quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

“Ciclistas portugueses além-fronteiras”

Por: José Morais

Fotos: João Fonseca/Federação Portuguesa de Ciclismo/BettiniPhoto/UAE Team Emirates/Photo Gomez Sport/ Giro de Itália/Burgos-BH/Caja Rural-Seguros RGA/ EF Education-EasyPost/ Paco Almería/EOLO-Kometa

Já são alguns, os ciclistas portugueses que correm em grandes equipas internacionais, no total são trezes os que atualmente fazem parte de formações do World Tour, Pro Team que este ano contou com dua novas estreias André Domingues e Iúri Leitão, e Continental, algo que já nos habituamos a ver com grandes ciclistas portugueses, o que aconte-se cada vez mais cedo.

João Almeida, tem centralizado as maiores atenções pelos seus feitos no World Tour, porem, na mesma categoria teremos novamente em 2022 os sete ciclistas    que se destacaram em 2021, com ambições diferentes, mas no fundo todos terão um papel muito importante dentro das equipas que representam, de destacar a formação da UAE Team Emirates que vai contar com quatro ciclistas lusos.

Tentamos fazer aqui um retrato de cada um, os seus objetivos, e as ambições para a nova época que recentemente se iniciou, são sem dúvida treze ciclistas de topo a representar as suas equipas, mas em especial o seu país, demostrando que também Portugal possui grandes figura do ciclismo internacional.

 

No Word Tour encontramos:


 

João Almeida

O ciclista das Caldas da Rainha de 23 anos, que se destacou no Giro de Itália em especial em 2020, terminou o seu contrato com a Deceuninck-QuickStep, e assinou contrato até 2026 com a UAE Team Emirates, e será a sua terceira época no Word Tour, um ciclista sem dúvida pretendido por diversas equipas, já que é uma das referências atuais da nova geração.  

A sua nova equipa a UAE Team Emirates, tudo fez para garantir o ciclista luso, tendo uma ajuda um homem forte da equipa Joxean Matxin, que conhecia bem João Almeida já há diversos anos, já que o seguia como olheiro da equipa belga da QuickStep, mas ao ciclista português, não bastava acenar-lhe com contratos milionários, foi-lhe assim apresentado um projeto que tinha um dos lideres, e ainda a garantia de poder ter companheiros com todas as características necessárias, onde o podem ajudar nas grandes voltas, ou provas de uma semana, as quais serão as suas apostas.

Como objetivo principal está novamente o Giro de Itália, onde se concentrara no pódio, o qual lhe escapou, mas claro, a sua ambição será a Maglia Rosa, terá duas provas de preparação, uma o Paris-Nice e a Volta à Catalunha, com João Almeida a uma determinação comum a outros atletas da sua geração, podendo serem provas de preparação, mas sem dúvida serão para ganhar.

O ciclista Luso poderá ter também a possibilidade da Volta a Espanha, onde poderá ter o seu companheiro Tadej Pogacar, apesar de o esloveno ser intocável na equipa da UAE Team Emirates, porem, João Almeida não fez contrato para ficar na sombra, mas para ser uma das opções para a conquista de diversas vitórias, na formação que tem crescido nos últimos anos, a querer vencer em diversas frentes.

O ciclista Luso consegue dar assim um importante passo na sua carreira, e será agora definitivamente um forte candidato, numa equipa de muito respeito a apoiá-lo, sendo em qualquer prova que possa participar, e onde irá iniciar a sua nova época a vinte de fevereiro na Volta aos Emirados.

  

André Carvalho


 

O processo de evolução, é o que vai querer afirmar-se, para o ciclista de Famalicão, ainda por cima numa estrutura como é a formação da Cofidis, onde vai tentar espreitar uma oportunidade de mostrar a sua ambição, e assim poder alcançar excelentes resultados.

Para o ciclista luso de 24 anos, e com contrato na Cofidis até 2023, fazendo a sua segunda época no World Tour, teve uma temporada para mostrar à equipa as suas capacidades, após ter sido mais um ciclista português a formar-se com bastante sucesso na Hagens Berman Axeon, no ano passado, a sua participação foi sem dúvida maioritária nas clássicas, onde as suas exibições conseguiram convencer.

Assim, foi-lhe oferecido um novo contrato pela equipa francesa, desta vez por duas épocas, onde foi dada mais tranquilidade e confiança a mais um jovem ciclista com valor do ciclismo luso, com o seu primeiro ano ao mais alto nível, o mesmo revelou-se um ciclista de confiança para os líderes, mesmo mas provas mais exigentes do pavé.

Porem, parte dos objetivos da época de 2021, serviu também para ganhar experiência, não sendo qualquer ciclista que pode dizer que numa temporada de estreia no World Tour, conseguiu estar na maioria das grandes competições de pavé, onde estavam incluídos dois grandes monumentos o Paris-Roubaix e a Volta a Flandres.


 

Ivo Oliveira

 

Não tem sido muito positiva a carreira dos gémeos Oliveira, a mesma tem sido marcada por muitas quedas, e muitas paragens, porem a UAE Team Emirates a tentar procurar a construção de uma equipa cada vez mais forte, para assim poder atacar nas diferentes frentes, para Ivo Oliveira será muito importante fazer uma época regular, para assim poder confirmar o que já mostrou até hoje, já que será um ciclista muito valioso no trabalho para os líderes da equipa.

O ciclista luso de 25 anos, a fazer a sua quarta temporada no World Tour, tem contrato com a equipa dos UAE Team Emirates até 2022, por isso, a sua participação regular pode definir um pouco o seu futuro, de relembrar que Ivo Oliveira sofreu uma grave queda no Critérium du Dauphiné, o que originou a terminar a sua época de estrada mais cedo, e regressou depois mais tarde à pista, onde o seu pensamento era já na temporada de 2022.

Porem, temos de perceber se o ciclista luso vai querer apostar no contrarrelógio, um dos seus pontos mais fortes, e assim será que irá continuar a ser a referência na pista, numa ocasião que a seleção portuguesa se começou a habituar na conquista de grandes resultados na elite.

Ivo Oliveira quer regressar no seu melhor, após ter tido uma excelente Volta a Espanha em 2020, quer agora afirmar-se nos grandes palcos do ciclismo internacional, com a sua equipa cheia de ciclistas de grande qualidade, tudo espera que o azar não lhe volte novamente a bater à sua porta, onde a sua época está marcada para ter início em Espanha, em provas de um dia, onde espera a conquista de alguns troféus.

 

Rui Costa



A equipa da UAE Team Emirates tem segurado o campeão de 2013, com a aposta de jovens talentos na sua formação, ciclistas com a experiência do luso poveiro, são muito importantes para que a estrutura fique equilibrada, apesar dos seus 35 anos, o ciclista português possui essa experiência, e fará a sua 14 ª participação no World Tour.

Nesta fase, Rui Costa pouco terá para provar, e novamente as suas apostas para a nova época será a Clássica das Ardena, ou a Volta à Arábia Saudita, a Volta aos Emirados Árabes Unidos, o Paris-Nice, ou a Volta à Catalunha, corridas onde se dá muito bem, e o ciclista luso afirma que irá assumir o papel de gregário, e apoiar os seus colegas de equipa como o sabe fazer, o caso do Tour de França que foi ganho pelo Tadej Pogacar, mas ambicioso como sempre, também afirma que tentará procurar oportunidades para conseguir bons resultados, como surgiu na Volta à Romandia e Volta à Suíça em 2021, tendo também como sua ambição vencer na Volta ao Algarve, mas que teve de abandonar por motivo de queda.

O ciclista português em início de temporada, poderá vir a conquistar alguns trofeus em Espanha, nas grandes voltas, irá ter um grande e fiel companheiro, o João Almeida que irá procurar ganhar no Giro de Itália.


 

Nelson Oliveira


O ciclista luso de 32 anos da Anadia, tem contrato com a Movistar até 2023, mais um ano a desempenhar o papel de apoio, vai aguardar uma boa oportunidade de conseguir uma vitória num contrarrelógio de uma grande prova de referência, com a 12ª época no World Tour, sendo um especialista do mesmo, já muito perto de conseguir esse objetivo, e irá continuar à procura de poder concretizá-lo, onde irá envergar a camisola da seleção nacional,

Um ciclista muito regular, não lhe tem corrido muito mal, e continua a ser um dos elementos essenciais na equipa da Movistar, com diversos líderes a entrarem e a sair, ele tem-se mantido como se costuma dizer de pedra e cal, e até agora ainda não existiu um ciclista que não quisesse estar a trabalhar a seu lado.

O seu calendário para a nova época ainda se desconhece, quais as grandes voltas que poderá marcar presença, onde até agora a equipa da Movistar a tentar procurar uma temporada mais pacífica, sem grandes problemas internos, sem disputa entre líderes a terem as atenções entre si, em vez de resultados, porem Nelson Oliveira sempre foi um dos ciclistas mais consistentes, fazendo e cumprindo o seu trabalho à risca.

 

Rui Oliveira


 

O ciclista luso, vai ter no seu calendário da época de 2022 possibilidade de poder marcar presença nas principais corridas de pavé, o caso da Gent-Wevelgem, a Volta a Flandres, o Omloop Het Nieuwsblad, ou o Paris-Roubaix, o ciclista de 25 anos da equipa da UAE Team Emirates fará a sua quarta temporada no World Tour.

Rui Oliveira, o ciclista português quase conquistava a sua primeira grande vitória numa prova do World Tour, foi naquela 19ª etapa da Volta a Espanha, porem, essa exibição sua, apenas foi mais uma, ou seja, tanto na grande Volta, como aconteceu ao longo de boa parte da sua época.

A temporada foi sem dúvida muito positiva, com o ciclista luso afirmando-se tanto na ajuda prestada, como no lançamento aos sprints, ou ainda ele próprio que pode ter a possibilidade para sprintar, mas ainda o português também já tomou o gosto por integrar as fugas, e pensa 2022 continuar a conquistar ainda mais o seu espaço, demostrando assim a sua utilidade de também optar por tentar vencer.


 

Rúben Guerreiro

 

Ciclista da equipa da EF Education First-Nippo, possui contrato até 2022, e vai fazer a sua sexta temporada no World Tour, com 27 anos de idade, quando se encontra na corrida, é um daqueles ciclistas, e seja qual for, é sempre melhor prestar a máxima atenção, já que é um ciclista que gosta de dar muito espetáculo, e um dos seus grandes gostos, é o de andar sempre na frente da corrida, e não é de dizer não, ou atirar a toalha ao chão, impossíveis não existem para ele.  

Tudo, é o que esperado pela equipa da EF Education-EasyPost de Rúben Guerreiro, os responsáveis pela formação possuem a noção de que não podem prender o ciclista luso, e terão de lhe dar a liberdade que necessita, e procurar resultados, e será assim que estão a ver o melhor de Rúben Guerreiro, porem, isso nada impede e significa que o mesmo não trabalhe para os seus companheiros de equipa, porque quando faz esse trabalho, sabe fazê-lo muito bem.

Mas uma equipa onde a mentalidade é ligeiramente diferente do normal de outras, existem diversos ciclistas onde tentam conseguir os seus resultados, tendo assim luz verde para procurar os seus, onde o ciclista português se encaixa nessa perfeição, e tem o mesmo retribuído com as suas boas exibições.

Rúben Guerreiro, o rei da montanha no Giro de Itália, e ainda vencedor de uma etapa em 2020, lutou também muito em etapas do Tour, e pensa que será assim que vai continuar, a ser um ciclista de destaque nas grandes voltas, as quais são a provas de sua eleição, mas sonha em estar na luta pela geral, no mínimo tentar lutar para estar no top dez.


 

No escalão do Pro Team encontramos:

 

Daniel Viegas

 

Fez uma grande dupla com João Almeida, o ciclista luso de 24 anos da equipa da EOLO-Kometa possui contrato até 2022, e a qualquer momento espera o mesmo confirmar as suas expetativas que consegui criar enquanto era júnior, em 2017 e como sub-23, entrava na equipa criada e fundada por Alberto Contador, e onde tem continuado até hoje, com uma grande evolução, com a formação da EOLO-Kometa a subir a Pro Team, Daniel Viegas manteve as confiança dos responsáveis da mesma, pela maneira ambiciosa por estar neste projeto de Alberto Contador e Ivan Basso.  

As corridas por etapas são as que melhor assentam ao ciclista português, onde irá tentar procurar as oportunidades que lhe irão surgir, e que terá de agarrar para poder seguir o seu caminho afirmação de ciclista no pelotão internacional, e para que essa ambição se possa realizar, tem o sonho de poder participar nas grandes provas mundiais, e que a equipa possa ter acesso às mesmas.


 

André Domingues

 

Para o jovem ciclista de 20 anos da equipa da Burgos-BH, possui contrato até 2023, sendo um salto muito importante na fase inicial da sua carreira, o qual vai ter em 2022 a sua primeira participação numa equipa estrangeira fora de Portugal, onde terá de uma adaptação a outra realidade do ciclismo, onde vai ter a oportunidade de ter uma maior evolução, onde vai ter a possibilidade de ter acesso a provas de nível mais elevado, onde mais existir mais competitividade, o que serão sem dúvida muito importante, já que serão ideais a desenvolver as suas caraterísticas, já que ele é um ciclista muito completo, faz sempre bons contrarrelógios, e possui uma margem grande de progressão.

Apesar dos seus 20 anos de idade, André Ventura não foi surpresa nenhuma de chamar a atenção de uma equipa como a Burgos-BH, foi um dos mais recentes valores do ciclismo português a surgir no pelotão nacional, e no seu currículo conta já com uma Volta a Portugal Juniores, e uma Volta a Portugal do Futuro, não esquecendo os excelentes e interessantes resultados adquiridos na antiga Efapel, aproveitando sempre todas as oportunidades que lhe surgiam, e não só, já conseguiu dois títulos de sub-23 no Campeonato Nacional de Rampa, o que veio mostrar ser um bom trepador.  


 

Iúri Leitão

 

O ciclista de Viana do Castelo de 23 anos a correr na equipa da Caja Rural-Seguros RGA, tem contrato até 2023, o português e ambicioso, muito paciente, tentando procurar o seu melhor caminho a fim de se poder tornar num forte sprinter ganhador, mas o luso gosta mais de um plano de lutar pelas vitórias nas provas que podem beneficiar os ciclistas mais rápidos.

É um ciclista que não lhe mete medo arriscar, e em 2020 após duas excelentes épocas na equipa nacional da Sicasal-Constantinos, rumou até Espanha, nos objetivos a procura de provas que se pudessem encaixar melhor nas suas características, onde integrou a equipa amadora da Super Froiz, mas a pandemia não o ajudou, e que fez.

 Iúri Leitão regressa a Portugal, integra a equipa da Tavfer-Measindot-Mortágua, e demostra que é um ciclista incansável e trabalhador, e quer melhorar na estrada, nunca deixando de parte nem esquecendo a pista, que tanto adora, conseguiu um ano inesquecível e memorável, conseguiu duas etapas e classificação dos pontos na Volta ao Alentejo, não esquecendo a medalha de prata dos mundiais de pista eliminação, depois de ter conseguido dois pódios nos europeus.  

Com tudo isto, as portas abrem-se e integra a equipa espanhola da Caja Rural, que muito aposta em ciclistas portugueses, e assim abriram-se as portas que tanto desejava ultrapassar, mas onde os seus pensamentos já são o de ir mais além, apesar de atualmente estar concentrado no presente, onde deverá participar em provas de um dia a decorrer em Espanha, sendo um ciclista a ter em atenção, em especial sempre que vai existir a possibilidade de um sprint.

É a possibilidade de aceder a corridas com pelotão mais competitivo, já tendo mostrado na Volta ao Algarve que o que mais quer é estar ao lado dos melhores, para assim evoluir para chegar alto.

 

No escalão Continental encontramos:


 

Diogo Barbosa

 

Filho de um grande ciclista, mas com cateteristas diferentes do seu pai, o ciclista Cândido Barbosa, o luso de 21 anos da equipa da Hagens Berman Axeon, e com contrato até 2022, vai continuar a trabalhar para crescer como ciclista, já que possui um apelido de referência que pretende manter.

Diogo Barbosa tem tido a sorte e a oportunidade de poder evoluir fora de Portugal, após ter feito uma passagem pela equipa jovem amadora da Caja Rural, teve a possibilidade de entrar na equipa da Hagens Berman Axeon, uma referência na formação de jovens ciclistas, de onde muitos já saíram para o Wordl Tour, entre eles estão incluídos André Carvalho, João Almeida, Rúben Guerreiro, ou os gémeos Oliveira.

O ciclista luso conseguiu em 2021 alguns resultados interessantes, entre outros menos bons e mais discretos, e na época de 2022 irá sem dúvida querer mostrar mais e melhor, demostrando o que poderá vir a ser num futuro mais próximo.


 

Sancho Cruz

A equipa da BAI-Sicasal-Petro de Luanda, irá ter um ciclista luso na sua formação, Sancho Cruz de 27 anos de idade, irá assim prosseguir a sua carreira com diversas oportunidades, ele que contrato com a formação até 2022, tentará fazer alguns feitos.

Sancho Cruz que representou a ACDC Trofa/Trofense, foi vencedor de uma Volta ao Nordeste em2018, e ainda pela Jorbi-Team José Maria Nicolau em 2019 e 2020, agora quer brilhar na BAI-Sicasal-Petro, equipa angolana que voltou novamente a ter licença Continental, em 2019 a equipa africana andou por Portugal, participou na Volta a Portugal, e já tinha outro ciclista nacional, Micael Isidoro.

 

Bernardo Gonçalves


 

E o último dos ciclistas portugueses a correrem fora do Portugal, é o Bernardo Gonçaves, com 23 anos de idade que faz parte da equipa da XSpeed United, o ciclista luso que tem tido um percurso muito curioso após ter optado por sair do país, ao ir para uma formação amadora espanhola, em Portugal ainda se destacou na equipa da Jorbi-Team José Maria Nicolau, antes do mesmo ter saído para o escalão Continental, uma equipa com licença paraguaia, a formação da Massi Vivo-Conecta.

Seguiu-se depois a equipa da Lviv Continental, com licença ucraniana, e este trocou a mesma pela equipa canadiana da XSpeed United, um ciclista que continua com a sua evolução, de salientar que em 2021 participou em provas na Bélgica de um dia, incluído no Le Samyn, uma prova sempre muito procurada por grandes nomes do ciclismo internacional da modalidade.  

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