segunda-feira, 24 de julho de 2023

“Seleções nacionais de estrada e btt no festival olímpico da juventude europeia”


As Seleções Nacionais de ciclismo de estrada e BTT vão participar na 17ª edição do Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE), que decorre na cidade eslovena de Maribor, entre 23 e 29 de julho, e onde vão marcar presença cerca de 2500 atletas, de 11 modalidades, com idades entre os 14 e os 18 anos, num total de 3800 participantes, de 48 países, incluindo 73 portugueses.

José Poeira convocou seis jovens ciclistas (três masculinos e três femininas) para as provas de estrada, que vão participar tanto no contrarrelógio como na prova em linha: José Salgueiro (Associação Cultura e Recreativa de Roriz), Dinis Martins (Associação Escola de Ciclismo do Oeste), João Anunciação (Grupo Desportivo Marmeleirense), Leonor Casimiro (Korpo Activo - Associação Desportiva), Bruna Gonçalves (Associação Desportiva Radical de Tondela), Maria Constança Marques (Grupo Recreativo Matos Cheirinhos).

“Estamos a falar de miúdos de 15 e 16 anos, o importante é a participação. Na parte desportiva, o objetivo passa por conseguir o melhor resultado possível para podermos perceber em que nível estamos. O nível europeu é muito alto, mas estamos em crer que eles podem conseguir bons resultados”, explicou o selecionador nacional, acrescentando o exemplo de Sérgio Paulinho, que conquistou a única medalha do ciclismo português no FOJE com um primeiro lugar na edição de 1995 e viria depois a conquistar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2004.


O contrarrelógio será disputado no Aeroporto de Maribor, num percurso plano de 10 quilómetros ao qual os atletas masculinos terão de dar quatro voltas e as femininas três. A prova feminina está agendada para as 8h desta terça-feira (25 de julho) e a masculina para as 10h. Na quinta-feira (27 de julho) será dia das provas em linha, num percurso de 16,6Km. A prova feminina terá um total de 49,8 quilómetros (três voltas) e está agendada para as 8h. Já a masculina terá 66,4 quilómetros (quatro voltas) e está marcada para as 11h.

Para a estreia do BTT no FOJE, Pedro Vigário convocou os jovens Gonçalo Costa (ADCRS - Guilhabreu) e Margarida Vasconcelos (União Ciclista de Vila do Conde), atuais campeões nacionais de XCO na respetiva categoria. No entanto, Gonçalo Costa não vai poder entrar em prova depois de ter sofrido uma rotura ligamentar na zona da articulação do cotovelo durante o treino da minha desta segunda-feira, em Maribor.

“Não temos nenhum resultado anterior de referência porque é a primeira vez que o BTT está representado neste Festival Olímpico. É a estreia e aquilo que esperamos é que os atletas estejam ao nível que nos têm habituado ao longo do ano. Estamos à espera de um bom resultado, que ficará como marca futura para as próximas edições. Eles estão no início de um programa de formação e esta é a primeira participação num evento de nível europeu. Queremos que deem os passos necessários e tranquilos para continuarem o seu desenvolvimento desportivo”, explicou Pedro Vigário, selecionador nacional de BTT.

Margarida Vasconcelos compete às 9h desta quarta-feira (26 de julho) na prova feminina de XCO, três voltas a um percurso de três quilómetros. Já a prova masculina, quatro voltas ao mesmo percurso, está agendada para as 11h do mesmo dia, mas não terá representação lusa devido à lesão sofrida por Gonçalo Costa.

Pode seguir as várias prova em direto, através da transmissão disponibilizada no site oficial do FOJE 2023: https://eoctv.org/live/

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Irmãos Yates saem satisfeitos do Tour: «Festejaremos o resultado em breve, com uma garrafa de vinho»”


Adam foi terceiro e Simon finalizou em quarto

 

Por: Record com Lusa

Foto: Getty Images

Fiel escudeiro de Tadej Pogacar, Adam Yates, um discreto terceiro classificado no Tour devido à sua dedicação as esloveno, não descartou a hipótese de ainda lutar pela vitória numa grande Volta.

"Nunca se sabe, melhoro a cada ano, mas o nível [dos rivais] está a subir. Continuarei a melhorar e, se o conseguir, será formidável", refletiu. Adam enalteceu o trabalho da UAE Emirates, que, após "três semanas muito duras", conseguiu acabar com dois ciclistas no pódio e duas vitórias de etapa. "Creio que é um grande resultado", acrescentou.

Adam negou a presença no pódio ao irmão gémeo Simon (Jayco AlUla), vencedor da Vuelta'2018, que foi quarto classificado. "É um grande momento para nós. Acabarmos em terceiro e quarto na melhor corrida do mundo é algo muito particular. É muito bonito partilhar isto. Festejaremos o resultado brevemente, com uma garrafa de vinho", concluiu o britânico de 30 anos.

Fonte: Record on-line

“Pogacar: «Foi um Tour formidável, tenho de estar orgulhoso»”


Já mais a frio, esloveno assume-se feliz pelo desfecho da prova

 

Por: Record com Lusa

Foto: Reuters

Derrotado pelo dinamarquês Jonas Vingegaard pelo segundo ano consecutivo, depois de viver o pior dia da carreira no Col de la Loze (17.ª etapa), Tadej Pogacar era este domingo, ainda assim, um homem feliz, depois de ter conquistado a quarta camisola da juventude, um novo recorde, e de sair desta edição com dois triunfos de etapa.

"No final, foi um Tour formidável, tenho de estar orgulhoso. Temos dois corredores no pódio, a camisola branca, duas vitórias de etapa. É um dos melhores Tour que fiz", defendeu.

Apesar de, no sábado, ter rejeitado abdicar do seu calendário diversificado, o esloveno de 24 anos admitiu que talvez tenha de ser mais seletivo nas corridas que faz até chegar à Grande Boucle.

"Pode ser que tenha de perder alguma prova, não correr a Volta a Flandres, por exemplo. Mas gosto de participar em todas as corridas. Foi fantástico o ano que fiz com tantas corridas", disse o ciclista que esta temporada venceu a Clássica de Jáen, a Volta a Andaluzia, o Paris-Nice, a Volta a Flandres e a Flèche Wallone, antes de fraturar o pulso esquerdo numa queda na Liège-Bastogne-Liège.

Fonte: Record on-line

“Vingegaard quer o tri e 'convida' Pogacar para nova batalha: «Que possa ser assim no próximo ano»”


Ciclista dinamarquês assume-se "orgulhoso e feliz"

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

Jonas Vingegaard quer regressar à Volta a França no próximo ano para tentar uma terceira vitória consecutiva, com o comedido ciclista dinamarquês da Jumbo-Visma a revelar-se "orgulhoso e feliz" após revalidar o título na prova francesa.

"É o sentimento de estar orgulhoso e feliz. Ganhar pela segunda vez é fantástico, e com todos os dinamarqueses aqui foi incrível. Tenho de agradecer não só à minha equipa e à minha família, mas também a toda a Dinamarca", disse ainda na flash interview.

Nessa primeira reação após ganhar pelo segundo ano consecutivo a Grande Boucle, Vingegaard falou da "longa jornada" que passou "muito rápido", entre Bilbau (Espanha), onde a 110.ª edição começou em 1 de julho, e Paris, onde subiu ao pódio para vestir a amarela, mas também destacou "a corrida super dura" e a "grande batalha" que travou com Tadej Pogacar (UAE Emirates), novamente seu 'vice' na geral.

"Quero voltar o ano que vem para ver se consigo a terceira vitória, ou pelo menos tentar. Esse é o plano", anunciou.

Pouco depois, quando subiu ao pódio, o tímido ciclista de 26 anos não se alongou muito mais, fazendo um discurso muito rápido em que destacou o "ano fantástico" e "a Volta a França maravilhosa" da Jumbo-Visma.

"Tudo começa em algum lado e nós começámos a planear bem cedo. Nunca teria conseguido fazer isto sem a minha equipa. Estou tão orgulhoso de todos nós, conseguimo-lo", disse aos colegas, antes de se dirigir a Pogacar e Adam Yates, os homens da UAE Emirates que o acompanharam no pódio: "obrigada aos meus adversários, foram três semanas verdadeiramente incríveis a batalhar com vocês, esperemos que possa ser assim novamente no próximo ano".

Vingegaard terminou a 110.ª Volta a França com 7.29 minutos de vantagem sobre Pogi, que o tinha batido na edição de 2021, e 10.56 sobre Yates, um estreante em pódios de grandes Voltas.

Fonte: Record on-line

“Nelson Oliveira: «Foi um dos Tour mais duros que corri. Não houve um dia de relax»”


Ciclista português assume que a sua prova ficou marcada pelo adeus de Enric Mas

 

Por: Lusa

Foto: EPA

Nelson Oliveira (Movistar) não faz um balanço "muito bom" da 110.ª Volta a França, com o ciclista português a assumir que foi difícil a equipa motivar-se após o líder Enric Mas ter abandonado na primeira etapa devido a queda.

"Era uma coisa de que não estávamos à espera [abandono de Mas]. Quando tens um objetivo em mente e vens para um Tour com um plano, com um líder, e esse líder no primeiro dia vai para casa... nos primeiros dias, ficas confuso, sem saber bem o que nos vai esperar durante todo o Tour. Não foi fácil motivarmo-nos", reconheceu, em declarações à agência Lusa.

O abandono do espanhol Enric Mas, ainda no decurso da primeira etapa, baralhou as contas da Movistar, mas também de Nelson Oliveira, com a equipa a redefinir metas, que não foram alcançadas, pois a formação espanhola saiu do Tour sem celebrar qualquer triunfo. "O novo objetivo era ganhar uma etapa e talvez fosse uma possibilidade para cada um de nós podermo-nos mostrar. Foi um abalo grande", completou.

Animicamente, este foi, pois, o Tour mais difícil da carreira do português de 34 anos, porque "sem um líder e sem um objetivo claro" e ainda perdendo "alguns companheiros da equipa", como o compatriota Ruben Guerreiro, "o que não ajudou nada ao grupo", foi duro estar 21 dias na estrada.

"O ciclismo é mesmo assim, por vezes tocam-nos estas partidas e há que saber lidar com elas e seguir em frente. Fomos perdendo [colegas] e só ficámos quatro. Íamo-nos motivando, não há outra opção. Há que continuar a lutar. Sabíamos que ganhar uma etapa ia sendo mais difícil, com quatro a tentar entrar numa fuga, com cada dia a ser mais duro do que o outro. E sabendo que todas as equipas querem ganhar, não é fácil mantermo-nos motivados. Felizmente, o staff estava a meter-nos na cabeça que seria possível", revelou.

Por isso, "pessoalmente", o corredor de Vilarinho do Bairro (Anadia) não faz "um balanço muito bom" da sua sétima participação na Volta a França, que arrancou em 1 de julho, em Bilbau (Espanha), e terminou este domingo, em Paris.

"É a verdade. Tínhamos uma ideia muito clara, que era ajudar o nosso líder. Sou um gregário, não sou um ganhador. A verdade é que me senti bem, tinha o objetivo de chegar a Paris e esse objetivo foi concretizado. Gostava de ter entrado em mais fugas, mas este Tour, infelizmente ou felizmente, foi um dos mais duros que corri, com um percurso bastante duro, em que praticamente todos os dias fomos sempre a voar, não houve um dia de relax, e tornou-se bastante difícil. Não foi um dos meus melhores Tour, mas também acho que não foi um dos piores", concedeu.

Ainda assim, o português com mais presenças em grandes Voltas nas últimas três décadas (18) despede-se sem arrependimentos desta Grande Boucle, na qual foi 53.º classificado final, porque fez tudo aquilo que pôde.

"Não podia dar mais do que dei, até muito pelo contrário. Se calhar, ainda gastei mais força daquela que tinha. Em alguns dias, se calhar precipitámo-nos, mas acho que não saí com qualquer arrependimento", sustentou.

Apresentado como o percurso mais montanhoso de sempre, o traçado desta edição foi, segundo 'Nelsinho', "ainda mais duro" do que parecia no papel, sendo provavelmente o mais desgastante que enfrentou numa grande Volta.

"Fisicamente, acho que todos estamos bastante cansados, não só pela dureza, mas pela velocidade com que fazíamos as subidas. Da forma como se correu, foi bastante duro", confidenciou, notando que "a luta bastante interessante" que Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) e Tadej Pogacar (UAE Emirates) travaram até à 17.ª etapa também influenciou.

Oliveira elogiou ainda a Jumbo-Visma, "uma equipa estupenda" que tudo fez para ganhar o Tour pelo segundo ano consecutivo e que controlou "muito bem a corrida", que terminou na capital francesa, onde tinha à sua espera a família.

"Como todos os anos, é sempre um gosto dar umas voltas nos Campos Elísios e terminar mais uma grande volta. É sempre um orgulho. Infelizmente, houve muitos percalços no caminho, mas conseguimos chegar até a Paris. Era esse um dos objetivos. Agora, toca a descansar algum tempo", concluiu o português que completou todas as grandes Voltas em que participou e, ainda andou em fuga no circuito final, sendo apanhado a 10 quilómetros da meta.

Fonte: Record on-line

“O que Vingegaard ganhou em confiança não perdeu em timidez”


O perfil do ciclista dinamarquês, que bisou este domingo no Tour

 

Por: Lusa

Jonas Vingegaard cresceu em confiança para dominar a Volta a França, com a atitude cada vez mais agressiva na estrada a contrastar com o hermetismo e a simplicidade que não perdeu, apesar do crescente estatuto no pelotão.

Entusiasmante e espetacular na bicicleta, o dinamarquês de 26 anos é monótono, repetitivo e extremamente introvertido fora dela, num contraste gritante com o exuberante Tadej Pogacar (UAE Emirates), o seu 'vice' pelo segundo ano consecutivo e o grande favorito dos adeptos da modalidade, apaixonados pela espontaneidade do esloveno.

No entanto, nada há a apontar ao ciclista da Jumbo-Visma, que, apesar de não gostar da exposição a que os dois triunfos do Tour o obrigaram, é, no contacto direto, como a Lusa testemunhou no Gran Camiño (a corrida que escolheu para iniciar a temporada e que ganhou), uma pessoa extremamente educada, humilde e até sensível.

Jonas Vingegaard é um mistério: profundamente familiar - gravita em torno da mulher e da filha e dependente da sua equipa, a quem confia cegamente o seu destino, sem hesitar (ou questionar), transfigura-se na estrada, onde, nesta Volta a França, demonstrou um instinto canibal e evidenciou uma confiança não antes vista, embora, nos bastidores, se tivesse mantido tão discreto e hermético como sempre.

É nas montanhas, e não nos compromissos mediáticos ou nas redes sociais (palco predileto dos ciclistas da sua geração), que o delgado dinamarquês se sente bem, embora só as tenha descoberto tarde, numas férias familiares nos Alpes franceses, durante as quais chegou a aventurar-se no temível Galibier.

"Descobri a minha primeira subida aos 16 anos. Depois disso, percebi que não era nada mau", contou.

Nascido em 10 de dezembro de 1996 em Hillerslev, uma pequena aldeia piscatória de apenas 370 habitantes, inserida numa zona rural de gente humilde e trabalhadora na costa do Mar do Norte, o corredor da Jumbo-Visma experimentou várias modalidades antes de descobrir a bicicleta: andebol, natação, badminton e até futebol, mas a sua estatura diminuta impediu-o de fazer carreira naquele desporto.

Fervoroso adepto do Liverpool - o site especializado CyclingWeekly conta que já foi apanhado várias vezes em Anfield -, o miúdo louro e franzino descobriu a paixão pelo ciclismo aos 10 anos, quando a Volta à Dinamarca passou à sua porta.

 

Como tudo começou

 

Embora tenha sobressaído imediatamente num teste organizado pelo clube local para um grupo de crianças, e semanas depois tenha conquistado o primeiro pódio numa corrida, Vingegaard teve dificuldades em afirmar-se no panorama velocipédico nacional, porque o seu peso pluma (tem 1,75 metros e 60 quilos) era incompatível com as ventosas planícies dinamarquesas.

A ColoQuick CULT, uma equipa continental, reparou no seu potencial e contratou-o como estagiário em 2016, oferecendo-lhe, graças aos consistentes resultados, um contrato para a temporada seguinte. Mas a progressão de Vingegaard foi interrompida em maio de 2017, quando partiu o fémur numa queda grave na Volta aos Fiordes.

Sem poder andar de bicicleta, decidiu começar a trabalhar numa fábrica de processamento de peixe de Hanstholm, o porto dinamarquês que espreita o Báltico e de onde via partir os 'ferries' para as Ilhas Faroé.

"Gostava daquele trabalho mesmo tendo de acordar às cinco da manhã. Era relaxante e não tinha de pensar muito. Apenas tinha de anotar as encomendas de linguado e bacalhau, tratar dos recibos e das licitações. Não precisava de trabalhar, mas ainda não sabia se iria tornar-me ciclista profissional", explicou numa entrevista ao diário desportivo italiano 'Gazzetta dello Sport'.

Mesmo quando recuperou da lesão, Vingegaard continuou a trabalhar na fábrica. "Não é fácil madrugar para ir para a fábrica, passar oito horas sem descanso e, de tarde, outras quatro ou cinco sobre a bicicleta. Isso molda o caráter", notou.

O agora bicampeão da Volta a França absorveu dessa experiência e das origens humildes os seus principais traços de personalidade, aos quais se junta uma bondade reconhecida por colegas e adversários, como Pogacar, que o define como "um grande tipo".

Cerebral como poucos na estrada, nunca se desvia do plano traçado para si pela Jumbo-Visma , escolheu a dedo o seu calendário esta época (participou apenas em quatro provas antes do Tour e venceu três, perdendo apenas o Paris-Nice para o esloveno da UAE Emirates), é devoto às suas duas meninas, que o acompanharam todos os dias nesta 'Grande Boucle'.

Trine Hansen, que conheceu na ColoQuick CULT (era a responsável pelo marketing) e com quem casou em 2019, e Frida, a filha de quase três anos, são "tudo" para o dinamarquês, com a companheira a desempenhar um papel fundamental na sua carreira, que descolou quando foi descoberto pela Jumbo-Visma, depois de uma temporada de 2018 na qual venceu o contrarrelógio da Volta a França do Futuro, acumulou vários resultados no top 10 do escalão sub-23 e estabeleceu um novo recorde da ascensão ao Col de Rates durante um estágio.

"Jonas tem tendência para esconder as emoções, trabalhamos juntos para que ele se abra mais e para que não seja sempre eu a tomar as decisões", reconheceu a mulher responsável pela 'gestão de ansiedade' do camisola amarela, uma missão que divide com a Jumbo-Visma.

A equipa holandesa soube que tinha de agir quando Vingegaard cedeu à pressão na Volta a Polónia de 2019, um dia depois de se ter estreado a vencer no WorldTour e de ter subido à liderança da prova, na véspera da última etapa.

"Não estava preparado para a pressão, tanto da parte da equipa como de todo o ambiente e da imprensa", reconheceu após ter bloqueado mentalmente e caído 25 lugares na derradeira tirada.

A Jumbo-Visma trabalhou o psicológico de Vingegaard, deu-lhe tempo para crescer, levando à Vuelta'2020 para trabalhar para Primoz Roglic, de quem é amigo pessoal, e em 2021 viu a paciência retribuída com uma vitória numa etapa da Volta aos Emirados Árabes Unidos, logo no início da época, duas etapas e o triunfo na geral da Settimana Coppi e Bartali e o espantoso segundo lugar no Tour, ao qual chegou depois da retirada temporal de Tom Dumoulin.

Esse fantasma pareceu regressar quando o corredor simplesmente desapareceu, após a primeira vitória na Volta a França, com as notícias sobre uma possível depressão, desmentida pelo próprio, a multiplicarem-se durante meses.

Neste Tour, contudo, notou-se que a autoconfiança do dinamarquês, que é fã de Alberto Contador e dos irmãos Schleck, cresceu exponencialmente, tanto que até vai arriscar tentar uma surpreendente dobradinha, ao alinhar na Vuelta, entre 26 de agosto e 17 de setembro.

"Estou mais confiante e relaxado nesta situação e penso que essa é a maior diferença [em relação a 2022]", declarou antes de iniciar a última etapa da 110.ª edição da Volta a França, aquela que o conduziria até à segunda amarela final em Paris.

Fonte: Record on-line

“Resumo da última etapa do Tour: Pogacar e Oliveira ainda fugiram nos Campos Elísios em dia de estreia de Meeus”


Chegada acabou por ser, como costuma ser hábito, ao sprint, com Meeus a surpreender Pedersen

 

Por: Lusa

Foto: AFP

Jordi Meeus catapultou-se para a elite do ciclismo ao ganhar nos Campos Elísios, impedindo o quinto triunfo de Jasper Philipsen na 110.ª Volta a França em bicicleta, na festa da consagração do agora bicampeão Jonas Vingegaard.

Sem palmarés de relevo, o belga da BORA-hansgrohe, de 25 anos, surpreendeu o camisola verde, grande dominador dos sprints neste Tour e vencedor nos Campos Elísios na passada edição, conquistando o direito de estar no pódio final, como vencedor da 21.ª e última etapa, após ser consultado o ‘photo finish’.

“É o meu primeiro Tour, já tinha sido uma ótima experiência até agora, mas chegar à vitória hoje é um sentimento indescritível”, disse Meeus, que cortou a meta com o tempo de 02:56.13 horas, diante do compatriota da Alpecin-Deceuninck e do neerlandês Dylan Groenewegen (Jayco AlUla), respetivamente segundo e terceiro.

Mas também Philipsen subiria ao pódio, como ‘dono’ da classificação dos pontos, numa cerimónia em que o maior protagonismo foi, inevitavelmente, para Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), o incontestável vencedor desta ‘Grande Boucle’, tal foi a superioridade demonstrada, sobretudo na última semana, que lhe permitiu deixar Tadej Pogacar (UAE Emirates) a ‘distantes’ 07.29 minutos. Vice-campeão pelo segundo ano consecutivo, o esloveno dividiu hoje o pódio com o seu colega britânico Adam Yates, terceiro a 10.56.

Os 115,1 quilómetros entre Saint-Quentin-en-Yvelines e a meta final começaram como sempre: os donos das camisolas ‘fugiram’ ao pelotão, para a tradicional foto dos vencedores, momento aproveitado por Pogacar para desafiar Vingegaard a talvez tentar alguma habilidade, o surpreendente ‘super combativo’ Victor Campenaerts (Lotto Dstny) teve o seu momento de glória e até houve tempo para os ciclistas da Uno-X, equipa estreante na prova, se destacarem, assim como os compatriotas do camisola amarela, que ladearam a maior ‘estrela’ velocipédica do seu país.

Já estavam decorridos quase 25 quilómetros da 21.ª e última etapa e ainda a Jumbo-Visma e a Alpecin-Deceuninck brindavam com champanhe, perante um pelotão de 150 ‘bravos’ cansados, depois de quase 3.400 percorridos desde Bilbau (Espanha), onde a 110.ª edição começou a 01 de julho.

Após a primeira hora ter decorrido a uma inusitada média de 25,7 km/h, o pelotão continuou a ‘desfrutar’, com o ‘rei da montanha’ Giulio Ciccone a ‘disputar’ com Mads Pedersen e Mattias Skjelmose, os colegas da Lidl-Trek que mais o ajudaram a conquistar essa classificação, a meta volante pela primeira vez, o trepador italiano bateu ao sprint o dinamarquês, campeão mundial de fundo em 2019.

Mas quando, finalmente, entraram nos Campos Elísios, para as voltas ao circuito final, Pogacar atacou, levando ao delírio os milhares de adeptos que coloriam as artérias do coração da capital francesa.

O esloveno de 24 anos, que se consagrou como recordista solitário de vitórias da classificação da juventude, com quatro, demonstrou hoje novamente porque é o favorito dos adeptos do ciclismo respeitando o seu ‘ADN’, de proporcionar espetáculo onde quer que vá, numa iniciativa em que foi acompanhado pelo ‘escudeiro’ do camisola amarela Nathan Van Hooydonck.

‘Pogi’, bem ao seu estilo, ‘explodiu’ a corrida, e incentivou outros, como Michal Kwiatkowski (INEOS), Alberto Bettiol (EF Education-EasyPost) ou Skjelmose, a arriscarem a sua sorte nuns Campos Elísios molhados, mas a tentativa seria anulada a 32 quilómetros da meta.

Contudo, a etapa já ia lançada e até Nelson Oliveira (Movistar) tentou, na companhia de Simon Clarke (Israel-Premier Tech) e Frederik Frison (Lotto Dstny), com o trio a andar duas dezenas de quilómetros na frente do pelotão, chegando mesmo a dispor de 20 segundos de vantagem, um feito fantástico para o ciclista português, a demonstrar toda a classe de que é feito.

Ainda o corredor de Vilarinho do Bairro seguia em fuga quando Jai Hindley (BORA-hansgrohe) teve um problema mecânico, um novo dissabor para o australiano que viu as suas aspirações ‘condenadas’ por uma queda na 14.ª etapa acabou em sétimo, depois de ter sido terceiro classificado durante oito dias, os subsequentes a ter vestido a amarela.

Oliveira, e os seus companheiros de aventura, foram ‘apanhados’ já nos derradeiros 10.000 metros, na mesma altura em que a direção da prova anunciava que, devido ao piso escorregadio, os tempos para a geral seriam registados à sétima passagem pela linha de meta, permitindo que a última volta ao circuito fosse disputada mais tranquilamente por todos.

Conhecedores dessa decisão, Vingegaard e os restantes Jumbo-Visma deixaram-se ficar para trás e cruzaram a meta juntos, bem depois de Meeus ter festejado a sua primeira vitória numa grande Volta (e no World Tour) logo no cenário mais emblemático do ciclismo.

“Quero voltar o ano que vem para ver se consigo a terceira vitória, ou pelo menos tentar. Esse é o plano”, assumiu o dinamarquês de 26 anos, ainda antes de vestir a amarela final, ao lado do seu arquirrival e do ‘estreante’ Adam Yates, que pela primeira vez subiu ao pódio numa grande Volta.

Depois de exibir-se nas ruas de Paris, Nelson Oliveira foi 69.º na etapa, fechando a sua participação na 53.ª posição da geral, a 03:08.26 horas do novo bicampeão. Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty) concluiu a sua 11.ª presença no Tour no 67.º lugar, a 03:37.57, depois de ser 149.º.

Fonte: Sapo on-line

“Clube de Natação de Torres Novas no triatlo de Entre-os-Rios”


Clube de Natação de Torres Novas lidera a Taça de Portugal de Triatlo

 

Por: Paulo José Catarino Vieira

O Clube de Natação de Torres Novas alcançou o 2° lugar por equipas em Entre-os-Rios (Castelo de Paiva), naquela que foi a 3º etapa da Taça de Portugal de Triatlo, e continua na liderança desta competição nacional.

Individualmente, destaque para o 3° lugar absoluto de José Pedro Vieira (2º GI 20-24 anos), depois de liderar o segmento de natação de 1500m, na foz do rio Tâmega, conseguiu fugir no segmento de 40km de ciclismo com mais 2 atletas, João Mansos do Sporting e Diogo Tomé do Benfica, chegando ao 2º parque de transição instalado no centro de Castelo de Paiva, para iniciarem o segmento de corrida de 10km, com mais de 5 minutos de vantagem para o grupo perseguidor.


José Pedro Vieira terminou a prova com um tempo de 2h04m00s, com os colegas de equipa, Luís Moleiro no 7° lugar (2º GI 25-29 anos), André Duarte no 16° (4º GI 25-29 anos) e Francisco Borges no 21° (3º júnior), a fecharem a equipa torrejana no 2ºlugar do pódio coletivo.

No setor feminino, o Clube de Natação de Torres Novas alcançou o 4°lugar, com Joana Miranda no 9º (3ª GI 20-24 anos), Catarina Moutinho (1ª Júnior) no 10° e Andreia Ferrum no 11° lugar (2ª GI 25-29 anos).

Para os juniores Francisco Borges e Catarina Moutinho, esta foi a sua estreia neste tipo de prova, disputada em formato de distância olímpica, composta por 1,5km de natação, 40km de ciclismo e 10km de corrida.

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas



“Volta a Portugal Feminina Cofidis Camisola Azul”


IPDJ pedala pela igualdade de género no desporto

 

Por: José Carlos Gomes

O Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) associa-se à terceira edição da Volta a Portugal Feminina Cofidis, apoiando este evento de referência da igualdade de género no desporto, que irá realizar-se entre 13 e 17 de setembro.

O IPDJ será o “naming sponsor” da Camisola Azul, símbolo de liderança da classificação da montanha, uma classificação que premeia o espírito de sacrifício, a tenacidade e a resiliência, valores que não têm género e que é importante que os jovens cultivem, tanto no contexto da competição desportiva como na vida em geral.

“A associação do IPDJ à Volta a Portugal Feminina é um motivo de orgulho para a Federação Portuguesa de Ciclismo, pois representa a confiança depositada pelo IPDJ neste projeto que é mais do que uma corrida de ciclismo. É também um manifesto prático em defesa da igualdade de género no desporto e um caminho seguro no sentido de ultrapassar barreiras e de chamar cada vez mais mulheres à prática desportiva”, salienta o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira.

“É com orgulho redobrado que assistimos à saída para a estrada da 3.ª edição da Volta a Portugal feminina. Num tempo em que a defesa da igualdade de género assume a relevância necessária a prossecução dos seus objetivos, acresce ainda o facto de podermos assistir à superação individual, em prol do coletivo, no feminino numa competição historicamente marcada pelas edições masculinas. Força a todas as mulheres do pelotão nacional, guiadas pela ambição da vitória, mas sem nunca se desviarem dos princípios éticos e do desportivismo, incontornáveis em todas as competições e na vida”, afirma o presidente do IPDJ, Vítor Pataco.

A Volta a Portugal Feminina é um projeto jovem, mas em franco crescimento. A edição de 2023 terá mais um dia de competição do que as precedentes. As equipas internacionais reconhecem já este evento como uma boa referência, pelo que as equipas portuguesas terão a concorrência de coletivos vindos de Espanha, França e Reino Unido.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Daniel Moreira venceu e convenceu no 33º Grande Prémio do Minho - Viana do Castelo Cidade Europeia do Desporto 2023”


Chegar a Viana do Castelo de amarelo ao peito era um sonho para Daniel Moreira (Tensai/Sambiental/Santa Marta//Silva&Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel), quanto mais vencer de forma categórica a terceira e última etapa do Grande Prémio do Minho, ali, na sua terra e juntar a vitória no Grande Prémio do Minho Viana do Castelo Cidade Europeia do Desporto 2023, além de continuar a somar camisolas: laranja, melhor júnior de primeiro ano, Arrecadações da Quintã, e camisola branca, melhor atleta de equipa minhota, Força Minho.

Daniel Moreira, da Tensai/Sambiental/Santa Marta/Silva&Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel, é o grande vencedor do 33.º Grande Prémio do Minho – Viana do Castelo Cidade Europeia do Desporto 2023, que terminou esta tarde na cidade de Viana do Castelo.

O jovem ciclista vianense escreveu o seu nome, a letras de ouro, na, ainda, restrita lista dos vencedores do GP Minho versão juniores.


Daniel Moreira, muito apoiado durante todo o percurso, levou ao rubro todos quantos estavam na zona da meta ao impor-se na reta da meta a Tiago Santos (Alcobaça CC/Crédito Agrícola) e a Fabricio Crozzolo (Volvo Arregui/Cya/Hegotarrak) com quem disputava a camisola amarela.

A terceira etapa, que teve partida e chegada a Viana do Castelo, depois de uma viagem de 89,2 quilómetros, foi, tal como espelhou a chegada, muito intensa e disputada.

O pelotão entrou cautelo, mas rápido, em prova e no final da primeira hora de prova já se tinham percorrido mais de 45 quilómetros e era comandando, na altura, por Manuel Marques (ABTF Bairrada) e Fabricio Crozzolo (Volvo Arregui/Cya/Hegotarrak).

A partir do primeiro prémio de montanha, situado em Montaria, a equipa do camisola amarela - Tensai/Sambiental/Santa Marta/Silva&Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel – encetou a perseguição e na chegada ao segundo prémio de montanha, Outeiro, já o pelotão seguia compacto.

Depois foi o tudo por tudo, principalmente, dos ciclistas que ainda aspiravam à vitória na classificação geral. Destacou-se um grupo de 11 elementos na descida depois do prémio de montanha, descida feita a velocidade vertiginosa para uma entrada em grupo nas retas que levaram até à meta, depois de ainda disputarem a segunda meta volante do dia.


Estava colocada em Santa Marta de Portuzelo a segunda meta volante e aí impôs-se José Moreira (Tensai/Sambiental/Santa Marta//Silva&Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel) seguido de Tiago Santos (Alcobaça CC/Crédito Agrícola) e Tomás Gaspar (ABTF Betão/Bairrada).

A aproximação ao centro de Viana do Castelo foi feita a alta velocidade com a procura do melhor posicionamento para o sprint final, efetuado a toda a largura da faixa de rodagem ascendente da Avenida do Campo do Castelo, onde Daniel Moreira foi o mais rápido e bateu toda a concorrência para a liderança, erguendo bem alto os braços na passagem pela meta em sinal de cumprimento de um sonho.

O jovem vianense sai deste Grande Prémio com três camisolas: amarela (líder da geral individual), laranja (da juventude) e branca (melhor ciclista da ACM).

 

Líderes finais

 

Camisola Amarela - Viana do Castelo CED 2023: Daniel Moreira (Tensai/Sambiental/Santa Marta/Silva&Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel)

Camisola Verde - Auto Terror - Premium Automotive: Fabrizio Crozzolo (Volvo Arregui/Cya/Hegotarrak)

Camisola Azul - Pavimogege Empreiteiros: Tiago Santos (Alcobaça CC/Crédito Agrícola)

Camisola Laranja - Arrecadações da Quintã: Daniel Moreira (Tensai/Sambiental/Santa Marta/Silva&Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel)

Camisola Branca - Força Minho: Daniel Moreira (Tensai/Sambiental/Santa Marta/Silva&Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel)


 

Daniel Moreira (da Tensai/Sambiental/Santa Marta/Silva&Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel)

 

“Ainda não me sinto em mim”, disse Daniel Moreira, da Tensai/Sambiental/Santa Marta/Silva&Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel, no final da etapa, que venceu e o consagrou como o vencedor do 33.º Grande Prémio do Minho – Viana do Castelo Cidade Europeia do Desporto 2023.

O ciclista de Viana do Castelo adiantou que “não sei se vou dormir hoje, mas vou chegar a casa e vou dar um abraço aos meus avós e festejar com eles”.

Quanto ao balanço do GPM “é muito positivo. A equipa acreditou sempre em mim, eu nem sempre acreditei. Cheguei a esta etapa e já estava contente com o que tinha feito. Não acreditei que ia vencer aqui, mas nos últimos quilómetros veio-me um poder às pernas e sprintei como nunca o tinha feito e consegui ganhar”.

 

Bruno Brito, diretor desportivo da Tensai/Sambiental/Santa Marta

 

“É uma sensação incrível, tudo parece um sonho, parece que ainda não é uma realidade o que estamos a viver no momento. Este ano a vitória no GP Minho teve um sabor muito especial, ao terminar em Viana do Castelo, perante todos estes vianenses, é algo inesquecível”.

Afirmando que “o que nós vivemos é isto, é dar o nosso melhor e conseguir os melhores resultados para dar a estas pessoas”, Bruno Brito referiu que “esperamos para o ano estar, novamente, na luta por este Grande Prémio”.

 

Albino Antunes, Grupo Desportivo de Santa Marta de Portuzelo

 

Albino Antunes, do GD Santa Marta, era, no final da etapa, um homem emocionado…


“Esta é uma vitória e um final de corrida bastante emocionante…, mas nós já merecíamos uma vitória há muito tempo”.

Albino Antunes referiu que “há duas coisas que eu prezo no ciclismo: saber perder…, mas querer ganhar e gosto de ganhar” e lembrou que “eu já passei épocas que ganhei, sentia falta destas vitórias. Já estávamos há muito tempo sem ganhar”.

Afirmando que “foi uma boa vitória. Estou muito satisfeito”, Albino Antunes referiu que “esta é uma vitória muito importante, para a equipa, para a Câmara Municipal que é um patrocinador deste Grande Prémio”.

 

Ricardo Rego, Vereador do Desporto da Câmara Municipal de Viana do Castelo

 

Ricardo Rego, Vereador do Desporto da Câmara Municipal de Viana do Castelo, mostrou-se bastante feliz no final da etapa, que consagrou o vianense Daniel Moreira como o grande vencedor do GP Minho.

“Acima de tudo quero dar os parabéns ao GD Santa Marta de Portuzelo pelo excelente trabalho que faz ao nível da formação no ciclismo. Acho que foi uma excelente aposta e termos uma vitória de um vianense com uma equipa de Viana do Castelo aqui em Viana foi a ‘cereja no topo do bolo’. Numa prova que acolhemos de braços abertos e que voltaremos a acolher no próximo ano”.

É uma aposta ganha do Município? “Sem dúvida. É uma aposta que estamos a fazer no ciclismo, somos um Município com tradição no ciclismo e hoje é a melhor prenda para Santa Marta de Portuzelo, para o Grupo Desportivo pelo excelente trabalho que faz ao longo do ano na formação de jovens ciclistas”.


 

Joaquim Mendes, presidente da direção da ACM – Associação de Ciclismo do Minho

 

Joaquim Mendes, presidente da direção da ACM, faz um balanço muito positivo da edição 33 do Grande Prémio do Minho. “O balanço é extremamente positivo. Houve muita luta, muita garra, desportivamente, muito bem disputado e terminamos em grande com este final de etapa e desta edição do GPM com a vitória deste jovem, que estamos em crer porque como costumo dizer quem vence o GPM quase sempre, ou sempre, dá ciclista está lançado para a modalidade”.

O 33.º Grande Prémio do Minho / Viana do Castelo Cidade Europeia do Desporto 2023, organizado pela Associação de Ciclismo do Minho em parceria com a Federação Portuguesa de Ciclismo, contou com o apoio da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Cãmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Viana do Castelo Cidade Europeia do Desporto 2023, Freguesias de Azurém, Oliveira Santa Maria e das localidades que integram o percurso das etapas, Viana do Castelo CED 2023 (Camisola Amarela), Auto Terror - Premium Automotive (Camisola Verde), Pavimogege Empreiteiros (Camisola Azul), Arrecadações da Quintã (Camisola Laranja), Força Minho (Camisola Branca), Papel Outlet, Viamaris, Guimarpeixe, Jopedois, SEG 3 - Mediação de Seguros, Raiz Carisma - Soluções de Publicidade, Cuidar Mais - Clínica Médica e Fisioterapia e revista Ciclismo a Fundo.

Fonte: ACM - Associação de Ciclismo do Minho

“Vingegaard vai à Vuelta para liderar Jumbo-Visma com Roglic: até a organização foi surpreendida”


Campeão virtual do Tour confirma decisão

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), 'virtual' bicampeão da Volta a França, confirmou que estará na Vuelta, reforçando a lista de nomes 'grandes' do ciclismo mundial que estará na última grande Volta da época. Em entrevista ao diário desportivo espanhol Marca, o dinamarquês revelou que dividirá a liderança da Jumbo-Visma na prova espanhola com Primoz Roglic, três vezes vencedor da Vuelta e campeão do último Giro.

"Estou preparado para a próxima Volta a Espanha, estarei na linha de partida em Barcelona. Estarei na equipa com o Primoz [Roglic], ambos seremos líderes", declarou ao jornal espanhol.

A presença na Vuelta de Vingegaard, que hoje se consagrará como bicampeão do Tour, é uma 'bomba', que surpreendeu a própria organização da prova que decorre entre 26 de agosto e 17 de setembro.

"Não esperávamos a sua presença, porque não a tinha anunciado, pelo que a notícia foi duplamente agradável. É uma honra receber o vencedor da Volta a França nas nossas estradas e com esta 'incorporação' podemos falar de uma participação de luxo, a melhor possível", disse o diretor da Vuelta, Javier Guillén, à agência EFE.

Vingegaard une-se a um 'cartaz' de luxo, o melhor nas grandes Voltas desta temporada, que inclui o campeão em título, o belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), o tricampeão Roglic, o britânico Geraint Thomas (INEOS) e o português João Almeida (UAE Emirates), respetivamente segundo e terceiro no Giro2023, ou ainda os espanhóis Juan Ayuso (UAE Emirates) e Enric Mas (Movistar).

O dinamarquês de 26 anos vai tentar a 'dobradinha' Tour-Vuelta, algo que nenhum ciclista consegue desde o britânico Chris Froome em 2017.

Fonte: Record on-line

“Liane Lippert vence segunda etapa do Tour feminino e Lotte Kopecky continua líder”


Belga venceu a primeira etapa e foi agora segunda classificada

 

Por: Lusa

Foto: Twitter Le Tour de France Femmes avec Zwift

A belga Lotte Kopecky (SD Worx-Protime) segurou esta segunda-feira a liderança da classificação geral individual da Volta a França feminina, ao ser segunda classificada na segunda etapa ganha pela alemã Liane Lippert (Movistar).

Lippert, de 25 anos, cumpriu os 151,7 quilómetros entre Clermont-Ferrand e Mauriac em 4:13.43 horas, batendo ao sprint a belga, segunda, e a italiana Silvia Persico (UAE Team-ADQ), terceira.

A alemã impôs-se numa disputa em grupo restrito que chegou junto a Mauriac, incluindo a vencedora da edição inaugural em 2022, a holandesa Annemiek van Vleuten (Movistar), esta segunda-feira nona.

A veterana de 40 anos mantém-se como grande favorita, chegando como campeã do mundo de fundo e como vencedora da Volta a Itália deste ano, o quarto triunfo da carreira na principal prova por etapas do calendário, e também da Volta a Espanha, em maio.

Na geral, Kopecky tem 49 segundos de vantagem sobre Lippert, segunda, e 59 em relação à sul-africana Ashleigh Moolman (AG Insurance-Soudal QuickStep), terceira.

Na terça-feira, a terceira etapa liga Collonges-la-Rouge a Montignac-Lascaux em 147,2 quilómetros e, em teoria, tem uma chegada propícia a uma disputa ao sprint em pelotão compacto.

Fonte: Record on-line

“14 Horas a Pedalar – “20 Anos às Voltas”


Por: Armando Vieira

Fotos: Clube Cicloturismo Pombal

O 20.º Aniversário das 14 Horas a Pedalar principiou de uma forma espetacular. Primeiro, o presidente do clube, Armando Vieira, deu as boas-vindas aos participantes e saudou a presença do Presidente da Câmara, Pedro Pimpão e a Presidente da Junta de Freguesia, Carla Longo, a quem muito agradeceu todo o apoio, empenho e colaboração que prestaram à coorganização do evento.

De seguida, o presidente da autarquia, com a cumplicidade da presidente de junta, maravilhou e comoveu o presidente do clube, com a entrega de uma lembrança associada à grande e extraordinária surpresa da inauguração de uma ilustração alusiva ao evento na paragem do Pombus mesmo em frente à Rotunda em Homenagem ao Bombeiro, numa belíssima homenagem ao Clube de Cicloturismo e às 14 Horas a Pedalar, nestes “20 Anos às Voltas”, cheios de memórias, recordações e infindáveis histórias, ficando, deste modo e para sempre, a Avenida Heróis do Ultramar ligada às 14 Horas a Pedalar.


Depois, foi a apresentação das equipas e dada a partida para as 14 horas que só viriam a terminar às 11 de domingo. Finalmente, no natural “Palco do Bombeiro” ouviu-se o canto e o som das “Concertinas do Marquês”, num espetáculo, tão popular como cultural que, brilhou enquanto o pelotão visitou a cidade e, depois, já com as bicicletas no circuito durante muitas voltas. Mais tarde, numa arruada e em tom divertido, alegraram as tendas das equipas, numa animação que se prolongou pela noite.   

Nesta edição a cheirar “O Bodo”, participaram cento e oitenta e três ciclistas em representação de sete equipas, designadamente ADERCE (36), Transportes Antunes Figueiras (36), Cascos & Rolhas (15), Opções Leves (33), Les Autres (37), Roda no Ar (18) e CSR de Alvorge (8).

Pelas 9 da noite de sábado começaram as primeiras pedaladas, saindo o pelotão do circuito para o Passeio Noturno, visitando praticamente toda a área urbana e o Açude. Uma hora depois e já com o pelotão no circuito, as equipas organizadas em escalas, iniciaram as primeiras de infinitas voltas noturnas, numa noite fria e que parecia nunca mais acabar.

A partir da madrugada, que rompeu com o sol cheio de vergonha, o tempo foi aquecendo aos poucos, animando os resistentes, que se foram agrupando para se prepararem para o Passeio Domingueiro, o qual teve o seu início às 09h30, dando oportunidade aos ciclistas saírem das “ovais” para estenderem as pernas e libertarem o stress pelas ruas da cidade, margens do Arunca e da Linha do Norte, e em jeito de cicloturismo, ainda se deu o bom dia ao Casalinho, Barrocas, Melga e Barco, regressando-se ao circuito para as últimas voltas e a tempo de as equipas com todos os seus elementos posicionaram-se na meta.


Contando com a digna presença da Vereadora do Desporto, Gina Domingues, da Presidente da Freguesia, Carla Longo, e de João Mário da Crédito Agrícola, iniciou-se a entrega de agradecimentos, prémios e lembranças. Em destaque, estiveram as equipas Opções Leves, que obteve melhor pontuação, vencendo o Grande Prémio 14HP – Município de Pombal; Les Autres, com a equipa mais numerosa (37), ganhou o Troféu Mais – Freguesia de Pombal; e, Transportes Antunes Figueiras, que arrebatou o Troféu Charme Feminino – Floreden, pelos 7 elementos femininos inscritos. O Prémio BVP não foi atribuído devido ao insucesso da campanha.

E, foi desta forma que a 20.ª Festa das Bicicletas encerrou, a qual decorreu dentro das expetativas, com muito boa adesão, num ambiente sociável, amigável e muito animado.

Nesta coorganização o Clube de Cicloturismo de Pombal mui agradece aos parceiros CMP e JFP a estreita colaboração e apoio, para que o evento se concretizasse e fosse um êxito.

Um especial agradecimento ao grupo Concertinas do Marquês.


Agradecemos ainda aos BVP, PSP, CA, Tipografia Guida, Country House Terra D’Erva, Belém Hotel, Restaurante O Pereira, Funerária Margarida e Filhos, Remax, Fernando dos Leitões, Restaurante Variante, Intermarché, Óptica Lourenço, S. Sebastião, Fantaças, Auto Progresso, Motadani, Restaurante Quinta das Vinhas, Ourivesaria Pérola do Marquês, Boca de Incêndio, Silva & Santos, Restaurante Al-Buhera, M. Simões & Filhos, Churrasqueira Pérola dos Frangos, Casa de Pasto Vinícola, Quase Novo, Sicódrink, Panorâmico Aquaparque, Tekibéria, Café Central, Pastelaria Filinata, Café Nicola II, Restaurante O Paulo, Restaurante do Albino, Casa Tonela e Floreden.

Gratos ainda à Rádio Cardal, Pombal Jornal, Rádio Clube de Pombal, Onda Certa, RPS, Terras de Sicó, Notícias de sua terra, Notícias do Pedal e outros órgãos da comunicação social.

Também e na qualidade de presidente do clube, um particular agradecimento aos associados e amigos do clube, particularmente os que comigo estiveram empenhados na organização do evento, às equipas e participantes, aos que compraram as rifas e a todos aqueles que, de uma forma ou de outra deram o seu contributo ao evento.

Finalmente, um pedido de desculpas aos moradores da avenida pelo inevitável incómodo causado.  

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
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