domingo, 5 de dezembro de 2021

“Duelo no horizonte, João Almeida tem novos desafios para 2022”


Por: José Morais

O Giro de Itália será a principal meta para 2022 para João Almeida, pela frente apresenta-se um duelo no horizonte, vamos ver o que vai acontecer, e o melhor ganhará, afirmou o português, o qual falou em relação a Pogacar e Remco Evenepoel da UAE Emirates.

João Almeida afirmou que a sua relação na UAE Emirates com Pogacar será pacífica, e haverá espaço suficiente para os dois, e até para mais alguns, analisando com muito cuidado o último ano que passou na Deceuninck-Quick Step.

O português vê o Giro de forma positiva, já que se sentiu muito bem na terceira semana, existiam dois planos, e foi feito o que deveria de ser feito, disse sobre a corrida mais polémica do ano, não escondendo preferir ser adversário de Remco Evenepoel, o colega que a equipa preferiu nas primeiras semanas da corrida italiana.

Ia ser uma vantagem, disse sobre o momento de o enfrentar, dizendo conhecer os seus pontos fortes e fracos, apesar de ele não tem muitos pontos fracos, o que é por isso ser tão difícil de derrotar, mas iremos ver o que acontece, e o melhor sem dúvida ganhará, afirmou João Almeida.

O português que deve ter o seu início de época no Tour da UAE marcado para 20 de fevereiro, onde terá o seu ponto alto no Giro de Itália, e está nos seus objetivos a participação na Volta a Espanha, eventualmente com o seu colega Tadej Pogacar a seu lado, não aponto sempre o Giro, anseio sim, pelo dia eu poderei correr juntamente como o Pogacar, onde nos podemos ajudar mutuamente, já que também gosto de trabalhar para os outros, afirmou.

“Liga dos Campeões de Pista dia 2”


Portugueses fecham Liga dos Campeões com chave de ouro

 

Por: Ana Nunes

Iúri Leitão venceu este sábado a prova de eliminação da última ronda da Liga dos Campeões de Pista, que decorreu em Londres, Inglaterra. A vitória do português no Lee Valley Velo Park garantiu-lhe o quarto lugar da geral, com Maria Martins a fechar na oitava posição, após um terceiro lugar também na corrida de eliminação.

A prova de scratch masculino foi bastante movimentada desde início, com Iúri Leitão a tentar fugir do pelotão logo no arranque. O corredor português acabaria por ser alcançado pouco depois, mas os ataques não cessaram, com o britânico Josh Charlton também a tentar a fuga.

O pelotão ficaria novamente compacto para as voltas finais, com Iúri Leitão a tentar posicionar-se mais na parte da frente do grupo. No entanto, uma queda na última volta, provocada por Sebastian Mora (Espanha), deitou dois corredores ao chão, com o português a escapar por pouco.


Apesar de ter terminado a prova no nono lugar, Iúri Leitão acabaria por subir um lugar, devido à desclassificação de Mora, na sequência da queda que provocou. A vitória foi para Roy Eefting (Países Baixos), seguido de Corbin Strong (Nova Zelândia) e William Tidball (Grã-Bretanha).

Iúri Leitão entrou bem na corrida de eliminação, tentando manter-se sempre numa zona segura o pelotão, e assim conseguindo escapar sempre às eliminações. O português viu-se entre os três últimos em pista, juntamente com Roy Eefting, vencedor da prova de Scratch, e Aaron Gate (Nova Zelândia).

Iúri Leitão eliminou facilmente o corredor dos Países Baixos, disputando assim a vitória com o americano. No sprint final, o corredor de Viana do Castelo foi mais forte, vencendo a prova e subindo assim ao quarto lugar da geral. O vencedor da geral foi Gavin Hoover (EUA), com 107 pontos, seguido de Sebastian Mora, com 102 pontos, e Corbin Strong (Nova Zelândia), com 93 pontos.

O português mostrou-se claramente satisfeito com a sua prestação na primeira edição deste grande evento. “A corrida começou muito rápida. No início é sempre difícil acompanhar os outros corredores, porque é bastante perigoso estar na frente. Senti que tinha pernas e tentei manter um posicionamento o mais seguro possível. No final, quando estávamos 9 ou 10 corredores senti que poderia vencer e aqui estou eu”.

O Scratch feminino arrancou bastante controlando com Maria Martins a tentar estar bem posicionada dentro do pelotão. A 14 voltas do final, Katie Archibald (Grã-Bretanha) atacou, tentando ganhar alguma vantagem, mas acabaria por ser rapidamente alcançada.


Pouco depois foi a espanhola Eukene Larrarte (Espanha) a tentar sair, seguida de perto por outras três atletas. A espanhola acabaria por ser apanhada pelo grupo perseguidor, no qual seguia Yumi Kajihara (Japão), que arrancou para a vitória.

O restante pelotão chegou compacto, com Katie Archibald a fechar na segunda posição e Maggie Coles-Lyster (Canadá) em terceiro. Maria Martins estava na parte da frente do grupo, terminando no sexto lugar.

A corrida de eliminação também correu de feição a Maria Martins, que conseguiu posicionar-se bem logo desde início. A portuguesa controlou bem a prova, escapando sempre às eliminações com bastante segurança, o que lhe garantiu o terceiro lugar.

Maria Martins foi apenas batida por Kirsten Wild (Países Baixos), que foi segunda, e Katie Archibald que ganhou a corrida e a geral do evento, com um total de 145 pontos. Wild foi segunda, com 100 pontos, e Annette Edmonson terceira, com 97 pontos. Maria Martins subiu um lugar na geral, terminando assim em oitavo lugar, com 68 pontos.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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