terça-feira, 5 de maio de 2020

“Giro e Vuelta coincidem em datas e 'Monumentos' não escapam à sobreposição”

União Ciclista Internacional (UCI) revelou novo calendário, que inclui as principais provas velocipédicas adiadas devido à pandemia da COVID-19

Foto: AFP or licensors

A Volta a Itália e a Volta a Espanha vão coincidir em datas, segundo o calendário revelado hoje pela União Ciclista Internacional (UCI), que inclui as principais provas velocipédicas adiadas devido à pandemia da COVID-19.

“Com o acordo de todos os agentes envolvidos, a UCI estabeleceu um [calendário] revisto do WorldTour, que arrancará com a Strade Bianche, em 01 de agosto, e terminará com a Volta a Espanha em 08 de novembro. Este incluirá 25 provas”, pode ler-se no comunicado da UCI, que precisa que o Giro decorrerá entre 03 e 25 de outubro e a Vuelta, numa versão mais reduzida, irá para a estrada entre 20 de outubro e 08 de novembro.

O calendário revisto não só não evita a coincidência de datas destas duas grandes Voltas – a outra, o Tour, mantém-se entre 29 de agosto e 20 de setembro -, como coloca quatro dos cinco ‘Monumentos’ no mesmo período do Giro e da Vuelta: Liège-Bastogne-Liège (04 de outubro), a Volta a Flandres (18 de outubro), o Paris-Roubaix (25 de outubro) e a Volta à Lombardia (31 de outubro).

Entre os ‘Monumentos’ – as clássicas mais importantes do ciclismo -, só a Milão-San Remo, reagendada para 08 de agosto, ‘escapa’ à sobreposição de datas, antecedendo aquela que, um ano mais, será a prova ‘preferida’ do pelotão para a preparação para o Tour, o Critério do Dauphiné, que acontece entre 12 e 16 de agosto.

A sobrecarga de provas obrigará os ciclistas a decisões difíceis, sendo expectável que os ‘classicómanos’ abdiquem da presença no Giro e na Vuelta para se dedicarem às suas corridas de eleição, as de um dia, que serão 17 das 25 que constam no calendário divulgado hoje pela UCI.

“Apesar das condicionantes relativas ao desejo de manter o maior número de corridas possível num espaço limitado de tempo, o novo calendário obedece à lógica de proporcionar o máximo de oportunidades para diferentes tipos de ciclistas, alternando corridas por etapas e corridas de um dia em agosto, o que permitirá aos ciclistas readaptarem-se gradualmente ao ritmo da competição depois de três meses de atividade limitada para alguns”, pontua a nota.

Entre as principais corridas WorldTour hoje reagendadas pela UCI estão o Tirreno-Adriático (07 a 14 de setembro), as emblemáticas clássicas Flèche Wallonne (30 de setembro), Amstel Gold Race (10 de outubro), Gent-Wevelgem (11 de outubro).

Segundo o comunicado de hoje da UCI, os Campeonatos Nacionais, que, em 15 de abril, foram remarcados para o período entre 20 e 23 de agosto, poderão agora decorrer em outras datas, uma vez que a federação internacional notou que será “impossível para numerosas federações nacionais” organizar esse evento nas datas previstas pela UCI.

A federação internacional ressalvou, no entanto, que estas datas estão “naturalmente” sujeitas ao levantamento, até ao final da época, das restrições relativas à organização de eventos estabelecidas pelas autoridades nacionais.

Em 15 de abril, a UCI prolongou a suspensão do calendário velocipédico para todas as provas até 01 de julho e para as provas do WorldTour até 01 de agosto e reagendou a Volta a França devido à pandemia da covid-19.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 251 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de um 1.1 milhões de doentes foram considerados curados.

Fonte: Sapo on-line

“Federação de Ciclismo admite condicionalismos ao público na Volta a Portugal”

Organismo diz estar "a trabalhar numa lógica inspirada nas regras que estão a ser desenvolvidas para a Volta a França"

Por: Lusa

A Federação Portuguesa de Ciclismo reconheceu esta terça-feira que possa haver condicionalismo à presença de público na Volta a Portugal, mas garantiu um "compromisso máximo na defesa da saúde de todos os intervenientes" na prova.

"Estamos a planear e desenvolver o evento para que tenha toda a qualidade sanitária exigível. É um processo complexo, porque, além da presença do público, há outras condicionantes. Vamos fazer tudo com o compromisso máximo na defesa da saúde de todos os intervenientes", garantiu Delmino Pereira, presidente do organismo, à Lusa.

O dirigente explicou que a Federação "está a trabalhar numa lógica inspirada nas regras que estão a ser desenvolvidas para a Volta a França", onde também estão a ser pensadas estratégias para limitar aglomerados de pessoas durante as etapas.

"Se a Volta a França, que tem uma dimensão enorme comparada com a nossa Volta a Portugal, se vai realizar, e num país que foi muito mais afetado pela pandemia, nós acreditamos que também podemos fazer, com todos os cuidados, esta prova tão importante para o ciclismo nacional", acrescentou Delmino Pereira.

O líder da Federação vincou a versatilidade da modalidade, lembrando "que as pessoas podem ver o ciclismo na janela das suas casas, sem ter que sair" e que, no caso da Volta a Portugal, "as partidas e chegadas das etapas podem ser acompanhadas através televisão".

"Todos temos de nos adaptar a uma nova realidade, mas possuímos ferramentas necessárias para poder cumprir as regras da Direção-Geral da Saúde e do IPDJ [Instituto Português do Desporto e Juventude], e, ao mesmo tempo, levar para a estrada este grande evento desportivo. Temos trabalhado em conjunto com o organizador da Volta para isso", vincou Delmino Pereira.

Da parte da Podium Events, empresa que organiza a prova rainha do ciclismo nacional, há também a garantia que o modelo da realização da edição deste ano da Volta está a ser constantemente aprimorado.

"Até 31 de maio, não fazemos cenários, porque estamos numa 'navegação à vista', mas não estamos quietos. Continuamos a trabalhar várias hipóteses, mas é extemporâneo fazer comentários sobre o que vai acontecer", disse José Carmona, administrador executivo da Podium.

O responsável espera que a prova, que está agendada de 29 de julho a 09 de agosto, se possa realizar em condições normais, e sobre a questão de presença de público nas etapas explicou que tal "tem de ser analisado".

"O nosso modelo vai sendo trabalhado à medida que a situação vai evoluindo. Vamos analisado o que se passa e trabalhando com várias entidades. É ainda prematuro falar em decisões finais", acrescentou José Carmona.

O Secretário de Estado da Juventude e Desporto admitiu, em entrevista a Antena 1, que a Volta a Portugal se possa realizar em agosto, mas reconheceu que não pode ser feita "nos moldes habituais".

"A festa da Volta a Portugal e animação, nas partidas e nas chegadas, não poderá ser feita da mesma forma, tem de ser repensada. Temos mantido um diálogo com a Federação de Ciclismo e sentimos que há abertura para ajustes", disse João Paulo Rebelo.

O governante vincou, ainda assim, que, faltando cerca de três meses para data da competição, "ainda não há visibilidade para perceber o que vai acontecer no futuro", mas deixou abertura para que a prova se realize.

"Julgo que podem ser criadas condições para que a competição se realize, cumprindo vários protocolos e regras claras. Mas, os ajuntamentos de pessoas acho que toda agente percebe que não é desejável que aconteçam", completou o Secretário de Estado da Juventude e Desporto.

Fonte: Record on-line

“Novas datas da Volta a Espanha deixam diretor da prova "satisfeito"”

Prova irá realizar-se entre 20 de outubro e 8 de novembro

Por: Lusa

Foto: Reuters

As novas datas da Volta a Espanha em bicicleta esta terça-feira anunciadas pela União Ciclista Internacional (UCI), de 20 de outubro a 8 de novembro, deixaram o diretor da prova "satisfeito", mesmo sendo as mais tardias da sua história.

"Temos de tentar fazer da necessidade uma virtude e aproveitar as oportunidades oferecidas por este novo paradigma. Temos uma ótima posição no calendário e esperamos poder contar com uma participação excecional", comentou Javier Guillén, sobre a alteração ditada pela covid-19.

O evento de 18 etapas estava previsto para decorrer de 14 de agosto a 6 de setembro, contudo, devido à pandemia foi alterada, como todo o calendário internacional, disputando-se cinco dias em simultâneo com a Volta a Itália, que se realiza entre 3 a 25 de outubro.

A Vuelta, que vai acontecer um mês depois do Tour, agendado entre 29 de agosto e 20 de setembro, e três semanas após os Mundiais de estrada (20 a 27 de setembro, em Aigle-Martigny, Suíça), começará no País Basco e terminará em Madrid.

Na versão inicial, a 75.ª edição da competição, que se realizou pela primeira vez em 1935, principiaria nos Países Baixos.

No percurso da prova espanhola mantêm-se as duas etapas em Portugal, a 18.ª, entre Mos (Galiza) e Porto/Matosinhos, de 178 quilómetros, e a 19.ª, com início em Viseu e final em Ciudad Rodrigo, com 177,7 quilómetros.

Até hoje, a edição de 2001 tinha o recorde de ser a mais tardia, decorrendo de 8 a 30 de setembro.

Em 15 de abril, a UCI prolongou a suspensão do calendário velocipédico para todas as provas até 01 de julho e para as provas do WorldTour até 01 de agosto e reagendou a Volta a França devido à pandemia da covid-19.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 251 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de um 1.1 milhões de doentes foram considerados curados.

Fonte: Record on-line

“Mais 287 lugares em Lisboa/ Quatro para mobilidade reduzida e entre 10 e 15 lugares para bicicletas

EMEL abre Parque de Estacionamento Cosme Damião

Por: Maria Teresa Loureiro

Entra hoje em funcionamento o Parque de Estacionamento Cosme Damião, da EMEL, que irá servir a cidade de Lisboa com mais 287 lugares de utilização mista (rotação e avenças) para residentes, comerciantes e público em geral.

Situado junto ao Estádio do Benfica, na Avenida Machado dos Santos, o Parque Cosme Damião estará aberto da meia-noite às 24 horas, dispondo de 287 lugares, seis para motas, quatro para mobilidade reduzida e entre 10 e 15 lugares para bicicletas.

Com o Cosme Damião, a EMEL passa a gerir 42 parques de estacionamento na cidade de Lisboa, correspondendo a 7.414 lugares, dos quais cerca de 80 para motas e mais de 70 para bicicletas.

A EMEL, enquanto empresa de mobilidade, tem tido um papel essencial na transformação de Lisboa numa cidade cada vez mais segura e ordenada, com o objetivo de contribuir para que as residentes e os residentes tenham cada vez melhor qualidade de vida e disfrutem de uma melhor sustentabilidade ambiental.

Parque Cosme Damião

Morada: Av. ª Machado dos Santos 1750-250 Lisboa

GPS: 38.753576;-9.182175

Horário: De Segunda a Domingo, das 00h00 às 24h00

Fonte: EMEL

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