domingo, 6 de julho de 2025

“Antevisão - Volta a França 2025 3ª etapa: Milan e Merlier preparam terreno para a desforra sobre a Alpecin”


Por: Carlos Silva

Fazemos a antevisão da 3ª etapa da Volta a França 2025, provavelmente o segundo sprint compacto da corrida, numa jornada em que o vento voltará a soprar com força. Jonathan Milan, Tim Merlier e Jasper Philipsen perfilam-se como os principais candidatos à vitória, num dia que promete ser explosivo para os sprinters e tenso para os homens da geral.


O terceiro dia de corrida ligará as localidades de Valenciennes e Dunkerque e será mais um dia para os sprinters, fechando a Grande Départ na região de Hauts-de-France. Não há muito a analisar do dia, pois é um dia plano, com exceção de uma pequena subida de 2,3 kms a 4,1%.

Assim o pelotão passará pela subida do Mont Cassel novamente... Tal como na 1ª etapa, os ciclistas irão percorrer a subida empedrada, que não será suficientemente difícil para causar estragos no pelotão. Todas as atenções estão viradas para o sprint final, que de certeza absoluta será muito rápido.


Os últimos 30 quilómetros são quase em linha reta em direção à cidade costeira de Dunkerque, para depois o pelotão virar para uma estrada secundária a 1,5 quilómetros do final. Não é um final técnico e deverá ser muito rápido.

 

Condições climatéricas

 

A chuva voltará a cair no início do dia. O vento irá soprar muito forte de norte, pelo que na primeira metade do dia haverá vento de lateral, mas com o desenrolar do dia o pelotão apanhará vento frontal até à meta.

 

Os Favoritos

 

Com vento de frente na chegada, o posicionamento deixa de ser tão determinante, e o timing do lançamento do sprint ganha uma importância acrescida. Isso poderá abrir a porta a um desfecho inesperado, com a possibilidade de vermos um vencedor surpresa. Na minha opinião, Jonathan Milan, Jasper Philipsen e Jordi Meeus apresentam os sprints mais sólidos – bastante comparáveis entre si – mas não diria que algum deles parte com uma vantagem clara sobre os restantes candidatos.


Esta será uma etapa totalmente plana, com poucas hipóteses de ação explosiva antes da meta, pelo que o pelotão deverá chegar compacto e com as pernas relativamente frescas. Não haverá, por isso, qualquer tipo de seleção prévia que possa filtrar os sprinters. Tim Merlier, por sua vez, não parte com a mesma vantagem natural dos seus principais rivais em outros tipos de finais, pelo que esta poderá ser a sua melhor oportunidade para brilhar num sprint puro.

Logo abaixo desse quarteto, colocaria Biniam Girmay, que tem mostrado solidez e sinais de boa forma, mas parece não dispor da velocidade necessária para bater de frente com os sprinters mais explosivos. Além disso, sofreu uma ligeira queda hoje, o que poderá afetar o seu rendimento na etapa de amanhã.


Dylan Groenewegen, Soren Waerenskjold, Alberto Dainese e Pascal Ackermann, por exemplo, que podem muito bem ter a velocidade para desafiar os homens de topo.

Pavel Bittner irá sprintar para a Picnic, Ackermann para a Israel e temos homens como Phil Bauhaus, Arnaud De Lie, Cees Bol, Bryan Coquard, Arnaud Démare, Anthony Turgis e Paul Penhoët que têm ambições pessoais.

 

Previsão Volta a França 2025: 3ª etapa

 

*** Jonathan Milan, Jasper Philipsen, Tim Merlier

**Jordi Meeus, Biniam Girmay, Soren Waerenskjold

*Dylan Groenewegen, Alberto Dainese, Pascal Ackermann, Phil Bauhaus, Bryan Coquard, Pavel Bittner, Anthony Turgis, Arnaud De Lie

Escolha: Tim Merlier

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-volta-a-franca-2025-3a-etapa-milan-e-merlier-preparam-terreno-para-a-desforra-sobre-a-alpecin

“João Almeida sobre a segunda etapa: «Só queríamos controlar a situação e tentar vencer»”


Diz que podia ter ajudado mais mas viu-se travado pelas muitas pessoas que estavam na estrada

 

Por: Marco Martins

Foto: Epa

João Almeida esteve bastante ativo nos últimos quilómetros da segunda etapa, lançando mesmo Tadej Pogacar rumo à vitória, objetivo contudo que foi travado por Van der Poel. O ciclista português fez o balanço do dia, referindo que podia ter ajudado mais na frente da corrida, mas o aglomerado de adeptos nas subidas impediu-o de poder chegar-se mais à frente.

 

Como foi este segundo dia?

 

JOÃO ALMEIDA - Foi super agitado. Eu perdi a posição porque tudo estava super caótico e era impossível passar, a estrada estava cheia de pessoas, cheia de ciclistas. As coisas são como são. Consegui juntar-me novamente ao grupo e dar uma ajuda, mas não fiz exatamente o que queria.

 

Muita gente na berma da estrada nomeadamente nas subidas acaba por ser um problema nas corridas?

 

JOÃO ALMEIDA - Podemos dizer que sim, porque isso realmente bloqueia a corrida. Talvez eu pudesse ter ajudado o Jhonatan (ndr: Jhonatan Narváez), naquele momento, a puxar. Acho que poderíamos ter tornado a corrida ainda mais difícil. Mas pronto, é o que é.

 

Qual era o plano antes da corrida, porque normalmente esperamos ataques da UAE?

 

JOÃO ALMEIDA - Só queríamos controlar a situação e tentar vencer a etapa. É claro que havia bastante vento. É muito difícil andar sozinho nestas estradas. Mas acho que, no fim, não foi assim tão mal.

João Almeida lançou Pogacar mas foi Mathieu van der Poel a vencer a segunda etapa.

Fonte: Record on-line

“João Almeida lançou Pogacar mas foi Mathieu van der Poel a vencer a segunda etapa”


Holandês da Alpecin passa a ser o novo camisola amarela da prova

 

Foto: Epa

Uma segunda etapa com final empolgante e indeciso quanto ao vencedor. Um final colocado numa rampa, onde Mathieu van der Poel (Alpecin) confirmou o seu favoritismo à vitória na tirada, batendo em Boulogne-sur-Mer nada mais que Tadej Pogacar. O holandês consegue a dobradinha, pois passa a ser o novo líder, sucedendo ao colega Jasper Philipsen.

Quem se mostrou este domingo foi João Almeida, que até perdeu o comboio dos primeiros nos últimos quilómetros, mas como é seu apanágio, foi recuperando, sendo mesmo ele a lançar o líder da Emirates para a vitória. O português terminou no grupo dos primeiros, em 15º, subindo bastantes lugares na classificação geral, para ser agora 13.º (era 58.º), a 49 segundos de Van der Poel.

Entre os primeiros, estavam os restantes candidatos ao pódio: Jonas Vingegaard (Visma), 3.º, Remco, Evenepoel (Soudal), 17.º e Primoz Roglic (Red Bull), 22.º.

A etapa, com mais de 200 quilómetros, tinha nos últimos 100 bastantes momentos de tensão, com ventos cruzados, estradas estreitas e um sobe e desce, com montanha curtas, mas bastante inclinadas. Tudo acabou por cedidir nos 10 km finais, quando um pequeno grupo se formou na frente. E daqui saiu o vencedor da tirada.

Mathieu van der Poel chega à terceira etapa com a camisola amarela e com quatro segundos de vantagem para Pogacar e seis para Vingegaard.

Esta segunda-feira disputa-se a terceira etapa, particamente plana - só tem uma contagem de quarta categoria a 30 km do final em Dunquerque.

Fonte: Record on-line

“Mathieu van der Poel bate Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard no sprint da 2ª etapa da Volta a França e é o novo Camisola Amarela!”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Mathieu van der Poel voltou a inscrever o seu nome entre os vencedores de etapa da Volta a França. O neerlandês da Alpecin-Deceuninck impôs-se com autoridade num final nervoso e seletivo da segunda etapa, batendo Tadej Pogacar num sprint em subida, depois de uma sucessão de ataques no Norte ventoso e chuvoso de França.

O dia começou com quatro homens a formarem a fuga: Bruno Armirail (Decathlon AG2R), Yevgeniy Fedorov (XDS Astana), Andreas Leknessund (Uno-X) e Brent Van Moer (Lotto), o melhor colocado da geral entre os escapados, a apenas 49 segundos do líder.

Enquanto os fugitivos mantinham vantagem, o pelotão sofreu um revés significativo: uma queda coletiva a cerca de 100 quilómetros do final envolveu vários ciclistas, entre os quais Lennert Van Eetvelt, Fred Wright e Jordan Jegat. O ritmo caiu drasticamente, permitindo à fuga manter mais de dois minutos de vantagem durante largo tempo.

O sprint intermédio marcou uma viragem no ritmo da etapa. Depois dos quatro da frente garantirem os primeiros pontos, o pelotão entrou em modo competitivo. Jonathan Milan (Lidl-Trek) e Biniam Girmay (Intermarché-Wanty) disputaram acesamente os pontos remanescentes, protagonizando um momento de tensão que resultou num Milan visivelmente irritado. O italiano venceu o sprint à frente de Tim Merlier e Girmay, mas a aceleração do pelotão acabou por ditar o fim da aventura da fuga.

Com os grupos reunidos e a 45 km da meta, a corrida entrou numa nova fase. A Côte du Haut Pichot (3.ª categoria) foi o palco do primeiro grande movimento: Wout van Aert assumiu a dianteira com Jonas Vingegaard, mas o belga acabou por ceder. Tim Wellens e Tadej Pogacar assumiram então o comando, endurecendo o ritmo ao serviço da UAE Team Emirates e provocando uma primeira grande seleção.

A corrida incendiou-se ainda mais nos últimos 10 quilómetros, com múltiplos ataques a sucederem-se. Van der Poel foi o primeiro dos favoritos a testar as pernas, antes de Matteo Jorgenson (Visma-Lease a Bike) lançar um contra-ataque agressivo. Pogacar, Vingegaard e Remco Evenepoel mantinham-se atentos na frente, enquanto nomes como Jasper Philipsen, ainda com a Camisola Amarela, e Primoz Roglic ficavam fora da luta.

A 6 km do final, Kevin Vauquelin (Arkéa-B&B Hotels) acelerou no topo da última subida categorizada e ainda conquistou um ponto para a classificação da montanha, mas não conseguiu isolar-se. Na descida seguinte, foi Vingegaard a tentar surpreender, mas Pogacar e Evenepoel fecharam imediatamente o espaço. Vauquelin e Jorgenson voltaram a agitar a corrida com nova ofensiva antes da subida final para a meta.

Julian Alaphilippe tentou a sua sorte na rampa final, mas seria Mathieu van der Poel a ter a última palavra. O ex-campeão do mundo controlou o arranque de Pogacar e bateu-o à base da força nos metros finais, assinando assim a sua segunda vitória em etapas na Volta a França.

Com esta vitória, Van der Poel confirma a sua forma em finais explosivos e dá um novo brilho ao seu já recheado palmarés, enquanto a classificação geral começa a desenhar-se com sinais claros de força da UAE e da Visma. Mathieu van der Poel é agora o novo líder de corrida, destronando assim o seu companheiro de equipa Jasper Philipsen. Para já dois dias, duas vitórias para a Alpecin-Deceuninck.

 

“Top 10 Tour de France”

 

1º van der Poel Mathieu Alpecin-Deceuninck

2º Pogacar Tadej UAE Team Emirates-XRG

3º Vingegaard Jonas Team Visma | Lease a Bike

4º Grégoire Romain Groupama-FDJ

5º Alaphilippe Julian Tudor Pro Cycling Team

6º Onley Oscar Team Picnic PostNL

7º Paret-Peintre Aurélien Decathlon AG2R La Mondiale

8º Vauquelin Kévin ARKEA-B&B HOTELS

9º Velasco Simone XDS Astana Team

10º Berckmoes Jenno Lotto

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/mathieu-van-der-poel-bate-tadej-pogacar-e-jonas-vingegaard-no-sprint-da-2-etapa-da-volta-a-frana-e-o-novo-camisola-amarela

“Jasmin Liechti conquista 5.ª Volta a Portugal Feminina Cofidis”


Jasmin Liechti é a vencedora da 5.ª Volta a Portugal Feminina Cofidis. A ciclista da NEXETIS segurou a camisola amarela na derradeira etapa, vencida por India Grangier (Team COOP-Repsol). Raquel Queirós (Atum General-Tavira-SC Farense) voltou a ser a melhor portuguesa, tanto na etapa como na classificação geral.

A etapa de todas as decisões teve início em Marvila, de onde o pelotão partiu rumo a Póvoa de Santa iria. O traçado de 89,1 quilómetros tinha duas contagens de montanha - Casal das Figueiras (3.ª cat, Km 33) e Cardosas (2.ª cat, Km 67,9) - que podiam agitar a luta pela classificação geral e um final em ligeira subida.

Após um início no qual o pelotão se manteve compacto e a um ritmo controlado - apenas 31 quilómetros percorridos na primeira hora -, Stina Kagevi (Team COOP-Repsol) mostrou as intenções da sua equipa com um primeiro ataque que a permitiu ganhar alguma margem e vencer o prémio de montanha de Casal das Figueiras. No entanto, seria alcançada antes da meta volante de Sobral de Monta Agraço (km 38,9), que seria vencida por Heidi Franz (Cynisca Cycling).


O aumentar do ritmo e o vento levaram a que o pelotão se partisse em dois grandes grupos, com a vantagem a aumentar rapidamente. Jasmin Liechti, camisola amarela, seguia no primeiro, e conseguiu também acompanhar o ataque de 16 corredoras na aproximação ao Prémio de Montanha de Cardosas, vencido por Natalie Quinn (Cynisca Cycling), que garantiu desde logo a vitória virtual da classificação da montanha, sendo que já envergava a camisola azul Inatel.

Do grupo de 16 corredoras, perseguido por outras sete, destacar-se-ia India Grangier, vencedora da edição de 2024, que cortou a meta ao fim de 2h22m52s, juntamente com Océane Mahé (Arkéa - B&B Hotels Women), e repetiu o triunfo na Póvoa de Santa Iria. O pódio ficou completo com Kiara Lylyk (Winspace Orange Seal), que chegou 10 segundos depois, no mesmo grupo da camisola amarela, quinta, e de Raquel Queirós, sétima e mais uma vez a melhor portuguesa na etapa.


O quinto lugar de Jasmin Liechti foi suficiente para segurar a liderança da classificação geral da Volta a Portugal Feminina Cofidis e, consequentemente, a camisola amarela Placard. Já a vitória de India Grangier permitiu-lhe subir ao segundo lugar, a 16 segundos. Heidi Franz completou o pódio, também a 16 segundos.

Entre as atletas portuguesas, Raquel Queirós esteve novamente em plano de evidência na prova que venceu em 2021. O sétimo lugar permitiu-lhe garantir a quinta posição da geral, a 24 segundos da liderança.

Nas restantes classificações, Amalie Dideriksen (Cofidis Women Team) foi quem conquistou mais pontos, consumando a conquista da camisola vermelha Cofidis. Na juventude, por sua vez, Kiara Lylyk conseguiu roubar a camisola branca IPDJ a Jenaya Francis (Winspace Orange Seal). A Team Coop - Repsol venceu a classificação por equipas.

Cai assim o pano sobre a 5.ª edição da Volta a Portugal Feminina Cofidis, que percorreu quase 520 quilómetros ao longo de cinco dias de competição. Tudo começou no Porto, na quarta-feira, e terminou na Póvoa de Santa Iria, Vila Franca de Xira, este domingo.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Roubo durante a noite deixou Cofidis sem 11 bicicletas antes da 2.ª etapa do Tour”


Uma delas era a LOOK 795 Blade RS especialmente decorada com as bolinhas alusivas à classificação da montanha

Por: Record

Foto: A.S.O./Billy Ceusters

O início de Tour está a ser de altos e baixos para a Cofidis. Depois de no primeiro dia ter dado nas vistas e conseguido mesmo subir ao pódio, por conta da liderança de Benjamin Thomas na classificação da montanha, a equipa francesa despertou com uma notícia menos positiva: durante a noite foram roubadas 11 das suas bicicletas do camião da equipa. A denúncia foi feita nas redes sociais, numa nota na qual expressou o seu desagrado pela situação.

"A porta do camião foi forçada e 11 das nossas bicicletas LOOK Cycle foram roubadas, isto apesar das medidas de segurança. A polícia veio ao hotel durante a manhã para registar a ocorrência e iniciar a sua investigação. A equipa Cofidis condena de forma veemente este ato e apela aos autores deste ato para agir com civismo e responsabilidade", pode ler-se na publicação feita nas páginas de X, Instagram e Facebook.

De acordo com a LOOK Cycle, uma das bicicletas roubadas foi a LOOK 795 Blade RS especialmente decorada com as bolinhas alusivas à classificação da montanha, que deveria ter sido usada por Benjamin Thomas. Uma bicicleta que, ao preço de mercado, custa cerca de 8.500 euros. Nem todas valerão o mesmo, mas estarem a falar de mais de 50 mil euros de bens roubados.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

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