“Tour, público indisciplinado, falta de respeito para com os ciclistas, um perigo iminente, e a Volta a Portugal como será?”

Por: José Morais

Os adeptos estão a alarmar o pelotão do Tour, as regras sanitárias têm sido violadas, estando a colocar em causa a realização do resto do Tour, que ainda tem duas semanas pela frente.

Hoje ao assistir à etapa do Tour, muitas foram as imagens que me chocaram, nos Pirenéus, também ao longo do percurso fui assentindo a muito público indisciplinado, os quais quebraram as regras de segurança impostas para a realização da prova.

Vi pessoas sem máscaras…

Vi pessoas juntas sem respeitarem a respetiva distância…

Vi pessoas a não respeitar os ciclistas, nem a caravana, pondo em risco todos…

Vi pessoas a correr atrás dos seus ídolos nas subidas, prejudicando os mesmos a pedalar…

Vi a estrada repletas de público apertando os ciclistas, que mal tinham espaço para pedalar, colocando tanto as sua vidas como a dos corredores em perigo, e mesmo com as motos e carros que acompanhavam o Tour a buzinar, mal se desviavam…

Vi uma chegada à meta, repleta de público, uns em cima dos outros, e muitos sem a máscara…

Vi enfim, uma série de barbaridades feitas pelo público e adeptos, que em nada vem beneficiar o Tour, colocando o mesmo em perigo na realização das etapas que faltam realizar, que ainda são imensas.

Quando a pandemia está a alargar, em especial em França com imensos casos diários, que segurança pode ter o resto da edição de 2020.

Colocando os olhos nestas imagens, quando estamos a pouco mais de duas semanas da realização Especial da Volta a Portugal, pergunto, que segurança iremos ter na sua realização, será que vamos ter uma organização que conseguirá superar a realidade que se passa atualmente no Tour, será que conseguem controlar os adeptos, em especial na etapas mais míticas, e na chegada das etapas, a pergunta fica no ar.

Quando os números também começaram a aumentar em Portugal, hoje sábado chegaram quase aos 500 casos, fica a incógnita da Volta a Portugal deste ano, resta apelar à compreensão do público, tenham consciência, cumpram as regras sanitárias impostas, respeitem o distanciamento, não prejudiquem os ciclistas, e nunca esqueçam a mascara, a segurança é o principal, a saúde acima de tudo.

Sejamos responsáveis, mostremos aos outros países que de facto somos diferentes.

Pela sua saúde e pela dos outros, respeite.    

“Triatlo de Lisboa recebe Campeonato Nacional de Grupos de Idade”

Campeonato Nacional Individual de Grupos de Idade dá a primeira braçada no Triatlo de Lisboa

O Triatlo regressou aos grandes eventos em Lisboa, com a realização do Campeonato Nacional de Grupos de Idade, que contou com ‘casa cheia’, com 320 atletas inscritos e grupos de idade até aos 70-74 anos, o que demonstra que o Triatlo, ao incluir três segmentos, é um desporto inclusivo, equilibrado e completo.

O tempo quente e o horário das marés obrigaram a que a prova inciasse às 7h30, com partidas com 8 atletas por vaga, com um intervalo de 30 segundos.

O primeiro segmento de natação realizou-se no rio Tejo e incluiu 1500 metros com duas voltas com saída pela areia entre voltas. Os 40km de ciclismo tiveram 5 voltas cada uma delas de 8km na frente ribeirinha de Lisboa. Apesar de maioritariamente plano, o percurso do segundo segmento incluiu uma subida de 600 metros por cada volta, o que exigiu esforço adicional, e contou com dois retornos de 180º. Os atletas passaram por uma zona urbana sinuosa de cerca 600 metros. A corrida tinha quatro voltas de 2,5km em percurso plano.

A prova contou com nível competitivo elevado e grande participação, tendo sido atribuídos os títulos nacionais individuais na categoria de grupos de idade.

 

 

Campeões Nacionais Juniores

Guilherme Bonito, do OutSystems Olímpico de Oeiras, foi o primeiro a passar a meta no seu escalão com 02:05:56, enquanto Guilherme Vairinhos, do Lusitano / Frusoal, ficou na segunda posição com 02:19:02.

 

 

Campeões Nacionais 20-24

António Barata, do Sport Lisboa e Benfica, conquistou o título de Campeão Nacional do seu escalão, ficando também à frente da geral dos GI, com o tempo mais rápido de prova com a marca de 01:59:02. Filipe Marques, do Sporting Clube de Portugal, conquistou o título de vice-campeão com 02:03:14, enquanto Miguel Tomé, do SFRAA TRIATLO, alcançou a terceira posição com 02:03:27.

 

 

Campeões Nacionais 25-29

Com este escalão a incluir atleta femininas na disputa do pódio, foi Ana Caramelo, do Clube Oriental de Lisboa, que venceu a competição com 02:26:50, Samira Bühler, do Estoril Praia Credibom, ficou no segundo lugar com 02:34:21 e Bárbara Correia, do Peniche A. C., subiu ao terceiro lugar do pódio com 02:40:07.

Em masculinos, André Duarte, do OutSystems Olímpico de Oeiras, alcançou a vitória com 02:02:17, Filipe Ribeiro, do Estoril Praia Credibom, foi ao pódio na segunda posição com 02:06:44 e João Rodrigues, do A. R. Casaense, ficou no terceiro lugar com 02:07:11.

 

 

Campeões Nacionais 30-34

Liliana Veríssimo, do Núcleo do Sporting da Golegã, foi a grande vencedora do seu escalão, alcançando também a primeira posição da geral com 02:20:17, Susana Mateus também do Núcleo do Sporting da Golegã, foi vice-campeã com 02:20:21 e Tuxa Negri, do CNATRIL Triatlo, conquistou a terceira posição com 02:21:07.

Na prova masculina, Mikael Eriksson, do Sporting Clube de Portugal, venceu a competição com 02:00:14, Nuno Rodrigues, do CNCVG, ficou no segundo lugar com 02:02:53 e Bruno Caetano, do OutSystems Olímpico de Oeiras, conseguiu a terceira posição com 02:07:28.

 

 

Campeões Nacionais 35-39

Neste escalão, foi Priscila Gonçalves, do Estoril Praia Credibom, que alcançou a vitória com 02:36:30, Natália Guilherme, do CNATRIL Triatlo, ficou no segundo lugar com 02:36:52 e Maria Areias, do DAR-Recardães EXPansion, foi terceira classificada com 02:40:00.

Filipe Marques, do Estoril Praia Credibom, chegou na frente com 02:02:39, alcançando assim o título de campeão nacional, com Ricardo Costa, do Triatlo Clube Tap, a conquistar a segunda posição com 02:03:07 e João Bragadeste, do Clube Praças da Armada, a ocupar o terceiro lugar do pódio com 02:03:46.

 

 

Campeões Nacionais 40-44

Hanna de Sousa, do Núcleo do Sporting da Golegã, foi campeã nacional com 02:29:01, com Patricia Rivotti, do Triatlo SUColarense, a alcançar o segundo lugar com 02:39:18 e Liana Silva, do Alhandra Sporting Club, a conquistar a terceira posição com 02:46:15.

O campeão nacional dos atletas masculinos foi Pedro Eloy, do OutSystems Olímpico de Oeiras, que fez o tempo de 02:01:49, com Sérgio Dias, do CNATRIL Triatlo, na segunda posição com 02:02:50 e Nelson Mestre, do Lusitano / Frusoal, a alcançar a terceira posição com 02:05:59.

 

 

Campeões Nacionais 45-49

Filipa Oliveira, do CNATRIL Triatlo, sagrou-se campeã nacional, com 02:30:59, com Carla Guerra, do CNCVG, a conquistar a segunda posição com 02:32:20 e Fernanda Marques Santinha, do Clube Oriental de Lisboa, fez o tempo de 02:35:18 alcançando o terceiro lugar.

Luís Diogo Santos, do CNATRIL Triatlo, foi campeão nacional com a marca de 02:03:21, partilhando o pódio com David Caldeirão, do Louletano, que alcançou aa segunda posição com 02:05:38, enquanto que Gonçalo Neves, do Clube de Natação de Torres Novas, subiu ao terceiro lugar do pódio com 02:10:52.

 

 

Campeões Nacionais 50-54

Neste escalão, a vitória foi alcançada por Filomena Gomes, do Outsystems Olímpico de Oeiras, que se sagrou campeã nacional com 02:44:35, seguida de Ruth da Cunha, do OutSystems Olímpico de Oeiras, que conquistou a segunda posição com 02:44:48 e Isabel Moreira, do Triatlo Fundação Salesianos, que fez um terceiro lugar com 02:45:26.

Em masculinos, Mário Machado, do Triatlo SUColarense, conquistou o primeiro lugar com 02:03:18, António Calafate, do Núcleo do Sporting da Golegã, alcançou a segunda posição com 02:10:10 e José Rui Galvão, individual, foi terceiro no pódio com 02:15:49.

 

 

Campeões Nacionais 55-59

Maria João Lima, da Associação Académica de São Mamede, foi a atleta mais rápida do escalão com 02:56:54 e Madalena Caninas, do Clube Oriental de Lisboa, ficou na segunda posição com 03:08:27.

Foi Simon Tayor, do Vela de Tavira, que alcançou o primeiro lugar conquistando o título de campeão nacional com 02:16:07, Miguel Fragoso, do OutSystems Olímpico de Oeiras, foi vice-campeão com 02:17:03 e Miguel T Duarte, individual, conquistou o terceiro lugar no pódio com 02:22:32.

 

 

Campeões Nacionais 60-64

Carlos Brito, do Vitória de Janes, foi campeão nacional, com a excelente marca de 02:12:47, com António Moura, do Pimpões Triatlo 02:39:44, a alcançar a segunda posição e José Domingues, do Triatlo Fundação Salesianos, a ficar no terceiro lugar com 02:41:08.

 

 

Campeões Nacionais 65-69

Fernando Feijão, individual, subiu ao mais alto lugar do pódio com 02:30:29, Francisco Salgado, do Estoril Praia Credibom, foi vice-campeão com 02:55:18 eCarlos Barata Correia, do Clube Oriental de Lisboa, ficou no terceiro lugar com o tempo de 02:58:17.

 

 

Campeões Nacionais 70-74

Linda Clarkson, do Fc Ferreiras, conquistou o título de campeã nacional com 03:27:52 –

José Alberto Domingos, do Lusitano / Frusoal, foi campeão nacional da sua categoria com 03:17:09.

 

 

Classificação geral

Nas classificações gerais, António Barata, do escalão 20-24, foi o atleta mais rápido em prova, com Mikael Eriksson, do grupo de idade 30-34 a alcançar a segunda posição e Pedro Eloy, 40-44 a ficar na terceira posição absoluta.

Liliana Veríssimo foi a atleta mais rápida da competição, com Susana Mateus a conquistar a segunda posição e Tuxa Negri a ser a terceira atleta a completar o percurso. Todas as atletas era do escalão 30-34.

Muitos parabéns a todos pelo esforço e resultados!

Consulte todos os resultados aqui: https://www.federacao-triatlo.pt/ftp2015/resultados/

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Vasco Vilaça e a medalha de prata no Mundial: «É um sonho!»”

Português sagrou-se vice-campeão na competição disputada em Berlim

Por: Diogo Jesus

Após a conquista da medalha de prata no Mundial de Triatlo em Berlim, Vasco Vilaça admite que cumpriu um sonho, em mais uma grande feito para o desporto português.

"Vejo todos estes grandes atletas que acompanho desde a minha infância e só estar aqui era já por si só excelente. Tenho trabalho muito, melhorado a natação que era o meu segmento mais fraco, mas não queria acreditar que conseguia alcançar esta meta e tinha algum receio de não aguentar o ritmo da corrida. Mas correr numa prova deste nível com o Vicent Luis e com o Léo Bergere é um sonho que me deu energia extra. Estou obviamente muito feliz com o resultado", reagiu o português de 20 anos do Benfica.

Fonte: Record on-line

“Vasco Vilaça vice-campeão do Mundo de triatlo”

Português de 20 anos brilha em Berlim

Por: Diogo Jesus    

Foto: FP Triatlo

Vasco Vilaça conquistou este sábado a medalha de prata no Campeonato do Mundo de Triatlo, que se realizou em Berlim.

O português de 20 anos realizou uma grande prova e foi só superado pelo francês Vincent Luis.  Leo Bergere foi terceiro classificado. João Silva, outro português em ação, ficou em 22.º lugar.

 

Vasco Vilaça e a medalha de prata no Mundial: «É um sonho!»

Depois de sair do segmento de natação, Vilaça esteve sempre no grupo da frente no ciclismo, constituído por oito atletas, tendo sido o primeiro a chegar à transição para a corrida. No último segmento da prova, Vilaça isolou-se com mais dois atletas, Vicent Luis e Léo Bergere, sendo este o trio que viria a partilhar o pódio do Campeonato do Mundo, única e mais importante prova deste ano.

Vasco Vilaça, que representa o Benfica, fez 49m15 e partilhou o pódio com Vicent Luis, atleta francês que revalidou o título de campeão com menos dois segundos que o português. Já Léo Bergere fez 49m18.

João Silva, o outro atleta nacional em prova, ficou na 22.ª posição, com a marca de 50.14.

Fonte: Record on-line

“Tour: Peters aproveita as descidas para ganhar, Pogacar em modo 'vingança'”

Ciclista francês distanciou-se hoje dos companheiros de fuga na descida para ganhar a oitava etapa da Volta a França.

O francês Nans Peters (AG2R-La Mondiale) distanciou-se hoje dos companheiros de fuga na descida para ganhar a oitava etapa da Volta a França em bicicleta, com o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) a recuperar tempo perdido.

Peters, de 26 anos, cumpriu os 141 quilómetros entre Cazères e Loudenvielle, a primeira etapa nos Pirenéus, em 4:02.12 horas, 47 segundos a menos do que o letão Toms Skujins (Trek-Segafredo), segundo, e o espanhol Carlos Verona (Movistar), terceiro.

Na luta pela geral, mais atrás, o dia foi de contrastes: se Pogacar se ‘vingou' do tempo perdido na sexta-feira, depois de um furo o ter feito perder contacto após aceleração da INEOS e com o vento a atrapalhar, o francês Thibaut Pinot (Groupama-FDJ) viu qualquer aspiração de chegar à amarela esfumar-se.

Num dia com várias subidas exigentes, foi nas descidas que o ciclista da AG2R, cujo primeiro nome, Nans, tem origem num programa de televisão dos anos 1970, que começou a construir o triunfo, em mais uma longa escapada, à semelhança da outra grande vitória da carreira, uma etapa na Volta a Itália, em 2019.

Depois de se escapar do grupo principal de fugitivos, com o russo Ilnur Zakarin (CCC), que acabou por ser quarto, foi na descida após Port de Balès, primeiro, e do Col de Peyresourde, depois, que Peters se destacou.

Pogacar recuperou 40 segundos a todos os outros favoritos, ficando ainda longe dos 1.21 minutos perdidos no ‘abanico', mas regressando ao ‘top 10', para o nono lugar, a 48 segundos da amarela.

"Vi os outros a olharem uns para os outros, com toda a gente no limite. Tive a oportunidade de atacar e fui a ‘top' os últimos cinco quilómetros. Na descida, tentei ao máximo e acabei com 40 segundos recuperados, por isso foi um bom dia. Amanhã (domingo) será duro", explicou o esloveno de 21 anos.

Yates mantém os parcos três segundos de vantagem para Roglic, cuja equipa hoje não conseguiu fazer uma maior seleção no grupo de favoritos e ainda viu o holandês Tom Dumoulin perder tempo, seguindo agora em 15.º da geral.

Em terceiro lugar, a nove segundos, está Guillaume Martin (Cofidis), enquanto o quarto lugar é do também francês Romain Bardet (AG2R-La Mondiale), que também atacou nos quilómetros finais, mesmo após uma queda na parte inicial da tirada, e conseguiu subir dois postos.

A 13 segundos do líder seguem quatro colombianos, entre eles o último campeão do ‘Tour', Egan Bernal (INEOS), mas também Nairo Quintana (Arkéa-Samsic), Miguel Ángel López (Astana) e Rigoberto Urán (Education First).

O grande perdedor do dia foi mesmo Pinot, cujas ambições de disputar a vitória final foram devastadas ao perder 25.23 minutos, ainda a ressentir-se dos problemas físicos nas costas que o têm afetado desde o arranque, enquanto o compatriota Julian Alaphilippe (Deceuninck-Quick Step), que já liderou a prova, também já está a 11 minutos da amarela.

Numa etapa curta, os efeitos na geral fizeram-se sentir com vários nomes cada vez mais longe do ‘top 10', como o colombiano Sergio Higuita (Education First) ou o espanhol Alejandro Valverde (Movistar).

O único português em prova, Nelson Oliveira (Movistar), cortou a meta em 58.º lugar, a 24.39 minutos do vencedor, e caiu seis postos na geral, para idêntica posição, já a mais de 44 minutos da camisola amarela.

No domingo, o pelotão volta a correr uma tirada de alta montanha, com duas contagens de primeira categoria, duas de terceira e uma de quarta, ao longo de 153 quilómetros entre Pau e Laruns.

Fonte: Sapo on-line

“Nans Peters vence oitava etapa da Volta à França”

Adam Yates segura a liderança da geral individual

Por: Lusa

Foto: Facebook AG2R-La Mondiale

O francês Nans Peters (AG2R-La Mondiale) venceu este sábado isolado a oitava etapa da Volta a França, fazendo vingar uma fuga, com o britânico Adam Yates (Mitchelton-Scott) a segurar a liderança da geral individual.

Peters, de 26 anos, cumpriu os 141 quilómetros entre Cazères e Loudenvielle, a primeira etapa nos Pirenéus, em 4:02.12 horas, 47 segundos a menos do que o letão Toms Skujins (Trek-Segafredo), segundo colocado, e o espanhol Carlos Verona (Movistar), terceiro.

Nas contas da geral, Adam Iates, que foi 12.º, segue de amarela vestida, com três segundos de vantagem para o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), que chegou com o mesmo tempo, em 16.º, e nove segundos para o francês Guillaume Martin (Cofidis).

No domingo, o pelotão volta a correr uma tirada de alta montanha, com duas contagens de primeira categoria, duas de terceira e uma de quarta, ao longo de 153 quilómetros, entre Pau e Laruns.

Fonte: Record on-line

“Tour: Egan Bernal lembra que prova também se ganha em etapas planas”

O ciclista Egan Bernal lembrou que a Volta a França também se ganha em etapas como a sétima, em que o trabalho da INEOS e o vento distanciaram Tadej Pogacar (UAE Emirates) e Mikel Landa (Bahrain-McLaren) na geral.

“Tínhamos a certeza que, à saída de Castres, tínhamos de estar bem colocados. Vimos que tínhamos de aproveitar a oportunidade para cortar o grupo. A Volta a França também se ganha em etapas como esta”, frisou o campeão em título, no final de uma sétima etapa quase totalmente plana.

Ainda assim, o colombiano da INEOS, que é quarto na geral individual, reconheceu que esperava “um dia duro, mas não tanto”. “Era preciso estar na frente na primeira subida e não houve descanso em toda a jornada”, pontuou.

O trabalho da formação britânica, que pegou na corrida à entrada dos 30 quilómetros finais, numa altura de forte vento lateral provocou ‘estragos’ no pelotão, nomeadamente nas pretensões do esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), que era terceiro à partida para a sétima etapa, e do espanhol Mikel Landa (Bahrain-McLaren), que cortaram a meta a 01.21 minutos dos restantes favoritos e do vencedor da tirada, o belga Wout van Aert (Jumbo-Visma).

E se o jovem da UAE Emirates foi pronto na reação, desvalorizando o tempo perdido e esclarecendo que ficou cortado devido a uma queda que aconteceu à sua frente, Landa deixou o seu diretor desportivo falar por si.

 “Sabíamos que era um dia difícil, com muito stress por causa do vento. Fizemos um bom trabalho na primeira parte da corrida e seguimos no grupo certo nos primeiros cortes. Infelizmente, tivemos um momento crítico, que nos deixa numa má situação e nos fez perder tempo na geral”, lamentou Gorazd Stangelj.

O diretor da Bahrain-McLaren não poupou o seu líder, dizendo que o espanhol estava “no lugar errado, no momento errado”.

Também o duo para a geral da Trek-Segafredo, o holandês Bauke Mollema e o australiano Richie Porte, foram apanhados no ‘corte’ provocado pela INEOS e chegaram no grupo que cortou a meta a 01.21 minutos.

“Podia ter sido pior. O Richie e eu tivemos a sorte de outras equipas terem ficado também no corte. Aconteceu tudo muito rápido, o corte aconteceu cinco lugares diante de mim, depois de duas rotundas. De seguida, não havia muito a fazer. Cometemos um erro ao estar muito cá atrás quando faltavam 35, 30 quilómetros, é uma pena. Não podíamos perder tempo numa etapa como esta”, admitiu o experiente Mollema, que era 11.º à partida.

Porte também desvalorizou o tempo perdido, considerando que não se tratou de “um enorme desastre, tendo em conta os dois próximos dias”, duas etapas nos Pirenéus.

Já o camisola amarela, o britânico Adam Yates (Mitchelton-Scott), lamentou que a jornada não tenha sido mais tranquila, pois gostaria de ter descansado antes dos Pirenéus.

“A corrida começou muito forte e não tivemos um momento de descanso, tínhamos de estar atentos. Consegui acabar sem problemas, mas foi uma jornada de loucos”, descreveu.

A oitava etapa, que se disputou este sábado, numa ligação de 141 quilómetros entre Cazères-sur-Garonne e Loudenvielle incluiu subidas aos emblemáticos Port de Bàles (contagem de categoria especial) e Col de Peyresourde (primeira categoria), situado a 11,5 quilómetros da meta.

Fonte: Sapo on-line