Lachlan Morton, da EF Education–Nippo, protagoniza iniciativa solidária nas estradas francesas
Por: Record
Foto: EF Pro Cycling
Lachlan Morton ficou fora da
lista de oito elementos escolhidos pela EF Education–Nippo para a Volta a
França. Mas o ciclista australiano, companheiro de Rúben Guerreiro na equipa
norte-americana, está na mesma a fazer o Tour... sozinho.
O ciclista de 29 anos pedala
nas estradas francesas numa ação solidária que visa angariar fundos para a
'World Bicycle Relief', organização sem fins-lucrativos responsável por
programas de distribuição de bicicletas em vários países em desenvolvimento.
Lachlan Morton carrega consigo todo o equipamento em mochilas e além das etapas
diárias faz também as ligações entre os pontos de partida e chegada, tudo isto
sem apoio mecânico, apesar de a EF Education–Nippo fazer todo o acompanhamento
desta aventura nas redes sociais. De resto, a ideia partiu mesmo da equipa
norte-americana.
"A equipa teve a ideia de
fazer isto para o Giro no ano passado, mas acabei por correr o Giro de forma
oficial. Então, há poucos meses, a ideia voltou a surgir e o Jonathan Vaughters
[diretor-desportivo da EF] perguntou-me se era viável. Para ser honesto, nem
levei muito a sério, mas disse-lhe que poderia fazê-lo. À medida que as coisas
foram avançando fui percebendo que seria algo incrível e ganhei cada vez mais
ânimo", afirmou o corredor, ao portal 'Cyclingnews', confessando que
"as manhãs são a parte mais difícil do dia", uma vez que ao contrário
dos colegas, que têm o conforto diário de uma cama de hotel, Lachlan Morton
vai-se contentando com uma tenda de campismo.
O trajeto de Lachlan Morton é
diferente do Tour que os companheiros de equipa estão a enfrentar, pois chega a
pedalar 12 horas por dia e a fazer mais de 350 quilómetros em cima da bicicleta
- entre a etapa em si e as ligações para a partida do dia seguinte. "É
muito mais parecido com os Tours originais e quero sentir como é essa
experiência com dias verdadeiramente longos em cima da bicicleta, mas também
explorar o país. Gosto deste estilo de pedalar, porque dá para apreciar a
paisagem", acrescentou, ele que tem o desejo de cumprir o trajeto delineado
e chegar a Paris primeiro do que o pelotão (dia 18).
Fonte: Record on-line
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