“Calendário de ciclismo do World Tour 2023”

Por: José Morais

Foto: ASO

O calendário de ciclismo do World Tour 2023 vai iniciar a sua época em janeiro, como o regresso do Tour do Down Under, na Austrália, em fevereiro chega o Tour da UAE, e também neste mês chegam as provas belgas.

A Flanders Classics, é a organizadora das mais importantes provas, e confirmou algumas das datas das suas corridas, com a temporada em Flandres a começar a 25 de fevereiro com a Omloop Het Nieuwsblad, a Ghent-Wevelgem está marcada para 26 de março, e o Tour de Flandres para 2 de abril.

Em Itália, a Strade Biache está marcada para 4 de março, e a Milão-San Remo a realizar-se a 18, o mês de abril abre com a Paris-Roubaix no dia 9, e a Amstel Gold Race a 16, com clássica Liège-Bastogne-Liège a realizar-se a 23.

Nas provas dos Grandes Tours, o Giro de Itália está marcado de 6 a 28 de maio, o Tour de França de 1º a 23 de julho e a Volta a Espanha de 26 de agosto a 17 de setembro.

Ficam as datas já confirmadas das principais provas para próxima época, que começa com o regresso do Tour Down Under em janeiro na Austrália.

 

Calendário World Tour 2023

 

17.01 a 22.01 - Santos Tour Down Under 2.UWT

29.01 - Cadel Evans Great Ocean Road Race 1.UWT

20.02 a 26.02 - UAE Tour 2.UWT

25.02 - Omloop Het Nieuwsblad Elite 1.UWT

04.03 - Strade Bianche 1.UWT

05.03 a 12.03 - Paris-Nice 2.UWT

06.03 a 12.03 - Tirreno-Adriático 2.UWT

18.03 - Milão-San Remo 1.UWT

20.03 a 26.03 - Volta Ciclista a Catalunya 2.UWT

22.03 - Classic Brugge-De Panne 1.UWT

24.03 - E3 Saxo Bank Classic 1.UWT

26.03 - Gent-Wevelgem in Flanders Fields 1.UWT

29.03 - Dwars door Vlaanderen 1.UWT

02.04 - Ronde van Vlaanderen – Tour des Flandres 1.UWT

03.04 – 08.04 Volta do País Basco 2.UWT

09.04 - Paris-Roubaix 1.UWT

16.04 - Amstel Gold Race 1.UWT

19.04 - La Flèche Wallonne 1.UWT

23.04 - Liège-Bastogne-Liège 1.UWT

25.04 – 30.04 Tour da Romandia 2.UWT

01.05 - Eschborn-Frankfurt 1.UWT

06.05 a 28.05 - Giro d’Italia 2.UWT

04.06 a 11.06 - Critérium du Dauphiné 2.UWT

11.06 a 18.06 - Tour da Suíça 2.UWT

01.07 a 23.07 - Tour de France 2.UWT

29.07 - Clássica de San Sebastian 1.UWT

29.07 a 04.08 - Tour da Polônia 2.UWT

21.08 a 27.08 - Benelux Tour 2.UWT

26.08 a 17.09 - Volta a Espanha 2.UWT

07.10 - Il Lombardia 1.UWT

“Ricardo Batista foi medalha de bronze na Taça do Mundo de triatlo de Miyazaki”

Português terminou a sete segundos do vencedor, o italiano Gianluca Pozzatti

 

Por: Lusa

O português Ricardo Batista conquistou este sábado a medalha de bronze na Taça do Mundo de triatlo de Miyazaki, no Japão, terminando a sete segundos do vencedor, o italiano Gianluca Pozzatti.

Ricardo Batista terminou os segmentos de natação, ciclismo e corrida com o tempo 53.17 minutos, a sete segundos do italiano, e a um do espanhol Alberto González Garcia, que concluiu no segundo posto.

"Estou muito feliz com o meu resultado na Taça do Mundo de Miyazaki. Primeiro pódio numa prova deste nível, após uma época com muitos percalços não sabia bem o que esperar da minha viagem à Ásia. Saio bastante satisfeito, senti que estou de volta às boas sensações e aos bons resultados. Após esta prova, resta-me um mês de treino até à WTCS Abu Dhabi", afirmou o triatleta, em declarações prestadas à assessoria de comunicação da Federação Portuguesa de Triatlo.

Há duas semanas, o triatleta português, que foi campeão europeu de triatlo 'sprint' sub-23 em 2021, concluiu na 12.ª posição a Taça do Mundo de Triatlo em Tongyeong, na Coreia do Sul.

Em agosto, Ricardo Batista caiu de bicicleta e lesionou-se num braço no dia da prova dos Europeus, que decorreram em Munique, tendo sido obrigado a uma paragem de várias semanas.

Fonte: Record on-line

“Sem bicicleta e bidões, estas mulheres moçambicanas não se casam”

Debaixo de um sol abrasador nas ruelas em terra batida de Machaze, centro de Moçambique, as mulheres fazem as tarefas diárias de bicicleta, que a maioria ganhou como presente de noivado

 

Por: Lusa

São milhares a pedalar, Lusa Síria Titosse vai transportar para casa 75 litros de água em três bidões.

“A minha primeira bicicleta foi oferecida pelo meu marido”, emigrante na África do Sul, “para ajudar nas tarefas de casa”, diz à Lusa Síria Titosse, mãe de cinco filhos, que passa quase seis horas por dia a levar água e lenha para casa.

Após enfrentar 36 graus a pedalar 50 quilómetros, ida e volta, a moçambicana de 43 anos mantém um sorriso de boa disposição no fim da jornada, sugerindo não haver espaço para preguiça ao avançar para a rotina seguinte.

É este tipo de tarefas que por tradição lhes cabe que leva as mulheres a não aceitarem um lar sem uma bicicleta.

Uma bicicleta e muita paciência: “Às vezes, vamos às três da madrugada para o fontanário e só conseguimos tirar água ao amanhecer, às cinco. Outras vezes vamos às 12:00 e só temos água às 16:00”.

Em Machaze, a bicicleta e os bidões são artigos obrigatórios no lobolo, um dote que por tradição se paga à família da noiva para se poder casar com ela.

“Casar sem bicicleta é complicado”, porque a igualdade de género é uma miragem e só com pedais as diferenças são atenuadas, frisa Adélia Nhambe, moradora de Mavonde.

“Primeiro, a mulher pergunta se tem bicicleta ou não. Sem bicicleta não aceitam”, explica, numa zona remota, a 80 quilómetros de Chitobe, a sede distrital de Machaze, onde a tradição se mantém enraizada.

“Não aceitam”, porque os costumes mandam-nas “carregar água, carregar lenha e ir à machamba”, as hortas familiares de subsistência, por vezes distantes das habitações, disse à Lusa.

 

E se o marido quer ir, apanha boleia, não costuma ser ele a pedalar

 

A distância também é um desafio quando a água provoca doenças, quando fica imprópria para consumo e as mulheres têm de procurar alternativas e também são elas que devem levar as crianças para o hospital.

Elisa Filipe equilibra muita carga à cabeça nas rotinas diárias, mas tanto bidão de água “seria impossível”, conta à Lusa, com uma mão no guiador e outra na carga que leva no assento traseiro.

Geralmente pedala num grupo, até uma dúzia de mulheres que fazem os percursos em conjunto.

As bicicletas e os bidões são comprados na África do Sul por mineiros moçambicanos que trabalham naquele país.

É comum ver veículos de transporte coletivo a atravessar a fronteira com reboques sobrecarregados de mercadoria que não existe nas aldeias remotas do país.

Em Moçambique, é preciso pagar taxas para andar de bicicleta, mas em Machaze estão isentas.

“É para facilitar o trabalho doméstico”, justifica Queface Fombe, secretário permanente do governo distrital, numa terra de povoados dispersos, com escassez de água potável, escolas e centros de saúde.

Há perfurações em curso para descobrir fontes, mas muitas vezes não jorra nada, lamenta o dirigente.

Os poucos furos abertos com sucesso atraem milhares de pessoas de várias zonas.

Enquanto se espera por mais água potável e outros serviços públicos, as mulheres de Machaze vão continuar a fazer a vida em cima de bicicletas.

Fonte: Sapo On-line

“Ciclismo é temática de exposições a inaugurar na Fábrica das Histórias em Torres Vedras”

Duas exposições relacionadas com a temática do ciclismo vão ser inauguradas no próximo dia 5 de novembro, pelas 16h00, na Fábrica das Histórias - Casa Jaime Umbelino, em Torres Vedras, no âmbito do programa das Festas de Torres Vedras.

Uma dessas é uma exposição de ilustração intitulada Era uma pessoa simples…, da autoria de Pedro Ferreira, a qual estará patente até 21 de janeiro, e incide na figura de Joaquim Agostinho.

Um nome, de resto, incontornável, quando se pensa em ciclismo e em Torres Vedras. Uma pessoa amada pelos seus conterrâneos, como por pessoas além-fronteiras. Considerado o melhor ciclista português de todos os tempos, excecional, fora do vulgar, grandioso. Assim é recordado. Quem o conhecia dizia "Era uma pessoa simples"…

Segundo refere Pedro Ferreira acerca da exposição de sua autoria que será inaugurada na Fábrica das Histórias, a mesma “fala sobretudo nas memórias individuais e coletivas. Individuais no sentido de como cada um de nós percecionamos os momentos, como reagimos a esta e ou aquela situação, ou como nos recordamos daquela pessoa. Tudo isso numa visão pessoal. Por outro lado, as memórias coletivas são uma mesma coisa que é recordada por um conjunto de pessoas, no plural. (…) Enquanto pessoa e artista, esta exposição não pode deixar de ter alguma reflexão sobre o que podemos ser: entre podermos ser tudo ou nada”.

De referir que também no dia 5 de novembro, pelas 19h00, Pedro Ferreira conduzirá uma visita orientada àquela exposição de sua autoria. Igualmente no dia 5 de novembro, mas no período da manhã (das 10h00 às 13h00), terá lugar, também na Fábrica das Histórias - Casa Jaime Umbelino, uma oficina prática e experimental a partir da exposição Era uma pessoa simples….

A outra exposição que será inaugurada no dia 5 de novembro, na Fábrica das Histórias - Casa Jaime Umbelino, consiste numa mostra de trabalhos do concurso de ilustração "Ciclismo Ilustrado". Esta exposição, que também estará patente até 21 de janeiro, dará a conhecer os 25 melhores trabalhos elaborados no âmbito do referido concurso, o qual foi organizado pela Câmara Municipal de Torres Vedras. Refira-se ainda que, paralelamente, no Museu do Ciclismo Joaquim Agostinho, estará patente um vídeo original criado a partir das ilustrações do concurso "Ciclismo Ilustrado" que serão expostas na Fábrica das Histórias - Casa Jaime Umbelino.

Fonte: Câmara Municipal de Torres Vedras