sábado, 13 de julho de 2024

"O pensamento do dia..."



“Evenepoel 'entrega' vitória final a Pogacar: «Não me interessa segui-lo, é demasiado forte»”


Ciclista belga aponta agora à luta com Jonas Vingegaard pelo 2.º lugar

 

Por: Lusa

Foto: EPA

Remco Evenepoel 'entregou' este sábado a vitória final a Tadej Pogacar, com o belga a considerar que o ciclista esloveno é inalcançável, ao contrário de Jonas Vingegaard, que, pelo contrário, acha que a Volta a França não está perdida.

"Penso que o Jonas percebeu que o Tadej é superior e agora vai lutar por manter o segundo lugar e ganhar alguma etapa. Considero que o primeiro posto está muito difícil [de alcançar], Pogacar é demasiado forte, mas vou tentar acabar o mais acima possível", prometeu o líder da Soudal Quick-Step.

No final da 14.ª etapa, ganha por Tadej Pogacar (UAE Emirates), Evenepoel desceu à terceira posição da geral, por troca com Vingegaard, com quem diz estar preparado para lutar pelo segundo lugar no pódio. "Seguir o Pogacar não me interessa, é demasiado forte. As diferenças para o Jonas é que me importam", garantiu o também terceiro da etapa, a 1.10 minutos do vencedor.

Bem ao seu estilo, o belga de 24 anos, que lidera a classificação da juventude e está a 2.22 minutos de 'Pogi', encontrou uma justificação para não ter conseguido responder à aceleração do camisola amarela, quando este atacou a 4.000 metros do alto de Pla d'Adet, e, depois, para perder terreno para o bicampeão em título.

"Fechou-me o meu próprio colega Mikel Landa, mas também Matteo Jorgenson [Visma-Lease a Bike]. Queria responder, mas não tive espaço. Penso que podia ter saído na roda de Jonas e segui-lo mais quilómetros", avaliou, considerando ter, depois, pagado esse esforço extra, quando descolou do dinamarquês.

Fonte: Record on-line

“FRANCISCO CARDOSO E GUILHERME SANTOS PARTILHAM LIDERANÇA NA VOLTA A GUIJUELO”


Portugal continua em destaque na Volta a Guijuelo, em Espanha, com Francisco Cardoso e Guilherme Santos a partilharem a liderança da classificação geral ao fim da segunda etapa.

Francisco Cardoso e Guilherme Santos terminaram o percurso de 60 quilómetros nas quinta e sexta posições, ao fim de 1h24m43s, o mesmo registo do terceiro classificado e a cinco segundos dos dois primeiros.

Na classificação geral, Francisco Cardoso e Guilherme Santos partilham a liderança com 1h36m43s, à frente de Hugo Muñoz, que completa o pódio com 1h36m52s. Guilherme Ribeiro é 21.º, a 57 segundos, Francisco Massa 85.º, a 2m21s, e Simão Pedroso 95.º, a 2m42s. Nas restantes classificações, a Seleção Nacional lidera entre as equipas, e Francisco Cardoso é o melhor cadete de primeiro ano.

“Na primeira metade da prova, controlámos a fuga e impusemos o ritmo no pelotão. Sabíamos que a abordagem ao prémio de montanha ia ser fundamental e conseguimos passar na frente. Depois houve uma fuga, que conseguimos anular, e chegámos atrás de cadetes espanhóis que estavam atrasados na geral, mantendo as camisolas amarela e branca”, destaca Valter Sousa.

A Volta a Guijuelo chega ao fim este domingo, com uma tirada de 60,2 quilómetros, a partir das 10h00.

“Temos nove segundos para o terceiro classificado e sabemos que a subida final de amanhã é mais longe e menos inclinada. O objetivo passa por tentar segurar a camisola amarela com o Guilherme Santos ou com o Francisco Cardoso”, antevê o Selecionador Nacional de Cadetes.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Associação de Ciclistas vai processar adepto que atirou batatas fritas a Pogacar”


Também a própria organização da Grande Boucle condenou o ato

 

Por: Lusa

Foto: LUSA/EPA

A Associação de Ciclistas Profissionais (CPA, na sigla francesa) anunciou este sábado que vai iniciar procedimentos legais contra um adepto que atirou batatas fritas à cara de Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard durante a Volta a França.

"A CPA vai tomar ação legal contra este tipo, e com prazer, devido ao que fez a Pogacar e Vingegaard. Isto é uma falta de respeito que não será tolerada", escreveu o presidente daquela associação, Adam Hansen, na rede social 'X'.

Durante a 14.ª etapa do Tour, este adepto atirou a comida que tinha dentro de um saco de batatas fritas à cara do esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), mais tarde vencedor da tirada e líder da geral, bem como do dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a bike), vigente bicampeão e segundo.

"[Os adeptos] deviam animar todos os ciclistas, não é preciso atirar coisas a ninguém. Não entendo quem vá a uma corrida de ciclismo para acossar os corredores", disparou Vingegaard, após a etapa.

A organização da 'Grande Boucle' também condenou este ato. "Num mundo em que pode ser qualquer coisa, não seja este estúpido", pode ler-se numa publicação na mesma rede social.

Fonte: Record on-line

“Adam Yates surpreendido com Pogacar: «Estava pronto para impor ritmo e ele disse-me para atacar»”


Britânico não sabia bem como reagir, mas seguiu a ordem do líder

 

Por: Record

Foto: Reuters

Quando, na derradeira subida da etapa 14 do Tour, Adam Yates atacou no pelotão, muitos adeptos do ciclismo ficaram sem saber o que pensar daquele movimento. Quem ficou assim, não está sozinho, pois o próprio britânico da UAE Emirates não entendia muito bem a lógica do seu ataque, 'ordenado' por Tadej Pogacar.

"Foi um pouco de improviso. Estava pronto para impor ritmo, como habitual, e ele disse-me para atacar. Eu fiquei tipo 'o que estás para aí a dizer?' Por isso, ataquei e olhei para trás uma data de vezes para ver onde ele estava. E depois passou-me. Não podia fazer muito por ele, porque já estava rebentado por tudo o que fiz, mas no final foi um bom dia e conseguimos tirar algum tempo", congratulou-se o atual 7.º colocado na geral do Tour.

Yates assume ainda que continua sem entender a lógica do ataque ordenado por Pogacar... mas não parece importar-se. "Não faço a mínima ideia. Esta manhã ele virou-se 'podes ganhar se fores a fundo' e, quando estava na subida, ao olhar para trás estava a tentar perceber se ele se estava a colar. Nunca se sabe... O positivo disto tudo é que a equipa está a trabalhar muito bem e controlámos o dia por completo".

Fonte: Record on-line

“Vitória surpresa para Neve Bradbury na etapa rainha do Giro d'Itália feminino; Elisa Longo Borghini lidera por um segundo”


A australiana Neve Bradbury venceu a sétima etapa do Giro d'Itália feminino

Foto ©: Giro d'Itália Feminino

Num final acidentado, Neve Bradbury «da equipa da Canyon//SRAM Racing venceu a etapa rainha do Giro d'Itália feminino, uma etapa de 120 quilómetros entre as cidades de Lanciano e Blockhaus.

A jovem australiana, que conquistou sua segunda vitória na temporada, foi a mais forte na escalada final, em segundo lugar ficou a belga Lotte Kopecky da equipa da Team SD Worx – Protime, e em terceiro a italiana Elisa Longo Borghini da equipa da Lidl Trek.


A italiana Elisa Longo Borghini da equipa da Lidl Trek manteve-se líder da classificação geral por um segundo, enquanto a colombiana Paula Patiño da equipa da Movistar) abandonou a prova a um dia do fim.

O Giro Rosa feminino termina este domingo com a oitava etapa, de 117,8 quilómetros, com partida em Pescara e chegada em L'Aquila, que inclui dois prémios de montanha e uma chegada em pequena encosta, pode ver o mapa do percurso.

“Pogacar: «A ideia era sprintar no final e ganhar alguns segundos, mas assim é muito melhor»”


Ciclista esloveno explica como venceu a etapa 14 do Tour

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

Tadej Pogacar improvisou este sábado para vencer a 14.ª etapa da Volta a França, com o ciclista esloveno a mostrar-se mais calculista e a saber esperar pelo momento certo para derrotar Jonas Vingegaard, agora seu 'vice' na geral.

Na primeira jornada nos Pirenéus, o camisola amarela não embarcou em ataques loucos e infrutíferos a quilómetros da meta, preferindo aguardar pelos derradeiros 4.000 metros da ascensão a Pla d'Adet para acelerar e deixar definitivamente para trás o dinamarquês da Visma-Lease a Bike, que embora tenha subido à segunda posição da geral, por troca com Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), está já a quase dois minutos do ser arquirrival.

"Foi instinto", concedeu, ainda assim, o líder da UAE Emirates, depois de cortar a meta em 4:01.51 horas, para festejar, no alto de Pla d'Adet, o 13.º triunfo da carreira no Tour e segundo nesta edição.

Que o campeão do Giro'2024 tinha intenções de ganhar a 14.ª etapa era por demais evidente, até pela entrada ao trabalho de João Almeida a oito quilómetros do alto -- foi por pouco que o português salvou o quarto lugar da geral -, mas a forma autoritária como o fez, ganhando 39 segundos a Vingegaard e 1.10 minutos a Evenepoel, respetivamente segundo e terceiro na meta, não deixou de surpreender.

"A ideia era sprintar no final e ganhar alguns segundos, mas assim é muito melhor", congratulou-se o ciclista que lidera a Volta a França ininterruptamente desde a quarta etapa - tinha vestido a amarela também depois da segunda - e que, agora, tem 1.57 minutos de vantagem sobre o bicampeão em título e 2.22 sobre o líder da juventude.

Depois de a covid-19 causar mais uma baixa de renome, com Thomas Pidcock (INEOS) a desistir antes da etapa por estar infetado -- e o seu companheiro Geraint Thomas, campeão do Tour'2018, a alinhar apesar de estar positivo -, os 151,9 quilómetros entre Pau e o alto de Pla d'Adet foram atacados desde o início, sem que a fuga se formasse até ao quilómetro 40, por autoria do campeão mundial Mathieu van der Poel (Alpecin-Deceuninck).

Após várias configurações, a escapada chegou ao sopé do mítico Tourmalet com quatro minutos de vantagem para o pelotão e 19 integrantes, entre os quais o campeão português Rui Costa e o seu companheiro Ben Healy (EF Education-EasyPost), Magnus Cort (Uno-X), Michal Kwiatkowski (INEOS), David Gaudu (Groupama-FDJ), Alexey Lutsenko (Astana) ou Louis Meintjes (Intermarché-Wanty).

Mas a impiedosa subida de categoria especial e 19 quilómetros de extensão selecionou o grupo da frente e condenou Costa, assim como o doente Thomas, que descolou a 70 quilómetros da meta - perdeu mais de meia hora no final. A 800 metros do alto do Tourmalet, Gaudu atacou para ser o primeiro a coroar o mítico 'porto', numa anunciada candidatura à camisola da montanha, mas foi surpreendido por Oier Lazkano (Movistar).

Com um inesgotável Nils Politt (UAE Emirates) a impor o ritmo no pelotão - esteve praticamente uma centena de quilómetros a desempenhar essa função -, os fugitivos abordaram a ascensão a Hourquette d'Ancizan com menos de três minutos de vantagem, uma margem que foi caindo também devido aos ataques no grupo, que deixaram na frente Gaudu, Kwiatkowski, Lazkano, Cort, Meintjes e Healy.

Mais conservadora do que em jornadas anteriores, a UAE Emirates acelerou apenas na aproximação à última dificuldade da etapa, os 10,6 quilómetros até ao topo de Pla d'Adet, que os fugitivos começaram a escalar com pouco mais de um minuto de vantagem para o grupo do camisola amarela, uma diferença que ainda fez o irlandês da EF Education-EasyPost, o último dos resistentes, sonhar com a vitória na etapa e com uma entrada no top 10 da geral que não aconteceu.

João Almeida foi chamado ao trabalho demasiado cedo, a oito quilómetros do alto, denunciando as intenções de Pogacar de tentar ganhar no alto, depois de há três dias ter sofrido uma derrota inesperada diante do dinamarquês da Visma-Lease a Bike. Depois de muito conversar com o seu líder, foi a vez de Adam Yates atacar, obrigando as outras equipas a perseguir.

O ataque do britânico, atual sétimo classificado e terceiro na passada edição, foi fatal para Healy e um prenúncio do que se ia seguir: 'Pogi' atacou, 'engatou' no seu companheiro, para o deixar instantes depois, perante a aproximação de Vingegaard e Evenepoel, os únicos que conseguiram responder, ainda que à distância, ao esloveno.

O belga, claramente a grande surpresa desta edição do Tour, acabaria por não conseguir acompanhar a pedalada de Vingegaard, que mesmo a solo não alcançou Pogacar. Com o pódio da geral cada vez mais consolidado, foi por pouco que João Almeida, 12.º a 01.31, não perdeu o quarto lugar para Carlos Rodríguez (INEOS): o português, que está a 06.01 minutos do seu líder, tem apenas oito segundos de vantagem para o espanhol, que hoje foi quarto na tirada.

Depois de andar em fuga, Costa foi 70.º, enquanto Nelson Oliveira (Movistar) terminou no 85.º lugar, com ambos a integrarem o top 50 da geral antes de nova jornada pirenaica.

No domingo, a 15.ª etapa vai ligar, ao longo de 197,7 quilómetros, Loudenvielle ao Plateau de Beille, a contagem de montanha de categoria especial a que os ciclistas vão chegar depois de ultrapassarem os Col de Peyresourde, Menté, Portet d'Aspet e Agnes, todos de primeira.

Fonte: Record on-line

“Vingegaard acredita que ainda é possível ganhar: «Sim, definitivamente»”


Dinamarquês voltou a perder tempo para Pogacar na 14.ª etapa

 

Por: R.B.

Foto: Epa/Lusa

Tadej Pogacar foi o mais forte na etapa deste sábado, no primeiro de dois dias nos Pirenéus, e voltou a reforçar a liderança da camisola amarela, com quase dois minutos de vantagem para Jonas Vingegaard, que não deita a toalha ao chão na luta pela sua terceira Volta a França seguida.

"O Tadej tem um ataque muito forte", começou por dizer Vingegaard. "Eu fiz uma grande performance, por risso não posso estar muito desiludido comigo mesmo. Claro que é uma pena ter perdido quarenta segundos [39 segundos mais quatro segundos de bónus]. Os últimos três quilómetros da subida eram um pouco mais planos e até um pouco em descida, o que lhe convinha um pouco mais. Nas partes mais íngremes, recuperei algum tempo", comentou.

"Isto dá-nos confiança para amanhã. Vamos terminar num tipo de subida diferente", refere o ciclista da Visma sobre a subida final ao Plateau de Beille, de categoria especial.

À partida para a última etapa da segunda semana, Vingegaard segue atrás do prejuízo, a 1.57 minutos do camisola amarela, algo que não demove o vencedor das duas últimas edições do Tour, que respondeu de forma perentória quando questionado sobre se ainda era possível vencer o Tour: "Sim, definitivamente".

Já Pogacar, grande vencedor do dia e ainda mais líder da corrida, mostrou-se com 'fome' para mais. "O que aconteceu hoje é uma notícia muito boa. Estou muito contente com isso. Quero manter este ímpeto e a boa energia, as boas pernas também. E especialmente esta liderança e posição na classificação", exclamou o esloveno que alcançou o seu 13.º triunfo em etapas na 'Grande Boucle'.

"Ganhar uma etapa do Tour é algo que nunca pensei quando era criança. Quando via o Cavendish a ganhar todas aquelas etapas na televisão, pensei que ele era de outro planeta e eu nunca pensei que tivesse isso em mim", confessou.

Fonte: Record on-line

“Vasco Vilaça feliz com 2.º lugar em Hamburgo: «Mostra que o treino e o trabalho foram bem feitos para Paris»”


Português moralizado para os Jogos Olímpicos

 

Por: Lusa

Foto: Tommy Zaferes

O português Vasco Vilaça conquistou este sábado a medalha de prata na terceira prova do Mundial de Triatlo, realizada em Hamburgo, na Alemanha, onde o australiano Matthew Hauser foi o vencedor.

O triatleta luso, que vai estrear-se em Jogos Olímpicos em Paris'2024, terminou a etapa com apenas mais seis segundos do que Matthew Hauser (50.03 minutos), o mais rápido a percorrer a distância sprint (750 metros de natação, 19,8 quilómetros de ciclismo e cinco quilómetros a correr). O francês Pierre Le Corre terminou no último lugar do pódio.

"Era uma prova muito importante em que queria, de certa forma, provar a mim mesmo que queria estar na luta pelas medalhas e na frente da prova, algo que ainda não tinha conseguido fazer este ano. Fico bastante feliz com o segundo lugar e por voltar a um pódio de um Campeonato do Mundo. Penso que a prova mostra que o treino e o trabalho foram bem feitos para Paris e que está tudo pronto para fazer uma grande prova na capital francesa", expressou Vasco Vilaça, citado pela Federação de Triatlo de Portugal.

João Nuno Batista, campeão do mundo de juniores em 2023, concluiu no 44.º lugar, com mais 3.07 minutos.

Na prova de elite feminina, Melanie Santos terminou na 20.ª posição, a 1.25 minutos da vencedora Cassandre Beaugrand, de França, (55,19).

Nos Jogos Olímpicos Paris'2024, que vão decorrer entre 26 de julho e 11 de agosto, Vasco Vilaça, Ricardo Batista, Melanie Santos e Maria Tomé vão representar Portugal nas provas individuais e na estafeta mista.

Fonte: Record on-line

“Evenepoel considera Pogacar inalcançável, mas Vingegaard não se dá por vencido no Tour”


Chamado ao trabalho a oito quilómetros do alto, João Almeida ainda conseguiu salvar o seu quarto lugar na geral, depois de “uma etapa dura”

 

Por: Lusa

Foto: EPA

Remco Evenepoel entregou hoje a vitória final a Tadej Pogacar, com o belga a considerar que o ciclista esloveno é inalcançável, ao contrário de Jonas Vingegaard, que, pelo contrário, acha que a Volta a França não está perdida.

“Penso que o Jonas percebeu que o Tadej é superior e agora vai lutar por manter o segundo lugar e ganhar alguma etapa. Considero que o primeiro posto está muito difícil [de alcançar], Pogacar é demasiado forte, mas vou tentar acabar o mais acima possível”, prometeu o líder da Soudal Quick-Step.

No final da 14.ª etapa, ganha por Tadej Pogacar (UAE Emirates), Evenepoel desceu à terceira posição da geral, por troca com Vingegaard, com quem diz estar preparado para lutar pelo segundo lugar no pódio.

“Seguir o Pogacar não me interessa, é demasiado forte. As diferenças para o Jonas é que me importam”, garantiu o também terceiro da etapa, a 01.10 minutos do vencedor.

Bem ao seu estilo, o belga de 24 anos, que lidera a classificação da juventude e está a 02.22 minutos de ‘Pogi’, encontrou uma justificação para não ter conseguido responder à aceleração do camisola amarela, quando este atacou a 4.000 metros do alto de Pla d’Adet, e, depois, para perder terreno para o bicampeão em título.

“Fechou-me o meu próprio colega Mikel Landa, mas também Matteo Jorgenson [Visma-Lease a Bike]. Queria responder, mas não tive espaço. Penso que podia ter saído na roda de Jonas e segui-lo mais quilómetros”, avaliou, considerando ter, depois, pagado esse esforço extra, quando descolou do dinamarquês.

Ao contrário de Evenepoel, Vingegaard não dá o Tour por perdido, embora reconheça que “perder tempo nunca é positivo”.

“Mas penso que tive um bom desempenho. Quando a pendente [de inclinação da subida a Pla d’Adet] era mais dura, ia conseguindo diminuir a diferença, mas quando ficou mais plana favorecia-o mais a ele [Pogacar]”, analisou o bicampeão em título, que foi segundo na etapa, a 39 segundos do esloveno.

O líder da Visma-Lease a Bike admitiu que os 01.57 minutos que tem de desvantagem para o campeão do Giro2024 representam uma diferença “importante”, mas ainda assim garantiu que não dá o Tour por perdido, até porque a etapa de domingo lhe ‘assenta’ melhor.

Também Pogacar defendeu que a Volta a França ainda não acabou, apesar da boa vantagem que tem sobre o homem que o derrotou nas últimas duas edições da prova.

“Numa corrida assim, nunca se sabe o que pode acontecer. O Tour é muito longo e podem acontecer muitas coisas. Se tiver as mesmas sensações de hoje, e a equipa continuar assim forte, acredito que podemos vencer” a ‘Grande Boucle’, em 21 de julho, em Nice, afirmou.

O camisola amarela reiterou ainda que improvisou para vencer a etapa: “Sentia-me muito bem, por isso alterámos o plano da equipa. O [João] Almeida não podia puxar muito mais, pelo que falei com o Adam [Yates], que me perguntou se podia atacar para lutar pela vitória e dei-lhe autorização”.

O vencedor das edições de 2020 e 2021 da prova francesa explicou que a UAE Emirates está agora forçada a correr de forma diferente depois do abandono de Juan Ayuso, infetado com covid-19.

"Queria oferecer a etapa ao Adam, mas o instinto disse-me que podia conseguir uma vantagem [para os perseguidores na geral]. Isso deu-me uma grande motivação. Quando estava com o Adam, vi que podíamos fazer diferenças. É uma vitória da equipa e, sobretudo, do Adam”, destacou, referindo-se ao companheiro de equipa que é sétimo na geral.

Chamado ao trabalho a oito quilómetros do alto, João Almeida ainda conseguiu salvar o seu quarto lugar na geral, depois de “uma etapa dura”.

“Impusemos um ritmo duro para ganhar tempo ao Vingegaard. Foi uma boa estratégia, trabalhámos bem como equipa e conseguimos o objetivo”, disse o português, que está a 06.01 minutos do seu companheiro esloveno.

Fonte: Sapo on-line

“Ruben Guerreiro regressa à competição no Tour de l’Ain”


No domingo, a segunda de três etapas do Tour de l’Ain traz a montanha no traçado, com 155,3 quilómetros entre Saint-Vulbas e Lélex Monts-Jura

 

Por: Lusa

O ciclista português Ruben Guerreiro (Movistar) voltou hoje à competição, depois de estar de fora por lesão desde março, com um 37.º lugar na primeira etapa do Tour de l’Ain.

Sem competir desde o Grande Prémio Miguel Induráin, em 30 de março, o português chegou integrado no pelotão de uma tirada disputada ao sprint, após 137,3 quilómetros entre Lais e Bourg-en-Bresse, ganha pelo australiano Fergus Browning (Trinity Racing).

Uma queda no Miguel Induráin provocou-lhe uma luxação no cotovelo, primeiro, mas o estágio na Serra Nevada, antes da Volta a Itália, fê-lo descobrir “uma forte dor nas costas, na zona da lombar e na cervical”, sendo-lhe detetadas duas hérnias nas costas.

O ciclista de Pegões Velhos (Montijo), de 29 anos, tinha somado resultados de relevo nas provas desta temporada, como o oitavo lugar n’O Gran Camiño, o nono na Clássica da Figueira, o 14.º no Tour Down Under e o 21.º no Paris-Nice, tendo mesmo concluído o GP Miguel Induráin na 23.ª posição, apesar da queda.

“Era uma dor realmente muito forte. Depois de exames feitos, foram detetadas duas hérnias. Os especialistas dizem que foi devido às várias quedas dos últimos anos”, explicou.

O vencedor da montanha, e de uma etapa, na Volta a Itália de 2020, a cumprir o segundo ano na formação espanhola, mostrava-se, em maio, desanimado numa entrevista à Lusa, sentindo “o ano em risco e a carreira também”, por ser “difícil parar tanto tempo”.

Campeão nacional de fundo em 2017, vencedor da Volta à Arábia Saudita no ano passado e da edição de 2022 do Mont Ventoux Dénivelé Challenge, Guerreiro estava entre os pré-selecionados de Portugal para os Jogos Olímpicos Paris2024, que vai falhar.

No domingo, a segunda de três etapas do Tour de l’Ain traz a montanha no traçado, com 155,3 quilómetros entre Saint-Vulbas e Lélex Monts-Jura.

Fonte: Sapo on-line

“Tour: Pogačar vence nos Pirenéus e aumenta vantagem na frente. João Almeira segura quarto lugar”


Esloveno ganhou mais de 30 segundos a Jonas Vingegaard, que foi segundo na etapa

 

Foto: AFP

A primeira de duas etapas seguidas nos Pirenéus no Tour 2024 terminou com vitória do camisola amarela, Tadeja Pogačar, que chegou à meta isolado, com mais de 30 segundos de vantagem sobre Jonas Vingegaard, segundo na etapa e agora segundo na classificação geral, mas a já quase dois minutos do esloveno.

Pogačar atacou a cinco quilómetros da meta, situada no alto de Pla d’Adet, após 151,9 quilómetros desde Pau, deixando Vingegaard a 39 segundos e o belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) a 01.10 minutos. Terceiro na etapa, Evenepoel viu-se ultrapassado pelo dinamarquês e caiu também para terceiro da geral.

Mais atrás, João Almeida foi 12.º na etapa e manteve o quarto posto da geral, apesar de ter perdido alguns segundos para o quinto da geral, o espanhol Carlos Rodríguez.

No domingo há nova jornada pirenaica, com a 15.ª etapa a ligar, ao longo de 197,7 quilómetros, Loudenvielle ao Plateau de Beille, a contagem de montanha de categoria especial a que os ciclistas vão chegar depois de ultrapassarem os Col de Peyresourde, Menté, Portet d’Aspet e Agnes, todos de primeira.

Fonte: Sapo on-line

Sabgal / Anicolor parte com ambição para a última etapa do Troféu Joaquim Agostinho”


Fotos: João Fonseca Photographer

Rafael Reis, da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor, deixou de ser líder do 47.º Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho, após a 2.ª Etapa, que terminou hoje no exigente circuito de Torres Vedras. Mathias Bregnhøj foi o melhor classificado da equipa, a 09 segundos do vencedor, Orluis Aular (Caja Rural-Seguros RGA), triunfo que lhe trouxe a liderança. Nas contas da Geral, estão três corredores da estrutura de Águeda no Top 10: Artem Nych é o 4.º classificado (40 segundos), Rafael Reis 6.º (45 segundos) e Mathias Bregnhøj 10.º (58 segundos). Está tudo em aberto para amanhã, dia da última etapa, com chegada ao alto de Montejunto. 


A tirada deste sábado teve uma fuga de cinco homens, que durou até ao circuito de Torres Vedras, onde as subidas do Varatojo e da Serra da Vila (Prémios de Montanha de 3.ª categoria) trouxeram vários ataques até à movimentação decisiva, que aconteceu na última ascensão à Serra da Vila, trazendo a vitória a Orluis Aular. 

A estrutura que tem sede em Águeda fez tudo o que estava ao seu alcance para defender a Camisola Amarela, que Rafael Reis envergava desde o Prólogo. A equipa comandou várias vezes o pelotão, contribuindo para diminuir a diferença da fuga. Mathias Bregnhøj seria o primeiro da Sabgal / Anicolor a cruzar a meta, 09 segundos depois do vencedor. Seguiram-se Artem Nych e Rafael Reis, estando os três no Top 10 da Classificação Geral.


“Foi uma etapa bem disputada e muito exigente, no circuito de Torres Vedras. Toda a equipa fez um bom trabalho para defender a Camisola Amarela. Isso não foi possível, mas amanhã é um dia importante e ainda está tudo em aberto, porque é uma etapa decisiva e tudo faremos para chegar ao final e sair desta corrida com um bom resultado”, adiantou Rúben Pereira, diretor desportivo da Sabgal / Anicolor.  

Este domingo chega a etapa-rainha, a última deste Troféu Joaquim Agostinho. Vai ter 171 km e começa às 11H30 na Atouguia da Baleia, prevendo-se o final para as 15H38, no alto de Montejunto, com a meta a coincidir com um Prémio de Montanha de 1.ª categoria. Antes, o pelotão enfrentará subidas pontuáveis no Forte de S. Vicente (3.ª categoria, 84,2 km), Abrigada (2.ª categoria, 126,8 km), Bairro (3.ª categoria, 143 km) e Montejunto (1.ª categoria, 165,7 km). 


 

CLASSIFICAÇÕES: 

47.º GRANDE PRÉMIO INTERNACIONAL DE TORRES VEDRAS – TROFÉU JOAQUIM AGOSTINHO 

2.ª ETAPA: Silveira – Torres Vedras» 170,2 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 2.ª ETAPA

 

1.º Orluis Aular (Caja Rural-Seguros RGA), 04h26m49s 

2.º Afonso Eulálio (ABTF Betão-Feirense), mt 

3.º Fernando Barceló (Caja Rural-Seguros RGA), a 09s 

17.º Mathias Bregnhøj (Sabgal / Anicolor), mt 

22.º Artem Nych (Sabgal / Anicolor), mt 

45.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), a 39s 


56.º André Carvalho (Sabgal / Anicolor), a 48s 

65.º Oliver Rees (Sabgal / Anicolor), a 03m06s 

83.º José Sousa (Sabgal / Anicolor), a 10m09s 

103.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), a 22m48s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 2.ª ETAPA)

 

1.º Orluis Aular (Caja Rural-Seguros RGA), 09h04m03s 

2.º Tiago Antunes (Efapel Cycling), a 29s 

3.º Francisco Galván (Equipo Kern Pharma), a 38s 

4.º Artem Nych (Sabgal / Anicolor), a 40s 

6.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), a 45s 


10.º Mathias Bregnhøj (Sabgal / Anicolor), a 58s 

43.º André Carvalho (Sabgal / Anicolor), a 01m38s 

63.º Oliver Rees (Sabgal / Anicolor), a 03m58s 

80.º José Sousa (Sabgal / Anicolor), a 10m56s 

97.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), a 23m05s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS 

 

1.ª Efapel Cycling, 27h13m51s 

2.ª Sabgal / Anicolor, a 09s 

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Vasco Vilaça brilha com 2.º lugar na 3.ª etapa do Mundial de triatlo”


Português em grande forma a poucos dias dos Jogos Olímpicos

 

Por: Lusa

Foto: Tommy Zaferes

O português Vasco Vilaça acabou este sábado na segunda posição a terceira prova do Mundial de Triatlo, realizada em Hamburgo, na Alemanha, onde o australiano Matthew Hauser foi o vencedor.

O (futuro) olímpico luso terminou a etapa com apenas mais seis segundos do que Matthew Hauser (50.03 minutos), o mais rápido a percorrer a distância sprint (750 metros de natação, 19,8 quilómetros de ciclismo e cinco quilómetros a correr). O francês Pierre Le Corre terminou no último lugar do pódio.

João Nuno Batista, campeão do mundo de juniores em 2023, concluiu no 44.º lugar, com mais 3.07 minutos.

Nos Jogos Olímpicos Paris'2024, que vão decorrer entre 26 de julho e 11 de agosto, Vasco Vilaça, Ricardo Batista, Melanie Santos e Maria Tomé vão representar Portugal nas provas individuais e na estafeta mista.

Fonte: Record on-line

“Seleção Nacional/Emília Baía 12.ª na corrida por pontos do Europeu”


Por: José Carlos Gomes

Portugal fechou hoje a participação no Campeonato da Europa de Pista, em Cottbus, Alemanha, com Emília Baía, 12.ª, e Francisco Alves, 16.º, nas corridas por pontos para juniores.

Júnior de primeiro ano e em estreia na Seleção Nacional, Emília Baía foi ganhando confiança e consistência ao longo da semana e hoje conseguiu a 12.ª posição na corrida por pontos, entre 17 participantes.

A corredora portuguesa não conseguiu pontuar em nenhum dos 12 sprints, mas esteve entre as ciclistas que não foram dobradas pelo pelotão. Terminou, portanto, com zero pontos. A vencedora foi a irlandesa Emillie Benezet Minns, com 89 pontos, mais 25 do que a neerlandesa Jenna van Tongeren e mais 45 do que a italiana Chantal Pegolo, que também subiu ao pódio.

Francisco Alves também disputou a corrida por pontos, embora no setor masculino. Foi o 16.º classificado, com um ponto. Esta prova foi bem mais equilibrada do que a feminina, o que se traduziu no facto de os 22 primeiros classificados terem terminado sem ganhar ou perder qualquer volta.

A vitória sorriu ao austríaco Heimo Fugger, com 26 pontos. O italiano Julian Bortolami, com 21 pontos, e o britânico Sam Fisher, com 20, fecharam o pódio.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“GP Internacional de Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho 2ª etapa”


Orluis Aular vence etapa e veste amarela

 

Por: José Carlos Gomes

O venezuelano Orluis Aular (Caja Rural-Seguros RGA) ganhou hoje a segunda etapa do Troféu Joaquim Agostinho, uma ligação de 170,2 quilómetros entre a Silveira e o centro da cidade de Torres Vedras. O triunfo colocou Aular no topo da geral.

A corrida, inicialmente animada por uma fuga de cinco homens, começou a definir-se no circuito de Torres Vedras, que incluía as subidas do Varatojo e da Serra da Vila. Após vários ataques, de diferentes equipas, a movimentação decisiva deu-se já nos últimos quilómetros, na derradeira ascensão à Serra da Vila.


Orluis Aular saiu do pelotão na companhia de Afonso Eulálio (ABTF Berão-Feirense) e ninguém foi capaz de os alcançar. Chegaram à meta nove segundos antes da frente do pelotão reduzido e o venezuelano impôs os dotes de velocista para triunfar e chegar à camisola amarela.

O corredor da Caja Rural-Seguros RGA vai partir, amanhã, para a terceira e última etapa vestido de amarelo e com uma vantagem de 29 segundos sobre Tiago Antunes (Efapel Cycling) e de 38 sobre Francisco Galván (Equipo Kern Pharma), segundo e terceiro, respetivamente.

“Sabíamos que o circuito era muito duro e que se atacássemos na última subida poderíamos ter hipóteses de vencer isolados. Fiz esse ataque e senti que tinha a força necessária para lutar pela vitória. Sempre que compito em Portugal sinto-me bem, é um país muito bonito e onde consigo muitos triunfos. Amanhã será uma etapa complicada, mas estou em muito boa forma e tentaremos manter a liderança. Fernando Barceló também está bem e entre nós poderemos conseguir ganhar a corrida”, acredita Orluis Aular.


Antes do momento decisivo, que revolucionou a classificação geral, a etapa foi palco de outras lutas. Ainda antes do quilómetro 20 atacaram Venceslau Fernandes (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense), Diogo Narciso (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), Hugo Millet (Seleção Militar de França), Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) e Tiago Ferreira (Gi Group Holding-Simoldes-UDO).

A fuga chegou a ter uma margem próxima dos seis minutos, mas os seus integrantes sabiam que o pelotão acabaria por dar caça. Enquanto isso não aconteceu, Bruno Silva aproveitou para reforçar o primeiro posto na geral da montanha e Diogo Narciso fez o mesmo nas metas volantes.

Além da geral individual, Orluis Aular comanda os pontos. Venceslau Fernandes é o primeiro no combinado. O melhor jovem é Francisco Peñuela (Rádio Popular-Paredes-Boavista). A Efapel Cycling comanda por equipas.

A terceira e última etapa, a disputar neste domingo, começa às 11h30, na Atouguia da Baleia, prevendo-se o final para cerca das 16h00, no alto de Montejunto, meta coincidente com um prémio de montanha de primeira categoria, depois de percorridos 171 quilómetros.

Antes dessa contagem de montanha, os corredores irão enfrentar subidas pontuáveis no Forte de S. Vicente (3.ª cat. km 84,2), Abrigada (2.ª cat. km 126,8), Bairro (3.ª cat. km 143) e Montejunto (1.ª cat. km 165,7).

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Taça de Portugal de Paraciclismo Torres Vedras”


Vencedores da Taça de Portugal coroados em Torres Vedras

 

Por: José Carlos Gomes

A Taça de Portugal de Paraciclismo conheceu hoje o seu desfecho, na quinta e última prova pontuável, disputada em Torres Vedras, integrando o programa da segunda etapa do Troféu Joaquim Agostinho.

Foram 29 os participantes na corrida, distribuídos por 13 classes de competição. Ângelo Correia (Academia Efapel de Ciclismo) chegou a Torres Vedras no comando da classe C4, venceu a corrida de hoje e firmou a conquista da geral.

O mesmo sucedeu na classe C5, com Miguel Pacheco (Academia Efapel de Ciclismo) a fazer a dobradinha. Situação imitada por Luís Jejum (Europcar Associação Salvador) em H2 e por Flávio Pacheco em H4. 

A Taça de Portugal já chegou a Torres Vedras decidida em oito classes de competição. Vasco Dias (Paredes Ciclismo na Escola BTT Team) já era matematicamente vencedor da Taça em C3, André Soares (Rádio Popular-Paredes-Boavista) na classe D, Jorge Pina em B, Miguel Castro (Europcar Associação Salvador) em H1, João Pinto (Mirachoro Hotels/Centro de Ciclismo de Portimão) e Jéssica Ferreira em H3, Maria António (Europcar Associação Salvador) e Luís Costa em H5.

Destes corredores, ganharam também a etapa final André Soares, Miguel Castro, João Pinto, Jéssica Ferreira e Luís Costa. O vencedor da corrida em C3 foi Octávio Sousa (AEBTT Rio), na classe B impôs-se André Dias (Korpo Activo/Penacova) e Felismina Gomes em (Europcar Associação Salvador) em H5.

Ana Silva (Descobre Destreza Associação Desportiva) conquistou a Taça em classe B, sendo a única desta categoria hoje em prova. O vencedor da Taça em C2 foi Telmo Pinão (Academia Efapel de Ciclismo), ausente em Torres Vedras.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Campeonato Nacional de XCC em Oeiras”


Raquel Queirós e Ricardo Marinheiro campeões nacionais de XCC

 

Por: Vasco Moreira

Raquel Queirós (BH Coloma Team) e Ricardo Marinheiro (Clube BTT Matosinhos) sagraram-se, este sábado, campeões nacionais de cross-country curto (XCC), no Centro Desportivo Nacional do Jamor, em Oeiras.

Entre a elite feminina, Raquel Queirós destacou-se com 19”33’693, menos 29.640s que Ana Santos (Guilhabreu MTB Team), segunda classificada, e menos 01”54’119 que Leandra Gomes (SAERTEX Portugal/Edaetech), terceira. Na elite masculina, Ricardo Marinheiro venceu com 21”31’935, 2.642s à frente de Roberto Ferreira (Guilhabreu MTB Team) e 45.152s à frente de João Cruz (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde).

Nos mais jovens, Beatriz Guerra (Guilhabreu MTB Team) e João Fonseca (Clube BTT Matosinhos) conquistaram o título nacional em sub-19, enquanto Eva Emídio (BTT Loulé/Elevis) e Hugo Ramalho (Clube BTT Matosinhos) venceram em sub-17.

Nota também para os masters, com Ângela Gonçalves (SAERTEX Portugal/Edaetech) a festejar a conquista do título em masters femininas e Luís Moura (SAERTEX Portugal/Edaetech) em masters masculinos.

Ainda este sábado, às 14h30, terá lugar a prova de juvenis do Campeonato Nacional de XCO. As provas das restantes categorias estão reservadas para domingo. Os cadetes correm às 9h00, os juniores masculinos e todas categorias femininas exceto cadetes competem às 10h15, os masters e os paraciclistas entram em pista às 12h30 e a prova para os corredores de elite e sub-23 está marcada para as 14h30.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Paulo Fernandes 11.º no omnium do Europeu de Pista”


Por: Vasco Moreira

Paulo Fernandes esteve em bom plano, esta sexta-feira, ao terminar na 11.ª posição da classificação final do omnium masculino de juniores, no Campeonato da Europa de Pista de Juniores e Sub-23, que decorrerá até domingo em Cottbus, na Alemanha.

O jovem português foi quinto no scratch, com 32 pontos, e sexto na eliminação, com 30, mas não foi além da 19.ª posição, com quatro pontos, na corrida de ritmo. Paulo Fernandes, entrou na última prova com 66 pontos, tendo somado dois na corrida por pontos, num total de 68 pontos. O britânico William Salter conquistou o outro com 116 pontos.

“O Paulo fez um bom programa de omnium e conseguiu atingir os objetivos. Começou muito bem, teve uma pontuação mais baixa na corrida de ritmo e fez uma corrida muito boa na eliminação. Tínhamos uma estratégia de contenção para a corrida por pontos e de procurar uma oportunidade num grupo ou numa fuga, mas não foi possível implementar porque a corrida foi bastante rápida e nenhum atleta conseguiu dar uma volta ao grupo principal”, analisa Gabriel Mendes.

Na prova feminina de omnium de juniores, a portuguesa Emília Baía foi 17.ª, com 26 pontos, todos somados nas três primeiras corridas. A jovem portuguesa foi 17.ª no scratch, com oito pontos, 15.ª na corrida de ritmo, com 12 pontos, e 18.ª na eliminação, com seis pontos. No topo da classificação ficou a britânica Carys Lloyd, com 126 pontos.

“A Emília, ao contrário do Paulo, é júnior de primeiro ano e só recentemente começou a trabalhar com a Seleção. Esta é a sua primeira experiência internacional e está aqui para adquirir experiência competitiva e desenvolver-se. No programa de omnium, teve algumas dificuldades técnicas, mas nota-se evolução de prova para prova e, nesse sentido, estou satisfeito”, explica o Selecionador Nacional de pista.

Apesar de o Campeonato da Europa só terminar no domingo, a participação de Portugal fecha este sábado, dia das corridas por pontos feminina, às 16h10, e masculina, às 16h50. Emília Baía e Francisco Alves vestem as cores nacionais nestas provas.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua Prata para Martingil, Montanha para Bruno Silva no Troféu Joaquim Agostinho”


Na primeira etapa do 47º Grande Prémio Internacional de Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho, realizada esta sexta-feira dia 12 de julho de 2024, o espanhol David González da equipa Caja Rural – Seguros RGA conquistou a vitória ao sprint, depois de uma batalha acesa com César Martingil, que consegui o 2ª lugar para a equipa Tavfer -Ovos Matinados - Mortágua. Bruno Silva, marcou presença na fuga, arrecadando pontos importantes para a classificação das montanhas, sendo o novo líder das Montanhas.

A primeira etapa em linha do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho, contou com uma viagem de 171 quilómetros, que começou na Foz do Arelho e terminou na Lourinhã.


Uma fuga de seis corredores, logo no início da etapa, decidiu ainda longe da meta o dono da camisola da montanha, sendo que Bruno Silva, Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, passou em 1º lugar nas duas contagens de montanha do dia.

A fuga chegou a obter uma diferença de mais de seis minutos, mas o esforço das equipas na frente do pelotão reduziu essa vantagem, anulando a fuga a 32 quilómetros do final. Um erro no percurso, neutralizou a corrida por alguns quilómetros, sendo retomada cerca de 12 quilômetros antes da linha de chegada. Após a retomada, foi decidido que os tempos não seriam contabilizados para a etapa, ficando em disputa apenas a vitória na tirada.

A três quilômetros da chegada, César Martingil e David González, destacaram-se do pelotão, sendo que a disputa pela vitória ficou entre os dois, com o espanhol saindo vitorioso. João Matias integrado no pelotão fechou no Top-10.


Bruno Silva declara que: “A etapa começou tranquila, a fuga fez-se logo no primeiro quilómetro, o objetivo não era de todo a fuga, mas proporcionar-se , com o primeiro prémio de montanha aos 5 quilómetros, o qual tentei vencer e consegui. A fuga começou a ganhar tempo, a partir daí, tinha o objetivo de vencer o segundo prémio de montanha e assim envergar a camisola azul!  Feliz por envergar esta camisola, é um prémio para toda a equipa pelo trabalho de hoje! Amanhã será um novo dia, uma nova oportunidade de somar pontos!”

Cesár Martingil, 2º lugar na etapa de hoje, declara que: “Saímos com o objetivo da chegada ao sprint, com o engano no percurso tivemos bastante tempo parados, aí voltou a haver uma nova partida, saímos todos juntos na frente corrida e assumimos até aos 2,5 quilómetros para a chegada. O atleta da equipa espanhola atacou, e o Matias mandou-me seguir com ele, inicialmente puxamos igual por igual depois o atleta parou de trabalhar, e eu não tive sangue-frio de não puxar no final, paguei o desgaste no sprint. Tenho de agradecer ao João por ter dado a liberdade de atacar e procurar a minha oportunidade.”

A segunda etapa, disputada amanhã, 13 de julho, começará na Silveira, freguesia natal de Joaquim Agostinho, às 11h45, onde os atletas irão percorrer 170,2 quilómetros com chegada a Torres Vedras por volta das 15h47, os últimos 50 quilómetros serão disputados no circuito torreense, 4 voltas, que inclui as subidas do Varatojo e da Serra da Vila.

 

CLASSIFICAÇÕES:

1ª Etapa

Foz do Arelho > Lourinhã (171 Km)

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA ETAPA

 

1.º David González (Caja Rural – Seguros RGA), 4h27m26s

2.º César Martingil (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

8.º João Matias (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

23.º António Barbio (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua),  mt

49.º Francisco Morais (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

50.º Bruno Silva (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

68.º Andrés Taboada (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL APÓS A 1ª ETAPA

 

1.º Rafael Reis (Sabgal-Anicolor), 4h37m20s

30.º César Martingil (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 48 s

40.º Francisco Morais (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 55s

47.º João Matias (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 57s

53.º António Barbio (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a1m01s

61.º Bruno Silva (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1m07s

80.º Andrés Taboada (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1m30s

 

CLASSIFICAÇÃO DA MONTANHA - CLASSIFICAÇÃO GERAL

 

1.º Bruno Silva (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), 10 pontos

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua

Ficha Técnica

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