Dinamarquês voltou a perder tempo para Pogacar na 14.ª etapa
Por: R.B.
Foto: Epa/Lusa
Tadej Pogacar foi o mais forte
na etapa deste sábado, no primeiro de dois dias nos Pirenéus, e voltou a
reforçar a liderança da camisola amarela, com quase dois minutos de vantagem
para Jonas Vingegaard, que não deita a toalha ao chão na luta pela sua terceira
Volta a França seguida.
"O Tadej tem um ataque
muito forte", começou por dizer Vingegaard. "Eu fiz uma grande
performance, por risso não posso estar muito desiludido comigo mesmo. Claro que
é uma pena ter perdido quarenta segundos [39 segundos mais quatro segundos de
bónus]. Os últimos três quilómetros da subida eram um pouco mais planos e até
um pouco em descida, o que lhe convinha um pouco mais. Nas partes mais
íngremes, recuperei algum tempo", comentou.
"Isto dá-nos confiança
para amanhã. Vamos terminar num tipo de subida diferente", refere o
ciclista da Visma sobre a subida final ao Plateau de Beille, de categoria
especial.
À partida para a última etapa
da segunda semana, Vingegaard segue atrás do prejuízo, a 1.57 minutos do
camisola amarela, algo que não demove o vencedor das duas últimas edições do
Tour, que respondeu de forma perentória quando questionado sobre se ainda era
possível vencer o Tour: "Sim, definitivamente".
Já Pogacar, grande vencedor do
dia e ainda mais líder da corrida, mostrou-se com 'fome' para mais. "O que
aconteceu hoje é uma notícia muito boa. Estou muito contente com isso. Quero
manter este ímpeto e a boa energia, as boas pernas também. E especialmente esta
liderança e posição na classificação", exclamou o esloveno que alcançou o
seu 13.º triunfo em etapas na 'Grande Boucle'.
"Ganhar uma etapa do Tour
é algo que nunca pensei quando era criança. Quando via o Cavendish a ganhar
todas aquelas etapas na televisão, pensei que ele era de outro planeta e eu
nunca pensei que tivesse isso em mim", confessou.
Fonte: Record on-line
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