quarta-feira, 1 de novembro de 2023

“Museu do Caramulo inaugura exposição João de Lacerda, o colecionador visionário”


Assinalando 100 anos sobre o nascimento do co-fundador do Museu do Caramulo

 

No centenário do nascimento de João de Lacerda, o Museu do Caramulo leva a cabo uma exposição comemorativa da extraordinária vida de um dos seus fundadores.

Não é possível compreender a coleção automóvel do Museu do Caramulo sem conhecer um pouco da história do seu fundador. Enquanto entusiasta, a sua paixão pela velocidade tinha apenas paralelo no apreço pela história do automóvel e dos seus protagonistas.

João de Lacerda nasceu em 1923, no Caramulo. Após completar o liceu decide seguir a tradição dos seus antepassados e forma-se na Faculdade de Medicina de Lisboa. Desde logo inicia a sua especialização em Pneumologia, trabalhando com tisiologistas de renome. Terminados os estágios, assume a função de Director Clínico da Estância Sanatorial do Caramulo.

Com a morte de seu irmão Abel, em 1957, num trágico acidente, no qual ele fica gravemente ferido, vê-se na contingência de assumir a Direção da Estância e abandona a medicina.

Como desde pequeno sempre teve a paixão das obras, fruto de um acompanhamento permanente de seu pai, assume também a direção da Junta de Turismo do Caramulo e dinamiza de uma forma imparável o crescimento e embelezamento da sua terra, o Caramulo. Dava assim continuidade à grande obra de seu pai, o Dr. Jerónimo de Lacerda, que foi pioneiro na criação de uma povoação modelo para a altura, com água canalizada ao domicílio, eletricidade a partir de uma barragem própria, rede de esgotos com ETAR, sistema de recolha de lixos com forno crematório e jardins e verde numa proporção nunca vista. Com justiça pode-se dizer que se Jerónimo de Lacerda criou o Caramulo, João de Lacerda deu-lhe a projeção que o tornou conhecido no país e fora dele.

Trabalhador incansável, dedica todo o seu tempo e força à sua terra, completando e dando forma à ideia iniciada pelo seu irmão Abel: a construção do edifício do museu, o que consegue em tempo recorde. É João de Lacerda que cria a Fundação Abel de Lacerda, em homenagem ao seu irmão, e é ao seu carinho e empenho que se deve, quase que exclusivamente, aquilo que é hoje o Museu do Caramulo.

Em 1955, comprou, num impulso, um Ford T abandonado, que restaurou cuidadosamente. Nascia assim, neste momento visionário, a coleção automóvel do Museu do Caramulo, dando início também ao fenómeno do colecionismo ligado a veículos e à mobilidade, em Portugal. Perfeccionista e criterioso, reconstrói meticulosamente os automóveis que vai adquirindo, dando-lhes a grandeza e autenticidade dos tempos em que circulavam pelas estradas do nosso País.

Na sequência de uma sugestão do Presidente Américo Thomaz, aquando de uma visita ao Museu do Caramulo, decide expor a sua coleção e cria aquilo que fica conhecido como o Museu Automóvel do Caramulo. Inicialmente instalado no piso térreo do edifício da Fundação Abel de Lacerda e mais tarde em edifício próprio, construído a expensas próprias e com a ajuda de algumas empresas de petróleo, é inaugurado com pompa e circunstância, em 1970, pelo governo.

Com a sua enorme dinâmica, João de Lacerda leva, por convite, os seus automóveis a participar numa centena das mais conhecidas e prestigiadas provas para automóveis antigos e de coleção, como sejam o London-Brighton, a Louis Vuitton China Run, o Bordeaux-Paris, as Mille Miglia, o Rallye Monte-Carlo, entre outros, onde acumula prémios e louvores. A sua arte de conduzir e o impecável estado das mecânicas, com que apresenta os automóveis, granjeia-lhe a ele e ao Museu do Caramulo enorme respeito e prestígio internacional.

O Museu do Caramulo inaugura, a partir deste Sábado, dia 4 de Novembro, às 15h, a exposição “João de Lacerda: O Colecionador Visionário”, apresentando um conjunto de fotografias de grande formato com alguns dos momentos mais emblemáticos da vida de João de Lacerda, assim como os próprios automóveis com que fez história na competição. Esta estreia irá coincidir com o evento O Museu na Rua, e também com a inauguração da exposição "Feito à Mão: Cerâmica Portuguesa de Autor no Séc. XX - Coleção Pedro Moura Carvalho".

Fonte: Museu do Caramulo/Parceria Revista Notícias do Pedal

“Francesas Groupama-FDJ e Arkéa-B&B Hotels confirmadas na Volta ao Algarve”


Prova vai decorrer entre 14 e 18 de fevereiro do próximo ano

 

Por: Lusa

Foto: Volta ao Algarve

As francesas Groupama-FDJ e Arkéa-B&B Hotels vão estar na 50.ª Volta ao Algarve, anunciou esta quarta-feira a organização da prova que vai decorrer entre 14 e 18 de fevereiro do próximo ano.

As duas formações gaulesas juntam-se no pelotão à alemã BORA-hansgrohe e à holandesa dsm-firmenich, as outras duas equipas do WorldTour, a primeira divisão do ciclismo mundial, já confirmadas.

A Groupama-FDJ é uma das equipas com maior historial na Volta ao Algarve, já que, em 2024, cumprirá a 15.ª participação, e nona consecutiva, na única corrida portuguesa por etapas da categoria do escalão ProSeries.

Stefan Küng venceu duas vezes o contrarrelógio de Lagoa (2023 e 2019), David Gaudu impôs-se no alto da Fóia (2022), Benoit Vaugrenard ganhou em Albufeira (2010) e Bernhard Eisel somou três triunfos na 'Algarvia', em Tavira (2005), Lagos (2006) e Albufeira (2005).

Já a Arkéa-B&B Hotels vai estar pela quarta vez consecutiva na Volta ao Algarve, tendo como grande destaque o triunfo no alto do Malhão de Élie Gesbert, em 2021, ano em que ganhou também coletivamente.

A 50.ª Volta ao Algarve vai decorrer entre 14 e 18 de fevereiro de 2024.

Fonte: Record on-line

“Com a saída de Primoz Roglic da Jumbo, a mesma já lamenta a sua saída”


Por: José Morais

Seria mais fácil com Primoz Roglic na equipa, afirmou a Jumbo Visma, depois da maior transferência, onde Jonas Vingegaard passou a ser o líder absoluto, porem a falta de Roglic, que era uma pedra fundamental, já se faz sentir na equipa holandesa.

O próprio Jonas Vingegaard já reconheceu isso, e será um forte adversário para a época de 2024, o qual seria mais fácil estar na equipa, afirmou, dizendo ainda que também tinha aprendido muito com Primoz Roglic, e entendeu porque é que ele saiu.

Para Richard Plugge, está também de acordo, dizendo que existe muito respeito um pelo outro, e a saída não foi a melhor, mas afirmou que também se está em boas mãos, e vão continuar a ser amigos, Primoz Roglic será sempre um grande nome do ciclismo internacional, num processo cheio de vitórias, e fará sempre parte da história, a qual não se quer, nem pode eliminar, porque existe sempre orgulho no que se conquistou junto, disse. 

Ficha Técnica

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