“Anicolor / Tien21 Rubén Fernández continua entre os 20 melhores de O Gran Camiño em dia de Etapa Rainha”

Fotos: Photo Gómez

Rubén Fernández, da Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21, continua entre os 20 melhores de O Gran Camiño, após concluir a Etapa Rainha deste sábado, em 18.º lugar, mesma posição que ocupa na Classificação Geral. Dia muito duro, de alta montanha, que tal como se previa fez a seleção. Sergio Chumil (Burgos-Burpellet-BH) venceu a tirada, mas a Camisola Amarela mantém-se com Derek Gee (Israel-Premier Tech). Amanhã termina a competição galega, em Santiago de Compostela, como já vem sendo tradição. 

Foi dia de Etapa Rainha na 4.ª edição de O Gran Camiño, com um percurso de 136,4 km que ligaram A Pobra do Brollón a O Cebreiro, onde houve quatro contagens de montanha, uma delas de 1.ª categoria, fulcral para as decisões finais. A fuga custou a sair e só aconteceu perto dos 50 km, com uma dupla, que passou a trio e depois a um grupo de 10, na subida à primeira montanha do dia. Pedro Silva e Xavier Cañellas estiveram neste grupo, mas por pouco tempo. 

Esta escapada foi pouco duradoura e daqui para a frente a situação de corrida foi sempre alterando, à medida que o percurso foi endurecendo. A disputa da etapa seria não mais do que um duelo, entre o Camisola Amarela e o vencedor. Rubén Fernández, mais uma vez, mostrou-se bem fisicamente e concluiu em 18.º lugar, o mesmo que ocupa na Geral, após o trabalho da equipa, que o tentou colocar o melhor possível para fechar com a melhor posição. 

Rúben Pereira, diretor desportivo da Anicolor / Tien21, disse que “foi uma etapa bastante dura, uma etapa de alta montanha e que logo desde início rolou a grande velocidade. Tentámos ter um homem na fuga, não foi possível. A certa altura colocámos a equipa na frente para deixar o melhor possível Rubén Fernández, que acabou por fazer o seu melhor, mantendo o lugar nos 20 primeiros da Geral.

 

CLASSIFICAÇÕES: 

4.º O GRAN CAMIÑO – The Historical Route 

4.ª ETAPA: A Pobra do Brollón – O Cebreiro» 136,4 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 4.ª ETAPA

 

1.º Sergio Chumil (Burgos-Burpellet-BH), 03h42m27s 

2.º Derek Gee (Israel-Premier Tech), mt 

3.º Davide Piganzoli (Team Polti VisitMalta), a 18s 

18.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), a 02m19s 

32.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), a 05m28s 

81.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), a 21m15s 

88.º Víctor Martínez (Anicolor / Tien21), a 22m45s 

103.º Xavier Cañellas (Anicolor / Tien21), mt 

104.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), mt 

112.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), mt 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA  

 

1.º Derek Gee (Israel-Premier Tech), 11h37m32s 

2.º Davide Piganzoli (Team Polti VisitMalta), a 37s 

3.º Magnus Cort (Uno-X Mobility), a 49s 

18.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), a 03m36s 

32.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), a 07m57s 

84.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 29m17s 

87.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), a 30m11s 

98.º Xavier Cañellas (Anicolor / Tien21), a 35m47s 

108.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), a 40m03s 

111.º Víctor Martínez (Anicolor / Tien21), a 41m16s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL POR EQUIPAS 

 

1.ª Burgos-Burpellet-BH, 34h58m47s 

13.ª Anicolor / Tien21, a 30m20s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE  

 

1.º Magnus Cort (Uno-X Mobility), 99 Pontos 

33.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), 6 Pontos 

48.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 2 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL  

 

1.º Derek Gee (Israel-Premier Tech), 17 Pontos 

12.º Víctor Martínez (Anicolor / Tien21), 2 Pontos 

18.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 1 Ponto 

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Antevisão: Kuurne - Brussels - Kuurne 2025: Teremos vingança da Visma ou luta ao sprint entre Milan, Merlier e Philipsen?”

Por: Miguel Marques

No dia 2 de março, o pelotão corre a segunda das clássicas do "Fim de semana de abertura": a Kuurne - Brussels - Kuurne. A corrida que encerra o fim de semana é uma das clássicas mais populares da Bélgica e proporciona muito espetáculo todos os anos. Fazemos a antevisão da corrida.

A corrida belga apresenta 1800 metros de desnível positivo acumulado, principalmente nos dois primeiros terços. É sempre uma corrida extremamente interessante, onde os ataques dos especialistas em clássicas são abundantes nas muitas subidas e setores empedrados que a corrida tem para oferecer.

Mas os últimos 60 quilómetros apresentam muito poucas dificuldades, o que cria uma dinâmica interessante entre os atacantes e as equipas dos sprinters que pretendem recuperar o atraso. Todos os anos, o drama é prometido e entregue nas ruas de Kuurne.

 

Previsão para a Kuurne - Brussels - Kuurne 2025:

 

*** Tim Merlier, Jonathan Milan, Jasper Philipsen

**Jordi Meeus, Olav Kooij, Mathias Vacek, Jhonatan Narváez, Soren Waerenskjold

*Wout van Aert, Matteo Jorgenson, Kaden Groves, Luca Mozzato, Fred Wright, Marijn van den Berg, Ivan García Cortina, Jan Tratnik, Tim Wellens, Florian Vermeersch, Brent van Moer, Matteo Trentin, Alexander Kristoff

Escolha: Jonathan Milan

Cenário previsto: Muitos ataques, mas demasiados interesses num sprint. Acredito que vai haver outro sprint de grupo, com muitos ciclistas de topo, e Milan vai ganhar.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/anteviso-kuurne-brussels-kuurne-2025-teremos-vingana-da-visma-ou-luta-ao-sprint-entre-milan-merlier-e-philipsen

“Antevisão - Drome Classic 2025: Romain Grégoire vai repetir o triunfo de hoje? A Astana e a UAE vão fazer valer a força dos números ou teremos outro nome a aparecer?”

Por: Miguel Marques

No dia 2 de março, o pelotão francês enfrenta a segunda de duas clássicas montanhosas. A Drome Classic é mais um dia emocionante de corrida e será certamente um sucesso para os especialistas em clássicas e trepadores da região de Ardèche. Fazemos a antevisão da corrida.

O percurso apresenta muitas subidas. Tal como na Clássica Faun-Ardèche, os ciclistas fazem duas voltas a um circuito inicialmente montanhoso, mas enfrentam as subidas mais difíceis no final. Nos últimos 75 quilómetros, há nada menos do que 8 subidas categorizadas, todas elas com inclinações desafiantes, distância ou ambas.

O final, em Étoile-sur-Rhône, é também uma ligeira subida, o que deverá restringir ainda mais a luta pela vitória, num final que já deverá ter poucos ciclistas na frente, fruto das muitas subidas ao longo do dia.

 

Previsão para a Drome Classic 2025:

 

***Marc Hirschi, Romain Grégoire, Christian Scaroni

**Brandon McNulty, Juan Ayuso, Mattias Skjelmose, Alex Aranburu

*Marco Brenner, Isaac del Toro, Jan Christen, Axel Zingle, Ben Tulett, Valentin Paret-Peintre, Ilan van Wilder, Victor Lafay, Bastien Tronchon, Ben Healy, Enric Mas, Javier Romo, Romain Bardet, Clément Champoussin, Lorenzo Fortunato, Corbin Strong, Michael Woods

Escolha: Marc Hirschi

Cenário previsto: Um sprint em grupo reduzido, com o suíço a impor-se na rampa final

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/anteviso-drome-classic-2025-romain-grgoire-vai-repetir-o-triunfo-de-hoje-a-astana-e-a-uae-vo-fazer-valer-a-fora-dos-nmeros-ou-teremos-outro-nome-a-aparecer

“Lorena Wiebes culpa as equipas rivais pelo falhanço na perseguição à fuga na Omloop Feminina: "Não dependia de nós, dependia das outras equipas"

Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A fuga prevaleceu num dia louco na Omloop Het Nieuwsblad WE, com Lotte Claes a conquistar a primeira vitória profissional da sua carreira. Apesar de não ofuscar o desempenho épico de Claes, a perseguição, ou a falta dela por parte do pelotão, foi realmente um pouco desastrosa.

A SD Worx - Protime, a FDJ - Suez e a Alpecin - Deceuninck entraram num jogo perigoso no pelotão, à espera que uma delas começasse a tirar tempo à fuga. O problema deste jogo é que se, como aconteceu nesta corrida, ninguém pestanejar, a fuga pode acumular uma vantagem insuperável. A questão de saber qual é a equipa culpada pela perseguição desordenada é provavelmente uma questão que se vai arrastar, mas de acordo com a campeã europeia Lorena Wiebes, a Team SD Worx - Protime não foi a culpada.

"Não dependia de nós, dependia das outras equipas", disse Wiebes na entrevista após a corrida, negando o seu estatuto de uma das favoritas antes da corrida. "Não tínhamos a principal favorita. Depois, também é preciso especular um pouco. Pensámos que cabia à Lidl-Trek e à FDJ trabalhar atrás".

"A Demi Vollering era a mais forte no Kapelmuur, dependia deles", continua Wiebes. "Vamos ver isto mais vezes. No final, também não conseguimos apanhar a Demi e a Puck Pieterse. Eu estava perto delas, mas não o suficiente. Nem sempre nos cabe a nós perseguir, isso ficou claro hoje".

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/lorena-wiebes-culpa-as-equipas-rivais-pelo-falhano-na-perseguio-fuga-na-omloop-feminina-no-dependia-de-ns-dependia-das-outras-equipas

“Lotte Claes finta as favoritas e conquista uma vitória fantástica na Omloop Het Nieuwsblad Feminina!”

Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A fuga prevaleceu na Omloop Het Nieuwsblad WE 2025. Depois de um dia em que ninguém do pelotão parecia interessado em liderar uma perseguição, Lotte Claes ultrapassou a companheira de fuga Aurela Nerlo para conquistar uma vitória surpreendente.

De uma forma algo louca, à entrada para os últimos 30 km, a fuga tinha uma vantagem gigantesca sobre o pelotão de cerca de 8:20, dando aos elementos do grupo principal muito trabalho para voltarem a estar na luta pela vitória da corrida. A 12 quilómetros do fim e com a fuga ainda bem longe, Demi Vollering, numa tentativa algo desesperada, atacou o pelotão, juntando-se a Puck Pieterse na perseguição às líderes.

A movimentação teve poucos efeitos práticos e na frente da corrida já se percebia que a luta pela vitória seria uma batalha de duas mulheres entre Lotte Claes e Aurela Nerlo, que tinham emergido de uma fuga inicial. No final, a dupla chegou à meta junta e a belga Claes foi a mais forte, conquistando a primeira vitória da carreira, aos 31 anos. Nerlo foi segunda e Demi Vollering completou o pódio, a longínquos 3:25.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/lotte-claes-finta-as-favoritas-e-conquista-uma-vitria-fantstica-na-omloop-het-nieuwsblad-feminina

“Ilya Savekin vence 1.ª Taça de Portugal de Esperanças”

Ilya Savekin (Technosylva Maglia Bembibre Cycling Team) venceu a primeira prova pontuável da Taça de Portugal de Esperanças, em Vila Velha de Ródão.

 

Março começa e, com ele, arranca a Taça de Portugal de Esperanças. Ao longo deste fim de semana, a Beira Baixa recebe os corredores das equipas Sub-23 e juniores, para as duas primeiras provas pontuáveis da competição.

Este sábado, as pedaladas foram dadas em Vila Velha de Ródão, num percurso exigente de 91 quilómetros, com um desnível acumulado superior a 1300 metros. O traçado técnico e desafiador atravessou as deslumbrantes paisagens do interior de Portugal, proporcionando um espetáculo emocionante de ciclismo.

No arranque da prova, 83 corredores de 11 equipas, incluindo uma formação espanhola, alinharam à partida, junto ao Estádio Municipal. O pelotão lançava-se à estrada num dia marcado pelo frio, fator que poderia influenciar a performance dos atletas.

Desde cedo, começaram as movimentações. Francisco Cordeiro (Earth Consulters/Maia/Frutas Monte Cristo) e Dinis Martins (Landeiro/KTM/Matias&Araújo) foram os primeiros protagonistas do dia, atacando perante um pelotão que se fracionou por completo logo na primeira dificuldade do percurso.

Rodrigo Alves (JDL/Terauto) havia de juntar-se a Francisco Cordeiro lançando novo ataque que animou a corrida nos primeiros quilómetros. No entanto, o pelotão manteve um ritmo forte e acabou por absorvê-los antes do quilómetro 21, momento em que o grupo voltava a rolar compacto.

Com 50 quilómetros percorridos, surgiu uma movimentação que mudaria por completo o rumo da prova. Os russos Grigorii Skorniakov e Ilya Savekin, ambos da Technosylva Maglia Bembibre Cycling Team, decidiram atacar em conjunto, e destacaram-se do pelotão. Com um entendimento perfeito, foram ganhando terreno de forma progressiva, e ao quilómetro 61, a vantagem já ultrapassava os 3 minutos.

Entre os dois escapados, Grigorii Skorniakov era um nome bem conhecido do público português, depois de ter vencido uma das etapas da edição 2024 do Grande Prémio Jornal de Notícias.

O pelotão, já bastante reduzido por esta altura, tentava reagir, mas a vantagem dos líderes mostrava-se difícil de anular.

A distância até à meta diminuía, mas a vantagem dos fugitivos mantinha-se inalterada. O pelotão, incapaz de reduzir a diferença, chegaria completamente fragmentado a Vila Velha de Ródão.

O duo da Technosylva Maglia Bembibre Cycling Team cruzou a linha de chegada após 2h19m56s, com Ilya Savekin a conquistar o triunfo. Grigorii Skorniakov terminava na segunda posição, 4 segundos depois.

A fechar o pódio, outro corredor da formação espanhola, o luso Gabriel Batista, cortava a meta já a 3m41s do vencedor. Tomás Gaspar (Porminho Team Sub-23) e Pau Vidal (Óbidos Cycling Team) completavam o top 5 da jornada.

Por equipas, a Technosylva Maglia Bembibre Cycling Team impôs-se como a mais forte, conquistando a vitória coletiva, seguida da Óbidos Cycling Team e da Porminho Team Sub-23.

Entre os juniores, o melhor classificado foi Francisco Massa (Alcobaça CC/Crédito Agrícola), seguido de Davi Alves (Stª Maria Feira/Moreira/Bolflex/E.Leclerc) e Bruno Silva (Landeiro / KTM / Matias&Araújo).

No ranking da Taça de Portugal, tanto a classificação individual como a coletiva refletem os resultados desta jornada, com Ilya Savekin e a sua equipa a assumirem a liderança.

A Taça de Portugal de Esperanças continua já este domingo, com a segunda prova pontuável na Sertã, onde os corredores terão pela frente 88,3 quilómetros de muita exigência e espetáculo.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Derek Gee sentenciou O Gran Camiño apesar de perder etapa para Sergio Chumil”

Ciclista canadiano da Israel-Premier Tech comanda com mais de meio minuto de avanço

 

Por: Lusa

Sergio Chumil (Burgos-Burpellet-BH) conquistou este sábado a melhor vitória da carreira, ao vencer a quarta etapa d'O Gran Camiño, à frente do camisola amarela Derek Gee, o ciclista canadiano da Israel-Premier Tech que sentenciou a geral.

O campeão nacional de fundo da Guatemala foi o único a conseguir responder a um ataque do líder da geral, na subida de primeira categoria ao Alto da Pintinidoira, e acabou por bater Gee ao sprint em O Cebreiro, depois de se ter poupado - não puxou uma única vez - durante os cerca de 16 quilómetros que o duo esteve na frente.

Embora tenha vencido no alto da Torre na Volta a Portugal 2024, Chumil, de 24 anos, alcançou esta tarde, nas suas palavras, a melhor vitória da carreira, consumada em 3:42.27 horas, as mesmas que gastou o canadiano da Israel-Premier Tech, que agora comanda a classificação individual com 37 segundos de vantagem sobre Davide Piganzoli.

O italiano da Polti VisitMalta foi terceiro na etapa rainha da quarta edição da prova galega, a 18 segundos do vencedor, com o colombiano Jesus Peña, recentemente contratado pela portuguesa AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense, a ser quinto, a 41, os mesmos segundos perdidos por Magnus Cort.

O dinamarquês da Uno-X caiu para o terceiro lugar da geral, estando agora a 49 segundos da amarela, uma diferença demasiado grande para ser recuperada (salvo azar) na quinta e última etapa, uma ligação de 159,9 quilómetros entre Betanzos e Santiago de Compostela, que inclui um setor de terra.

Foram várias as promessas de fuga para a quarta etapa, mas esta tardou em formar-se, sendo preciso esperar mais de 80 quilómetros dos 137,1 com partida em A Pobra do Brollón para que Fredrik Dversnes (Uno-X) se isolasse, numa iniciativa seguida por Unai Esparza (Illes Balears Arabay).

O duo estabilizou a diferença nos dois minutos e foi, posteriormente, alcançado por Matteo Scalco (VF Group-Bardiani CSF-Faizanè), antes de o Alto Fon da Saúde, de terceira categoria, ter incentivado vários ciclistas a saltar do pelotão.

Seria, no entanto, uma situação transitória de corrida, porque, na aproximação ao Alto Catrovientos, uma segunda categoria a uns 30 quilómetros da meta, apenas Mauri Vansevenant (Soudal Quick-Step), Johannes Kulset (Uno-X), Josh Burnett (Burgos Burpellet BH), Alessandro Tonelli (Polti VisitMalta) e Samuel Fernández (Caja Rural) seguiam na frente.

Com a Israel-Premier Tech a comandar o pelotão, a diferença dos cinco fugitivos nunca superou as duas dezenas de segundos, a diferença com que iniciaram a ascensão ao Alto da Pintinidoira.

A única montanha de primeira categoria da jornada eliminou Cort, então segundo da geral, que tinha bonificado e reduzido para dois segundos a diferença para o camisola amarela, e acabou com a fuga, anulada a menos de 17 quilómetros da meta.

A 2.000 metros do alto atacou Derek Gee, na zona mais dura, com rampas de 15% de desnível, e deixou para trás o dinamarquês da Uno-X, que foi tentando minimizar as perdas, enquanto o camisola amarela seguia isolado na companhia de Chumil.

Imparável, o canadiano sentenciou a geral d'O Gran Camiño, ao conquistar rapidamente tempo a Cort, e só foi superado na meta pelo corredor da Guatemala, num sprint que necessitou de recurso ao photo finish.

"Foi uma pena não ter conseguido isolar-me a solo, porque teria sido bom ganhar a etapa para os meus colegas, para recompensar o bom trabalho que fizeram hoje. Quase consegui. [...] Não sabia como era o sprint dele [de Chumil] e sentia-me de rastos, mas pensei 'talvez se esperar, posso surpreendê-lo. No final, ele foi melhor. Mereceu a vitória", concedeu Gee.

Apesar da confortável diferença que tem na classificação, o camisola amarela considera que a geral ainda não está ganha. "Nunca, nunca está feito até acabar. E há gravel [terra] amanhã [domingo], nunca sabemos o que pode acontecer", alertou.

Na geral, Jesus Peña, o ex-ciclista da Jayco AlUla resgatado ao desemprego pela AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense, é o melhor representante das equipas portuguesas, no 12.º lugar, a 2.50 minutos de Derek Gee, com Nelson Oliveira (Movistar) a ser o melhor luso, num distante 31.º posto, a mais de oito minutos.

Fonte: Record on-line

“Soren Waerenskjold vence Omloop Het Nieuwsblad na abertura da época de clássicas”

Português António Morgado foi 42.º classificado

 

Por: Lusa

O ciclista norueguês Soren Waerenskjold (Uno-X) venceu este sábado a Omloop Het Nieuwsblad, batendo ao sprint o francês Paul Magnier (Soudal Quick-Step) e o belga Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck), na abertura da época de clássicas.

Na 80.ª edição da prestigiada corrida belga, Warenskjold impôs-se na apertada disputa pela vitória na 80.ª edição, para triunfar em 04:37.53 horas, no final dos 197 quilómetros entre Gent e Ninove, na Bélgica.

Waerenskjold, que este ano já tinha vencido uma etapa da Étoile de Bessèges, sucede ao esloveno Jan Tratnik.

O belga Wout Van Aert (Visma-Lease a Bike), que procurava reconquistar uma prova que venceu em 2022, penou durante a segunda parte da corrida e, apesar de estar entre as três dezenas de corredores no primeiro grupo, ficou afastado do sprint final e terminou em 11.º.

O contrarrelogista suíço Stefan Küng (Groupama-FDJ) foi o último a tentar a vitória em solitário, chegando a conseguir 15 segundos de vantagem, mas a perseguição geral, liderada pela Visma-Lease a Bike, anulou a fuga a 1,5 quilómetros da meta.

O português António Morgado (UAE Emirates), no regresso à prova em que se estreou no ano passado clássicas do World Tour, tentou agitar a corrida, a 26 quilómetros da meta, sem sucesso, terminando na 42.ª posição, com o mesmo tempo do vencedor.

Fonte: Record on-line