quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

“Espanha transforma competição e cria Vuelta feminina com sete etapas”


Criada em 2015, com apenas um dia de prova, a competição foi disputada em cinco etapas este ano

 

Por: Lusa

Foto: Getty Images

A competição velocipédica Vuelta Challenge vai sofrer alterações e mudar de nome em 2023 para se transformar na Volta a Espanha feminina, que será disputada em sete etapas, no mês de maio, anunciou hoje a organização.

“Será uma corrida de sete dias, a disputar em maio, com transmissão televisiva. É um produto interessante e chega num momento histórico, que é preciso aproveitar. A prova deve ter a mesma proteção que o ciclismo masculino, algo que é exigido pela União Ciclista Internacional (UCI)”, afirmou Javier Guillén, diretor da Vuelta.

José Manuel Franco, presidente do Conselho Superior do Desporto de Espanha, considerou a prova “uma boa montra no panorama internacional” e referiu que “a ideia do governo para o desporto se baseia na igualdade, na promoção da saúde e da inclusão”.

De acordo com os organizadores, a mudança da prova de setembro para maio, desfasando-a da Vuelta masculina, prende-se com o facto de dar à competição “uma semana completa de protagonismo, o que lhe conferirá uma identidade e força próprias”.

Criada em 2015, com apenas um dia de prova, a competição foi disputada em cinco etapas este ano, tendo sido ganha pela neerlandesa Annemiek van Vleuten (Movistar), campeã mundial e vencedora do Tour e do Giro femininos.

Fonte: Sapo on-line

“Remco Evenepoel e Annemiek van Vleuten vencem Vélo d'Or”


Distinção premeia o melhor ciclista do ano

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O belga Remco Evenepoel (QuickStep-Alpha Vinyl) e a holandesa Annemiek van Vleuten (Movistar) receberam o prestigiado prémio Vélo d'Or, que premeia o melhor ciclista do ano, anunciou esta quinta-feira a revista especializada francesa Vélo Magazine.

Aos 22 anos, Evenepoel venceu este ano a Liège-Bastogne-Liège, a Volta a Espanha e o campeonato do mundo, recebendo 139 pontos dos jurados, mais 51 do que o compatriota Wout van Aert (Jumbo-Visma) e 55 do que o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates).


Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) foi quarto, com 80 pontos, e foi apenas o segundo vencedor da Volta a França a ficar fora do pódio desde que o prémio foi criado em 1992 - tinha acontecido em 2006 com o espanhol Óscar Pereiro.

Sem surpresas foi o prémio feminino, atribuído a Annemiek van Vleuten, que, aos 40 anos, venceu Tour, Giro, Vuelta e Mundial.

Na segunda posição ficou a belga Lotte Kopecky (SD Worx), com o terceiro lugar a ser partilhado pela francesa Pauline Ferrand-Prévot (BMC MTB Racing) e pela Elisa Longo Borghini (Trek-Segafredo).

Fonte: Record on-line

“Tour de 2024 deixará Paris e vai terminar com contrarrelógio em Nice”


Por: NFO

Nice vai receber a última etapa da Volta a França em bicicleta em 2024, substituindo Paris, que recebe nesse ano os Jogos Olímpicos, anunciaram hoje o município e os organizadores da prova.

Desde 1905 que a capital francesa recebia o final do Tour, mas, com a derradeira etapa marcada para cinco dias antes do começo dos Jogos, os organizadores preferiram alterar a localização da etapa final.

Apenas as duas primeiras edições do Tour, em 1903 e 1904, não tinham terminado em Paris, com os Campos Elísios a verem as últimas pedaladas desde 1975.

Também o tradicional sprint nos Campos Elísios será substituído por contrarrelógio, algo que não se vê desde 1989, quando o francês Laurent Fignon perdeu a camisola amarela para o norte-americano Greg Lemond por apenas oito segundos, a mais curta distância final na prova.

Devido aos Jogos Olímpicos Paris2024, o início da 'Grande Boucle', que deverá começar na italiana Florença, será antecipado uma semana e o Tour vai correr-se de 29 de junho a 21 de julho.

O presidente da câmara de Nice, Christian Estrosi, lembrou que Nice já recebeu em 37 ocasiões o Tour, destacando os inícios em 1981 e em 2020, este "num contexto sanitário muito difícil", devido a covid-19.

"Nice é uma cidade conhecida mundialmente. Tem a beleza do cenário e das montanhas próximas. A cidade oferece um cenário e um terreno excecional para os campeões que vai receber", referiu o diretor do Tour, Christian Prudhomme, à AFP.

Os organizadores preveem regressar em 2025 aos Campos Elísios para festejar o cinquentenário da primeira chegada àquele local.

Fonte: Lusa

“Mundo do ciclismo lamenta morte de Davide Rebellin, atropelado por um camião”


A Federação Italiana de Ciclismo dedicou um artigo aos feitos do “homem do ‘triplete’ das Ardenas”

 

Por: Lusa

Foto: EPA

A morte do ciclista italiano Davide Rebellin, ao ser atropelado esta quarta-feira por um camião, levou a mensagens de condolência de todos os quadrantes da modalidade, bem como a alertas para a perpetuação deste tipo de acidentes.

A Federação Italiana de Ciclismo dedicou um artigo aos feitos do “homem do ‘triplete’ das Ardenas”, num texto em que o presidente, Cordiano Dagnoni, lembrou a necessidade do “respeito” na estrada pelos ciclistas, com várias outras figuras a questionarem a quantidade de acidentes do género.

Davide Rebellin, de 51 anos, andava de bicicleta numa rodovia quando foi atropelado por um camião que, sem se ter apercebido do acidente, continuou o seu trajeto, relata ainda o jornal La Gazzetta dello Sport.

A Work Service Cycling, última equipa que representou, associou-se à dor da família e amigos, e adianta que imagina Rebellin “montado na bicicleta, à procura de novos caminhos, novas subidas e novos desafios mesmo lá em cima, no céu”.

O belga Philippe Gilbert, o único a igualar o seu feito de vencer as três clássicas das Ardenas no mesmo ano, lembrou “a última corrida como profissionais, no Mónaco”, uma vez que ambos acabavam esta temporada a carreira.

“Hoje, deixas-nos para te juntares às estrelas. Penso muito na tua esposa, Françoise, e na tua família. Estou muito triste e deixarás saudades, ‘amigo’”, escreveu, na rede social Twitter.

Os ciclistas acabaram por se mostrar consternados com a informação, desde Vincenzo Nibali, seu compatriota e um dos sete ciclistas da história a terem vencido as três grandes Voltas.

“Estou tremendamente chocado por saber desta notícia triste. Que a terra te seja leve, Davide”, escreveu ‘Il Squalo’, enquanto Filippo Ganna, múltiplas vezes campeão do mundo em várias disciplinas e recordista da Hora, lhe endereçou um agradecimento “por tudo”.

Mario Cippolini, outra lenda do ciclismo italiano, pediu-lhe que continue “a pedalar até ao infinito”, e Paolo Bettini lembrou o “adversário leal” que encontrou em tantas e tantas corridas.

De Espanha, outro ‘veterano’ e longevo ciclista, Alejandro Valverde, enviou “os mais sentidos pêsames a familiares e amigos” de outro atleta que ‘pendurava a bicicleta’ este ano, um “companheiro de profissão e rival de tantos anos”, enquanto o ex-Sporting-Tavira Rinaldo Nocentini, outro antigo corredor transalpino, disse que Rebellin seguirá “nos corações” de todo o mundo do ciclismo.

Várias das equipas que compõem o pelotão mundial também endereçaram condolências, da Jumbo-Visma do vencedor da Volta a França, o dinamarquês Jonas Vingegaard, que se mostrou “profundamente chocada”, à Movistar e EOLO Kometa, passando pela “grande tristeza” da Groupama-FDJ.

“A sua excecional longevidade era a prova da sua paixão única pelo nosso desporto. As nossas mais sinceras condolências à família”, escreveram os franceses, ecoando um sentimento que o próprio Rebellin tinha dito há anos, quando descreveu a sua forma de correr como “pura paixão”.

No que toca a organizações de provas, nota para as mensagens da Flèche Wallonne, que venceu três vezes, e da Liège-Bastogne-Liège, em que também se impôs, mas também a Volta à Catalunha, entre outras.

O ciclista italiano, que foi o primeiro a arrebatar as três clássicas das Ardenas no mesmo ano (2004), tinha encerrado a sua carreira em outubro, após ter competido a nível profissional durante três décadas.

O corredor natural de San Bonifacio destacou-se com esse ‘triplete’ em abril de 2004, ao juntar triunfos seguidos na Amstel Gold Race, Flèche Wallonne e Liège-Bastogne-Liège, num feito que, desde então, apenas foi igualado pelo belga Philippe Gilbert, em 2011.

Além de mais duas vitórias na Flèche Wallonne (2007 e 2009), Davide Rebellin também se impôs na Züri-Metzgete e na clássica de San Sebastián (ambas em 1997) e no Giro dell’Emilia (2006 e 2014).

Nos Jogos Olímpicos Pequim2008, foi medalha de prata na prova de fundo, mas viu-a ser retirada, posteriormente, por testar positivo num controlo antidopagem.

Davide Rebellin ganhou ainda corridas por etapas, tais como Tirreno-Adriático (2001) e Paris-Nice (2008), e uma etapa da Volta a Itália (1996), passando duas vezes pela Volta ao Algarve (sexto em 2006 e quarto em 2007) e uma na Volta a Portugal (27.º em 2017).

“São muitos anos, mas ainda me sinto jovem no interior. Ainda tenho muita vontade, força também. É um divertimento para mim”, explicou em 2017, numa entrevista à agência Lusa, ao ser questionado sobre a sua longevidade no ciclismo profissional.

Fonte: Sapo on-line

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