quarta-feira, 1 de maio de 2024

“O pensamento do dia…”

 


“Quarta etapa da Volta a Espanha Feminina Kristen Faulkner vence a etapa de hoje”


Kristen Faulkner não é estranha às vitórias em 2024, mas, sem sombra de dúvida, o seu triunfo de hoje na Volta a Espanha Feminina é a maior, e também uma das mais importantes da sua carreira, a ciclista da equipa da EF Education-Cannondale conseguiu vencer a etapa com um ataque tardio após um dia marcado por ventos fortes.

A certa altura, saímos, e depois, a corrida abriu-se nas estradas principais, a nossa chefe de equipa (DD ed.) já tinha dito que tínhamos de nos posicionar bem, e foi a equipa da SD Worx-Protime que aumentou o ritmo, explicou a ciclista Kristen Faulkner no final, depois disso, foi apenas uma questão de sobreviver e mantermo-nos no grupo, com a vantagem a baixar momentaneamente para 30 segundos, mas depois voltou a aumentar, no final, decidi então fazer um ataque de longe, e conseguia a vitória, disse

Num sprint, era pouco provável que Kristen Faulkner ou Jackson ganhassem num grupo com Marianne Vos e Georgia Baker, pelo que a tática escolhida foi o ataque, talvez por sorte ou talvez com conhecimento de causa, Kristen Faulkner escolheu o momento perfeito para atacar a corrida a 5 quilómetros da linha de chegada, conseguindo assim uma diferença, e o facto de ter conseguido ganhar a etapa foi muito bom e positivo disse Kristen Faulkner.

Kristen Faulkner conseguiu assim venceu a etapa sozinha, e quase conseguiu chegar à liderança da corrida, viemos aqui com a equipa para ganhar uma etapa e, após quatro dias, já conseguimos ganhar duas, estamos muito orgulhosas, e esperemos conseguir mais, disse.

“Rui Ventura e um hipotético GP Beiras e Serra da Estrela até Espanha: «Precisamos de apoio»”


Presidente da Associação de Municípios Cova da Beira projeta 6.ª edição da prova, que pode internacionalizar-se em 2025

 

Por: Ana Paula Marques e André Antunes Pereira

Foto: João Fonseca Photographer

RECORD - O ano passado já se falou na possibilidade de a prova ser internacional, ir a Espanha. Este ano voltou a falar desta possibilidade. Será em 2025?

 

RUI VENTURA – Estamos a trabalhar no assunto, como disse esta Associação de Municípios trabalha há mais de 20 anos a cooperação transfronteiriça e já transmitimos à Federação Portuguesa de Ciclismo este nosso interesse de trabalhar um GRANDE PREMIO INTERNACIONAL com a Real Federação Espanhola de Ciclismo por forma a termos na estrada um GP Ibérico com etapas em Espanha, em Portugal, sobretudo na região das Beiras e Serra da Estrela e Castilla y Leon. Isso obriga a uma logística e a uma coordenação ímpar de articulação entre duas federações, policiamento e restante logística.  Ao captarmos para o nosso território uma prova internacional que junta os melhores ciclistas do pelotão internacional, vislumbram-se oportunidades de aprofundar e divulgar no contexto nacional e europeu a região que conta com uma grande envolvência na relação transfronteiriça com as comunidades autónomas espanholas, geograficamente contígua, com mais de 2,5 milhões de habitantes, não só no plano desportivo, como também no cultural, social e económico.

 

R - Esta internacionalização pode também passar por captar o interesse das equipas mundiais a realizarem estágios na região...

 

RV – Esse trabalho conjunto tem de ser feito entre as duas federações de ciclismo, alguns sponsors nacionais e internacionais, investidores, e posso dizer que estamos a trabalhar nessa matéria. Nada estranho para nós, que lidamos com projetos Internacionais e de cooperação transfronteiriça há mais de 20 anos, mas que obriga a que haja um entendimento conjunto por um objetivo comum entre todas as instituições, e claro que isso nem sempre é fácil. É preciso sermos persistentes e ter apoio financeiro que nos permita multiplicar exponencialmente em retorno financeiro para a região. 

R - Slém do ciclismo, que outras modalidades/eventos podem ser promovidas pela AMCB para a promoção do turismo da região?

 

RV – O Turismo é um eixo estratégico para a região e deste modo a AMCB assumiu a realização deste evento que conjuga a prática do ciclismo e a promoção territorial, através de uma prova de referência internacional cujo objetivo estratégico é de promover a região sendo para isso fundamental os apoios regionais e nacionais bem como as parcerias entretanto assumidas.  Os vários parceiros, nomeadamente os municípios, têm promovido a muito custo e por vezes apenas com receitas próprias, eventos no seu território, com o intuito de promoverem o que o seu município e a sua região têm de melhor. Continuo a dizer que é bom que mantenham essa estratégia de promover o seu território, contudo, enquanto presidente do Conselho Diretivo da AMCB entendo que, de forma conjunta e congregando esforços de todos, podemos promover eventos que percorram o território de todos os municípios, que tragam gente ao nosso território, e que desfrutem das potencialidades desta região. E respondendo diretamente à sua questão - sim, acredito que podemos promover o território, através de outras modalidades. Esta experiência inicial das AMCB de promoção territorial, através do ciclismo tratado cada vez mais com profissionalismo, está a dar os "seus frutos", quero eu dizer, com resultados bastantes positivos, e acredito que através da AMCB ou de outras entidades, com o ciclismo ou outras modalidades, no futuro possam surgir outros eventos que agreguem os vários Municípios, por um interesse comum, o TERRITORIO DAS BEIRAS E SERRA DA ESTRELA.

Fonte: Record on-line

“Lennard Kämna tem alta após atropelamento e já pode voltar à Alemanha


Alemão, de 27 anos, foi vítima de uma colisão com um automóvel a 4 de abril, em Tenerife

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O ciclista alemão Lennard Kämna, vítima de atropelamento durante um treino há cerca de um mês em Tenerife, Espanha, foi esta quarta-feira autorizado a regressar ao seu país, anunciou a sua equipa BORA-Hansgrohe.

O germânico, de 27 anos, vítima de colisão com um automóvel a 4 de abril, recupera de um "grave trauma torácico com fraturas de costelas e contusão pulmonar", que o obrigou a estar internado vários dias nos cuidados intensivos.

"Estou muito motivado com a ideia de voltar a andar de bicicleta o mais rápido possível, mas, o mais importante é, primeiro, ficar saudável", disse Lennard Kämna, citado num comunicado de imprensa, no qual agradece a todos os que o têm apoiado.

Vencedor de uma etapa no Tour de França, na Vuelta a Espanha e no Giro de Itália, Lennard Kämna vai iniciar a convalescença em Hamburgo, acompanhado pela equipa médica da BORA.

Fonte: Record on-line

“Rui Ventura e o GP Beiras e Serra da Estrela: «Queremos uma prova que dê destaque ao território»”


Presidente da Associação de Municípios Cova da Beira enaltece realização da 6.ª edição, que estará na estrada entre sexta-feira e domingo

 Por: Ana Paula Marques e André Antunes Pereira

Foto: João Fonseca Photographer

Record - Que balanço faz das cinco edições anteriores? A prova tem correspondido às expectativas?

 

RUI VENTURA – Tem vindo a crescer de ano para ano, contudo a pandemia veio obrigar-nos a suspender a mesma durante dois anos, mas isso fez com sentíssemos ainda mais a necessidade de realizar este GP Beiras e Serra da Estrela, por se tratar de uma prova com cada vez mais adeptos e por ser uma marca da região nas estradas do interior. Por outro lado, esta pausa permitiu-nos aperfeiçoar situações menos alinhadas e melhorar a estratégia organizativa. Queremos uma prova que dê destaque ao território e ao que temos de melhor, mas também queremos uma prova competitiva, que independentemente das características dos atletas, todos tenham oportunidade e possibilidade de se destacaram. Queremos uma prova que traga para as estradas a emoção e o espetáculo do ciclismo.

 

R - O que esperar da edição deste ano? Quais as principais novidades ou pontos a destacar?

 

RV - Como sabe, o território em que vivemos, devido as suas características, torna-nos mais resilientes e é um pouco essa mensagem que queremos passar também com o ciclismo. É de gente resiliente num território com potencial, mas com diferenciação de meios em relação às grandes metrópoles. E com base nessas características que desenhamos três etapas distintas para que os ciclistas com diferentes características possam dar espetáculo e criar emoção. Em três dias, creio que vai ser possível às equipas alinhar e testar estratégias à movimentação e leitura implacável dos movimentos do pelotão e aos ciclistas perceberem se estão preparados para dar espetáculo e testarem a sua resiliência inabalável e condição física. Entendemos que durante estas três etapas, estão reunidas as condições orográficas para que os ciclistas e as suas equipas possam por à prova a suas forças e estratégias, competitividade e claro fair play contribuindo para o crescimento do ciclismo na região bem como para a promoção do território... em três etapas todos vão ter oportunidade de se destacarem, vamos ter etapa dura, etapa longa e etapa mediana, num cenário idílico, que até os ciclistas vão desfrutar. São precisas provas duras e competitivas que ponham à prova a capacidade dos profissionais. Também vamos ter, durante os três dias, com o apoio da Federação Portuguesa de Ciclismo, o programa ‘Ciclismo vai à escola’ que visa potenciar o uso regular da bicicleta, junto de jovens em idade escolar. Através desta iniciativa que se associa ao GP Beiras e Serra da Estrela vamos passar a mensagem da importância da utilização da bicicleta e estilos de vida ativos e saudáveis, sensibilizar para a cidadania rodoviária e para a mobilidade ativa e incrementar a prática do ciclismo.

 

R - O ciclismo é um bom veículo para publicitar a região?

 

RV – Esta será a 6.ª edição disputada em todo o território das Beiras e Serra da Estrela e mais uma vez o objetivo principal é a promoção regional e a projeção desta região, que como devem ter constatado em edições anteriores, tem enormes potencialidades naturais e diversificado património natural, cultural e gastronómico, enquanto destino turístico sustentável, durante todo o ano, pelo que entendemos que nunca é demais reunir esforços com objetivo comum, que é passar a mensagem de um território ímpar com turismo sustentável. E vamos fazê-lo através do ciclismo.

 

R - A prova manteve os três dias, mas menos uma etapa.

 

RV – O nosso objetivo maior é promover o território através do ciclismo e pensamos que quer para os atletas quer em termos de logística as três etapas nos três dias é melhor para todos, se bem que não está descartada a situação de organizar um Grande Prémio com mais dias e como também já também referi, com Espanha. Os três dias de prova com três etapas foram estrategicamente desenhadas para que a prova percorra todo o território emblemático dos 16 municípios envolvidos no evento.

 

R - Mais dias de competição é então possível, está em equação?

 

RV – Isso obriga a mais sponsors e um envolvimento maior dos patrocinadores. Pensamos que é possível, contudo obriga a uma maior envolvimento e esforço financeiro por parte dos patrocinadores bem como das autoridades governativas e da própria Federação Portuguesa de Ciclismo. Esta prova é o reflexo de empenho da equipa organizadora que quer sempre mais e melhores equipas no evento, para porem à prova as suas capacidades e darem espetáculo neste território resiliente e sustentável. Este GP está a um nível bastante conceituado e por isso o nosso objetivo é trabalhar para que a prova passe para o nível superior seguinte, por forma a projetar a prova e o território para a Europa e para o mundo. A equipa organizadora está empenhada nessas tarefas e nesse desafio. Temos vindo a aprender muito com as edições anteriores e certamente que com esta edição vamos aprender ainda mais, e por isso não descartamos nunca a possibilidade de por em prova uma prova com mais dias, contudo, saliento que isso obriga a um envolvimento e uma dinâmica, que assumimos já estarmos preparados, se nos derem condições.

 

R - O que tem esta prova de diferente das outras que se disputam em Portugal? Como e porquê se diferencia?

 

RV – Desde logo a envolvência de 16 municípios que desde a primeira edição apoiam a organização com um objetivo comum - conjugar a prática do ciclismo e a promoção territorial.  Por outro lado, a "parceria chave" constituída por várias instituições nomeadamente pela AMCB, ENERAREA, TURISMO DO CENTRO e CIM Beiras e Serra da Estrela que tem contribuído para um melhor planeamento na realização do evento bem como na promoção turística da região. Esta cooperação entre entidades tem-se traduzido num bom espírito de entendimento e estamos em crer que poderá ser considerado como motivador ao investimento bem como um maior envolvimento da comunidade. E salientar o que tenho referido, que é o custo sustentável da prova, ou seja, com um euro apenas por cidadão, conseguimos promover a prova, o ciclismo, e o que a região tem de melhor.

Fonte: Record on-line

“XCO Internacional de Paredes de Coura”


Raquel Queirós e Mário Costa vencem em Paredes de Coura

 

Por: José Carlos Gomes

Raquel Queirós (BH Coloma Team) e Mário Costa ganharam hoje o XCO Internacional de Paredes de Coura na categoria de elite.

A competição, inserida na lógica de qualificação e preparação para os Jogos Olímpicos, disputou-se em clima invernal, com o frio e a lama a dificultarem a tarefa aos corredores.

Entre a elite masculina destacaram-se Mário Costa e Roberto Ferreira (Guilhabreu MT Team), com o primeiro a vencer isolado, deixando o rival a 27 segundos. O terceiro classificado foi o espanhol Saul López (Academia Postal/A Banca/Maceda), a 2m56s. Quarto classificado na geral absoluta, Rafael Sousa (Guilhabreu MTB Team) foi o melhor sub-23.

Numa corrida em que apenas três corredoras acabaram na volta da vencedora, Raquel Queirós foi a melhor entre a elite feminina. Joana Monteiro foi quem deu mais luta, ficando a 1m25s. A estoniana Mari-Illis Möttus (MTB Team Estonia) fechou o pódio, a 4m01s.

A estagiar em Portugal ao abrigo dos programas de apoio aos países emergentes do Centro Satélite do Centro Mundial de Ciclismo, a albanesa Nelia Kabetaj ganhou a corrida de juniores femininas, enquanto no setor masculino impôs-se Lucas Angélico (BilaBiker’s Cycling Team). Em cadetes destacaram-se João Vigário (Domarsa/Santa Cruz/Bicicastro) e Diana Silva (BilaBiker’s Cycling Team).

Nos veteranos festejaram o master 30 Nelson Costa (Fortunna/TocAndar), os masters 40 Jorge Aguim (Motobike) e Marie Aquilina (Team Greens), o master 50 Mário Costa (Axpo/FirstBike Team/Vila do Conde) e o master 60 Oscar Lorenzo (Bici Verde CC).

O XCO internacional está de regresso no próximo domingo, na localidade de Marmeleira, Mortágua.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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