X'.
Durante a 14.ª etapa do Tour,
este adepto atirou a comida que tinha dentro de um saco de batatas fritas à
cara do esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), mais tarde vencedor da tirada e
líder da geral, bem como do dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a bike),
vigente bicampeão e segundo.
"[Os adeptos] deviam
animar todos os ciclistas, não é preciso atirar coisas a ninguém. Não entendo
quem vá a uma corrida de ciclismo para acossar os corredores", disparou
Vingegaard, após a etapa.
A organização da 'Grande
Boucle' também condenou este ato. "Num mundo em que pode ser qualquer
coisa, não seja este estúpido", pode ler-se numa publicação na mesma rede
social.
Fonte: Record on-line
“Adam Yates surpreendido com Pogacar: «Estava pronto para impor ritmo e ele disse-me para atacar»”
Britânico não sabia bem como reagir, mas seguiu a ordem do líder
Por: Record
Foto: Reuters
Quando, na derradeira subida
da etapa 14 do Tour, Adam Yates atacou no pelotão, muitos adeptos do ciclismo
ficaram sem saber o que pensar daquele movimento. Quem ficou assim, não está
sozinho, pois o próprio britânico da UAE Emirates não entendia muito bem a
lógica do seu ataque, 'ordenado' por Tadej Pogacar.
"Foi um pouco de
improviso. Estava pronto para impor ritmo, como habitual, e ele disse-me para
atacar. Eu fiquei tipo 'o que estás para aí a dizer?' Por isso, ataquei e olhei
para trás uma data de vezes para ver onde ele estava. E depois passou-me. Não
podia fazer muito por ele, porque já estava rebentado por tudo o que fiz, mas
no final foi um bom dia e conseguimos tirar algum tempo", congratulou-se o
atual 7.º colocado na geral do Tour.
Yates assume ainda que
continua sem entender a lógica do ataque ordenado por Pogacar... mas não parece
importar-se. "Não faço a mínima ideia. Esta manhã ele virou-se 'podes
ganhar se fores a fundo' e, quando estava na subida, ao olhar para trás estava
a tentar perceber se ele se estava a colar. Nunca se sabe... O positivo disto
tudo é que a equipa está a trabalhar muito bem e controlámos o dia por
completo".
Fonte: Record on-line
“Vitória surpresa para Neve Bradbury na etapa rainha do Giro d'Itália feminino; Elisa Longo Borghini lidera por um segundo”
A australiana Neve Bradbury venceu a sétima etapa do Giro d'Itália feminino
Foto ©: Giro d'Itália Feminino
Num final acidentado, Neve
Bradbury «da equipa da Canyon//SRAM Racing venceu a etapa rainha do Giro
d'Itália feminino, uma etapa de 120 quilómetros entre as cidades de Lanciano e
Blockhaus.
A jovem australiana, que conquistou sua segunda vitória na temporada, foi a mais forte na escalada final, em segundo lugar ficou a belga Lotte Kopecky da equipa da Team SD Worx – Protime, e em terceiro a italiana Elisa Longo Borghini da equipa da Lidl Trek.
A italiana Elisa Longo
Borghini da equipa da Lidl Trek manteve-se líder da classificação geral por um
segundo, enquanto a colombiana Paula Patiño da equipa da Movistar) abandonou a
prova a um dia do fim.
O Giro Rosa feminino termina
este domingo com a oitava etapa, de 117,8 quilómetros, com partida em Pescara e
chegada em L'Aquila, que inclui dois prémios de montanha e uma chegada em
pequena encosta, pode ver o mapa do percurso.
“Pogacar: «A ideia era sprintar no final e ganhar alguns segundos, mas assim é muito melhor»”
Ciclista esloveno explica como venceu a etapa 14 do Tour
Por: Lusa
Foto: Reuters
Tadej Pogacar improvisou este
sábado para vencer a 14.ª etapa da Volta a França, com o ciclista esloveno a
mostrar-se mais calculista e a saber esperar pelo momento certo para derrotar
Jonas Vingegaard, agora seu 'vice' na geral.
Na primeira jornada nos
Pirenéus, o camisola amarela não embarcou em ataques loucos e infrutíferos a
quilómetros da meta, preferindo aguardar pelos derradeiros 4.000 metros da
ascensão a Pla d'Adet para acelerar e deixar definitivamente para trás o
dinamarquês da Visma-Lease a Bike, que embora tenha subido à segunda posição da
geral, por troca com Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), está já a quase dois
minutos do ser arquirrival.
"Foi instinto",
concedeu, ainda assim, o líder da UAE Emirates, depois de cortar a meta em
4:01.51 horas, para festejar, no alto de Pla d'Adet, o 13.º triunfo da carreira
no Tour e segundo nesta edição.
Que o campeão do Giro'2024
tinha intenções de ganhar a 14.ª etapa era por demais evidente, até pela
entrada ao trabalho de João Almeida a oito quilómetros do alto -- foi por pouco
que o português salvou o quarto lugar da geral -, mas a forma autoritária como
o fez, ganhando 39 segundos a Vingegaard e 1.10 minutos a Evenepoel,
respetivamente segundo e terceiro na meta, não deixou de surpreender.
"A ideia era sprintar no
final e ganhar alguns segundos, mas assim é muito melhor", congratulou-se
o ciclista que lidera a Volta a França ininterruptamente desde a quarta etapa -
tinha vestido a amarela também depois da segunda - e que, agora, tem 1.57
minutos de vantagem sobre o bicampeão em título e 2.22 sobre o líder da
juventude.
Depois de a covid-19 causar
mais uma baixa de renome, com Thomas Pidcock (INEOS) a desistir antes da etapa
por estar infetado -- e o seu companheiro Geraint Thomas, campeão do Tour'2018,
a alinhar apesar de estar positivo -, os 151,9 quilómetros entre Pau e o alto
de Pla d'Adet foram atacados desde o início, sem que a fuga se formasse até ao
quilómetro 40, por autoria do campeão mundial Mathieu van der Poel
(Alpecin-Deceuninck).
Após várias configurações, a
escapada chegou ao sopé do mítico Tourmalet com quatro minutos de vantagem para
o pelotão e 19 integrantes, entre os quais o campeão português Rui Costa e o
seu companheiro Ben Healy (EF Education-EasyPost), Magnus Cort (Uno-X), Michal
Kwiatkowski (INEOS), David Gaudu (Groupama-FDJ), Alexey Lutsenko (Astana) ou
Louis Meintjes (Intermarché-Wanty).
Mas a impiedosa subida de
categoria especial e 19 quilómetros de extensão selecionou o grupo da frente e
condenou Costa, assim como o doente Thomas, que descolou a 70 quilómetros da
meta - perdeu mais de meia hora no final. A 800 metros do alto do Tourmalet,
Gaudu atacou para ser o primeiro a coroar o mítico 'porto', numa anunciada
candidatura à camisola da montanha, mas foi surpreendido por Oier Lazkano
(Movistar).
Com um inesgotável Nils Politt
(UAE Emirates) a impor o ritmo no pelotão - esteve praticamente uma centena de
quilómetros a desempenhar essa função -, os fugitivos abordaram a ascensão a
Hourquette d'Ancizan com menos de três minutos de vantagem, uma margem que foi
caindo também devido aos ataques no grupo, que deixaram na frente Gaudu,
Kwiatkowski, Lazkano, Cort, Meintjes e Healy.
Mais conservadora do que em
jornadas anteriores, a UAE Emirates acelerou apenas na aproximação à última
dificuldade da etapa, os 10,6 quilómetros até ao topo de Pla d'Adet, que os fugitivos
começaram a escalar com pouco mais de um minuto de vantagem para o grupo do
camisola amarela, uma diferença que ainda fez o irlandês da EF
Education-EasyPost, o último dos resistentes, sonhar com a vitória na etapa e
com uma entrada no top 10 da geral que não aconteceu.
João Almeida foi chamado ao
trabalho demasiado cedo, a oito quilómetros do alto, denunciando as intenções
de Pogacar de tentar ganhar no alto, depois de há três dias ter sofrido uma
derrota inesperada diante do dinamarquês da Visma-Lease a Bike. Depois de muito
conversar com o seu líder, foi a vez de Adam Yates atacar, obrigando as outras
equipas a perseguir.
O ataque do britânico, atual
sétimo classificado e terceiro na passada edição, foi fatal para Healy e um
prenúncio do que se ia seguir: 'Pogi' atacou, 'engatou' no seu companheiro,
para o deixar instantes depois, perante a aproximação de Vingegaard e
Evenepoel, os únicos que conseguiram responder, ainda que à distância, ao
esloveno.
O belga, claramente a grande
surpresa desta edição do Tour, acabaria por não conseguir acompanhar a pedalada
de Vingegaard, que mesmo a solo não alcançou Pogacar. Com o pódio da geral cada
vez mais consolidado, foi por pouco que João Almeida, 12.º a 01.31, não perdeu
o quarto lugar para Carlos Rodríguez (INEOS): o português, que está a 06.01
minutos do seu líder, tem apenas oito segundos de vantagem para o espanhol, que
hoje foi quarto na tirada.
Depois de andar em fuga, Costa
foi 70.º, enquanto Nelson Oliveira (Movistar) terminou no 85.º lugar, com ambos
a integrarem o top 50 da geral antes de nova jornada pirenaica.
No domingo, a 15.ª etapa vai
ligar, ao longo de 197,7 quilómetros, Loudenvielle ao Plateau de Beille, a
contagem de montanha de categoria especial a que os ciclistas vão chegar depois
de ultrapassarem os Col de Peyresourde, Menté, Portet d'Aspet e Agnes, todos de
primeira.
Fonte: Record on-line
“Vingegaard acredita que ainda é possível ganhar: «Sim, definitivamente»”
Dinamarquês voltou a perder tempo para Pogacar na 14.ª etapa
Por: R.B.
Foto: Epa/Lusa
Tadej Pogacar foi o mais forte
na etapa deste sábado, no primeiro de dois dias nos Pirenéus, e voltou a
reforçar a liderança da camisola amarela, com quase dois minutos de vantagem
para Jonas Vingegaard, que não deita a toalha ao chão na luta pela sua terceira
Volta a França seguida.
"O Tadej tem um ataque
muito forte", começou por dizer Vingegaard. "Eu fiz uma grande
performance, por risso não posso estar muito desiludido comigo mesmo. Claro que
é uma pena ter perdido quarenta segundos [39 segundos mais quatro segundos de
bónus]. Os últimos três quilómetros da subida eram um pouco mais planos e até
um pouco em descida, o que lhe convinha um pouco mais. Nas partes mais
íngremes, recuperei algum tempo", comentou.
"Isto dá-nos confiança
para amanhã. Vamos terminar num tipo de subida diferente", refere o
ciclista da Visma sobre a subida final ao Plateau de Beille, de categoria
especial.
À partida para a última etapa
da segunda semana, Vingegaard segue atrás do prejuízo, a 1.57 minutos do
camisola amarela, algo que não demove o vencedor das duas últimas edições do
Tour, que respondeu de forma perentória quando questionado sobre se ainda era
possível vencer o Tour: "Sim, definitivamente".
Já Pogacar, grande vencedor do
dia e ainda mais líder da corrida, mostrou-se com 'fome' para mais. "O que
aconteceu hoje é uma notícia muito boa. Estou muito contente com isso. Quero
manter este ímpeto e a boa energia, as boas pernas também. E especialmente esta
liderança e posição na classificação", exclamou o esloveno que alcançou o
seu 13.º triunfo em etapas na 'Grande Boucle'.
"Ganhar uma etapa do Tour
é algo que nunca pensei quando era criança. Quando via o Cavendish a ganhar
todas aquelas etapas na televisão, pensei que ele era de outro planeta e eu
nunca pensei que tivesse isso em mim", confessou.
Fonte: Record on-line
“Vasco Vilaça feliz com 2.º lugar em Hamburgo: «Mostra que o treino e o trabalho foram bem feitos para Paris»”
Português moralizado para os Jogos Olímpicos
Por: Lusa
Foto: Tommy Zaferes
O português Vasco Vilaça
conquistou este sábado a medalha de prata na terceira prova do Mundial de
Triatlo, realizada em Hamburgo, na Alemanha, onde o australiano Matthew Hauser
foi o vencedor.
O triatleta luso, que vai
estrear-se em Jogos Olímpicos em Paris'2024, terminou a etapa com apenas mais
seis segundos do que Matthew Hauser (50.03 minutos), o mais rápido a percorrer
a distância sprint (750 metros de natação, 19,8 quilómetros de ciclismo e cinco
quilómetros a correr). O francês Pierre Le Corre terminou no último lugar do
pódio.
"Era uma prova muito
importante em que queria, de certa forma, provar a mim mesmo que queria estar
na luta pelas medalhas e na frente da prova, algo que ainda não tinha
conseguido fazer este ano. Fico bastante feliz com o segundo lugar e por voltar
a um pódio de um Campeonato do Mundo. Penso que a prova mostra que o treino e o
trabalho foram bem feitos para Paris e que está tudo pronto para fazer uma
grande prova na capital francesa", expressou Vasco Vilaça, citado pela Federação
de Triatlo de Portugal.
João Nuno Batista, campeão do
mundo de juniores em 2023, concluiu no 44.º lugar, com mais 3.07 minutos.
Na prova de elite feminina,
Melanie Santos terminou na 20.ª posição, a 1.25 minutos da vencedora Cassandre
Beaugrand, de França, (55,19).
Nos Jogos Olímpicos
Paris'2024, que vão decorrer entre 26 de julho e 11 de agosto, Vasco Vilaça,
Ricardo Batista, Melanie Santos e Maria Tomé vão representar Portugal nas
provas individuais e na estafeta mista.
Fonte: Record on-line
“Evenepoel considera Pogacar inalcançável, mas Vingegaard não se dá por vencido no Tour”
Chamado ao trabalho a oito quilómetros do alto, João Almeida ainda conseguiu salvar o seu quarto lugar na geral, depois de “uma etapa dura”
Por: Lusa
Foto: EPA
Remco Evenepoel entregou hoje
a vitória final a Tadej Pogacar, com o belga a considerar que o ciclista
esloveno é inalcançável, ao contrário de Jonas Vingegaard, que, pelo contrário,
acha que a Volta a França não está perdida.
“Penso que o Jonas percebeu que
o Tadej é superior e agora vai lutar por manter o segundo lugar e ganhar alguma
etapa. Considero que o primeiro posto está muito difícil [de alcançar], Pogacar
é demasiado forte, mas vou tentar acabar o mais acima possível”, prometeu o
líder da Soudal Quick-Step.
No final da 14.ª etapa, ganha
por Tadej Pogacar (UAE Emirates), Evenepoel desceu à terceira posição da geral,
por troca com Vingegaard, com quem diz estar preparado para lutar pelo segundo
lugar no pódio.
“Seguir o Pogacar não me
interessa, é demasiado forte. As diferenças para o Jonas é que me importam”,
garantiu o também terceiro da etapa, a 01.10 minutos do vencedor.
Bem ao seu estilo, o belga de
24 anos, que lidera a classificação da juventude e está a 02.22 minutos de
‘Pogi’, encontrou uma justificação para não ter conseguido responder à
aceleração do camisola amarela, quando este atacou a 4.000 metros do alto de
Pla d’Adet, e, depois, para perder terreno para o bicampeão em título.
“Fechou-me o meu próprio
colega Mikel Landa, mas também Matteo Jorgenson [Visma-Lease a Bike]. Queria
responder, mas não tive espaço. Penso que podia ter saído na roda de Jonas e
segui-lo mais quilómetros”, avaliou, considerando ter, depois, pagado esse
esforço extra, quando descolou do dinamarquês.
Ao contrário de Evenepoel,
Vingegaard não dá o Tour por perdido, embora reconheça que “perder tempo nunca
é positivo”.
“Mas penso que tive um bom
desempenho. Quando a pendente [de inclinação da subida a Pla d’Adet] era mais
dura, ia conseguindo diminuir a diferença, mas quando ficou mais plana
favorecia-o mais a ele [Pogacar]”, analisou o bicampeão em título, que foi
segundo na etapa, a 39 segundos do esloveno.
O líder da Visma-Lease a Bike
admitiu que os 01.57 minutos que tem de desvantagem para o campeão do Giro2024
representam uma diferença “importante”, mas ainda assim garantiu que não dá o
Tour por perdido, até porque a etapa de domingo lhe ‘assenta’ melhor.
Também Pogacar defendeu que a
Volta a França ainda não acabou, apesar da boa vantagem que tem sobre o homem
que o derrotou nas últimas duas edições da prova.
“Numa corrida assim, nunca se
sabe o que pode acontecer. O Tour é muito longo e podem acontecer muitas
coisas. Se tiver as mesmas sensações de hoje, e a equipa continuar assim forte,
acredito que podemos vencer” a ‘Grande Boucle’, em 21 de julho, em Nice,
afirmou.
O camisola amarela reiterou
ainda que improvisou para vencer a etapa: “Sentia-me muito bem, por isso
alterámos o plano da equipa. O [João] Almeida não podia puxar muito mais, pelo
que falei com o Adam [Yates], que me perguntou se podia atacar para lutar pela
vitória e dei-lhe autorização”.
O vencedor das edições de 2020
e 2021 da prova francesa explicou que a UAE Emirates está agora forçada a
correr de forma diferente depois do abandono de Juan Ayuso, infetado com
covid-19.
"Queria oferecer a etapa
ao Adam, mas o instinto disse-me que podia conseguir uma vantagem [para os
perseguidores na geral]. Isso deu-me uma grande motivação. Quando estava com o
Adam, vi que podíamos fazer diferenças. É uma vitória da equipa e, sobretudo,
do Adam”, destacou, referindo-se ao companheiro de equipa que é sétimo na
geral.
Chamado ao trabalho a oito
quilómetros do alto, João Almeida ainda conseguiu salvar o seu quarto lugar na
geral, depois de “uma etapa dura”.
“Impusemos um ritmo duro para
ganhar tempo ao Vingegaard. Foi uma boa estratégia, trabalhámos bem como equipa
e conseguimos o objetivo”, disse o português, que está a 06.01 minutos do seu
companheiro esloveno.
Fonte: Sapo on-line
“Ruben Guerreiro regressa à competição no Tour de l’Ain”
No domingo, a segunda de três etapas do Tour de l’Ain traz a montanha no traçado, com 155,3 quilómetros entre Saint-Vulbas e Lélex Monts-Jura
Por: Lusa
O ciclista português Ruben
Guerreiro (Movistar) voltou hoje à competição, depois de estar de fora por
lesão desde março, com um 37.º lugar na primeira etapa do Tour de l’Ain.
Sem competir desde o Grande
Prémio Miguel Induráin, em 30 de março, o português chegou integrado no pelotão
de uma tirada disputada ao sprint, após 137,3 quilómetros entre Lais e
Bourg-en-Bresse, ganha pelo australiano Fergus Browning (Trinity Racing).
Uma queda no Miguel Induráin
provocou-lhe uma luxação no cotovelo, primeiro, mas o estágio na Serra Nevada,
antes da Volta a Itália, fê-lo descobrir “uma forte dor nas costas, na zona da
lombar e na cervical”, sendo-lhe detetadas duas hérnias nas costas.
O ciclista de Pegões Velhos
(Montijo), de 29 anos, tinha somado resultados de relevo nas provas desta
temporada, como o oitavo lugar n’O Gran Camiño, o nono na Clássica da Figueira,
o 14.º no Tour Down Under e o 21.º no Paris-Nice, tendo mesmo concluído o GP
Miguel Induráin na 23.ª posição, apesar da queda.
“Era uma dor realmente muito
forte. Depois de exames feitos, foram detetadas duas hérnias. Os especialistas
dizem que foi devido às várias quedas dos últimos anos”, explicou.
O vencedor da montanha, e de
uma etapa, na Volta a Itália de 2020, a cumprir o segundo ano na formação
espanhola, mostrava-se, em maio, desanimado numa entrevista à Lusa, sentindo “o
ano em risco e a carreira também”, por ser “difícil parar tanto tempo”.
Campeão nacional de fundo em
2017, vencedor da Volta à Arábia Saudita no ano passado e da edição de 2022 do
Mont Ventoux Dénivelé Challenge, Guerreiro estava entre os pré-selecionados de
Portugal para os Jogos Olímpicos Paris2024, que vai falhar.
No domingo, a segunda de três
etapas do Tour de l’Ain traz a montanha no traçado, com 155,3 quilómetros entre
Saint-Vulbas e Lélex Monts-Jura.
Fonte: Sapo on-line
“Tour: Pogačar vence nos Pirenéus e aumenta vantagem na frente. João Almeira segura quarto lugar”
Esloveno ganhou mais de 30 segundos a Jonas Vingegaard, que foi segundo na etapa
Foto: AFP
A primeira de duas etapas
seguidas nos Pirenéus no Tour 2024 terminou com vitória do camisola amarela,
Tadeja Pogačar, que chegou à meta isolado, com mais de 30 segundos de vantagem
sobre Jonas Vingegaard, segundo na etapa e agora segundo na classificação geral,
mas a já quase dois minutos do esloveno.
Pogačar atacou a cinco
quilómetros da meta, situada no alto de Pla d’Adet, após 151,9 quilómetros
desde Pau, deixando Vingegaard a 39 segundos e o belga Remco Evenepoel (Soudal
Quick-Step) a 01.10 minutos. Terceiro na etapa, Evenepoel viu-se ultrapassado
pelo dinamarquês e caiu também para terceiro da geral.
Mais atrás, João Almeida foi
12.º na etapa e manteve o quarto posto da geral, apesar de ter perdido alguns
segundos para o quinto da geral, o espanhol Carlos Rodríguez.
No domingo há nova jornada
pirenaica, com a 15.ª etapa a ligar, ao longo de 197,7 quilómetros,
Loudenvielle ao Plateau de Beille, a contagem de montanha de categoria especial
a que os ciclistas vão chegar depois de ultrapassarem os Col de Peyresourde,
Menté, Portet d’Aspet e Agnes, todos de primeira.
Fonte: Sapo on-line
Sabgal / Anicolor parte com ambição para a última etapa do Troféu Joaquim Agostinho”
Fotos: João Fonseca Photographer
Rafael Reis, da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor, deixou de ser líder do 47.º Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho, após a 2.ª Etapa, que terminou hoje no exigente circuito de Torres Vedras. Mathias Bregnhøj foi o melhor classificado da equipa, a 09 segundos do vencedor, Orluis Aular (Caja Rural-Seguros RGA), triunfo que lhe trouxe a liderança. Nas contas da Geral, estão três corredores da estrutura de Águeda no Top 10: Artem Nych é o 4.º classificado (40 segundos), Rafael Reis 6.º (45 segundos) e Mathias Bregnhøj 10.º (58 segundos). Está tudo em aberto para amanhã, dia da última etapa, com chegada ao alto de Montejunto.
A tirada deste sábado teve uma
fuga de cinco homens, que durou até ao circuito de Torres Vedras, onde as
subidas do Varatojo e da Serra da Vila (Prémios de Montanha de 3.ª categoria)
trouxeram vários ataques até à movimentação decisiva, que aconteceu na última
ascensão à Serra da Vila, trazendo a vitória a Orluis Aular.
A estrutura que tem sede em Águeda fez tudo o que estava ao seu alcance para defender a Camisola Amarela, que Rafael Reis envergava desde o Prólogo. A equipa comandou várias vezes o pelotão, contribuindo para diminuir a diferença da fuga. Mathias Bregnhøj seria o primeiro da Sabgal / Anicolor a cruzar a meta, 09 segundos depois do vencedor. Seguiram-se Artem Nych e Rafael Reis, estando os três no Top 10 da Classificação Geral.
“Foi uma etapa bem disputada e
muito exigente, no circuito de Torres Vedras. Toda a equipa fez um bom trabalho
para defender a Camisola Amarela. Isso não foi possível, mas amanhã é um dia
importante e ainda está tudo em aberto, porque é uma etapa decisiva e tudo
faremos para chegar ao final e sair desta corrida com um bom resultado”,
adiantou Rúben Pereira, diretor desportivo da Sabgal / Anicolor.
Este domingo chega a etapa-rainha, a última deste Troféu Joaquim Agostinho. Vai ter 171 km e começa às 11H30 na Atouguia da Baleia, prevendo-se o final para as 15H38, no alto de Montejunto, com a meta a coincidir com um Prémio de Montanha de 1.ª categoria. Antes, o pelotão enfrentará subidas pontuáveis no Forte de S. Vicente (3.ª categoria, 84,2 km), Abrigada (2.ª categoria, 126,8 km), Bairro (3.ª categoria, 143 km) e Montejunto (1.ª categoria, 165,7 km).
CLASSIFICAÇÕES:
47.º
GRANDE PRÉMIO INTERNACIONAL DE TORRES VEDRAS – TROFÉU JOAQUIM AGOSTINHO
2.ª
ETAPA: Silveira – Torres Vedras» 170,2 km
CLASSIFICAÇÃO
INDIVIDUAL NA 2.ª ETAPA
1.º Orluis Aular (Caja
Rural-Seguros RGA), 04h26m49s
2.º Afonso Eulálio (ABTF
Betão-Feirense), mt
3.º Fernando Barceló (Caja
Rural-Seguros RGA), a 09s
17.º Mathias Bregnhøj (Sabgal
/ Anicolor), mt
22.º Artem Nych (Sabgal /
Anicolor), mt
45.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), a 39s
56.º André Carvalho (Sabgal /
Anicolor), a 48s
65.º Oliver Rees (Sabgal /
Anicolor), a 03m06s
83.º José Sousa (Sabgal /
Anicolor), a 10m09s
103.º Julius Johansen (Sabgal
/ Anicolor), a 22m48s
CLASSIFICAÇÃO
GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 2.ª ETAPA)
1.º Orluis Aular (Caja
Rural-Seguros RGA), 09h04m03s
2.º Tiago Antunes (Efapel
Cycling), a 29s
3.º Francisco Galván (Equipo
Kern Pharma), a 38s
4.º Artem Nych (Sabgal /
Anicolor), a 40s
6.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), a 45s
10.º Mathias Bregnhøj (Sabgal
/ Anicolor), a 58s
43.º André Carvalho (Sabgal /
Anicolor), a 01m38s
63.º Oliver Rees (Sabgal /
Anicolor), a 03m58s
80.º José Sousa (Sabgal /
Anicolor), a 10m56s
97.º Julius Johansen (Sabgal /
Anicolor), a 23m05s
CLASSIFICAÇÃO
GERAL EQUIPAS
1.ª Efapel Cycling,
27h13m51s
2.ª Sabgal / Anicolor, a
09s
Fonte: Clube Desportivo
Fullracing
“Vasco Vilaça brilha com 2.º lugar na 3.ª etapa do Mundial de triatlo”
Português em grande forma a poucos dias dos Jogos Olímpicos
Por: Lusa
Foto: Tommy Zaferes
O português Vasco Vilaça
acabou este sábado na segunda posição a terceira prova do Mundial de Triatlo,
realizada em Hamburgo, na Alemanha, onde o australiano Matthew Hauser foi o
vencedor.
O (futuro) olímpico luso
terminou a etapa com apenas mais seis segundos do que Matthew Hauser (50.03
minutos), o mais rápido a percorrer a distância sprint (750 metros de natação,
19,8 quilómetros de ciclismo e cinco quilómetros a correr). O francês Pierre Le
Corre terminou no último lugar do pódio.
João Nuno Batista, campeão do
mundo de juniores em 2023, concluiu no 44.º lugar, com mais 3.07 minutos.
Nos Jogos Olímpicos
Paris'2024, que vão decorrer entre 26 de julho e 11 de agosto, Vasco Vilaça,
Ricardo Batista, Melanie Santos e Maria Tomé vão representar Portugal nas provas
individuais e na estafeta mista.
Fonte: Record on-line
“Seleção Nacional/Emília Baía 12.ª na corrida por pontos do Europeu”
Por: José Carlos Gomes
Portugal fechou hoje a
participação no Campeonato da Europa de Pista, em Cottbus, Alemanha, com Emília
Baía, 12.ª, e Francisco Alves, 16.º, nas corridas por pontos para juniores.
Júnior de primeiro ano e em
estreia na Seleção Nacional, Emília Baía foi ganhando confiança e consistência
ao longo da semana e hoje conseguiu a 12.ª posição na corrida por pontos, entre
17 participantes.
A corredora portuguesa não
conseguiu pontuar em nenhum dos 12 sprints, mas esteve entre as ciclistas que
não foram dobradas pelo pelotão. Terminou, portanto, com zero pontos. A
vencedora foi a irlandesa Emillie Benezet Minns, com 89 pontos, mais 25 do que
a neerlandesa Jenna van Tongeren e mais 45 do que a italiana Chantal Pegolo,
que também subiu ao pódio.
Francisco Alves também
disputou a corrida por pontos, embora no setor masculino. Foi o 16.º
classificado, com um ponto. Esta prova foi bem mais equilibrada do que a feminina,
o que se traduziu no facto de os 22 primeiros classificados terem terminado sem
ganhar ou perder qualquer volta.
A vitória sorriu ao austríaco
Heimo Fugger, com 26 pontos. O italiano Julian Bortolami, com 21 pontos, e o
britânico Sam Fisher, com 20, fecharam o pódio.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“GP Internacional de Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho 2ª etapa”
Orluis Aular vence etapa e veste amarela
Por: José Carlos Gomes
O venezuelano Orluis Aular
(Caja Rural-Seguros RGA) ganhou hoje a segunda etapa do Troféu Joaquim
Agostinho, uma ligação de 170,2 quilómetros entre a Silveira e o centro da
cidade de Torres Vedras. O triunfo colocou Aular no topo da geral.
A corrida, inicialmente animada por uma fuga de cinco homens, começou a definir-se no circuito de Torres Vedras, que incluía as subidas do Varatojo e da Serra da Vila. Após vários ataques, de diferentes equipas, a movimentação decisiva deu-se já nos últimos quilómetros, na derradeira ascensão à Serra da Vila.
Orluis Aular saiu do pelotão
na companhia de Afonso Eulálio (ABTF Berão-Feirense) e ninguém foi capaz de os
alcançar. Chegaram à meta nove segundos antes da frente do pelotão reduzido e o
venezuelano impôs os dotes de velocista para triunfar e chegar à camisola
amarela.
O corredor da Caja
Rural-Seguros RGA vai partir, amanhã, para a terceira e última etapa vestido de
amarelo e com uma vantagem de 29 segundos sobre Tiago Antunes (Efapel Cycling)
e de 38 sobre Francisco Galván (Equipo Kern Pharma), segundo e terceiro,
respetivamente.
“Sabíamos que o circuito era muito duro e que se atacássemos na última subida poderíamos ter hipóteses de vencer isolados. Fiz esse ataque e senti que tinha a força necessária para lutar pela vitória. Sempre que compito em Portugal sinto-me bem, é um país muito bonito e onde consigo muitos triunfos. Amanhã será uma etapa complicada, mas estou em muito boa forma e tentaremos manter a liderança. Fernando Barceló também está bem e entre nós poderemos conseguir ganhar a corrida”, acredita Orluis Aular.
Antes do momento decisivo, que
revolucionou a classificação geral, a etapa foi palco de outras lutas. Ainda
antes do quilómetro 20 atacaram Venceslau Fernandes (AP Hotels &
Resorts-Tavira-SC Farense), Diogo Narciso (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car),
Hugo Millet (Seleção Militar de França), Bruno Silva (Tavfer-Ovos
Matinados-Mortágua) e Tiago Ferreira (Gi Group Holding-Simoldes-UDO).
A fuga chegou a ter uma margem
próxima dos seis minutos, mas os seus integrantes sabiam que o pelotão acabaria
por dar caça. Enquanto isso não aconteceu, Bruno Silva aproveitou para reforçar
o primeiro posto na geral da montanha e Diogo Narciso fez o mesmo nas metas
volantes.
Além da geral individual,
Orluis Aular comanda os pontos. Venceslau Fernandes é o primeiro no combinado.
O melhor jovem é Francisco Peñuela (Rádio Popular-Paredes-Boavista). A Efapel
Cycling comanda por equipas.
A terceira e última etapa, a
disputar neste domingo, começa às 11h30, na Atouguia da Baleia, prevendo-se o
final para cerca das 16h00, no alto de Montejunto, meta coincidente com um
prémio de montanha de primeira categoria, depois de percorridos 171
quilómetros.
Antes dessa contagem de
montanha, os corredores irão enfrentar subidas pontuáveis no Forte de S.
Vicente (3.ª cat. km 84,2), Abrigada (2.ª cat. km 126,8), Bairro (3.ª cat. km
143) e Montejunto (1.ª cat. km 165,7).
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“Taça de Portugal de Paraciclismo Torres Vedras”
Vencedores da Taça de Portugal coroados em Torres Vedras
Por:
José Carlos Gomes
A Taça
de Portugal de Paraciclismo conheceu hoje o seu desfecho, na quinta e última
prova pontuável, disputada em Torres Vedras, integrando o programa da segunda
etapa do Troféu Joaquim Agostinho.
Foram
29 os participantes na corrida, distribuídos por 13 classes de competição.
Ângelo Correia (Academia Efapel de Ciclismo) chegou a Torres Vedras no comando
da classe C4, venceu a corrida de hoje e firmou a conquista da geral.
O
mesmo sucedeu na classe C5, com Miguel Pacheco (Academia Efapel de Ciclismo) a
fazer a dobradinha. Situação imitada por Luís Jejum (Europcar Associação
Salvador) em H2 e por Flávio Pacheco em H4.
A Taça
de Portugal já chegou a Torres Vedras decidida em oito classes de competição.
Vasco Dias (Paredes Ciclismo na Escola BTT Team) já era matematicamente
vencedor da Taça em C3, André Soares (Rádio Popular-Paredes-Boavista) na classe
D, Jorge Pina em B, Miguel Castro (Europcar Associação Salvador) em H1, João
Pinto (Mirachoro Hotels/Centro de Ciclismo de Portimão) e Jéssica Ferreira em
H3, Maria António (Europcar Associação Salvador) e Luís Costa em H5.
Destes
corredores, ganharam também a etapa final André Soares, Miguel Castro, João
Pinto, Jéssica Ferreira e Luís Costa. O vencedor da corrida em C3 foi Octávio
Sousa (AEBTT Rio), na classe B impôs-se André Dias (Korpo Activo/Penacova) e
Felismina Gomes em (Europcar Associação Salvador) em H5.
Ana
Silva (Descobre Destreza Associação Desportiva) conquistou a Taça em classe B,
sendo a única desta categoria hoje em prova. O vencedor da Taça em C2 foi Telmo
Pinão (Academia Efapel de Ciclismo), ausente em Torres Vedras.
Fonte:
Federação Portuguesa Ciclismo
“Campeonato Nacional de XCC em Oeiras”
Raquel Queirós e Ricardo Marinheiro campeões nacionais de XCC
Por: Vasco Moreira
Raquel Queirós (BH Coloma
Team) e Ricardo Marinheiro (Clube BTT Matosinhos) sagraram-se, este sábado,
campeões nacionais de cross-country curto (XCC), no Centro Desportivo Nacional
do Jamor, em Oeiras.
Entre a elite feminina, Raquel
Queirós destacou-se com 19”33’693, menos 29.640s que Ana Santos (Guilhabreu MTB
Team), segunda classificada, e menos 01”54’119 que Leandra Gomes (SAERTEX
Portugal/Edaetech), terceira. Na elite masculina, Ricardo Marinheiro venceu com
21”31’935, 2.642s à frente de Roberto Ferreira (Guilhabreu MTB Team) e 45.152s
à frente de João Cruz (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde).
Nos mais jovens, Beatriz
Guerra (Guilhabreu MTB Team) e João Fonseca (Clube BTT Matosinhos) conquistaram
o título nacional em sub-19, enquanto Eva Emídio (BTT Loulé/Elevis) e Hugo
Ramalho (Clube BTT Matosinhos) venceram em sub-17.
Nota também para os masters,
com Ângela Gonçalves (SAERTEX Portugal/Edaetech) a festejar a conquista do
título em masters femininas e Luís Moura (SAERTEX Portugal/Edaetech) em masters
masculinos.
Ainda este sábado, às 14h30,
terá lugar a prova de juvenis do Campeonato Nacional de XCO. As provas das
restantes categorias estão reservadas para domingo. Os cadetes correm às 9h00,
os juniores masculinos e todas categorias femininas exceto cadetes competem às
10h15, os masters e os paraciclistas entram em pista às 12h30 e a prova para os
corredores de elite e sub-23 está marcada para as 14h30.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“Seleção Nacional/Paulo Fernandes 11.º no omnium do Europeu de Pista”
Por: Vasco Moreira
Paulo Fernandes esteve em bom
plano, esta sexta-feira, ao terminar na 11.ª posição da classificação final do
omnium masculino de juniores, no Campeonato da Europa de Pista de Juniores e
Sub-23, que decorrerá até domingo em Cottbus, na Alemanha.
O jovem português foi quinto
no scratch, com 32 pontos, e sexto na eliminação, com 30, mas não foi além da
19.ª posição, com quatro pontos, na corrida de ritmo. Paulo Fernandes, entrou
na última prova com 66 pontos, tendo somado dois na corrida por pontos, num
total de 68 pontos. O britânico William Salter conquistou o outro com 116
pontos.
“O Paulo fez um bom programa
de omnium e conseguiu atingir os objetivos. Começou muito bem, teve uma
pontuação mais baixa na corrida de ritmo e fez uma corrida muito boa na eliminação.
Tínhamos uma estratégia de contenção para a corrida por pontos e de procurar
uma oportunidade num grupo ou numa fuga, mas não foi possível implementar
porque a corrida foi bastante rápida e nenhum atleta conseguiu dar uma volta ao
grupo principal”, analisa Gabriel Mendes.
Na prova feminina de omnium de
juniores, a portuguesa Emília Baía foi 17.ª, com 26 pontos, todos somados nas
três primeiras corridas. A jovem portuguesa foi 17.ª no scratch, com oito
pontos, 15.ª na corrida de ritmo, com 12 pontos, e 18.ª na eliminação, com seis
pontos. No topo da classificação ficou a britânica Carys Lloyd, com 126 pontos.
“A Emília, ao contrário do
Paulo, é júnior de primeiro ano e só recentemente começou a trabalhar com a
Seleção. Esta é a sua primeira experiência internacional e está aqui para
adquirir experiência competitiva e desenvolver-se. No programa de omnium, teve
algumas dificuldades técnicas, mas nota-se evolução de prova para prova e,
nesse sentido, estou satisfeito”, explica o Selecionador Nacional de pista.
Apesar de o Campeonato da
Europa só terminar no domingo, a participação de Portugal fecha este sábado,
dia das corridas por pontos feminina, às 16h10, e masculina, às 16h50. Emília
Baía e Francisco Alves vestem as cores nacionais nestas provas.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua Prata para Martingil, Montanha para Bruno Silva no Troféu Joaquim Agostinho”
Na primeira etapa do 47º Grande Prémio Internacional de Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho, realizada esta sexta-feira dia 12 de julho de 2024, o espanhol David González da equipa Caja Rural – Seguros RGA conquistou a vitória ao sprint, depois de uma batalha acesa com César Martingil, que consegui o 2ª lugar para a equipa Tavfer -Ovos Matinados - Mortágua. Bruno Silva, marcou presença na fuga, arrecadando pontos importantes para a classificação das montanhas, sendo o novo líder das Montanhas.
A primeira etapa em linha do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho, contou com uma viagem de 171 quilómetros, que começou na Foz do Arelho e terminou na Lourinhã.
Uma fuga de seis corredores,
logo no início da etapa, decidiu ainda longe da meta o dono da camisola da
montanha, sendo que Bruno Silva, Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, passou em 1º
lugar nas duas contagens de montanha do dia.
A fuga chegou a obter uma
diferença de mais de seis minutos, mas o esforço das equipas na frente do
pelotão reduziu essa vantagem, anulando a fuga a 32 quilómetros do final. Um
erro no percurso, neutralizou a corrida por alguns quilómetros, sendo retomada
cerca de 12 quilômetros antes da linha de chegada. Após a retomada, foi
decidido que os tempos não seriam contabilizados para a etapa, ficando em
disputa apenas a vitória na tirada.
A três quilômetros da chegada, César Martingil e David González, destacaram-se do pelotão, sendo que a disputa pela vitória ficou entre os dois, com o espanhol saindo vitorioso. João Matias integrado no pelotão fechou no Top-10.
Bruno Silva declara que: “A
etapa começou tranquila, a fuga fez-se logo no primeiro quilómetro, o objetivo
não era de todo a fuga, mas proporcionar-se , com o primeiro prémio de montanha
aos 5 quilómetros, o qual tentei vencer e consegui. A fuga começou a ganhar
tempo, a partir daí, tinha o objetivo de vencer o segundo prémio de montanha e
assim envergar a camisola azul! Feliz
por envergar esta camisola, é um prémio para toda a equipa pelo trabalho de
hoje! Amanhã será um novo dia, uma nova oportunidade de somar pontos!”
Cesár Martingil, 2º lugar na
etapa de hoje, declara que: “Saímos com o objetivo da chegada ao sprint, com o
engano no percurso tivemos bastante tempo parados, aí voltou a haver uma nova
partida, saímos todos juntos na frente corrida e assumimos até aos 2,5
quilómetros para a chegada. O atleta da equipa espanhola atacou, e o Matias
mandou-me seguir com ele, inicialmente puxamos igual por igual depois o atleta
parou de trabalhar, e eu não tive sangue-frio de não puxar no final, paguei o
desgaste no sprint. Tenho de agradecer ao João por ter dado a liberdade de
atacar e procurar a minha oportunidade.”
A segunda etapa, disputada
amanhã, 13 de julho, começará na Silveira, freguesia natal de Joaquim
Agostinho, às 11h45, onde os atletas irão percorrer 170,2 quilómetros com
chegada a Torres Vedras por volta das 15h47, os últimos 50 quilómetros serão
disputados no circuito torreense, 4 voltas, que inclui as subidas do Varatojo e
da Serra da Vila.
CLASSIFICAÇÕES:
1ª Etapa
Foz do
Arelho > Lourinhã (171 Km)
CLASSIFICAÇÃO
INDIVIDUAL NA ETAPA
1.º David González (Caja Rural
– Seguros RGA), 4h27m26s
2.º César Martingil (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), a mt
8.º João Matias (Tavfer - Ovos
Matinados - Mortágua), a mt
23.º António Barbio (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), mt
49.º Francisco Morais (Tavfer
- Ovos Matinados - Mortágua), a mt
50.º Bruno Silva (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), a mt
68.º Andrés Taboada (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), a mt
CLASSIFICAÇÃO
GERAL APÓS A 1ª ETAPA
1.º Rafael Reis
(Sabgal-Anicolor), 4h37m20s
30.º César Martingil (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), a 48 s
40.º Francisco Morais (Tavfer
- Ovos Matinados - Mortágua), a 55s
47.º João Matias (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), a 57s
53.º António Barbio (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), a1m01s
61.º Bruno Silva (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), a 1m07s
80.º Andrés Taboada (Tavfer -
Ovos Matinados - Mortágua), a 1m30s
CLASSIFICAÇÃO
DA MONTANHA - CLASSIFICAÇÃO GERAL
1.º Bruno Silva (Tavfer - Ovos
Matinados - Mortágua), 10 pontos
Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer
- Ovos Matinados - Mortágua
Ficha Técnica
- Titulo: Revista Notícias do Pedal
- Diretor: José Manuel Cunha Morais
- Subdiretor: Helena Ricardo Morais
- Periodicidade: Diária
- Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
- Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
- Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
- Redacção: José Morais
- Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
- Assistência direção, área informática: Hugo Morais
- Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
- Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com