segunda-feira, 6 de novembro de 2023

“Nuno Ribeiro, diretor desportivo da extinta W52-FC Porto, suspenso por 25 anos”


Acusado de "tráfico, administração e posse de substâncias proibidas e métodos proibidos"

 

Por: Lusa

Foto: Peter Spark/Movephoto

O antigo ciclista Nuno Ribeiro, diretor desportivo da extinta W52-FC Porto, foi suspenso por 25 anos pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), por tráfico, administração e posse de substâncias e métodos proibidos na sequência do processo 'Prova Limpa'.De acordo com a lista de sanções disciplinares da ADoP, esta segunda-feira atualizada, Nuno Ribeiro vai cumprir uma sanção entre 16 de dezembro de 2022 e 15 de dezembro de 2047, por "tráfico, administração e posse de substâncias proibidas e métodos proibidos".

Entre as substâncias mencionadas pela ADoP para justificar o castigo estão hormonas de crescimento, hormona luteinizante, betametasona, ou testosterona, numa lista que inclui ainda TB-500, vilanterol e gonadorelina.

O antigo diretor da W52-FC Porto é um dos 26 arguidos do processo 'Prova Limpa' e vai responder pelos crimes de tráfico de substâncias e métodos proibidos, assim como pelo crime de administração de substância e métodos proibidos, decidiu em 29 de setembro o Tribunal de Instrução Criminal de Penafiel.

O juiz de instrução criminal considerou que Nuno Ribeiro, "aproveitando-se da sua qualidade de diretor desportivo e do ascendente que, por essa via, detinha sobre os ciclistas da sua equipa (nomeadamente por ser quem decidia convocar ou não convocar os ciclistas para as competições) [...], fomentou o uso por estes das substâncias Betametasona, hormona de crescimento (contida nos medicamentos Somatropina, Genotroi e Saizen), hormona luteinizante (contida na Menotropina e artificialmente estimulada pelo medicamento Gonarodelina), TB-500, hormona IGF, testosterona e insulina, bem como a extração e reintrodução de sangue".

O vencedor da Volta'2003 instruía os ciclistas "sobre os dias, horas e forma de administrar as referidas substâncias [...]; adquiria-as para depois as entregar aos ciclistas; guardava-as em casa e nos hotéis, quando em competição, para dar aos ciclistas; também quando em competição, preparava as substâncias e deixava-as já nas seringas nos quartos dos ciclistas ou chamava-os ao seu quarto e entregava-lhas para que as consumissem; tinha sempre à disposição destes, no seu quarto de hotel (em competição) betametasona e menotropina; questionava-os sobre o que tinham tomado e quando", referiu o juiz na decisão instrutória a que a agência Lusa teve acesso.

Ribeiro tem um historial de doping já que, enquanto ciclista, foi suspenso por dois anos e perdeu a vitória na Volta a Portugal de 2009, devido a um positivo por EPO-CERA (eritropoietina de ação prolongada) registado num controlo fora de competição dois dias antes do arranque da prova.

Anos antes, em 2005, foi excluído da 88.ª edição da Volta à Itália, por ter apresentado uma taxa de hematócrito (glóbulos vermelhos) superior ao limite permitido, sendo imediatamente despedido pela sua equipa de então, a Liberty-Seguros-Würth.

A ADoP impôs a pena máxima permitida por lei a Nuno Ribeiro, tal como já tinha feito com José Rodrigues, diretor adjunto e massagista da extinta W52-FC Porto.

Fonte: Record on-line

“Astana e Alpecin-Deceuninck aumentam pelotão da 50.ª Volta ao Algarve”


Equipas juntam-se à BORA-hansgrohe, dsm-firmenich, Groupama-FDJ e Arkéa-B&B Hotels

 

Por: Lusa

A Astana vai regressar à Volta ao Algarve em 2024, com a 50.ª edição a contar ainda com a belga Alpecin-Deceuninck, num pelotão que até ao momento integra seis equipas do World Tour, a primeira divisão do ciclismo mundial.

Depois da ausência em 2023, a Astana regressa a uma corrida em que tem um vasto palmarés, no qual se destacam as vitórias na geral do espanhol Alberto Contador, em 2009 e 2010.

Os corredores da formação cazaque, que tem nas suas fileiras o estelar Mark Cavendish, recordista de triunfos em etapas no Tour ('ex aequo' com Eddy Merckx), somam ainda cinco vitórias de etapa na Volta ao Algarve.


Além da Astana, que estará pela 10.ª vez na Algarvia, também a Alpecin-Deceuninck alinhará na 50.ª edição, que decorre entre 14 e 18 de fevereiro, confirmou esta segunda-feira a organização.

Os belgas, que têm como principal figura o neerlandês Mathieu van der Poel, competirão na Volta ao Algarve pela quarta vez, procurando ainda a primeira vitória em etapas na corrida lusa.

As duas equipas confirmadas juntam-se à alemã BORA-hansgrohe, à neerlandesa dsm-firmenich e às francesas Groupama-FDJ e Arkéa-B&B Hotels, as outras formações do World Tour já anunciadas para a próxima edição da Algarvia.

Fonte: Record on-line

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