sábado, 3 de julho de 2021

“Dia de espetáculo nos Alpes: Rigoberto Urán, perto do pódio do Tour de France”


O primeiro contato com os Alpes franceses deu uma reviravolta completa na classificação geral do Tour de França. O esloveno Tadej Pogacar proporcionou uma exposição com um ataque preciso a 30 quilómetros do final, e se no dia anterior em Le Creusot ele tinha cedido terreno, a caminho de La Grand Bornand, subindo o Grand Colombier, ele hoje deu um golpe de autoridade que decidiu a corrida a seu favor sem deixar qualquer dúvida da sua força sobre o resto dos competidores.

Assim que lançou a sua ofensiva, o equatoriano Richard Carapaz tentou acompanhar. No entanto, levou 500 metros para o rei do Tour dar um respiro do líder da Equipa Ineos, e começar um retorno duro que acabou por ser um monólogo na passagem de cada quilómetro. Com exceção do belga Dylan Teuns (Bahrein Victorius) vencedor da etapa, o espanhol Ion Izaguirre (Astana Premier Tech) e o canadense Michael Woods (Israel Start Up Nation), nenhum dos membros da numerosa fuga desde o início do quilómetro 150, conseguiu sustentar o ritmo do atual campeão.

Sergio Luis Henao (Qhuebeka Assos), Nairo Quintana (Arkea Samsic), Esteban Chaves (Bike Exchange) e Rigoberto Urán (EF Nippo), integraram o bloco de protagonistas de um dia cheio de chuva, frio é que não deu descanso. "Todas as etapas são difíceis, mas esta foi muito, muito difícil", disse Urán, que no final do dia, graças à sua experiência e inteligência para ficar entre os favoritos, conseguiu subir para o quarto lugar na geral, e embora a distância com o líder seja de 4:46 minutos, apenas oito segundos o separaram de entrar no pódio da corrida mais importante do mundo.

Henao, que teve um excelente desempenho até ao final, ficou em 11º lugar e continua mostrando condições e argumentos para aspirar a um lugar no Top-10. Esteban Chaves fecha o Top-20, enquanto Nairo Quintana atuava na procura por pontos para a camisa da montanha. "Com exceção de Pogacar, o que faz parecer fácil para ele, para os outros rivais é muito difícil, eles têm que se contentar com o terceiro. É por isso que é nossa decisão de deixar a classificação geral de lado este ano", disse o boyacense.

Miguel Ángel López (Movistar Team) sofreu um acidente numa das descidas, mas felizmente conseguiu terminar o dia sem consequências. Por sua vez, Sergio Higuita (EF Nippo) ocupa o 48º lugar a 37:09.

Neste domingo será encerrada a primeira semana do Grand Bouclé com a meta final mo alto do resort alpino de Tignes. O dia começará na cidade de Cluses e terá um total de 145 quilômetros.

Fonte: Federação Colombiana de Ciclismo

“Pogacar rejeita ter sentenciado o Tour: «O percurso ainda é longo, tudo pode acontecer»”


Ciclista esloveno conquistou uma vantagem de 5 minutos sobre a concorrência na 8ª etapa da Volta à França

 

Por: Lusa

Foto: EPA

Tadej Pogacar (UAE Emirates) rejeitou este sábado ter sentenciado a Volta a França em bicicleta, depois de ter 'cavado' uma vantagem de cinco minutos para a concorrência, assumindo que pode ser o seu maior rival na 108.ª edição.

"Não sentenciei o Tour, o percurso ainda é longo, tudo pode acontecer. Hoje, consegui uma diferença importante, pode ser que amanhã outros façam o mesmo", destacou o novo camisola amarela, que foi quarto na oitava etapa, ganha pelo belga Dylan Teuns (Bahrain Victorious).

O esloveno, de 22 anos, explicou que decidiu endurecer a corrida e, posteriormente, atacar, a mais de 30 quilómetros da meta, ao perceber que os trepadores da INEOS, liderados pelo equatoriano Richard Carapaz, "não estavam na sua melhor forma".

"Na etapa de sexta-feira, todos correram contra nós, e hoje esperava que fosse igual. Percebi que tinha de atacar, porque a melhor defesa é o ataque", sublinhou o campeão em título, antevendo que, a partir de domingo, os seus adversários procurem ganhar-lhe tempo todos os dias.

Questionado sobre se pode ser o seu maior adversário à vitória final, 'Pogi' riu-se e disparou: "Sim, provavelmente sim".

O esloveno lidera a classificação geral diante do belga Wout van Aert (Jumbo-Visma), que manteve a segunda posição, agora a 01.48 minutos, e do cazaque Alexey Lutsenko (Astana), que subiu a terceiro, a 04.38, mas tem os seus grandes rivais, como Rigoberto Úran (EF Education-Nippo), Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), Carapaz, Wilco Kelderman (Bora-hansgrohe) e Enric Mas (Movistar), a cinco minutos.

"Dia difícil no 'escritório', mas ainda falta muito até Paris. Continuamos na luta", escreveu Carapaz, agora sexto na geral, a 05.01 minutos.

Pogacar, que começou a oitava etapa na quinta posição, 'herdou' a amarela de Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix), depois de o holandês se afundar na segunda das três contagens de primeira categoria dos 150,8 quilómetros entre Oyonnax e Le Grand-Bornand, e perder mais de 20 minutos na meta para o esloveno.

"Hoje, foi muito duro, o ritmo foi demasiado elevado. Cheguei à meta ao meu ritmo", explicou o corredor de 26 anos.

Cumprido o sonho de vestir-se de amarelo na estreia no Tour, em memória do seu avô, o lendário 'eterno segundo' Raymond Poulidor, Van der Poel vai agora ponderar durante o dia de descanso, agendado para segunda-feira, a sua continuidade na prova, uma vez que o seu grande objetivo para esta temporada é o ouro olímpico no cross-country olímpico (XCO) em Tóquio2020.

"Desfrutei desta camisola amarela, incluindo hoje. Nunca pensei que conseguiria defendê-la durante tanto tempo", disse 'MVDP', que chegou à liderança da geral no domingo passado, graças à vitória no Muro de Bretanha.

Fonte: Record on-line

“Colega de Rúben Guerreiro está a fazer o Tour sozinho e quer chegar a Paris primeiro que o pelotão”


Lachlan Morton, da EF Education–Nippo, protagoniza iniciativa solidária nas estradas francesas

 

Por: Record

Foto: EF Pro Cycling

Lachlan Morton ficou fora da lista de oito elementos escolhidos pela EF Education–Nippo para a Volta a França. Mas o ciclista australiano, companheiro de Rúben Guerreiro na equipa norte-americana, está na mesma a fazer o Tour... sozinho.

O ciclista de 29 anos pedala nas estradas francesas numa ação solidária que visa angariar fundos para a 'World Bicycle Relief', organização sem fins-lucrativos responsável por programas de distribuição de bicicletas em vários países em desenvolvimento. Lachlan Morton carrega consigo todo o equipamento em mochilas e além das etapas diárias faz também as ligações entre os pontos de partida e chegada, tudo isto sem apoio mecânico, apesar de a EF Education–Nippo fazer todo o acompanhamento desta aventura nas redes sociais. De resto, a ideia partiu mesmo da equipa norte-americana.

"A equipa teve a ideia de fazer isto para o Giro no ano passado, mas acabei por correr o Giro de forma oficial. Então, há poucos meses, a ideia voltou a surgir e o Jonathan Vaughters [diretor-desportivo da EF] perguntou-me se era viável. Para ser honesto, nem levei muito a sério, mas disse-lhe que poderia fazê-lo. À medida que as coisas foram avançando fui percebendo que seria algo incrível e ganhei cada vez mais ânimo", afirmou o corredor, ao portal 'Cyclingnews', confessando que "as manhãs são a parte mais difícil do dia", uma vez que ao contrário dos colegas, que têm o conforto diário de uma cama de hotel, Lachlan Morton vai-se contentando com uma tenda de campismo.

O trajeto de Lachlan Morton é diferente do Tour que os companheiros de equipa estão a enfrentar, pois chega a pedalar 12 horas por dia e a fazer mais de 350 quilómetros em cima da bicicleta - entre a etapa em si e as ligações para a partida do dia seguinte. "É muito mais parecido com os Tours originais e quero sentir como é essa experiência com dias verdadeiramente longos em cima da bicicleta, mas também explorar o país. Gosto deste estilo de pedalar, porque dá para apreciar a paisagem", acrescentou, ele que tem o desejo de cumprir o trajeto delineado e chegar a Paris primeiro do que o pelotão (dia 18).

Fonte: Record on-line

“Eddy Merckx: «Mark Cavendish nunca ganhará cinco Voltas a França»”


Ex-ciclista desvalorizou o feito do britânico que está a duas vitórias do seu recorde de triunfos na Volta à França

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

Eddy Merckx desvalorizou este sábado o feito de Mark Cavendish, que está a duas vitórias do seu recorde de triunfos na Volta a França, lembrando que o ciclista britânico nunca vai ganhar cinco edições ou andar 96 dias de amarelo.

"Esse recorde de etapas não é algo que me tire o sono, os recordes existem para serem batidos. Vamos imaginar que acontece: ainda vou ficar com alguns recordes. Mark Cavendish nunca ganhará cinco Voltas a França e também nunca passará 96 dias de amarelo", vincou o 'Canibal' ao diário belga 'Het Laatste Nieuws'.

Considerado o melhor ciclista de todos os tempos, Merckx viu o ciclista da ilha de Man, de 36 anos, aproximar-se surpreendentemente esta semana do seu recorde de vitórias em etapas na 'Grande Boucle', depois de o 'sprinter' da Deceuninck-QuickStep triunfar na quarta e sexta etapas da 108.ª edição do Tour.

O belga, de 76 anos, somou 34 triunfos na Volta a França ao longo da sua carreira, um recorde que parecia imbatível até ao 'renascimento' de 'Cav'.

Eddy Merckx continua, no entanto, a deter outras marcas aparentemente inalcançáveis: foi o corredor que mais dias andou de amarelo no Tour (96) - Chris Froome, o único ciclista no ativo nesta lista, fê-lo 'só' durante 59 dias -, tendo vencido a prova em cinco ocasiões, tal como os franceses Jacques Anquetil e Bernard Hinault e o espanhol Miguel Indurain, os mais vitoriosos de sempre.

O 'Canibal' considera também que o triunfo final da 108.ª edição está entregue ao esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), o vencedor do ano passado.


"O Tour já acabou. Não vejo ninguém que possa evitar que o Tadej Pogacar consiga a sua segunda vitória consecutiva. Não tem nada a temer relativamente ao seu compatriota Primoz Roglic, e Geraint Thomas, que também está em dificuldades. A INEOS só tem Richard Carapaz para lutar pela geral", declarou antes do início de uma oitava etapa em que tanto Roglic como Thomas ficaram irremediavelmente afastados da luta pela geral.

Para Merckx, que pareceu adivinhar o descalabro do esloveno e do britânico na etapa de hoje, as etapas que faltam da 108.ª edição favorecem 'Pogi'.

"Ninguém sobe tão bem quanto Pogacar neste momento. Além disso, a sua equipa está mais forte do que no ano passado e ele está a conseguir grandes coisas aos 22 anos", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Teuns impõe-se na oitava etapa do Tour, Pogacar veste a amarela”


Por: AMG

O ciclista belga Dylan Teuns (Bahrain Victorious) venceu hoje isolado a oitava etapa da Volta a França, com Tadej Pogacar (UAE Emirates) a assumir a liderança da geral, perdida por Mathieu Van der Poel (Alpecin-Fenix).

Teuns, um dos fugitivos da jornada, cumpriu a ligação montanhosa de 150,8 quilómetros entre Oyonnax e Le Grand-Bornand em 03:54.41 horas, à frente do espanhol Ion Izagirre (Astana), segundo a 44 segundos, e do canadiano Michael Woods (Israel Start-Up Nation), terceiro a 47, com Pogacar a ser quarto classificado na tirada.

Graças a um ataque a mais de 30 quilómetros da meta, e ao descalabro do holandês Mathieu Van der Poel, que se ‘afundou’ na geral, o campeão em título chegou hoje à amarela, liderando a classificação diante do belga Wout van Aert (Jumbo-Visma), que manteve a segunda posição, agora a 01.48 minutos, e do cazaque Alexey Lutsenko (Astana), que subiu a terceiro, a 04.38.

No domingo, o pelotão enfrenta uma jornada alpina de 144,9 quilómetros entre Cluses e Tignes, onde está instalada a primeira chegada em alto da 108.ª edição da prova francesa.

Fonte: Lusa

“Tavfer-Measindot-Mortágua/Tiago Antunes 4º classificado na inédita Clássica de Viana do Castelo”


Por: Xavier Silva

A Equipa Continental UCI Tavfer-Measindot-Mortágua esteve hoje presente na Clássica de Viana do Castelo, prova inédita no calendário nacional com vários setores de gravilha e pavê. Mais um bom dia para a equipa onde Tiago Antunes fechou na 4ª posição.

A prova, iniciada em Vila Franca do Lima, começou rápida, até porque se sucederam tentativas sem que o pelotão autorizasse que qualquer delas singrasse. A movimentação decisiva deu-se na primeira das quatro subidas ao santuário vianense, com cerca de metade da corrida disputada.


Este ataque colocou na dianteira um grupo com pouco mais de dez elementos, onde contávamos com a presença de Tiago Antunes. Desde cedo ficou claro que era a partir deste grupo que iria sair o vencedor desta Clássica. Tiago Antunes na dianteira dava garantias de um bom resultado e conforme se iam sucedendo as passagens ao monte de Santa Luzia o grupo ia ficando cada vez mais restrito.

No final, Tiago Antunes foi o 4º classificado a 3m04s do vencedor Alexander Grigorev (Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel). Espelho de uma prova bastante dura, terminaram apenas 30 corredores, onde Rui Carvalho e Ash Coning concluíram a prova também. Por equipas alcançámos a 3ª posição, um lugar igualmente honroso.


Balanço positivo desta Clássica de Viana do Castelo, amanhã disputar o Grande Prémio Anicolor, prova de 164,4 quilómetros, com partida em Fermentelos, às 13h00, e chegada a Águeda, cerca das 17h00.

 

Classificação Etapa

 

Viana do Castelo – Viana do Castelo: 162,9 Kms

1.º Alexander Grigorev (Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel), 4h29m01s 4.º Tiago Antunes (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 3m04s

20.º Rui Carvalho (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 26m28s 53.º Ash Coning (Tavfer-Measindot-Mortágua), mt

DNF Ángel Sanchez (Tavfer-Measindot-Mortágua) DNF Francisco Morais (Tavfer-Measindot-Mortágua) DNF Leangel Linarez (Tavfer-Measindot-Mortágua)

 

Classificação Geral por Equipas

 

1.º Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel, 13h53m39s 3.º Tavfer-Measindot-Mortágua, a 29m30s

Fonte: Tavfer-Measindot-Mortágua

“Efapel/André Domingues remata Clássica de Viana do Castelo com a 5.ª posição”


André Domingues, da Equipa Profissional de Ciclismo EFAPEL, concluiu hoje na 5.ª posição a edição de estreia da Clássica de Viana do Castelo. Foram 170,4 km de um percurso marcado por várias dificuldades, onde não faltaram os troços de terra batida (sterrato), empedrado (pavê) e ainda quatro subidas ao Santuário de Santa Luzia.

Foi de Vila Franca que o pelotão partiu, a bom ritmo, não permitindo logo a formação de uma fuga, que viria a singrar já com cerca de metade da prova disputada. Em cabeça de corrida ficou um grupo com mais de dez elementos, com a EFAPEL representada por André Domingues e pelo checo Karel Hník. Em virtude de um ataque, Aleksandr Grigorev (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) isolou-se e pedalou mais de 30 km em solitário, sem dar qualquer possibilidade de aproximação aos perseguidores, vencendo a edição de estreia da Clássica de Viana.

A EFAPEL acabou por fazer um bom trabalho, com o Sub-23 André Domingues a rematar com a 5.ª posição da Geral Individual e não fosse o infortúnio de um furo, também Karel Hník, 27.º classificado, teria conseguido finalizar com um melhor posto. A corrida de hoje assinalou o regresso de André Cardoso ao pelotão nacional, através da EFAPEL, que também mostrou mais um novo reforço, o espanhol Sub-23 Guillermo García Janeiro.

Rúben Pereira, diretor desportivo da EFAPEL, disse que esta “foi uma corrida seletiva, com um percurso bastante duro ao ter a inclusão do pavê e sterrato, o que endureceu muito a prova logo nos quilómetros iniciais. Tivemos um dos nossos jovens, o André Domingues, na discussão, fez um excelente trabalho ao finalizar em 5.º lugar e o Karel teve a infelicidade de furar, quando também seguia no grupo da frente, acabando por ser absorvido pelo pelotão. Mas o balanço de hoje é positivo”.

 

 

CLASSIFICAÇÕES:

 

1.ª CLÁSSICA DE VIANA DO CASTELO

 

Vila Franca - Viana do Castelo: 170,4 km

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA

 

1.º Aleksandr Gregoriev (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), 04h29m01s

2.º César Martingil (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), a 8s

3.º Pedro Andrade (Hagens Berman Axeon), a 33s

5.º André Domingues (EFAPEL), a 03m06s

27.º Karel Hník (EFAPEL), a 26m28s

29.º André Cardoso (EFAPEL), mt

DNF Fábio Fernandes (EFAPEL)

DNF Guillermo García Janeiro (EFAPEL)

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, 13h53m39s

4.ª EFAPEL, a 29m26s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL STERRATO

 

1.º Aleksandr Gregoriev (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), 18 Pontos

2.º André Domingues (EFAPEL), 5 Pontos

Fonte: Efapel

“W52 - FC Porto/José Neves 8º em Viana”


Corremos hoje a Clássica de Viana (Viana do Castelo), com 170 quilómetros, 4 subidas a Santa Luzia e vários setores de “sterrato” (estrada em terra batida) e “pavê” (paralelo) foi uma tortura ao pelotão.

Com início em Vila Franca a prova foi atacada de início, mas sem o pelotão deixar ninguém escapar. Apenas a meio do percurso, na primeira das subidas a Santa Luzia houve um ataque que fez com que um grupo com cerca de 10 elementos se isolou na frente da corrida.

Na segunda passagem por Santa Luzia foi José Neves que integrava o grupo na dianteira que atacou, poucos responderam, um dos quais foi Aleksandr Grigorev (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), que pouco depois contra-atacou e isolou-se na frente, e acabou por vencer depois de andar 30 quilómetros em solitário.

José Neves terminou em oitavo a 3 minutos e quarenta, foi um dos 30 que terminaram a prova dos 111 que partiram.

Amanhã temos nova competição na zona de Águeda, o 5º GP Anicolor

 

Classificação Etapa

 

8º José Neves +3m41

Rui Vinhas – DNF

José Mendes – DNF

Jorge Magalhães – DNF

Francisco Campos – DNF

Fonte: W52 - FC Porto

“Clássica de Viana do Castelo”


Aleksandr Grigorev ataca de longe para conquistar Viana

 

Por: José Carlos Gomes

Foto: FPC

O russo Aleksandr Grigorev (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) ganhou hoje a primeira edição da Clássica de Viana do Castelo, impondo-se em solitário na prova de 170,4 quilómetros marcada por vários troços de terra, empedrado e por quatro subidas à Santa Luzia.

A prova, iniciada em Vila Franca do Lima, começou rápida, até porque se sucederam tentativas sem que o pelotão autorizasse que qualquer delas singrasse. A movimentação decisiva deu-se na primeira das quatro subidas ao santuário vianense, com cerca de metade da corrida disputada.

Este ataque colocou na dianteira um grupo com pouco mais de dez elementos. Nesse grupo estavam representantes da maioria das equipas continentais, desincentivando a perseguição a partir do pelotão. Cedo ficou claro que seria entre os fugitivos que tudo se decidiria.

O campeão nacional de fundo, José Neves (W52-FC Porto) ousou atacar logo na segunda passagem pela Santa Luzia. Aleksandr Grigorev foi dos poucos que responderam com prontidão. Revelando estar num excelente momento, o todo-o-terreno russo acabaria por contra-atacar, isolando-se para pedalar mais de 30 quilómetros em solitário.

Aleksandr Grigorev fez um longo “contrarrelógio” sem dar qualquer possibilidade de aproximação aos perseguidores. Cortou a meta ao fim de 4h29m01s de corrida. O campeão nacional de fundo em sub-23, Pedro Andrade (Hagens Berman Axeon) foi o mais inconformado dos rivais. Atacou na última ascensão a Santa Luzia, mas não foi a tempo de discutir a vitória. Ainda levou na roda César Martingil, que saiu em defesa da posição avançada do colega de equipa Grigorev. Andrade pagou o esforço e Martingil conseguiria o segundo posto, a 8 segundos do vencedor. O corredor da Hagens Berman Axeon fechou o pódio, a 33 segundos do primeiro.

O Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel também ganhou por equipas e Aleksandr Grigorev juntou as classificações do empedrado e da terra batida ao triunfo absoluto. João Matias (Louletano-Loulé Concelho), venceu a classificação das metas volantes e Marcelo Gabriel (Porminho-Team Sub-23) foi o melhor elemento das equipas de clube.

O pelotão nacional de equipas continentais e de clube continua na estrada neste domingo. Irá disputar o Grande Prémio Anicolor, prova de 164,4 quilómetros, com partida em Fermentelos, às 13h00, e chegada a Águeda, cerca das 17h00.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“82 ª Volta a Portugal em Bicicleta”


Por: José Morais

Fotos: Podium

Após um ano de interregno provocado pela Covid 19, a Volta a Portugal volta novamente à estrada pela mão da Podium, já que em 2020 a mesma foi assumida pela Federação Portuguesa de Ciclismo, numa edição especial.


A 82ª edição vai assim para a estrada de 4 a 15 de agosto, com início em Lisboa, e a ter o seu final em Viseu, vai ter 12 dias de evento, serão 11 etapas e 1 dia de descanso, num total de 1568,2 quilómetros, e mais um ano a Volta vai ser transmitida pela RTP, de salientar que no dia de descanso se realizará mais uma edição da Etapa da Volta,

A edição deste ano não vai ser assim tão fácil para os ciclistas, com um traçado difícil, um dos mais duros dos últimos anos, as novidades da Volta não serão muitas, e as cidades a receber a mesma já costumam estar em edições anteriores, apesar de serem pouco usuais em relação às restantes, não será novidade sair de Águeda, Ponte de Sor, Torres Vedras ou Sertã, já aconteceram em outras edições.


O início será curto, já que o Prologo terá apenas 5,4 km percorrido num circuito em Lisboa sem grandes dificuldades, e o final talvez mais atribulado nos 20,30km de Viseu no contrarrelógio individual, o qual já poderá ter na sua altura já um vencedor antecipado, porem, as chegadas em altos são imensas, cinco, e logo no terceiro dia temos a Torre, logo seguida no dia seguinte da Guarda, e Santo Tirso na 5ª etapa a seguir ao dia de descanso, Montalegre a surgir na 8ª etapa, e logo no dia seguinte a Senhora da Graça, aqui onde tudo se poderá decidir neta edição, já que haverá 5 Prémio de Montanha, dois de 1ª categoria.


Mas logo na 1ª etapa os ciclistas vão ter pela frente a Arrábida, antes da chegada a Setúbal, surgem as primeiras dificuldades, com uma Volta quase de montanha, os sprinters terão apenas uma etapa propicia para eles, será a chegada a Castelo Branco, onde haverá poucas hipóteses para os sprinters, mas boas oportunidades para grandes fugas.

 

A descrição da Volta:

 

O Prólogo Lisboa/Lisboa, a iniciar no dia 4 na Praça do Império, junto ao CCB, pelas 14:30 horas, devendo terminar pelas 17.31, terá um trajeto de 5,4 quilómetros

A 1ª etapa vai sair de Torres Vedras no dia 5 pelas 12:30 h. e vai terminar em Setúbal cerca das 17:15, com uma distância de 175,8 quilómetros, pelo caminho os ciclistas vão encontrar 3 Metas Volantes ao km, 36,5, 56,9, e 133,6, e ainda 2 Prémios de Montanha ao km 13 de 4ª categoria, e 162,2 de 2ª categoria.

A 2ª etapa vai sair da Ponte de Sor no dia 6 pelas 12:55, e vai terminar pelas 17:19 em Castelo Branco, terá uma distância de 162,1 quilómetros, pelo caminho os ciclistas vão encontrar 3 metas volantes ao km, 42,3, 64, e 132,3 de 3ª categoria, e 3 Prémios de Montanha aos km, 71,8, 126,1, e 149 de 3ª categoria.

A 3ª etapa, a realizar no dia 7, uma das duas rainhas da prova, vai iniciar-se na Sertã pelas 12:25, e terminar na Covilhã, alto da Torre cerca das 17:16, terá 170,30 quilómetros, e pelo meio o pelotão vai encontrar 3 Metas Volantes ao km; 22,7, 92,1, e 150,1, e ainda Prémios de Montanha, ao km 33,9 de 4ª categorias, 124,5, e 124,8 de terceira categoria, e ao km 170,3 um especial no final da meta instalada na Torre.

A 4ª etapa vai iniciar-se em Belmonte no dia 8 pelas 12:05, e terminará na Guarda pelas 17:14, terá 181,6 quilómetros, e pelas frente a caravana vai encontrar 3 Metas Volantes ao km 31,8, 88,7, e 132,5 de 3ª categoria, e ainda 4 Prémios de Montanha, ao km 19,3 de 4ª categoria, ao Km 152 de 2ª categoria, e aos km 172,2 e 181,6 de 3ª categoria.


Dia 9, será dia de descanso, e realizara-se a Etapa da Volta.

A 5ª etapa vai iniciar-se em Águeda no dia 10 pelas 124:40, e termina em Santo Tirso, em N. Srª Assunção pelas 17:17, e terá 170,9 quilómetros, pela frente os ciclistas vão ter 3 Metas Volantes ao km, 64,9, 82,7, e 162,7, e ainda 4 Prémios de Montanha, ao km 16,9, 87,1, 115,6 todas de 4ª categoria, e ao km 170,90 de 2ª categoria.

A 6ª etapa inicia-se em Viana do Castelo no dia 11 pelas 12:20, e termina em Fafe pelas 17:15 e terá um percurso de 182,4 quilómetros, pela frente os ciclistas enfrenta, 3 Metas Volantes ao km, 45,2, 102,3, e 151,1, e ainda 4 Prémios de Montanha aos km 80 e 113,1 de 3ª categoria, e ao km 147,3 e 177,8 de 4ª categoria.

A 7ª etapa vai partir de Felgueiras no dia 12 pelas 12:00 h, terminando em Bragança pelas 17:15 com 193,2 quilómetros de distância, onde o pelotão vai ter pela frente 3 Metas Volantes ao km, 74,7, 118,6 e 144, e ainda 4 Prémios de Montanha ao km, 18,7 de 3ª categoria, 66,7 de 2ª categoria, 89,4 e 179,5 de 3ª categoria.

A 8ª etapa vai sair de Bragança no dia 13 pelas 12:45, e vai chegar a Montalegre pelas 17:20 no final dos 160,7 quilómetros, pela frente os ciclistas vão apanhar 3 Metas Volantes ao km, 26,3, 114,1, e 146,9, e 3 Prémios de Montanha ao km 74,3 de 2ª categoria, e ao km, 119,3 e 160,7 de 1ªcategoria.

A 9 etapa parte de Boticas dia 14 pelas 13:10, será a 2ª etapa Rainha, e vai terminar em Mondim de Basto, no alto da Senhora da Graça pelas 17:17, depois de 145,5 quilómetros percorridos, pela frente 3 Metas Volantes ao km 25,9, 58,8, e 133,8, e ainda 5 Prémios de Montanha ao km, 21,1 de 4ª categoria, 70,8 de 3ª categoria, 80,5 de 4ª categoria, e 101,2 e 145,5 ambos de 1ª categoria, este último a coincidir com a meta.

A 10 etapa contrarrelógio individual, a realizar no dia 15, Viseu/Viseu terá início pelas 14 h, e terminará pelas 17:25 depois de os ciclistas terem percorrido os 20,3 quilómetros estabelecidos.


 

As etapas da Volta:

 

04 agosto, Prologo. Lisboa/ Contrarrelógio individual

05 agosto, 1.ª Torres Vedras-Setúbal

06 agosto, 2.ª Ponte de Sor-Castelo Branco

07 agosto, 3.ª Sertã-Covilhã/Torre

08 agosto, 4.ª Belmonte-Guarda

09 agosto, dia de descanso

10 agosto, 5.ª Águeda-Santo Tirso

11 agosto, 6.ª Viana do Castelo-Fafe

12 agosto, 7.ª Felgueiras-Bragança

13 agosto, 8.ª Bragança-Montalegre

14 agosto, 9.ª Boticas-Mondim Basto/Senhora da Graça

15 agosto, 10.ª Viseu/Contrarrelógio individual

Ficha Técnica

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