Por: José Morais
Fotos: João Fonseca/Federação Portuguesa de Ciclismo/BettiniPhoto/UAE Team
Emirates/Photo Gomez Sport/ Giro de Itália/Burgos-BH/Caja Rural-Seguros RGA/ EF
Education-EasyPost/ Paco Almería/EOLO-Kometa
Já são alguns, os ciclistas portugueses que correm em
grandes equipas internacionais, no total são trezes os que atualmente fazem
parte de formações do World Tour, Pro Team que este ano contou com dua novas
estreias André Domingues e Iúri Leitão, e Continental, algo que já nos
habituamos a ver com grandes ciclistas portugueses, o que aconte-se cada vez
mais cedo.
João Almeida, tem centralizado as maiores atenções
pelos seus feitos no World Tour, porem, na mesma categoria teremos novamente em
2022 os sete ciclistas que se
destacaram em 2021, com ambições diferentes, mas no fundo todos terão um papel
muito importante dentro das equipas que representam, de destacar a formação da UAE
Team Emirates que vai contar com quatro ciclistas lusos.
Tentamos fazer aqui um retrato de cada um, os seus
objetivos, e as ambições para a nova época que recentemente se iniciou, são sem
dúvida treze ciclistas de topo a representar as suas equipas, mas em especial o
seu país, demostrando que também Portugal possui grandes figura do ciclismo
internacional.
No Word Tour encontramos:
João Almeida
O ciclista das Caldas da Rainha de 23 anos, que se
destacou no Giro de Itália em especial em 2020, terminou o seu contrato com a Deceuninck-QuickStep, e assinou contrato até 2026 com a UAE Team Emirates,
e será a sua terceira época no Word Tour, um ciclista sem dúvida pretendido por
diversas equipas, já que é uma das referências atuais da nova geração.
A sua nova equipa a UAE Team Emirates,
tudo fez para garantir o ciclista luso, tendo uma ajuda um homem forte da
equipa Joxean Matxin, que conhecia bem João Almeida já há diversos anos, já que
o seguia como olheiro da equipa belga da QuickStep, mas ao ciclista português,
não bastava acenar-lhe com contratos milionários, foi-lhe assim apresentado um
projeto que tinha um dos lideres, e ainda a garantia de poder ter companheiros
com todas as características necessárias, onde o podem ajudar nas grandes
voltas, ou provas de uma semana, as quais serão as suas apostas.
Como objetivo principal está novamente o Giro de
Itália, onde se concentrara no pódio, o qual lhe escapou, mas claro, a sua
ambição será a Maglia Rosa, terá duas provas de preparação, uma o Paris-Nice e
a Volta à Catalunha, com João Almeida a uma determinação comum a outros atletas
da sua geração, podendo serem provas de preparação, mas sem dúvida serão para
ganhar.
O ciclista Luso poderá ter também a possibilidade da
Volta a Espanha, onde poderá ter o seu companheiro Tadej Pogacar, apesar de o
esloveno ser intocável na equipa da UAE Team Emirates, porem, João Almeida não
fez contrato para ficar na sombra, mas para ser uma das opções para a conquista
de diversas vitórias, na formação que tem crescido nos últimos anos, a querer
vencer em diversas frentes.
O ciclista Luso consegue dar assim um importante passo
na sua carreira, e será agora definitivamente um forte candidato, numa equipa
de muito respeito a apoiá-lo, sendo em qualquer prova que possa participar, e
onde irá iniciar a sua nova época a vinte de fevereiro na Volta aos Emirados.
André Carvalho
O processo de evolução, é o que vai querer afirmar-se,
para o ciclista de Famalicão, ainda por cima numa estrutura como é a formação
da Cofidis, onde vai tentar espreitar uma oportunidade de mostrar a sua
ambição, e assim poder alcançar excelentes resultados.
Para o ciclista luso de 24 anos, e com contrato na
Cofidis até 2023, fazendo a sua segunda época no World Tour, teve uma temporada
para mostrar à equipa as suas capacidades, após ter sido mais um ciclista
português a formar-se com bastante sucesso na Hagens Berman Axeon, no ano
passado, a sua participação foi sem dúvida maioritária nas clássicas, onde as
suas exibições conseguiram convencer.
Assim, foi-lhe oferecido um novo contrato pela equipa
francesa, desta vez por duas épocas, onde foi dada mais tranquilidade e
confiança a mais um jovem ciclista com valor do ciclismo luso, com o seu
primeiro ano ao mais alto nível, o mesmo revelou-se um ciclista de confiança
para os líderes, mesmo mas provas mais exigentes do pavé.
Porem, parte dos objetivos da época de 2021, serviu
também para ganhar experiência, não sendo qualquer ciclista que pode dizer que
numa temporada de estreia no World Tour, conseguiu estar na maioria das grandes
competições de pavé, onde estavam incluídos dois grandes monumentos o
Paris-Roubaix e a Volta a Flandres.
Ivo Oliveira
Não tem sido muito positiva a carreira dos gémeos
Oliveira, a mesma tem sido marcada por muitas quedas, e muitas paragens, porem
a UAE Team Emirates a tentar procurar a construção de
uma equipa cada vez mais forte, para assim poder atacar nas diferentes frentes,
para Ivo Oliveira será muito importante fazer uma época regular, para assim
poder confirmar o que já mostrou até hoje, já que será um ciclista muito
valioso no trabalho para os líderes da equipa.
O ciclista luso de 25 anos, a fazer a sua quarta
temporada no World Tour, tem contrato com a equipa dos UAE Team Emirates até
2022, por isso, a sua participação regular pode definir um pouco o seu futuro,
de relembrar que Ivo Oliveira sofreu uma grave queda no Critérium du Dauphiné,
o que originou a terminar a sua época de estrada mais cedo, e regressou depois
mais tarde à pista, onde o seu pensamento era já na temporada de 2022.
Porem, temos de perceber se o ciclista luso vai querer
apostar no contrarrelógio, um dos seus pontos mais fortes, e assim será que irá
continuar a ser a referência na pista, numa ocasião que a seleção portuguesa se
começou a habituar na conquista de grandes resultados na elite.
Ivo Oliveira quer regressar no seu melhor, após ter
tido uma excelente Volta a Espanha em 2020, quer agora afirmar-se nos grandes
palcos do ciclismo internacional, com a sua equipa cheia de ciclistas de grande
qualidade, tudo espera que o azar não lhe volte novamente a bater à sua porta,
onde a sua época está marcada para ter início em Espanha, em provas de um dia,
onde espera a conquista de alguns troféus.
Rui Costa
A equipa da UAE Team Emirates tem segurado o campeão
de 2013, com a aposta de jovens talentos na sua formação, ciclistas com a experiência
do luso poveiro, são muito importantes para que a estrutura fique equilibrada,
apesar dos seus 35 anos, o ciclista português possui essa experiência, e fará a
sua 14 ª participação no World Tour.
Nesta fase, Rui Costa pouco terá para provar, e
novamente as suas apostas para a nova época será a Clássica das Ardena, ou a
Volta à Arábia Saudita, a Volta aos Emirados Árabes Unidos, o Paris-Nice, ou a
Volta à Catalunha, corridas onde se dá muito bem, e o ciclista luso afirma que
irá assumir o papel de gregário, e apoiar os seus colegas de equipa como o sabe
fazer, o caso do Tour de França que foi ganho pelo Tadej Pogacar, mas ambicioso
como sempre, também afirma que tentará procurar oportunidades para conseguir
bons resultados, como surgiu na Volta à Romandia e Volta à Suíça em 2021, tendo
também como sua ambição vencer na Volta ao Algarve, mas que teve de abandonar
por motivo de queda.
O ciclista português em início de temporada, poderá
vir a conquistar alguns trofeus em Espanha, nas grandes voltas, irá ter um
grande e fiel companheiro, o João Almeida que irá procurar ganhar no Giro de
Itália.
Nelson Oliveira
O ciclista luso de 32 anos da Anadia, tem contrato com
a Movistar até 2023, mais um ano a desempenhar o papel de apoio, vai aguardar
uma boa oportunidade de conseguir uma vitória num contrarrelógio de uma grande
prova de referência, com a 12ª época no World Tour, sendo um especialista do
mesmo, já muito perto de conseguir esse objetivo, e irá continuar à procura de
poder concretizá-lo, onde irá envergar a camisola da seleção nacional,
Um ciclista muito regular, não lhe tem corrido muito
mal, e continua a ser um dos elementos essenciais na equipa da Movistar, com
diversos líderes a entrarem e a sair, ele tem-se mantido como se costuma dizer
de pedra e cal, e até agora ainda não existiu um ciclista que não quisesse
estar a trabalhar a seu lado.
O seu calendário para a nova época ainda se
desconhece, quais as grandes voltas que poderá marcar presença, onde até agora
a equipa da Movistar a tentar procurar uma temporada mais pacífica, sem grandes
problemas internos, sem disputa entre líderes a terem as atenções entre si, em
vez de resultados, porem Nelson Oliveira sempre foi um dos ciclistas mais
consistentes, fazendo e cumprindo o seu trabalho à risca.
Rui Oliveira
O ciclista luso, vai ter no seu calendário da época de
2022 possibilidade de poder marcar presença nas principais corridas de pavé, o
caso da Gent-Wevelgem, a Volta a Flandres, o Omloop Het Nieuwsblad, ou o
Paris-Roubaix, o ciclista de 25 anos da equipa da UAE Team Emirates fará a sua
quarta temporada no World Tour.
Rui Oliveira, o ciclista português quase conquistava a
sua primeira grande vitória numa prova do World Tour, foi naquela 19ª etapa da
Volta a Espanha, porem, essa exibição sua, apenas foi mais uma, ou seja, tanto
na grande Volta, como aconteceu ao longo de boa parte da sua época.
A temporada foi sem dúvida muito positiva, com o
ciclista luso afirmando-se tanto na ajuda prestada, como no lançamento aos
sprints, ou ainda ele próprio que pode ter a possibilidade para sprintar, mas
ainda o português também já tomou o gosto por integrar as fugas, e pensa 2022
continuar a conquistar ainda mais o seu espaço, demostrando assim a sua
utilidade de também optar por tentar vencer.
Rúben Guerreiro
Ciclista da equipa da EF Education
First-Nippo, possui contrato até 2022, e vai fazer a sua sexta temporada no
World Tour, com 27 anos de idade, quando se encontra na corrida, é um daqueles
ciclistas, e seja qual for, é sempre melhor prestar a máxima atenção, já que é
um ciclista que gosta de dar muito espetáculo, e um dos seus grandes gostos, é
o de andar sempre na frente da corrida, e não é de dizer não, ou atirar a
toalha ao chão, impossíveis não existem para ele.
Tudo, é o que esperado pela equipa da EF
Education-EasyPost de Rúben Guerreiro, os responsáveis pela formação possuem a
noção de que não podem prender o ciclista luso, e terão de lhe dar a liberdade
que necessita, e procurar resultados, e será assim que estão a ver o melhor de
Rúben Guerreiro, porem, isso nada impede e significa que o mesmo não trabalhe
para os seus companheiros de equipa, porque quando faz esse trabalho, sabe
fazê-lo muito bem.
Mas uma equipa onde a mentalidade é ligeiramente
diferente do normal de outras, existem diversos ciclistas onde tentam conseguir
os seus resultados, tendo assim luz verde para procurar os seus, onde o
ciclista português se encaixa nessa perfeição, e tem o mesmo retribuído com as
suas boas exibições.
Rúben Guerreiro, o rei da montanha no Giro de Itália,
e ainda vencedor de uma etapa em 2020, lutou também muito em etapas do Tour, e
pensa que será assim que vai continuar, a ser um ciclista de destaque nas
grandes voltas, as quais são a provas de sua eleição, mas sonha em estar na
luta pela geral, no mínimo tentar lutar para estar no top dez.
No escalão do Pro Team encontramos:
Daniel Viegas
Fez uma grande dupla com João Almeida, o ciclista luso
de 24 anos da equipa da EOLO-Kometa possui contrato até 2022, e a qualquer
momento espera o mesmo confirmar as suas expetativas que consegui criar
enquanto era júnior, em 2017 e como sub-23, entrava na equipa criada e fundada
por Alberto Contador, e onde tem continuado até hoje, com uma grande evolução,
com a formação da EOLO-Kometa a subir a Pro Team, Daniel Viegas manteve as
confiança dos responsáveis da mesma, pela maneira ambiciosa por estar neste
projeto de Alberto Contador e Ivan Basso.
As corridas por etapas são as que melhor assentam ao
ciclista português, onde irá tentar procurar as oportunidades que lhe irão
surgir, e que terá de agarrar para poder seguir o seu caminho afirmação de
ciclista no pelotão internacional, e para que essa ambição se possa realizar,
tem o sonho de poder participar nas grandes provas mundiais, e que a equipa
possa ter acesso às mesmas.
André Domingues
Para o jovem ciclista de 20 anos da equipa da Burgos-BH,
possui contrato até 2023, sendo um salto muito importante na fase inicial da
sua carreira, o qual vai ter em 2022 a sua primeira participação numa equipa
estrangeira fora de Portugal, onde terá de uma adaptação a outra realidade do
ciclismo, onde vai ter a oportunidade de ter uma maior evolução, onde vai ter a
possibilidade de ter acesso a provas de nível mais elevado, onde mais existir
mais competitividade, o que serão sem dúvida muito importante, já que serão
ideais a desenvolver as suas caraterísticas, já que ele é um ciclista muito
completo, faz sempre bons contrarrelógios, e possui uma margem grande de
progressão.
Apesar dos seus 20 anos de idade, André Ventura não
foi surpresa nenhuma de chamar a atenção de uma equipa como a Burgos-BH, foi um
dos mais recentes valores do ciclismo português a surgir no pelotão nacional, e
no seu currículo conta já com uma Volta a Portugal Juniores, e uma Volta a
Portugal do Futuro, não esquecendo os excelentes e interessantes resultados
adquiridos na antiga Efapel, aproveitando sempre todas as oportunidades que lhe
surgiam, e não só, já conseguiu dois títulos de sub-23 no Campeonato Nacional
de Rampa, o que veio mostrar ser um bom trepador.
Iúri Leitão
O ciclista de Viana do Castelo de 23 anos a correr na
equipa da Caja Rural-Seguros RGA, tem contrato até 2023, o
português e ambicioso, muito paciente, tentando procurar o seu melhor caminho a
fim de se poder tornar num forte sprinter ganhador, mas o luso gosta mais de um
plano de lutar pelas vitórias nas provas que podem beneficiar os ciclistas mais
rápidos.
É um ciclista que não lhe mete medo arriscar, e em
2020 após duas excelentes épocas na equipa nacional da Sicasal-Constantinos,
rumou até Espanha, nos objetivos a procura de provas que se pudessem encaixar
melhor nas suas características, onde integrou a equipa amadora da Super Froiz,
mas a pandemia não o ajudou, e que fez.
Iúri Leitão
regressa a Portugal, integra a equipa da Tavfer-Measindot-Mortágua, e demostra
que é um ciclista incansável e trabalhador, e quer melhorar na estrada, nunca
deixando de parte nem esquecendo a pista, que tanto adora, conseguiu um ano
inesquecível e memorável, conseguiu duas etapas e classificação dos pontos na
Volta ao Alentejo, não esquecendo a medalha de prata dos mundiais de pista
eliminação, depois de ter conseguido dois pódios nos europeus.
Com tudo isto, as portas abrem-se e integra a equipa
espanhola da Caja Rural, que muito aposta em ciclistas portugueses, e assim
abriram-se as portas que tanto desejava ultrapassar, mas onde os seus
pensamentos já são o de ir mais além, apesar de atualmente estar concentrado no
presente, onde deverá participar em provas de um dia a decorrer em Espanha,
sendo um ciclista a ter em atenção, em especial sempre que vai existir a
possibilidade de um sprint.
É a possibilidade de aceder a corridas com pelotão
mais competitivo, já tendo mostrado na Volta ao Algarve que o que mais quer é
estar ao lado dos melhores, para assim evoluir para chegar alto.
No escalão Continental encontramos:
Diogo Barbosa
Filho de um grande ciclista, mas com cateteristas
diferentes do seu pai, o ciclista Cândido Barbosa, o luso de 21 anos da equipa
da Hagens Berman Axeon, e com contrato até 2022, vai continuar a trabalhar para
crescer como ciclista, já que possui um apelido de referência que pretende
manter.
Diogo Barbosa tem tido a sorte e a oportunidade de
poder evoluir fora de Portugal, após ter feito uma passagem pela equipa jovem
amadora da Caja Rural, teve a possibilidade de entrar na equipa da Hagens
Berman Axeon, uma referência na formação de jovens ciclistas, de onde muitos já
saíram para o Wordl Tour, entre eles estão incluídos André Carvalho, João
Almeida, Rúben Guerreiro, ou os gémeos Oliveira.
O ciclista luso conseguiu em 2021 alguns resultados
interessantes, entre outros menos bons e mais discretos, e na época de 2022 irá
sem dúvida querer mostrar mais e melhor, demostrando o que poderá vir a ser num
futuro mais próximo.
Sancho Cruz
A equipa da BAI-Sicasal-Petro
de Luanda, irá ter um ciclista luso na sua formação, Sancho Cruz de 27 anos de
idade, irá assim prosseguir a sua carreira com diversas oportunidades, ele que
contrato com a formação até 2022, tentará fazer alguns feitos.
Sancho
Cruz que representou a ACDC Trofa/Trofense, foi vencedor de uma Volta ao
Nordeste em2018, e ainda pela Jorbi-Team José Maria Nicolau em 2019 e 2020,
agora quer brilhar na BAI-Sicasal-Petro, equipa angolana que voltou novamente a
ter licença Continental, em 2019 a equipa africana andou por Portugal,
participou na Volta a Portugal, e já tinha outro ciclista nacional, Micael
Isidoro.
Bernardo Gonçalves
E o último dos
ciclistas portugueses a correrem fora do Portugal, é o Bernardo Gonçaves, com
23 anos de idade que faz parte da equipa da XSpeed United, o ciclista luso que
tem tido um percurso muito curioso após ter optado por sair do país, ao ir para
uma formação amadora espanhola, em Portugal ainda se destacou na equipa da Jorbi-Team
José Maria Nicolau, antes do mesmo ter saído para o escalão Continental, uma
equipa com licença paraguaia, a formação da Massi Vivo-Conecta.
Seguiu-se depois
a equipa da Lviv Continental, com licença ucraniana, e este trocou a mesma pela
equipa canadiana da XSpeed United, um ciclista que continua com a sua evolução,
de salientar que em 2021 participou em provas na Bélgica de um dia, incluído no
Le Samyn, uma prova sempre muito procurada por grandes nomes do ciclismo
internacional da modalidade.