sábado, 23 de agosto de 2025

“Filippo Baroncini acordou do coma após 14 dias. Foi submetido a uma cirurgia de 11 horas”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

O ciclismo voltou a temer o pior na Volta à Polónia, há duas semanas, quando Filippo Baroncini, da UAE Team Emirates - XRG, sofreu uma violenta queda que o deixou em coma, devido à gravidade das lesões faciais e da coluna vertebral. Duas semanas depois da queda, o ciclista italiano já não se encontra em coma induzido, com os médicos a confirmarem mais um passo positivo na sua recuperação.

Baroncini caiu de forma aparatosa durante a 3ª etapa da Volta à Polónia, num dia marcado por múltiplos incidentes que levaram mesmo à neutralização da corrida. Entre os envolvidos estiveram o então líder da geral Paul Lapeira, o campeão nacional polaco Rafal Majka e o então candidato à classificação geral Mathias Vacek. No entanto, a situação mais grave foi a de Baroncini, que perdeu os sentidos e ficou em estado crítico.

O compatriota Jacopo Mosca descreveu o momento dramático: "Infelizmente, vi o Baroncini e desejo-lhe as maiores felicidades, porque foi uma cena horrível de presenciar. Sei que ele está em boas mãos, mas pessoalmente fiquei muito abalado. Vi-o completamente imóvel, numa má posição, encostado a um muro. Fiquei aliviado por ver que ele estava a respirar, porque podia ter sido uma tragédia."

O ciclista foi imediatamente colocado em coma induzido, dada a gravidade dos ferimentos, como confirmou o diretor-geral da Emirates, Mauro Gianetti: "Não sofreu danos em nenhum órgão vital durante a queda, a vida de Filippo não está em perigo. O nosso ciclista está em coma induzido. Os médicos colocaram-no sob sedação profunda e o seu estado é estável." Baroncini foi depois transportado de avião para Itália, ainda sob forte vigilância médica.

Este sábado, o Corriere di Romagna trouxe finalmente boas notícias. Duas cirurgias depois e precisamente duas semanas após a queda, o italiano despertou do coma após ter sido estabilizado com sucesso. Uma das operações, relativa às extensas lesões faciais, prolongou-se por 11 horas de trabalho cirúrgico.

Baroncini permanece internado nos cuidados intensivos, mas a possibilidade de ser transferido para uma unidade de enfermaria já não está descartada, dependendo da evolução clínica nos próximos dias.

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“Paul Seixas abre o Tour de l'Avenir 2025 com uma vitória, Torres e Widar perdem tempo”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

O Tour de l’Avenir arrancou este sábado com um exercício singular: um prólogo em subida de 3 quilómetros em Tignes, que desde logo colocou os jovens trepadores à prova. Foi o francês Paul Seixas, de apenas 18 anos, quem brilhou diante do seu público, conquistando a primeira vitória e vestindo a camisola amarela.

A discussão mantém-se sobre se esta pode ser considerada a sua primeira vitória profissional, dado tratar-se de uma prova sub-23, mas a exibição do líder da selecção francesa não deixa margem para dúvidas quanto ao seu talento. Seixas bateu o italiano Lorenzo Finn por menos de um segundo, num duelo à parte em relação ao resto do pelotão.

Apesar da curta distância, o esforço em Tignes foi suficiente para criar as primeiras diferenças relevantes. Seixas conquistou 8 segundos sobre o norueguês Jorgen Nordhagen, 9 sobre o belga Jarno Widar e 14 sobre o espanhol Pablo Torres. Num cenário em que cada segundo poderá ser crucial para a geral, o jovem francês começou a construir uma vantagem preciosa.

O arranque em Tignes confirmou que a edição de 2025 terá, mais uma vez, os trepadores como protagonistas. Seixas mostrou sangue-frio na gestão do esforço e uma capacidade notável de aceleração nos metros finais, algo que lhe poderá ser útil nas etapas mais exigentes que se aproximam.

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“Francisco Cardoso impõe-se em Salvaterra de Magos”


Fotos: Rodrigo Rodrigues / FPC

Francisco Cardoso (Academia Efapel de Ciclsmo) destacou-se na segunda etapa da Volta a Portugal a Cadetes, com uma vitória ao sprint na chegada a Salvaterra de Magos.

A etapa de 78,7 quilómetros teve início em Benavente, de onde o jovem pelotão partiu rumo a Salvaterra de Magos, esta manhã. Pelo meio, duas metas volantes (Biscainho e Glória do Ribatejo) e uma contagem de montanha de terceira categoria (Amieira).

O ritmo alto voltou a fazer-se sentir ao longo de todo o percurso - média de 42,8 km/h -, bem como o calor e as várias tentativas de fuga, que voltaram a não ter sucesso. O pelotão chegou novamente compacto na aproximação à meta e, aí, destacou-se Francisco Cardoso, ao fim de 1h50m14s. Vicent Andrés (Juanginer - Ulevel - Vitaldinsport) foi segundo e Jaume Ruiz (Infinobras-Grupo Sime), camisola amarela, completou o pódio.


“Era uma etapa teoricamente fácil. Passei o tempo quase todo mais atrás, tranquilo, porque sabia que as metas volantes não eram para mim. Fiquei sem rádio a meio da etapa e o meu treinador deu-me liberdade. Não sou sprinter, mas tenho algum poder e sabia que se arrancasse a cerca de 500 metros e fizesse as curvas rápido podia dar para ganhar”, explicou o jovem da Academia Efapel de Ciclismo no final da tirada.

O terceiro lugar permitiu a Jaume Ruiz segurar a liderança da classificação geral, ainda que esteja agora com o mesmo registo de Simão Pedrosa (Tensai/Sambiental/Santa Marta), que venceu as duas metas volantes do dia. Francisco Cardoso subiu ao terceiro lugar, a três segundos.

Nas classificações secundárias, Hugo Delmiro (Federación de Ciclismo del Principado de Asturias) lidera na montanha, Simão Pedrosa nos pontos e Alex Beltran (Juanginer - Ulevel - Vitaldinsport) na juventude - é o melhor cadete de primeiro ano. Entre as equipas, comanda a Infinobras - Grupo Sime.

Este domingo, a Volta de Portugal de Cadetes cumpre a sua etapa decisiva, com 77,3 quilómetros entre o Cartaxo e o alto de Montejunto. O percurso seletivo e de grande exigência contará com duas metas volantes e dois prémios de montanha, incluindo a chegada em contagem de primeira categoria.

 

Líderes das camisolas

 

Camisola Amarela IDPJ - Jaume Ruiz (Infinobras - Grupo Sime)

Camisola Verde Vitalis - Simão Pedrosa (Tensai/Sambiental/Santa Marta)

Camisola Azul Swift - Hugo Delmiro (Federación de Ciclismo del Principado de Asturias)

Camisola Branca INATEL - Alex Beltran (Juanginer - Ulevel - Vitaldinsport)

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Lucas Lopes foi o melhor português no prólogo da Volta a França do futuro”


Ciclista luso terminou na 22.ª posição

 

Por: lusa

Foto: FP Ciclismo

O ciclista Lucas Lopes foi o português mais bem colocado no prólogo da Volta a França do Futuro, ao terminar na 22.ª posição os três quilómetros iniciais da 61.ª edição, em Tignes.

O recente vencedor da classificação da juventude na Volta a Portugal e campeão nacional de contrarrelógio de sub-23 terminou a 29 segundos do francês Paul Seixas, luso-descendente que triunfou em 7.19 minutos um prólogo em subida e que terminava numa contagem de montanha de terceira categoria.

O italiano Lorenzo Finn concluiu a apenas sete décimos de segundo de Seixas, campeão do mundo júnior de contrarrelógio, com o austríaco Marco Schrettl a ser terceiro, a sete segundos.

Daniel Moreira, campeão nacional de sub-23, foi 38.º, a 40 segundos, Daniel Lima terminou em 44.º, a 43, seguido de Rafael Barbas, em 71.º, a um minuto, Gonçalo Tavares, 95.º, a 1.19, e João Martins, 156.º, a 2,31.

No domingo, corre-se a primeira etapa da 61.ª edição do Tour d'Avenir, prova da Taça das Nações de sub-23, com um percurso de 188,6 quilómetros, entre Aoste e Saint-Galmier.

Fonte: Record on-line

“Jasper Philipsen é o primeiro líder da 80.ª edição da Vuelta”


Venceu ao sprint a primeira etapa

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

O ciclista belga Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck) repetiu este sábado na Volta a Espanha o que já tinha feito no Tour e venceu a primeira etapa, subindo ao pódio em Novara, em Itália, como o primeiro líder da 80.ª edição.

"É um momento especial, porque traz a camisola vermelha. Os companheiro colocaram-me perfeitamente, ganhei vantagem e consegui ganhar. Já estreei a camisola amarela no Tour, vou recordar sempre esta vitória", assumiu o belga, que acabou por desistir logo à terceira etapa da 'Grand Boucle', após uma queda.

No final de uma primeira etapa corrida a quase 45 km/h, Philipsen aproveitou as bonificações para liderar com quatro segundos de avanço sobre Vernon e sobre o neerlandês Pepijn Reinderink (Soudal Quick-Step).

Após a partida dada junto ao monumento evocativo do campeão italiano Fausto Coppi, em Turim, os primeiros fugitivos desta edição da Vuelta lançaram-se ao ataque, por intermédio de um sexteto -- os espanhóis Joel Nicolau (Caja Rural-Seguros RGA) e Hugo de la Calle (Burgos Berpellet BH), Pepijn Reinderink, o cazaque Nicolas Vinokourov (Astana), o neerlandês Koen Bouwman (Jayco-AlUla) e o italiano Alessandro Verre (Arkéa-B&B Hotels).

Verre passou na frente da primeira de 46 contagens de montanha da Vuelta, que cumpre 90 anos, e Reinderink venceu o sprint intermédio, o que lhe permitiu ser terceiro da geral, mas o último resistente foi Hugo de la Calle, que acabou por ser apanhado a 38 quilómetros do final.

A Alpecin-Deceuninck, de Philipsen, e a Lidl-Trek, do dinamarquês Mads Pedersen, não permitiram mais nenhuma tentativa de fuga e levaram a corrida até à meta, com a equipa do agora camisola vermelha a ser a que melhor se adaptou ao 'caos' nos 10 quilómetros finais, com várias rotundas e curvas, levando o seu sprinter à vitória.

Acabou por ser uma etapa tranquila para os principais favoritos, como o português João Almeida (UAE Emirates), que chegou na 71.ª posição, com o mesmo tempo, tal como o seu companheiro de equipa Ivo Oliveira, que foi 31.º.

Philipsen vai vestir a camisola vermelha à partida para a segunda etapa, mas dificilmente a vai conseguir manter no final dos 159,5 quilómetros entre Alba e Limone Piemonte, ainda Itália, uma vez que a meta coincide com uma contagem de montanha de segunda categoria.

Fonte: Record on-line

“Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua Rafael Barbas convocado para representar Portugal no Tour de l’Avenir 2025”


O jovem ciclista Rafael Barbas, atleta da equipa Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua, foi selecionado para representar a Seleção Nacional de Estrada na 61.ª edição do Tour de l’Avenir, que decorrerá de 23 a 29 de agosto de 2025, em França, considerada a prova sub 23 mais prestigiante do mundo do ciclismo de estrada.

Organizada pela União Ciclista Internacional (UCI), o Tour de l’Avenir é frequentemente apelidado de “Tour de France Sub-23”, sendo reconhecido mundialmente pela qualidade do pelotão e pelo papel fundamental que desempenha na formação e projeção dos melhores talentos internacionais para a elite do ciclismo profissional. É nesta corrida que se têm revelado muitos dos atuais protagonistas do ciclismo mundial.

Para a Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua, a presença de um atleta no mais alto palco do ciclismo mundial de formação é motivo de orgulho e um reconhecimento do trabalho desenvolvido na descoberta e valorização de novos talentos nacionais. A aposta no crescimento desportivo e pessoal dos atletas é parte central da missão da equipa, que continua a apoiar, de forma inteiramente dedicada, o desenvolvimento do ciclismo português.

Rafael Barbas não esconde o entusiasmo por vestir a camisola nacional numa prova de tamanha relevância: “Correr ao lado dos melhores do mundo, no Tour de l’Avenir, a corrida sub23 mais importante do mundo, por si só já é uma experiência incrível, irei tentar aproveitar ao máximo estes dias, e tentar retribuir à seleção esta mesma oportunidade que me foi dada.”

O percurso do Tour de l’Avenir 2025 é composto por sete dias de prova, incluindo um prólogo em Tignes (3,3 km) e seis etapas em linha que apresentam uma grande variedade de desafios, desde etapas planas até jornadas de alta montanha. Os ciclistas enfrentarão subidas icónicas como o Col des Saisies, o Cormet de Roselend e o Montée des Moulins, além de um circuito duríssimo na etapa final em La Rosière, que contempla ascensões exigentes como o Petit St. Bernard e o Col St. Charles. Haverá também oportunidades para os sprinters e especialistas em etapas mais nervosas, fazendo do Tour de l’Avenir um verdadeiro teste à versatilidade dos jovens corredores.

A Seleção Nacional apresenta-se com um grupo forte e versátil, como destaca Rafael: “Temos uma seleção muito forte, capaz de discutir tanto as etapas ao sprint como as chegadas em alto, e certamente que iremos tentar colocar alguém bem classificado na geral. Vamos dar o nosso melhor, aproveitar a oportunidade de estar aqui, e se a oportunidade surgir tentar estar na discussão de alguma etapa, apesar de sermos conscientes da qualidade dos restantes atletas aqui presentes.”

A participação de Rafael Barbas, juntamente com a jovem armada lusa, reforça o potencial da nova geração de ciclistas portugueses e sublinha o papel crucial das equipas nacionais e dos seus projetos de formação no desenvolvimento do ciclismo em Portugal.

 Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua

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