sábado, 19 de outubro de 2024

“Triatlo apoio aos clubes: candidaturas terminam a 31 de outubro”


Voltamos a recordar que termina a 31 de outubro o prazo para os clubes apresentarem as candidaturas ao Programa de Apoio aos Clubes 2024. O processo implica o preenchimento e o envio do Formulário de Candidatura para o endereço de e-mail secretaria@federacao-triatlo.pt.

A FTP mantém para 2024 o pacote de 30 mil euros de apoio aos clubes que foi introduzido em 2022, sendo que a fórmula de cálculo se baseia em fatores como o número de atletas e treinadores, dimensão das escolas de triatlo, participação feminina, aposta no paratriatlo, assim como o contributo de cada clube para as seleções nacionais e projeto olímpico.

No ano passado, mais de 40 clubes beneficiaram deste pacote de apoio.

Documentos de suporte

Programa de Apoio aos Clubes

Formulário de Candidatura

Finalidade do apoio aos Clubes

Os apoios aos clubes visam fomentar, apoiar e melhorar a prática desportiva, enquanto atividade ligada ao lazer e orientada para uma prática desportiva competitiva. Assente em vários eixos o apoio integrado introduzido, visa apoiar no desenvolvimento e a estruturação adequada das condições dos clubes, posteriormente colocadas à disposição dos atletas e capazes de promover e estimular o seu crescimento. Igualmente, proporcionar aos treinadores, e demais equipa técnica e de gestão, condições de trabalho mais sólidas e sustentáveis.

É igualmente uma forma da FTP, devolver aos clubes, enquanto motores do triatlo, o investimento colocado na promoção, evolução e diversificação da modalidade, criando um efeito multiplicador de crescimento.

Pretende esta Direção que os Clubes se possam desenvolver no sentido do ecletismo, abarcando tantos eixos quantos possível, contribuindo desta forma para o crescimento do triatlo do ponto de vista da prática desportiva, mas igualmente da inclusão social, e da valorização das pessoas pessoalmente e enquanto agentes da modalidade.

 

Beneficiários dos Apoios

Clubes com equipas que participam em Campeonatos Nacionais;

Clubes com equipas que participam em Campeonatos Nacionais Jovens;

Clubes com Escola de Triatlo;

Clubes com equipas que participam em Campeonatos Regionais Absolutos;

Clubes com equipas que participam em Campeonatos Regionais Jovens;

Clubes com atletas com Estatuto de Alto Rendimento de acordo com o Decreto-Lei n.º 272/2009; Portaria 325/2010, de 16 de Junho

Clubes com Treinadores de Nível II ou superior

Clubes organizadores de eventos

Caracterização e descrição dos apoios aos Clubes

Deslocação a provas

O apoio à deslocação é direcionado às competições organizadas pela FTP e pelas Delegações Regionais, em território nacional. Estas compreendem os Campeonatos Nacionais, Taças de Portugal e Campeonato Regional Absoluto e Jovem. Este apoio tem em conta a deslocação do clube para o local da competição.

 

Clubes com Escola de Triatlo

Este apoio é atribuído a todos os clubes que possuam na sua matriz uma Escola de Triatlo. Para que o clube seja elegível, o protocolo celebrado entre a FTP e a Escola, que define os objetivos gerais e específicos da mesma, terá que estar em cumprimento.

 

Desenvolvimento feminino nos clubes

Este apoio é atribuído a todos os clubes no sentido de estimular o desenvolvimento dos mesmos no sector feminino, incentivando-os à captação e retenção de mais atletas para a modalidade e incrementando, deste modo, o número de equipas femininas.

 

Equipa técnica dos clubes

Este apoio foi criado, para promover o desenvolvimento pessoal e crescimento da qualidade das equipas técnicas nos clubes. Pretendemos com este apoio estimular a procura do conhecimento e crescimento do treinador, valorizando o seu trabalho. Igualmente, queremos impulsionar a formação geral e específica de cada treinador.

 

Projeto Olímpico FTP

Este apoio encontra-se definido no documento Projecto Olímpico da FTP, no qual é contemplada uma verba a atribuir aos clubes com atletas no Projeto Olímpico da FTP.

 

Clubes com atletas nas Seleções Nacionais

Este apoio é dedicado a todos os clubes que se façam representar por um ou mais atletas nos trabalhos da Seleção Nacional, desde que esses atletas, não se encontrem integrados no Projeto Olímpico da FTP. Para efeito de contabilização dos atletas nas Selecções Nacionais, os atletas no Projeto Olímpico da FTP são excluídos da contabilização.

 

Clubes com paratriatlo

O paratriatlo, encontra-se em fase embrionária, como tal, a FTP, sente a necessidade de apoiar todos os clubes que se encontrem a desenvolver projetos de paratriatlo. Este apoio tem como finalidade, incentivar os clubes e treinadores a desenvolver a modalidade juntos de atletas com necessidades especiais. O paratriatlo é uma modalidade paraolímpica e deve merecer todo o empenho dos clubes para o seu desenvolvimento.

 

Clubes numerosos

Este apoio é destinado a clubes com um número elevado de atletas licenciados, enquanto reconhecimento do investimento dos clubes como motores da modalidade no crescimento da modalidade, bem como da sua importância nas condições que disponibilizam aos seus atletas, e incentivo ao seu bem-estar.

 

Clubes organizadores de eventos

Clubes que organizam eventos regionais jovens, de adultos ou mistos e que se insiram no quadro competitivo da Federação de Triatlo de Portugal (FTP) até ao final da época.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Mundial triatlo 2024: Maria Tomé e Filipe Marques de bronze”


Maria Tomé (sub-23) e Filipe Marques (paratriatlo) conquistaram a medalha de bronze nos campeonatos do mundo de triatlo e paratriatlo, disputados em Torremolinos, Espanha (17-20 outubro).

Numa corrida decidida nos metros finais, Maria Tomé, que veio na frente do grupo da liderança durante muito tempo, acabou por ser terceira, a seis segundos da vencedora, a húngara Karolina Helga Horváth que gastou 1:57.13 horas, e a dois da eslovaca Zuzana Michalickova, que ficou com a prata.

Em declarações à assessoria da Federação Portuguesa de Triatlo, Maria Tomé disse “estar com uma mistura de emoções” por não ter chegado ao ouro, mas sabe bem “chegar ao final da época com uma medalha num Mundial, depois da grande época” que teve, com o “grande feito” do 11.º lugar em Paris’2024.

Mariana Vargem, a outra triatleta portuguesa em prova, terminou na 37.ª posição. No sector masculino, ainda no escalão de sub-23, Gustavo do Canto foi 55º e Gabriel Santos não terminou a prova por problemas mecânicos.


 

Filipe Marques brilha no Paratriatlo

O paralímpico português Filipe Marques conquistou a medalha de bronze, na categoria PT5, cerca de três semanas depois de se ter sagrado vice-campeão europeu.

Filipe Marques, que tem um problema de mobilidade num dos pés, terminou a prova a 1.17, minutos do canadiano Stefan Daniel, vencedor da prova, com a marca de 59,26 minutos, e atrás do australiano Jack Howeel, que foi segundo, a 48 segundos do vencedor. Atrás do atleta português terminou o norte-americano Chris Hammer que, no início de setembro, se sagrou campeão paralímpico em Paris2024, competição na qual o português foi quarto classificado.

“Foi uma época muito boa, um quarto lugar nos Jogos Paralímpicos, e agora dois pódios em grandes competições, como o Europeu e o Mundial. Excederam as minhas expectativas, estou motivado para as próximas provas”, afirmou Filipe Marques, no final, acrescentando: “Acabei por ficar à frente do campeão paralímpico e do campeão da Europa, consegui ganhar aos dois, para quem tinha perdido nas provas anteriores”.

 

João Nuno Batista 7º nos juniores

Na prova júnior, João Nuno Batista alcançou a sétima posição a 23 segundos do vendedor, o francês Nils Serre Gehri (55.10 minutos), que superou o norte-americano Reese Vannerson (55.11) por apenas um segundo, e o gaulês Achille Besson (55,21), último no pódio, enquanto Rodrigo Pissarra ficou em 47º.

No sector feminino, Cassilda Carvalho terminou a prova no 50º posto.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Madison feminino é “um sonho” a trabalhar até Jogos Olímpicos Los Angeles2028”


Olímpica na pista em Tóquio2020 e Paris2024, Maria Martins tem o sonho de ter companhia em Los Angeles2028, o que seria possível através da qualificação de uma dupla no Madison

 

Por: Lusa

Foto: Comité Olímpico de Portugal

Depois do título olímpico de Rui Oliveira e Iúri Leitão em Paris2024, as ciclistas Maria Martins e Daniela Campos mostram-se desejosas de cumprir o “sonho” de começar a competir no madison, desígnio a trabalhar até Los Angeles2028.

Olímpica na pista em Tóquio2020 e Paris2024, Maria Martins tem o sonho de ter companhia em Los Angeles2028, o que seria possível através da qualificação de uma dupla no madison, como aconteceu no masculino para os últimos Jogos Olímpicos, com o sucesso conhecido – Oliveira e Leitão venceram essa corrida, com este último a lograr a prata no omnium.

“Podermos levar duas atletas a Los Angeles2028, no madison, seria um sonho, principalmente para a nossa seleção, tão pequenina e tão humilde. É possível, já pensámos e já sonhámos sobre isso”, diz à Lusa, nos Mundiais de ciclismo de pista em Ballerup, Dinamarca.

O selecionador nacional, Gabriel Mendes, e ‘cérebro’ do projeto de pista que sai de Sangalhos para o mundo, com seis medalhas em Mundiais até aqui e o sucesso olímpico recente, é mais cauteloso, mas não nega a ambição.

“Se tivermos condições para poder avançar nesse sentido, é um caminho necessário e que queremos fazer. Estamos ainda a algum tempo do início do processo de qualificação”, lembra.

Para o técnico, “há um trabalho a fazer e [um caminho a] percorrer”, porque apesar de confiar na qualidade e competência das duas ciclistas, estas “não têm experiência no madison em contexto de competição”.

“Está na nossa mente como objetivo futuro”, declara.

‘Tata’ Martins alerta ainda que “um percalço, um incidente” que possa ocorrer a uma das duas, como uma lesão, “pode pôr em xeque o sonho” da qualificação, sem a possibilidade, como no masculino, de outro corredor assumir a responsabilidade.

Prova disso é que, nestes Mundiais em Ballerup, Iúri Leitão está ausente, com os irmãos Rui Oliveira e Ivo Oliveira a assumirem os resultados, como muitas vezes no passado, um ‘luxo’ a que a dupla Martins-Campos não se pode dar.

Para Campos, competir no madison é um desígnio de toda a seleção e “um objetivo bastante possível de se vir a realizar”.

“É um objetivo de todos, em equipa, para estar completa. Os rapazes também gostariam de ver uma equipa de madison no feminino, e seria o realizar dos sonhos de toda a equipa”, refere.

Outro sonho, mais ambicioso, é a participação no masculino de um quarteto na prova de perseguição por equipas, que exige um esforço, financeiro e não só, que poderá ainda ser um ‘passo maior que a perna’ para a realidade do país.

“Isso é um passo ambicioso, que tem de ser avaliado, e que considero que, neste momento, não temos condições estruturais para dar. Vamos ver as condições que teremos no futuro, e em que ‘timing’ poderemos pensar num processo dessa natureza, que envolve mais meios, mais recursos humanos, materiais e financeiros”, nota Gabriel Mendes.

Essa possibilidade, acrescenta, implicaria “uma alteração significativa no projeto e estrutura atual”.

Os Mundiais de ciclismo de pista decorrem em Ballerup, na Dinamarca, até domingo, com uma seleção portuguesa encabeçada pelo campeão olímpico do madison Rui Oliveira, incluindo ainda Ivo Oliveira, Diogo Narciso, Maria Martins e Daniela Campos.

Fonte: Sapo on-line

“Harrie Lavreysen soma histórico 15.º título em Mundiais de ciclismo de pista”


O ciclista holandês tornou-se o mais titulado da história em Mundiais de pista; Jonathan Milan bateu recorde do mundo na perseguição individual

 

Por: Lusa

Foto: USA Today Sports

O ciclista holandês Harrie Lavreysen tornou-se esta sexta-feira o mais titulado da história em Mundiais de pista, com o ouro no contrarrelógio de um quilómetro, o 15.º da carreira, enquanto Jonathan Milan bateu o recorde do mundo na perseguição individual.

Com um tempo de 57,321 segundos, Lavreysen junta este ouro ao que havia somado no arranque destes campeonatos, no sprint por equipas, e ainda competirá no sprint individual, depois de 'falhar' no keirin, eliminado nas meias-finais.

Estes 15 ouros juntam-se a outras três pratas em Mundiais, além de cinco títulos olímpicos (um bronze) e mais 12 vitórias em Europeus, tudo isto aos 27 anos, podendo ainda engrandecer o palmarés em anos vindouros.

Os 15 títulos permitem-lhe 'descolar' do francês Arnaud Tournant, que venceu por 14 vezes em campeonatos do mundo entre 1997 e 2008. O compatriota Jeffrey Hoogland foi hoje segundo, com o britânico Joseph Truman no terceiro lugar.

De resto, Lavreysen continua a perseguir a história, tendo Mundiais todos os anos para 'engordar' este recorde, pelo menos até Los Angeles2028, em que apontará baterias ao recorde de ouros em Jogos por um ciclista, os sete do britânico Jason Kenny.

No omnium feminino, a neozelandesa Ally Wollaston confirmou a ascensão a 'estrela' na endurance, ao juntar este ouro ao título de eliminação que trazia da véspera, somando também um bronze no scratch.

Numa corrida em que Maria Martins foi 11.ª, a jovem deixou para trás a britânica Jessica Roberts, segunda, e a norueguesa Anita Yvonne Stenberg, terceira, para triunfar no concurso olímpico e estabelecer-se como o novo 'alvo a abater'.

Nota para a perseguição individual, em que o italiano Jonathan Milan bateu o recorde do mundo (3.59,153 minutos), a segunda vez que este caiu depois de o britânico Josh Charlton o fazer de manhã na qualificação, perdendo depois para o transalpino na final.

O português Ivo Oliveira, já duas vezes medalhado nesta prova, também esteve em plano de destaque, com o sexto melhor registo.

Numa corrida de pontos em que Diogo Narciso foi sétimo, brilhou o espanhol Sebastian Mora, que colocou Espanha no medalheiro com um sprint final em que conseguiu usurpar o primeiro lugar, deixando no segundo lugar o dinamarquês Niklas Larsen, para desilusão do público em Ballerup, e o holandês Philip Heijnen no terceiro posto.

"Fui campeão do mundo de scratch em 2016, mas aqui, nos pontos, fui duas vezes segundo [em 2019 e 2020], parecia que me fugia sempre. Foi bonito ganhar por apenas um ponto, a trabalhar bem a nível mental, marcando bem os rivais e movimentar-me com tática", explicou o novo campeão do mundo, em declarações à Lusa.

No sprint no feminino, a britânica Emma Finucane revalidou o título mundial, recuperando do bronze em Paris2024, batendo a holandesa Hetty van de Houw, segunda, com a japonesa Mina Sato no bronze.

Fonte: Record on-line

“Maria Martins 11.ª no omnium nos Mundiais de pista, Diogo Narciso 7.º nos pontos”


Corrida não saiu de feição à olímpica portuguesa, que esteve em Tóquio'2020 e Paris'2024

 

Por: Lusa

Foto: LUSA/EPA

A portuguesa Maria Martins concluiu esta sexta-feira o concurso olímpico do omnium no 11.º lugar, nos Mundiais de ciclismo de pista de Ballerup, Dinamarca, enquanto Diogo Narciso foi sétimo nos pontos.

Com o oitavo lugar no scratch, o 13.º no tempo, e o sexto na eliminação, a olímpica portuguesa entrou na última corrida, de pontos, no 10.º posto da geral, acabando por ceder um lugar na corrida derradeira.

Apesar de ter tentado várias vezes movimentar-se para pontuar, seja em alguns dos sprints que surgem de 10 em 10 voltas ou através de uma volta de avanço ao pelotão, a corrida não saiu de feição à portuguesa, que esteve em Tóquio2020 e Paris2024 e, no omnium, soma uma medalha em Mundiais, o bronze em 2022, acabando hoje com 72 pontos ao todo.

"O segredo do omnium é a consistência, e isso faltou-me um bocado. Nos outros anos, consegui ser muito consistente ao longo do programa, e foi isso que me faltou hoje. Ainda assim, saio satisfeita pela forma como abordei a corrida", explicou a ciclista da Moçarria, em declarações à Lusa.

Este 11.º "fica atrás" do que ambicionava, admite, no caso ficar entre as oito melhores. "Mas é o desporto, eu saberei lidar com isso", atira.

Finda a temporada de 2024, pretende agora "descansar, fazer um 'reset' na cabeça", após "a época mais desafiante" da carreira da jovem de 25 anos.

"É preciso esse 'reset' para estar em condições de aguentar a próxima época, com novos objetivos. À medida que estabeleço novos objetivos, agarro-me a eles, e isso acaba por me motivar", acrescenta.

Para 2025, desde logo, tem o regresso ao ciclismo de estrada, depois de um ano de pausa, e logo pela porta grande, da Canyon/SRAM, formação do WorldTour, antes de encarar novo ciclo olímpico, para Los Angeles2028.

O omnium foi hoje conquistado pela neozelandesa Ally Wollaston, que quinta-feira tinha vencido a corrida de eliminação, com 131 pontos, à frente da britânica Jessica Roberts, segunda com 119, e da norueguesa Anita Yvonne Stenberg, terceira com 110.

Antes, Diogo Narciso prosseguiu a estreia auspiciosa em Mundiais de elite, depois do 10.º posto no scratch, com o sétimo lugar na corrida de pontos, uma prova de 200 voltas ao velódromo, com sprints de 10 em 10, em que o último vale o dobro dos pontos.

O luso conseguiu dar uma volta de avanço (e somar 20 pontos) por uma vez e esteve muito ativo ao longo da corrida, pontuando em vários sprints, acabando com 36 pontos após conseguir, na derradeira oportunidade, arranjar forças para reentrar no top 10.

O espanhol Sebastian Mora venceu a corrida, por um ponto de diferença em relação ao dinamarquês Niklas Larsen, segundo, com o neerlandês Philip Heijnen em terceiro.

"Foi uma corrida louca, de início ao fim, e muito rápida. (...) Estou muito feliz com o resultado, não podia pedir melhor no meu primeiro ano num campeonato do Mundo", explicou o português.

Ter seguido com os melhores nestes Mundiais, em que domingo corre a eliminação, é outro motivo de orgulho. "Demonstrei estar num bom momento de forma, quero recuperar da melhor maneira para domingo. Quero continuar a dar o melhor de mim e dignificar as cores da seleção", refere.

Ivo Oliveira, vice-campeão do mundo em 2018 e bronze em 2022, foi hoje sexto classificado na perseguição individual, apesar de melhorar o seu melhor registo (e nacional) em dois segundos, para 4.04,532 minutos.

No sábado, o campeão olímpico do madison em Paris2024, Rui Oliveira, é o único representante português em pista, no concurso do omnium, entre as 12:52 e as 20:07 (horas de Lisboa).

Os Mundiais de ciclismo de pista decorrem em Ballerup, na Dinamarca, até domingo, com uma seleção portuguesa encabeçada pelo campeão olímpico do madison Rui Oliveira, incluindo ainda Ivo Oliveira, Diogo Narciso, Maria Martins e Daniela Campos.

Fonte: Record on-line

“Filipe Marques conquista medalha de bronze nos Mundiais de paratriatlo”


Na categoria PT5 em Torremolinos

 

Por: Lusa

Foto: FP Trialto

O paralímpico português Filipe Marques conquistou esta sexta-feira a medalha de bronze nos Mundiais de paratriatlo, na categoria PT5, em Torremolinos, Espanha, cerca de três semanas depois de se ter sagrado vice-campeão europeu.

Filipe Marques, que tem um problema de mobilidade num dos pés, terminou a prova a 1.17, minutos do canadiano Stefan Daniel, vencedor da prova, com a marca de 59,26 minutos, e atrás do australiano Jack Howeel, que foi segundo, a 48 segundos do vencedor.

Atrás do atleta do Sporting terminou o norte-americano Chris Hammer, que, no início de setembro, se sagrou campeão paralímpico em Paris'2024, competição na qual o português foi quarto classificado.

O húngaro Bencse Mocsari, que em 22 de setembro passado foi campeão da Europa, numa prova na qual Filipe Marques foi segundo, terminou hoje na sexta posição.

"Foi uma época muito boa, um quarto lugar nos Jogos Paralímpicos, e agora dois pódios em grandes competições, como o Europeu e o Mundial. Excederam as minhas expectativas, estou motivado para as próximas provas", afirmou Filipe Marques, no final, acrescentando: "Acabei por ficar à frente do campeão paralímpico e do campeão da Europa, consegui ganhar aos dois, para quem tinha perdido nas provas anteriores".

O atleta luso, que em Paris'2024 protagonizou a estreia de Portugal na modalidade em Jogos Paralímpicos, garantiu que a prova de hoje "correu bem".

"Saí nos primeiros lugares na natação, depois na bicicleta tentei liderar e ir sozinho, mas não consegui. Acabámos por chegar num grupo grande para a prova de corrida, depois, foi tentar dar o meu melhor", explicou.

Aos 26 anos e com vários pódios em grandes competições, Filipe Marques deixou um apelo para a prática da modalidade por pessoas com deficiência: "Espero que olhem para os meus resultados e fiquem motivados para sair à rua, treinarem, divertirem-se e, quem sabe, um dia poderem chegar a estes palcos".

Fonte: Record on-line

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