“O pensamento do dia…”

 

“Clássica Paris-Roubaix: Van der Poel somou o 6.º 'Monumento' da carreira no 'Inferno do Norte', mas nem ele queria acreditar no triunfo”

Este é o sexto ‘Monumento’ conquistado por ‘MVDP’ na carreira, segundo na atual temporada

 

Por: Lusa

O ciclista neerlandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Deceuninck), que voltou hoje a conquistar a clássica Paris-Roubaix, somando o sexto ‘Monumento’ da carreira, mostrou-se surpreendido com o feito alcançado.

"É difícil de acreditar, mas consegui de novo com a nossa equipa, que talvez tenha sido ainda mais forte do que no ano passado. Estou muito orgulhoso dos meus companheiros de equipa", disse o triplo vencedor do Tour de Flandres e que hoje 'bisou' no Roubaix.

Van der Poel, que tinha vencido no ‘Inferno do Norte’ em 2023 pela primeira vez, aproveitou hoje a corrida com bom tempo, para percorrer os 259,7 quilómetros entre Compiègne e Roubaix com o tempo de 05:25.58 horas, deixando longe a concorrência, depois de um ataque a 60 quilómetros da linha de chegada que eliminou todos os seus rivais.

"Na verdade, esse não era o plano. Eu só queria tornar a corrida difícil a partir daí. Esse é o meu ponto forte. Senti-me muito bem hoje e sabia que havia um vento favorável na maior parte do caminho até o final. Tive um dia muito bom", realçou.

Apesar do domínio total nos últimos quilómetros, o campeão do mundo de estrada revelou que nunca se sentiu vencedor até à última reta da corrida, quando estava mais de três minutos à frente dos seus perseguidores.

"Um furo é sempre possível nesta corrida, mas a minha vantagem era grande e o carro de apoio estava comigo. Isso permitiu-me aproveitar mais do que na semana passada na Flandres [onde também venceu], onde estava realmente no limite, mas hoje senti-me incrível", assinalou.

Um triunfo ainda mais especial por vestir a camisa arco-íris de campeão mundial: "Nunca sonhei com algo assim quando era criança e agora não tenho palavras para explicar", vincou.

Este é o sexto ‘Monumento’ conquistado por ‘MVDP’ na carreira, segundo na atual temporada, pois para além dos dois triunfos no Paris-Roubaix, soma ainda três triunfos na Volta a Flandres (2020, 2022, 2024) e um na Milão-Sanremo (2023).

O ciclista neerlandês, de 29 anos, uma das principais figuras do pelotão internacional, continua, assim, a preencher um já recheado currículo, com 49 vitórias na estrada enquanto profissional, que vai ter nos Jogos Olímpicos de Paris2024 mais um dos objetivos da época.

O próximo ‘Monumento’ do ciclismo mundial disputa-se em 23 de abril, no caso a Liège-Bastogne-Liège.

Fonte: Sapo on-line

“Van der Poel volta a vencer Paris-Roubaix e soma sexto ‘Monumento’ da carreira”

O português António Morgado (UAE Emirates) terminou na 87.º posição, a mais de 15 minutos do vencedor.

Mathieu van der Poel (Alpecin-Deceuninck) voltou hoje a conquistar a clássica Paris-Roubaix, somando o sexto ‘Monumento’ da carreira, com um ataque a cerca de 60 quilómetros da meta.

Van der Poel, que tinha vencido no ‘Inferno do Norte’ em 2023 pela primeira vez, hoje corrida com bom tempo, percorreu os 259,7 quilómetros entre Compiègne e Roubaix com o tempo de 05:25.58 horas, deixando longe a concorrência.

O atual campeão do mundo atacou forte a cerca de 60 quilómetros da meta numa das muitas zonas de ‘pavé’ (empedrado), quando ainda seguia junto um grupo numeroso de ciclistas, e foi gradualmente, a solo, aumentando a vantagem para os perseguidores, pedalando rumo à meta daquela que é a mais emblemática de todas as clássicas, com uma velocidade média recorde na prova.

Mais atrás, o grupo de perseguidores ‘partiu’ com o passar dos quilómetros, com Jasper Philipsen, colega de equipa de Van der Poel e vencedor este ano na Milão-Sanremo, a tentar isolar-se no segundo lugar na última dezena de quilómetros, perante a tentativa de resposta de Mads Pedersen (Lidl-Trek) e Nils Politt (UAE Emirates), com Stefan Küng (Groupama-FDJ) a descolar.

Os três chegaram juntos ao velódromo, mas Philipsen foi o mais rápido no sprint e repetiu o segundo lugar que tinha conquistado em 2023, com Pedersen a fechar no terceiro posto e Politt em quatro.

Uma semana depois do terceiro triunfo em Flandres, Van der Poel, que acumula também seis títulos mundiais no ciclocrosse, terminou com três minutos de vantagem Philipsen e Pedersen, numa edição que não contou com uma dos principais rivais, o belga Wout van Aert, que falhou a corrida uma vez que recupera das lesões sofridas numa queda.

Este é o sexto ‘Monumento’ conquistado por ‘MVDP’ na carreira, segundo na atual temporada, pois para além dos dois triunfos no Paris-Roubaix, soma ainda três triunfos na Volta a Flandres (2020, 2022, 2024) e um na Milão-Sanremo (2023).

Tornou-se ainda no sexto corredor a conquistar o Paris-Roubaix com a camisola ‘arco-íris’ de campão mundial e o primeiro a conquistar a prova duas vezes seguidas desde que Tom Boonen o fez em 2008 e 2009.

O ciclista neerlandês, de 29 anos, uma das principais figuras do pelotão internacional, continua, assim, a preencher um já recheado currículo, com 49 vitórias na estrada enquanto profissional, que vai ter nos Jogos Olímpicos de Paris2024 mais um dos objetivos da época.

O português António Morgado (UAE Emirates) terminou na 87.º posição, a mais de 15 minutos do vencedor.

O próximo ‘Monumento’ do ciclismo mundial disputa-se em 23 de abril, no caso a Liège-Bastogne-Liège.

Fonte: Sapo on-line

“Joseph Blackmore nega vitória a Mathias Bregnhøj no Circuito das Ardenas”

Gonçalo Tavares (Hagens Berman-Jayco) foi o melhor português na etapa, conseguindo a 46.ª posição, e na geral ficou em 36.º.

O ciclista dinamarquês Mathias Bregnhøj, da equipa portuguesa Sabgal-Anicolor, terminou hoje o Circuito das Ardenas na segunda posição, perdendo a amarela na quarta e última etapa.

O britânico Joseph Blackmore (Israel Premier Tech Academy), que venceu a derradeira tirada à frente do francês Paul Magnier (Soudal Quick-Step Devo Team) e do eslovaco Lukas Kubis (Elkov-Kasper), ‘roubou’ a vitória final a Bregnhøj, 11.º no final dos 163,7 quilómetros com início e final em Sedan, com as mesmas 03:55.25 horas do vencedor.

As bonificações permitiram ao jovem Blackmore, de 21 anos, ultrapassar o corredor dinamarquês na geral e negar à Sabgal-Anicolor a primeira vitória na época.

Campeão da prova francesa no ano passado, Bregnhøj, de 28 anos, acabou a três segundos do vencedor, com o neerlandês Tijmen Graat (Team Visma-Lease a Bike Development) a ser terceiro, a 13.

O seu compatriota Julius Johansen, também da Sabgal-Anicolor, acabou no top 20 da geral, mais concretamente no 16.º posto, a 05.23 de Blackmore.

Gonçalo Tavares (Hagens Berman-Jayco) foi o melhor português na etapa, na 46.ª posição, e o melhor na geral, terminando no 36.º lugar, a 17.38 minutos do vencedor.

Fonte: Sapo On-line

“Taça de Portugal de Enduro presented by Shimano Vouzela”

Sauro Agostinho e Ana Leite repetem sucesso em Vouzela

 

Por: José Carlos Gomes

Sauro Agostinho (Casa do Povo de Abrunheira) e Ana Leite (Axpo Team Vila do Conde) ganharam hoje, em Vouzela, a segunda prova da Taça de Portugal de Enduro presented by Shimano, repetindo os triunfos que já haviam conseguido na ronda inaugural, em S. Brás de Alportel.

O vencedor da corrida masculina de elite assumiu o comando no segundo percurso especial de cronometragem (PEC), depois de ser batido no primeiro por Jimmy Silva (AD Galomar/E-Bike Madeira). Com o desenrolar da prova a superioridade de Sauro Agostinho foi evidente, terminando com 30 segundos de vantagem sobre Jimmy Silva. O terceiro, a 1m08s, foi José Oliveira (Axpo Team Vila do Conde). Matias Camacho (Caniço Riders/Barra4), quarto da classificação absoluta, foi o melhor sub-23.

Ana Leite foi claramente a mais rápida em todos os PEC, fechando a prova com 6m46s de vantagem sobre Sara Ferreira (BTT Pandilhas a Monte), segunda, e com 7m16s sobre Sandra Lopes (BTT Pandilhas a Monte), terceira.

João Rodrigues (AD Galomar/E-Bike Madeira) impôs-se entre os juniores, enquanto em cadetes o sucesso foi conquistado por Joaquim Meneses (Bicisintra/GásMucifal), com Ana Rodrigues (Caniço Riders/Barra4) a ser a única rapariga em prova nesta categoria. Nos juvenis e nos infantis também só houve um participante, Martim Ferreira (Bike House DH Team/Guimarães) e Henrique Silva (Vasconha BTT Vouzela).

Entre os veteranos as vitórias foram para o master 30 Pedro Ferreira (Casa do Povo de Abrunheira), o master 35 Paulo Baptista (AD Galomar/E-Bike Madeira), o master 40 Lino Correia (Vasconha BTT Vouzela), o master 45 João Pereira (BTT Pandilhas a Monte), o master 50 Leonel Bento (Casa do Povo de Abrunheira) e o master 60 Abel Oliveira (BTT Enduro Terras de Bouro).

Nas bicicletas de assistência elétrica, Tiago Ladeira (Miranda Factory Team) bateu a concorrência na categoria de elite. O adversário mais direto, embora também colega de equipa, foi Emanuel Pombo, a 39 segundos. Martim Cerqueira foi o terceiro classificado, a 3m10s. Nas femininas apenas correu Raquel Ribeiro (JR87racing Team/ADC Alfarazes).

A Casa do Povo de Abrunheira venceu por equipas.

A terceira prova da Taça de Portugal de Enduro presented by Shimano vai realizar-se em Terras de Bouro, no dia 2 de junho.

 Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Taça de Portugal de XCO Abrantes”

Mário Costa e Joana Monteiro ganham em Abrantes

 

Por: José Carlos Gomes

Os individuais Mário Costa e Joana Monteiro ganharam hoje, em Abrantes, as corridas de elite da segunda prova da Taça de Portugal de Cross Country Olímpico (XCO). Os dois vencedores passaram também a ser os primeiros classificados na geral da Taça.

Na corrida masculina, Mário Costa teve a oposição de dois homens do Guilhabreu MTB, com Diogo Neves a ser segundo, a 22 segundos, e Roberto Ferreira a fechar o pódio, com mais 1m07s do que o vencedor.

Joana Monteiro venceu destacadamente a corrida feminina de elite. Terminou a prova com 1m05s de vantagem sobre Raquel Queirós (BH Coloma Team). No terceiro posto colocou-se Ana Santos (Guilhabreu MTB Team), a 2m47s.

Ana Santos e Diogo Neves foram os melhores sub-23. Ainda entre as camadas jovens, destaque para os juniores Alejandro García (Academia Postal/Abanca/Maceda) e Beatriz Guerra (Guilhabreu MTB), vencedores nessa categoria. Os primeiros em cadetes foram Gonçalo Costa (Guilhabreu MTB Team) e Beatriz Rodrigues (Triumtermica/Águias de Alpiarça).

Já entre os veteranos os triunfos em Abrantes pertenceram aos masters 30 Luís Moura (Saertex Portugal/Edaetech) e Ana Machado (ACDL Team), aos masters 40 Rogério Matos (Rompe Trilhos/Ajpcar) e Lurdes Gonçalves (Clube de Ciclismo de Castelo Branco), ao master 50 António Passos (Rompe Trilhos/Ajpcar) e ao master 60 Fernando Gonçalves (CTM Vila Pouca BTT Team).

O melhor paraciclista foi Ricardo Mendes (Clube de Ciclismo de Vila Flor). A melhor equipa foi o Guilhabreu MTB Team.

A terceira prova da Taça de Portugal de XCO vai realizar-se no dia 28 de abril, em Lousada. Antes disso vai disputar-se a Super Cup XCO, em Ansião, no próximo domingo, e o XCO Internacional de Vila Franca do Lima, dia 25 de abril.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Clássica Aldeias do Xisto”

Mauricio Moreira ataca de longe para vitória em solitário 

 

Por: José Carlos Gomes

O uruguaio Mauricio Moreira (Sabgal-Anicolor) conquistou hoje a Clássica Aldeias do Xisto, graças a um ataque, quase a 60 quilómetros da meta, que lhe valeu o triunfo em solitário numa corrida de 152 quilómetros, disputada entre as aldeias da Figueira, em Proença-a-Nova, e de Sarzedas, Castelo Branco. Mudança na geral da Taça em elite e em sub-23.

Numa das edições menos montanhosas desta Clássica, foi um grupo com alguns dos principais trepadores do pelotão nacional que se juntou em fuga ao quilómetro 24: Afonso Eulálio (ABTF Betão-Feirense), Samuel Blanco (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense), Luís Fernandes (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), Henrique Casimiro (Efapel Cycling), Frederico Figueiredo e Duarte Domingues (Sabgal-Anicolor).

O pelotão manteve o grupo, durante muitos quilómetros, a menos de um minuto. No entanto, a força dos escapados acabaria por dar-lhes uma renda que, na primeira das três contagens de montanha, rondava os 2m30s. A perseguição cabia a duas equipas que foram surpreendidas e não conseguiram integrar a fuga: Rádio Popular-Paredes-Boavista e Aviludo-Louletano-Loulé Concelho.

Na segunda contagem de montanha, em Casal Novo, a cerca de 60 quilómetros da meta, o pelotão aproximou-se muito do sexteto em fuga, havendo cinco homens que fizeram a “ponte” para a cabeça de corrida. Entre eles estava Mauricio Moreira, que não esperou muito.

O uruguaio atacou e já passou no alto da montanha com 30 segundos de vantagem sobre os perseguidores e 1m05s relativamente ao pelotão. A partir daí foi incrementando a vantagem para cortar a meta em solitário. Seguiu-se outro homem que fez a “ponte” para a frente da corrida, Emanuel Duarte (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), a 2m12s. Frederico Figueiredo, um dos fugitivos iniciais, foi terceiro, a 2m16s.

Mauricio Moreira triunfou também na classificação da montanha e a Sabgal-Anicolor fez o pleno, conquistando a classificação coletiva.

Esta foi a primeira corrida que Mauricio Moreira terminou nesta temporada e a segunda em que participou, depois de uma lesão no joelho que lhe arruinou o início da época. “Este é um momento de viragem para mim e para a equipa. Apesar da lesão, logo que tive autorização do médico, trabalhei como nunca antes. Foi um trabalho solitário, procurando apurar ao máximo a forma, mesmo em dias de intempérie. Hoje o resultado reflete todo esse esforço, embora tenha sido muito duro. Depois de atacar, parecia que os quilómetros nunca mais passavam”, descreve Mauricio Moreira.

A corrida de hoje provocou a alteração dos comandantes da Taça de Portugal, tanto na categoria de elite como na de sub-23. O oitavo lugar na prova de hoje permitiu a Fábio Costa (ABTF Betão-Feirense) desalojar Francisco Campos (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense) do topo da geral.

Entre os sub-23, o melhor na Clássica Aldeias do Xisto foi Alexandre Montez (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), seguido por Diogo Pinto (Óbidos Cycling Team) e pelo comandante à partida, Duarte Domingues (Sabgal-Anicolor). Com esta vitória, Montez passou para a frente, embora com os mesmos 200 pontos de Domingues.

A Taça de Portugal termina já no próximo domingo, dia em que se disputa a Clássica de Viana do Castelo.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Taça de Portugal de Masters Ourique”

João Letras, Bruno Saraiva e João Pinto vencedores antecipados

 

Por: José Carlos Gomes

O elite amador João Letras (Grupo Parapedra/Dinazoo/Riomagic/CRP), o master 35 Bruno Saraiva (CD Pataiense/CO2 Auto) e o master 65 João Pinto (Boavista/RP/Paredes) venceram hoje, em Ourique, nas respetivas categorias, sendo os únicos que somaram três vitórias em outras tantas provas pontuáveis para a Taça de Portugal de Masters já disputadas. Os três já são vencedores da Taça, a uma corrida do final da competição.

Hoje, em território alentejano, os ciclistas até master 45 completaram 109,4 quilómetros, enquanto que, os mais velhos fizeram apenas uma volta ao percurso, totalizando 54,7 quilómetros.

João Letras fez o que já vem sendo hábito e impôs-se entre os amadores de elite e já é vencedor da geral, à falta de uma prova para a conclusão da Taça. Filipe Oliveira (Swick/Casa do Benfica de Almodôvar) foi o melhor master 30 e aqueceu a luta pela geral nesta categoria com o comandante, Rúben Pais (Escola de Ciclismo de Oeiras/Parracho). Bruno Saraiva domina entre os masters 35 e é virtual vencedor da Taça de Portugal. Rui Casquinha (UCA/Terralem Lda/Pracer Perfiles) ganhou em master 40 e Armando Taipa (Saertex Portugal/Edaetech) foi o melhor master 45.

Na distância mais curta impuseram-se o master 50 António Faísco (UCA/Terralem Lda/Pracer Perfiles), o master 55 Alberto Amaral (Munditubo/E Star/Cimento Tavcin/E.Leclerc), o master 60 Amílcar Pato (M A Nunes/G-Ride/Burguer Ranch), o master 65 João Pinto, virtual vencedor da Taça, e o master 70 Vitorino Pereira.

A UCA/Terralem Lda/Pracer Perfiles venceu por equipas.

A Taça de Portugal de Masters termina em Grândola, no dia 28 de abril.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“UVP-FPC/Relatório de Atividade e Contas de 2023 aprovado por unanimidade”

Por: Vasco Moreira

O Relatório de Atividade e Contas da Federação Portuguesa de Ciclismo relativo ao exercício de 2023 foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Geral, que esteve reunida na tarde deste sábado.

O Relatório de Atividade e Contas da Federação Portuguesa de Ciclismo relativo ao exercício de 2023 foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Geral, que esteve reunida na tarde deste sábado.

O documento traça um retrato do que foi a época velocipédica de 2023, que terminou com um resultado líquido positivo de 9 138 €. Foi aprovado por todos os delegados, que participaram na reunião de forma presencial, na sede da Federação Portuguesa de Ciclismo, em Lisboa, e através de videoconferência.

Na nota introdutória ao Relatório de Atividade e Contas, Delmino Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, destaca a resiliência do ciclismo português num ano especialmente difícil e desafiante.

“O ciclismo português revelou uma grande resiliência em 2023. O Plano traçado foi cumprido de forma praticamente integral, o que é de realçar, numa circunstância em que as condições de contexto foram particularmente adversas. Sobretudo com o aumento dos custos gerais organizativos, devido ao impacto da inflação, e com a dificuldade de angariação de patrocinadores”, refere.

Delmino Pereira assinala também as várias provas internacionais realizadas em Portugal, especialmente os “Campeonatos Europeus de BTT e Pista, organizados pela Federação em Anadia, mas também o surgimento de uma nova prova internacional de estrada, a Figueira Champions Classic, a consolidação dos calendários internacionais de pista e BTT e a estreia de uma prova portuguesa no calendário internacional de ciclocrosse, em Melgaço”.

O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo salienta ainda “o trabalho consistente das Seleções Nacionais, que deram títulos e medalhas a Portugal, que posicionaram o ciclismo para uma presença olímpica e paralímpica histórica em Paris” e recorda que este foi um ano de viragem depois de um ano marcado pelo escândalo de dopagem, realçando o protocolo com a ADoP.

“Após um ano muito difícil devido ao enorme escândalo de dopagem que atingiu o ciclismo profissional que se pratica em Portugal, 2023 foi um ano de viragem em termos de credibilização da modalidade. Ferramenta essencial para isso foi o protocolo assinado entre a Federação e a ADoP, que conta com a colaboração da UCI e das próprias equipas continentais portuguesas. Este acordo permitiu alargar o passaporte biológico a todos os ciclistas das equipas continentais registadas em Portugal”, conclui.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Taça de Portugal de Masters Almodôvar”

João Letras volta a soletrar a palavra “vitória”

 

Por: José Carlos Gomes

João Letras reforçou este sábado o comando na Taça de Portugal de Masters, impondo-se, entre os amadores de elite, na Rota do Medronho da Serra, segunda prova pontuável para o troféu, disputada em Almodôvar.

O ciclista do Grupo Parapedra/Dinazoo/Riomagic/CRP foi o mais forte ao fim dos 105,2 quilómetros, batendo por 1 segundo o representante da equipa da terra, Ricardo Gil (Swick/Casa do Benfica de Almodôvar). O terceiro, também a 1 segundo, foi Tiago Galhano (CDASJ/Cyclin’Team/Município de Albufeira).

Todos os corredores até à categoria de masters 45 tiveram de cumprir o percurso maior. E todos os vencedores nestas categorias terminaram a corrida integrados no pelotão principal, juntamente com os corredores da categoria amadora de elite.

Em masters 30 triunfou Rúben Pais (Escola de Ciclismo de Oeiras/Parracho), Bruno Saraiva (CD Pataiense/CO2 Auto) foi o melhor master 35, Rui Casquinha (UCA/Terralem Lda/Pracer Perfiles) bateu a concorrência em masters 40 e Paulo Simões (Grupo Parapedra/Dinazoo(Riomagic/CRP) suplantou os restantes masters 45.

Os ciclistas a partir de master 50 tiveram pela frente um traçado de 105,2 quilómetros, que coroaria o master 50 António Faísco (UCA/Terralem Lda/Pracer Perfiles), o master 55 Luís Gomes (Vertentability Cycling Team), o master 60 Leonardo Sousa (Penacova/CE Gonçalves/Reconco/Azeitonense), o master 65 João Pinto (Boavista/RP/Paredes) e o master 70 Manuel Domingos (Centro de Ciclismo de Loulé/ITN Mecânica).

O Grupo Parapedra/Dinazoo/Riomagic/CRP venceu por equipas.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Mathias Bregnhøj foi o novo líder no Circuit des Ardennes e vestiu Camisola Amarela na etapa-rainha este sábado”

Fotos: Circuit des Ardennes

Mathias Bregnhøj, corredor da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor, é o novo líder do Circuit des Ardennes, após concluir a etapa-rainha em 10.º lugar. O dinamarquês, que é campeão em título da prova, terminou a 12 segundos do vencedor, Federico Savino (Soudal-Quick Step Devo Team), mas com margem para vestir a Camisola Amarela, ficando com 07 segundos de vantagem na Geral para o italiano. Amanhã chega a derradeira etapa, que será mais um dia de verdadeiro “rompe-pernas”, onde toda a equipa vai fazer tudo para defender a liderança e levar Mathias Bregnhøj à renovação do título. 

A 3.ª Etapa que se disputou este sábado foi muito atacada. Houve uma fuga que juntou sete elementos, mas a dureza das nove montanhas foi fazendo a seleção natural e apenas os mais fortes foram resistindo. Com a chegada das contagens de primeira categoria no circuito final, o pelotão começou a partir em vários grupos, mas Mathias Bregnhøj conseguiu resistir e manter-se num dos grupos da frente até à meta.  

“Foi um dos dias mais difíceis e duros que já passei em cima da bicicleta. A equipa fez um bom trabalho no início da corrida, mas já no início das subidas, o ritmo era muito duro e as subidas não paravam de chegar. No final, eu era o líder virtual e tive de trabalhar muito duro para manter o grupo sob controlo e quero levar a vitória para casa e acredito que temos equipa para o fazer. É engraçado, porque 07 segundos é exatamente a mesma vantagem que eu tinha no ano passado quando fui para a última etapa”, confidenciou Mathias Bregnhøj, com emoção. 

Paulo Figueiredo, diretor desportivo adjunto da Sabgal / Anicolor, explicou que “sabíamos à partida que ia ser uma etapa muito dura, que ditaria muito do desfecho final da corrida, mas a nossa equipa esteve fantástica na ajuda ao nosso homem da geral, Mathias Bregnhøj. Na primeira parte da corrida, estivemos um pouco mais resguardados, para tentar levar o máximo de elementos possível para a parte mais dura e assim aconteceu. Na parte mais dura e depois da extraordinária ajuda dos seus colegas, que o mantiveram sempre bem colocado, Mathias correspondeu e esteve sempre na frente com os primeiros, chegando na 10.ª posição, com tempo suficiente para assumir a liderança da corrida, que era o grande objetivo da equipa. Amanhã sabemos que vai ser um dia duro para a equipa, porque a diferença é muito reduzida, mas tudo faremos para continuar na liderança e levar a Camisola Amarela para Portugal”. 

 

CLASSIFICAÇÕES: 

49.º CIRCUIT DES ARDENNES 

3.ª ETAPA: Charleville-Mézières – Aiglemont» 145,8 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 3.ª ETAPA 

 

1.º Federico Savino (Soudal-Quick Step Devo Team), 03h38m10s 

2.º Joseph Blackmore (Israel-Premier Tech Academy), a 08s 

3.º Viktor Soenens (Soudal-Quick Step Devo Team), mt 

10.º Mathias Bregnhøj (Sabgal / Anicolor), a 12s 

44.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), a 04m15s 

78.º André Carvalho (Sabgal / Anicolor), a 11m27s 

86.º Oliver Rees (Sabgal / Anicolor), a 12m14s 

115.º Guillermo García (Sabgal / Anicolor), a 16m50s 

119.º José Sousa (Sabgal / Anicolor), a 21m05s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 3.ª Etapa) 

 

1.º Mathias Bregnhøj (Sabgal / Anicolor), 11h35m54s 

2.º Joseph Blackmore (Israel-Premier Tech Academy), a 07s 

3.º Tijmen Graat (Team Visma-Lease a Bike Development), a 10s 

18.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), a 04m23s 

100.º André Carvalho (Sabgal / Anicolor), a 30m42s 

104.º Oliver Rees (Sabgal / Anicolor), a 31m42s 

108.º Guillermo García (Sabgal / Anicolor), a 32m21s 

120.º José Sousa (Sabgal / Anicolor), a 51m46s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS 

 

1.ª Team Visma-Lease a Bike Development, 34h51m22s 

15.ª Sabgal / Anicolor, a 25m22s

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“18º Passeio de Cicloturismo Penteado/Moita”

Por: José Morais

Fotos: Revista Notícias do Pedal

Integrado nas comemorações do 59º aniversário do Clube Recreativo do Penteado, o Núcleo de Cicloturismo do Penteado levou para a estrada o seu 18º Passeio de cicloturismo, numa extensão de cerca de 62 quilómetros.

Cerca de dua centenas de amantes das bicicletas alinharam à partida, com os mesmos a serem oriundos na sua maioria da área da grande Lisboa, e contando ainda com equipas de Pombal, Baronia, Marinhais e Estremoz, que quiseram marcar presença, neste passeio de tradição, que já considerado por muitos como uma clássica.

Bem cedo os participantes foram chegando à sede do Clube Recreativo do Penteado, confirmadas as inscrições, dois dedos de conversa entre participantes, muitos que já não se encontravam há muito, recordaram assim belos momentos dentro da modalidade.

Pelas 9,15 horas era dada a partida para a primeira parte do passeio, numa manhã que acordou cheia de nevoeiro, o qual foi desaparecendo ao longo da manhã dando lugar ao sol, mas que não desanimou cicloturistas que tinham vontade de pedalar e conviver.

Cerca das 11 horas a caravana chegava ao local da partida, à espera dos participantes estava um suculento abastecimento, composto por bolos, fruta, sumo e água, onde todos descontraíram e reconfortaram o estomago.

Após o abastecimento, foi tempo de fazer a segunda parte, numa pedalada certa, com o pelotão a rolar praticamente compacto, onde a equipa organizadora manteve o ritmo, e controlou o pelotão, já que durante todo o trajeto, diversos elementos da equipas circulava na retaguarda, e no meio do pelotão dando assim assistência a quem necessitasse.

Pelas 12,45 horas, a caravana chegava ao local da partida, e terminava a 18ª edição deste passeio, que decorreu sem dúvida muito bem, com uma excelente organização, como sempre fizeram ao longo doas anos, temos de fazer um reparo, apenas uma queda por uma ciclista, mas que felizmente foram pequenas escoriações sem nada de grave, e aqui um agradecimento e reconhecimento feito pelo excelente trabalho feito pelos Bombeiros Voluntários, temos também de referir, o excelente trabalho feito pela Brigada de Trânsito da GNR na estrada, que tiveram também o apoio de um grupo de motares, dando assim segurança a toda a caravana.

No final, não faltou a tradicional feijoada para satisfazer todos os participantes e acompanhantes, onde foram distribuídas lembranças alusivas ao evento, e onde foram dados os agradecimentos a diversas pessoas que ajudaram neste grande passeio, e agradecimento a todos os patrocinadores, homenagear ainda todas as mulheres que pedalaram, sendo-lhe oferecido flores, não esquecendo ainda, de referir e homenagear o grande mentor deste passeio, o nosso querido “José Manuel Fernandes” que apesar de não estar entre nós não será esquecido, estará sempre nos nossos corações, e que o seu sonho continua bem vivo anualmente, com a realização deste passeio de que tanto se orgulhava, ele que era um grande dinamizador da modalidade.

E pouco mais para dizer, dar os parabéns pela excelente organização, com um final feliz e muita satisfação da parte dos participantes, com a promessa de voltarem em 2025, da nossa parte um agradecimento especial como mais uma vez nos receberam, e pelas condições dadas para fazer esta reportagem.

Ficam os votos de bons passeios, boas pedaladas.

 

Podem visualizar as fotos deste passeio em:

https://photos.google.com/share/AF1QipPxH-6pb6Ll3rrJ1OmwLHzWGcfFDEKdgofHoTRo2kHMmXUUHFT0cZMxCKii-AC8Sw?key=LWNldXkwNzh5MXk0WmVxYnMtZkc4dE14SjJoOE1n