segunda-feira, 29 de maio de 2023

“Alé La Merckx Internacional Granfondo"


Por: Cláudia Diletta Arianna Chiara

Muitas novidades para a edição de 2023 do ALÉ LA MERCKX Internacional Granfondo, que será realizada no próximo dia 11 de junho a partir da esplêndida Piazza Bra em Verona.

O evento, um dos mais amados do nordeste da Itália e um dos mais espetaculares do cenário europeu, prepara-se para receber quase 2000 ciclistas de todo o mundo.

Não faltam novidades que a organização juntou para os muitos entusiastas que vão chegar a Verona no fim de semana do Granfondo, a começar pela camisola incluída no pack de corridas: a QUICK Jersey by Alé Cycling.


Trata-se de uma peça de vestuário de alto desempenho, feita a partir de fios reciclados, que incorpora o tratamento Quick Dry Frame®, vencedor do Red Dot Design Award 2022. Esta camisola vai garantir conforto e leveza aos ciclistas da Alé La Merckx. 

O percurso longo também foi modificado: o novo tem agora 139 km no total, com uma diferença de altitude de 3240m.

A largada e a chegada serão como de costume, ou seja, com largada na Piazza Bra sob o portão do relógio e chegada na subida Torricelle. Inalterado o mediofondo.


Por fim, outra novidade diz respeito à vila granfondo, que este ano terá vista para a Arena de Verona, na Piazza Bra.

Mais informações em: www.vitaminac.net  

Fonte: Vitamina C Assessoria de Imprensa e Comunicação para o Desporto ao Ar Livre

“Presidente da República felicita João Almeida pelo "histórico pódio"


Chefe de Estado fala num "novo ponto alto" da modalidade no país

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, felicitou esta segunda-feira o ciclista João Almeida pelo "histórico lugar no pódio" na Volta a Itália, considerando que este é um "novo ponto alto" da modalidade no país.

"O Presidente da República felicitou o ciclista João Almeida, pelo histórico lugar no pódio da Volta a Itália e primeiro lugar entre os jovens, um novo ponto alto do ciclismo nacional, que se espera nos traga novas alegrias no futuro", refere uma mensagem divulgada pela Presidência da República.

João Almeida (UAE Emirates) tornou-se no domingo no primeiro português a subir ao pódio final da Volta a Itália e o primeiro ciclista nacional a terminar entre os três melhores de uma grande Volta desde Joaquim Agostinho no Tour1979.

Almeida, que também venceu uma etapa, terminou a 106.ª edição da 'corsa rosa' no terceiro lugar, numa competição que foi ganha pelo esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), que deixou o britânico Geraint Thomas (INEOS) em segundo.

O ciclista luso de 24 anos, que também conquistou a classificação da juventude, é o primeiro português a 'fechar' o Giro no pódio e o segundo corredor luso a ficar entre os três melhores de uma grande Volta, depois de Joaquim Agostinho ter sido terceiro nas edições de 1978 e 1979 da Volta a França e segundo na Vuelta1974.

Fonte: Record on-line

“João Almeida: «As pessoas não têm ideia do quão difícil é ser profissional a 100 por cento»”


Ciclista português chegou esta segunda-feira a Portugal depois de ter feito história ao terminar no 3.º lugar do Giro

 

Por: Record

Foto: Lusa

João Almeida chegou esta segunda-feira a Portugal depois de ter feito história no Giro, ao alcançar o 3.º lugar do pódio na classificação geral. O ciclista português referiu estar "bastante feliz" pelo feito e lamentou o facto de lhe terem "faltado pernas" para alcançar os adversários diretos, Geraint Thomas e Primoz Roglic.

"Estou bastante feliz. Sinto-me concretizado, [o pódio] era o meu objetivo. Sei das minhas capacidades, sabia que conseguia e lutei muito por isso. Faltou mais um bocadinho de pernas. Os adversários foram mais fortes", começou por dizer à chegada.

 

Em conferência de imprensa:

 

"O segredo do sucesso no ciclismo é o trabalho. Treinar muito e estar focado no objetivo".

 

O que faltou para conseguir ter pernas?

"Temos de dar tempo ao tempo. Acho que tenho evoluído bastante nos últimos anos, acho que é preciso dar mais algum tempo e o nível vai subindo".

 

Apoio que recebeu nas estradas...

"É um orgulho. Felizmente nos últimos anos já me têm vindo a dar esse apoio e claramente que faz diferença. Sou muito agradecido pelo apoio deles".

 

Acha que algum dia vai ganhar uma grande volta?

"Não sei. Vou continuar a ser a melhor versão de mim e a focar-me nos meus objetivos. Se ganhar ganho, se não ganhar não ganho. Logo teremos uma resposta".

 

Lugar na história do ciclismo português:

"Muito trabalho. Vou continuar a trabalhar no duro para ter mais pódios e mais resultados".

 

O João é a melhor notícia para o ciclismo português, tendo em conta os casos de doping nos últimos tempos...

"Não tenho opinião nessa matéria. Não falar desse assunto é o melhor, não se aprende nada com essas coisas".

 

Quais são os seus objetivos daqui para a frente? Como se vê no futuro? "Foi um grande Giro, devo destacar a vitória na etapa, foi muito importante. No futuro vou focar-me no meu caminho, na minha evolução. Os resultados vão aparecer por si próprios. O meu foco é evoluir e ficar mais forte".

 

Consistência...

"Acho que a regularidade é uma das minhas vantagens em relação aos adversários, talvez venha da genética e do trabalho árduo. Às vezes as pessoas não têm ideia do quão difícil é ser profissional a 100 por cento".

 

Dificuldade de ser profissional no ciclismo:

"Qualquer profissional tem de pesar a comida, regular as horas de sono. Em competição... Comemos uma quantidade absurda de comida e tudo conta. É uma corrida de 21 dias, acho que isso mostra a fadiga que acumulamos fisicamente e psicologicamente, é preciso recuperar todos os dias".

 

Momentos chave do Giro:

"No dia em que ganhei a etapa pensei que havia a possibilidade de trazer a rosa, mas nas etapas seguintes percebi que os adversários estavam muito fortes. Lutei até ao último centímetro e fiquei muito feliz com o resultado".

 

Relação entre os três da frente...

 "Acho que foi um Giro muito especial, tivemos condições muito duras. Estive doente, metade do pelotão esteve doente. Acho que não mudava nada. Fiz tudo o que conseguia e acho que o resultado mostra isso. As relações no ciclismo têm vindo a ficar mais curtas, numa corrida de 80 horas a diferença foi de um minuto. Os detalhes fazem a diferença".

 

Sensação de ouvir o seu nome logo seguido ao de Joaquim Agostinho:

"É um orgulho, sempre ouvi falar dele desde que sou jovem e é um orgulho ter o meu nome junto do dele. Obviamente que ele já fez muito mais do que eu, mas há motivação para fazer mais ainda".

 

O que tem no horizonte além da Volta a Espanha?

"Este ano preciso de me focar no resto da temporada, ainda não discuti o calendário do próximo ano mas gostava de fazer a Volta a França, já tinha falado disso com a equipa".

 

Apoio da família e das pessoas... "Apoio da família é essencial. No final do dia são eles que estão lá para nós, especialmente quando a vida é dura. É mais importante quando os atletas são mais jovens, mas é muito especial. Claro que o apoio dos fãs também é muito importante, dá-nos motivação. Posso dizer que quando vejo uma bandeira portuguesa até me doem menos as pernas e quando deixo de a ver voltam a doer. O apoio dos portugueses é especial".

 

Possível presença na Vuelta... Objetivos:

"Primeiro vou ter um período de descanso e depois vamos ver como decorre esse processo. Gostava de estar a lutar na Vuelta, discutir a corrida. Se puder fazer pódio ainda melhor, mas não é assim tão fácil. Também gostava de estar presente nos Mundiais e também devo fazer a Volta à Polónia, mas não é fixo".

 

Pódio:

"Só quando cruzei a meta em Roma é que me apercebi, até chegar lá não estava nada seguro. Se virmos as diferenças para os ciclistas atrás, mostra que estão a um bom nível. Dá motivação para continuar a trabalhar, a margem não é assim tão grande. Posso melhorar em vários aspetos ainda".

 

Evolução, apoio da equipa:

"A equipa acredita em mim desde sempre. É um processo que demora tempo, as coisas não acontecem do dia para a noite. Temos planos para o futuro".

 

Comentário à receção no aeroporto. A-dos-Francos, o que se espera lá agora?

"Foi uma boa receção, é especial quando as pessoas veem o meu trabalho e os resultados que alcancei. Inspirar jovens é muito bom. Não sei o que me espera em A-dos-Francos, mas sou muito agradecido".

 

Não entrará na Volta a Itália para o ano?

"Acho que seria muito próximo da Volta a França e acho que seria difícil entrar nas duas".

 

Trabalhar para o Pogacar ou dividir a liderança?

"Depende. Claramente que ele está um nível ou dois acima de mim, seria um orgulho trabalhar para ele, mas há situações de corrida em que é favorável ter dois líderes".

Fonte: Record on-line

“Axel Merckx vê João Almeida como "bom embaixador" do ciclismo: «Mantém-se muito calmo e composto»”


Ciclista português fechou Volta a Itália no terceiro lugar, um pódio inédito no Giro para Portugal

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O belga Axel Merckx, que encabeça a 'fábrica de talentos' norte-americana Hagens Berman Axeon, por onde passaram João Almeida e outros ciclistas lusos, elogiou o terceiro classificado da Volta a Itália, um "bom embaixador" da modalidade.

"[O pódio conseguido no Giro] foi muito entusiasmante de ver. Traz sempre boas memórias, e ele sempre foi um embaixador muito bom para o ciclismo em Portugal, mas também um bom exemplo para jovens e os novos ciclistas que estão a surgir", explicou, em entrevista à Lusa, o antigo ciclista, filho da 'lenda' Eddy Merckx.

João Almeida fechou domingo a 106.ª Volta a Itália no terceiro lugar final, um pódio inédito no Giro para Portugal e o quarto em grandes Voltas, ficando atrás apenas do esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), primeiro, e do britânico Geraint Thomas (INEOS), segundo,

Desde 2015 que a Hagens Berman Axeon 'pesca' em Portugal por talentos, tendo já lançado para o World Tour nomes como Almeida, que no domingo também conquistou a classificação da juventude, feito igualmente inédito para o ciclismo português, mas também Ruben Guerreiro, Ivo Oliveira, Rui Oliveira e André Carvalho.

Ao lado de 'figuras' como Jasper Philipsen ou Tao Geoghegan Hart, dois nomes proeminentes na longa lista de 'formandos' nesta espécie de ponte entre os juniores e o pelotão profissional, está o 'olho clínico' de Merckx, que tinha visto em João Almeida um corredor "desde cedo muito maduro".

"Era muito maduro, mas também noto o seu temperamento, mantendo-se sempre muito calmo. [...] Mantém-se muito calmo e composto, em qualquer situação. É a personalidade dele", revela.

Se o ciclista de A-dos-Francos, Caldas da Rainha, agora com 24 anos, "mostra algumas emoções" junto de quem o conhece, procura manter essa compostura "em qualquer situação", com o ex-ciclista a lembrar "as suas entrevistas".

A ligação a Portugal faz-se por intermédio de João Correia e da Corso Sports, numa parceria que começou a partir de Ruben Guerreiro, hoje na Movistar e com uma carreira que inclui a vitória na classificação da montanha, e numa etapa, no Giro de 2020, o dos 'sonhos cor-de-rosa' de João Almeida, 15 dias líder e quarto na geral final.

"Sempre que o João me sugere um corredor, é um prazer de trabalhar, é sempre um ciclista muito bom, mas alguém com quem se pode trabalhar, respeitoso e disponível", elogia Axel Merckx.

A conversa segue inevitavelmente para António Morgado, vice-campeão mundial júnior de fundo, que, aos 19 anos, é um dos grandes valores sub-23 do ciclismo mundial, tendo dado em 2023 o salto do Bairrada para a Hagens Berman Axeon.

Como João Almeida, é das Caldas da Rainha, e até 'iniciou' o bigode que o mais experiente dos dois também 'estampa' por cima dos lábios, mas a personalidade, essa, "é mais próxima da do Guerreiro".

"Sei que admira esses ciclistas [João Almeida e Ruben Guerreiro, entre outros]. O António é um talento muito grande e demonstrou isso no domingo, também", declara, aludindo à vitória na etapa final do Grande Prémio das Nações, não pela equipa, mas pela seleção nacional.

Os dois ciclistas têm "personalidades diferentes", mas o mesmo potencial e talento mostrado desde cedo, podendo o belga ter noutro caldense um futuro "embaixador do projeto, do programa e do desporto", esperando que o sucesso de tantos antigos ciclistas possa render publicidade e financiamento a uma formação várias vezes ameaçada pela falta de fundos.

"É sempre uma batalha em curso", desabafa Axel Merckx.

Fonte: Record on-line

“Irmãos Oliveira orgulhosos do feito do amigo João Almeida: «É um marco no ciclismo»”


Companheiros de equipa da Emirates exaltam pódio no Giro

 

Por: Lusa

Foto: REUTERS

Os ciclistas portugueses Ivo e Rui Oliveira, amigos e colegas de equipa de João Almeida na UAE Emirates, disseram à Lusa estarem orgulhosos do "resultadão" do companheiro, que conseguiu um inédito terceiro lugar na Volta a Itália.

Almeida venceu a classificação da juventude e fechou o pódio da prova ganha pelo esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), conseguindo o primeiro 'top 3' no Giro para Portugal e o quarto de sempre em grandes Voltas.

Os gémeos Oliveira, por seu lado, correram na mesma 'fábrica' de formação do português, a Hagens Berman Axeon, e antes disso no Bairrada, e agora partilham com ele a UAE Emirates.

Ivo Oliveira, que fechou em quarto a corrida francesa Boucles de La Mayenne, defendido pelo irmão, disse à Lusa que "muita gente não tem noção do que ele acabou de conquistar". "É um marco no ciclismo. As pessoas metem o foco em ganhar, ganhar, ganhar, e não têm noção do que é termos um ciclista a lutar por um pódio em grandes Voltas e vencer uma camisola branca. Temos de ser realistas, fez terceiro atrás de dois corredores [Primoz Roglic e Geraint Thomas] bastante mais experientes. Isto foi um 'resultadão'", atira.

Sem dúvidas, o companheiro de equipa e amigo, para quem trabalha em várias corridas, não encontra "palavras para descrever como é que um português chegou a este nível", mas depois o medalhado em Mundiais e Europeus, na pista, rapidamente se corrige. "Eu treino com ele e sei, vi o que ele estava a andar na Volta à Catalunha [em que foi segundo, atrás de Roglic]. Disse ao meu irmão, nessa altura, que depois do estágio de altitude estaria a andar ainda melhor", confessa.

Para já, os muitos resultados honrosos de ciclistas portugueses este ano, de Ruben Guerreiro, António Morgado ou Iúri Leitão, ao 'fenómeno' João Almeida, dos feitos na pista que conseguiu, como o irmão e outros ciclistas, passando pela boa temporada na Bélgica de Maria Martins e sem esquecer Nelson Oliveira e Rui Costa, dão motivação extra e a sensação de um período de exceção no ciclismo português além-fronteiras. "A federação tem de apostar nesta fornada e nos jovens, é daí que sai cada vez mais talento. Vivemos numa época em que cada corrida a que se vai há um português a fazer resultados", resume.

Por seu lado, Rui esteve já com o ciclista de A-dos-Francos, Caldas da Rainha, no Giro2022, que abandonou por covid-19, e tinha "plena confiança no que o João podia fazer". "Estava a ficar cada vez melhor a caminho do Giro. Vê-lo fazer estes resultados não foi nenhuma surpresa. Já sabíamos da qualidade dele, no ano passado faria pódio se não fosse a covid-19", comenta.

Segundo Rui Oliveira, o resultado tem de encher todos "de muito orgulho", porque é "um feito histórico, tantos anos depois do Joaquim Agostinho". "Demonstrou que é dos melhores do mundo, da atualidade, e fechar pódio numa grande Volta... para quem sabe o que é o ciclismo, tem de dar mérito e tirar o chapéu ao João. Isto não acontece todos os dias", garante.

O corredor de 26 anos, um especialista da pista com títulos europeus em seu nome, como o irmão, fica "sempre contente quando um português vence ou faz coisas boas", o que alimenta "o querer sempre fazer mais e melhor". "Foi com muita tranquilidade que vi que o João, semana após semana, se sentia melhor, com melhores resultados. Aquela etapa que venceu foi um grande orgulho para nós todos", afirma.

Fonte: Record on-line

“Ivo Oliveira “feliz, mas um bocado frustrado" com 4º lugar nas Boucles de La Mayenne”


Ciclista português da UAE Emirates queria ter acabado no pódio

 

Por: Lusa

Foto: UAE Team Emirates

O ciclista português Ivo Oliveira (UAE Emirates) disse este domingo à Lusa estar “feliz, mas um bocado frustrado" com o quarto lugar final nas Boucles de La Mayenne, após vencer o prólogo.

"Estou feliz, mas um bocado frustrado de não ter conseguido o pódio. Mas fiz tudo o que consegui, incluindo sprintar nos sprints intermédios, tentar também no final", analisou, em entrevista à Lusa.

O português foi ultrapassado na luta pelo pódio já na quarta e última etapa ganha pelo neerlandês Arvid de Kleijn (Tudor), após ter vencido o contrarrelógio que deu início à prova do circuito ProSeries, o segundo escalão. O ciclista da Tudor completou os 167 quilómetros entre Montsûrs e Laval em 3:55.22 horas, batendo sobre a meta o francês Arnaud Démare (Groupama-FDJ), segundo, e o francês Axel Zingle (Cofidis), terceiro.

Zingle ultrapassou Ivo Oliveira, hoje 15.º a três segundos, graças às bonificações e por ter chegado com o mesmo tempo, com Ivo Oliveira a acabar a 38 segundos do vencedor da prova, o espanhol Oier Lazkano (Movistar).

Este prólogo estava nas contas há muito tempo para o ciclista, campeão nacional da especialidade em 2020 e com medalhas em Mundiais e Europeus na pista, ainda à procura de uma vitória, fora dos Nacionais, pela UAE Emirates. "Faço poucas promessas, mas as que faço, cumpro. Disse à equipa para me deixarem preparar o contrarrelógio ao máximo porque podia ganhar o dia e tentar a geral. Cumpri com o que disse", atira.

O triunfo deu-lhe "bastante confiança", e mesmo que não tenha conseguido defender o pódio, com uma equipa de velocistas, sem a colaboração de outras formações, e reduzida a quatro para a última tirada, mostrou que "quando há uma oportunidade não é desperdiçada". "Trabalho para os outros, mas quando me dão oportunidades, não a desperdiço. Os meus companheiros confiavam em mim, se calhar faltava-me eu ter essa confiança em mim", admite.

Para a frente, os objetivos passam pelos Nacionais e pela Volta a Espanha, além de provas em que trabalhará como gregário ou lançador para outros ciclistas.

Rui Oliveira, irmão gémeo e companheiro de equipa de Ivo, ficou em 90.º e André Carvalho (Cofidis) foi 96.º. "O Ivo já tinha este objetivo em mente há mais de um mês. [...] Tínhamos partido só com quatro na última etapa, foi lutarmos os quatro para uma coisa que seria muito difícil. Fizemos de tudo e saímos daqui satisfeitos e orgulhosos. O Ivo defendeu a camisola com unhas e dentes e nós estivemos lá para o ajudar", analisou Rui Oliveira, à Lusa.

Fonte: Record on-line

“Almeida fez história no Giro mas já pensa no futuro”


Por: AMG // AJO

João Almeida aterrou hoje em Lisboa, um dia depois de ter feito história na Volta a Itália, onde foi o primeiro ciclista português a acabar no pódio, já com objetivos futuros em mente, nomeadamente o de estar no Tour2024.

Menos de 24 horas depois de ter subido ao degrau mais baixo do pódio da ‘corsa rosa’, em Roma, ao lado do esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), o vencedor, e do seu ‘vice’, o britânico Geraint Thomas (INEOS), o ciclista português da UAE Emirates chegava ao Aeroporto Humberto Delgado, onde uma ‘multidão’ de jornalistas o aguardava, numa ‘plateia’ que incluía ainda alguns adeptos, com e sem bigode, e o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira.

Após umas palavras de circunstâncias à chegada, Almeida, aparentemente ainda ensonado, ‘enfrentou’ uma conferência de imprensa, na qual repassou a sua aventura italiana e confessou que viveu “um grande Giro”.

“Principalmente a vitória da etapa foi muito importante”, revelou o corredor de 24 anos, que também venceu a 16.ª tirada do Giro, no alto do Monte Bondone, e que trouxe ainda para casa a camisola branca que distingue o melhor jovem da Volta a Itália.

Não ficariam por aí as revelações de Almeida, que com as suas costumeiras respostas sucintas foi desvendando sensações que teve durante a ‘corsa rosa’, prova na qual nunca esteve abaixo do quinto lugar na geral, um facto que o levou a constatar que “a regularidade” é a sua “vantagem em relação aos adversários”.

“No dia em que ganhei a etapa, claramente pensei que havia a possibilidade de trazer a [camisola] rosa, mas nas etapas seguintes, que eram muito duras e em que os adversários estavam muito fortes, percebi que seria muito difícil. Lutei até ao último centímetro e fiquei muito feliz com o resultado”, declarou.

O campeão nacional de fundo garantiu que, “no geral, não mudava nada” no seu percurso no Giro, porque fez “tudo o que conseguiu”, ‘responsabilizando’ o trabalho, e o “treinar muito e estar focado num objetivo”, pelo seu sucesso.

Agora, Almeida vai ter um período de descanso e, só depois, definirá objetivos para o que resta da temporada. Ainda assim, não esconde que gostaria de estar nos Mundiais de Glasgow (03-13 agosto), a representar Portugal, e na Volta a Espanha, agendada entre 26 de agosto e 17 de setembro, “para discutir a corrida”. “Se puder fazer pódio, ainda melhor”, acrescentou o quinto classificado da última edição da ‘grande’ espanhola.

Alcançado o seu primeiro pódio, o jovem de A-dos-Francos não esconde que quer mais, mas pede “tempo”, alertando que a evolução de um ciclista “demora algum tempo”, mas prometendo que vai tentar ganhar uma grande Volta.

“Vou continuar a fazer o meu melhor. Se ganhar, ganhei. Se não ganhar, não ganhei. Nos próximos anos, logo teremos uma resposta”, rematou.

A ambição de Almeida passa agora pela presença na Volta a França de 2024, um objetivo declarado que não se tem cansado de repetir e que, hoje, o levou a ser mais veemente do que o habitual: “Acho que a equipa deixa fazer o que eu quiser. Se eu quiser fazer a Volta a França, faço a Volta a França. Se não quiser fazer, não faço”.

Para o vencedor da classificação da juventude do Giro, prova que até liderou durante 15 dias em 2020, estar no Tour permitir-lhe-ia crescer enquanto ciclista, embora tenha a noção de que poderia ter de trabalhar para o seu colega esloveno Tadej Pogacar, bicampeão da ‘Grande Boucle’ (2020 e 2021) e ‘vice’ da passada edição.

“É tudo uma questão de situação de corrida. Claramente ele é um ciclista que está um nível acima de mim - ou dois, quem sabe. Para mim, seria um orgulho e um prazer trabalhar para ele, mas há sempre situações de corrida em que é favorável ter dois líderes”, notou.

Almeida explicou ainda a história que deu origem ao famoso bigode com que correu esta Volta a Itália, que terminou no domingo em Roma.

“Quando fiz a última preparação na Serra Nevada, de três semanas, estava com os meus companheiros [da UAE Emirates] e um dia decidimos deixar só o bigode. Dissemos ‘é só até à corrida, depois tiramos’. Depois, não tirei, e ficou o bigode. […] Claramente que, se calhar, chego a casa e corto o bigode”, concluiu, entre risos.

Fonte: Lusa

“Clube de Natação de Torres Novas no Triatlo Longo de Caminha”


Luís Moleiro e Clube de Natação de Torres Novas em 2º lugar no Triatlo Longo de Caminha

 

Por: Paulo José Catarino Vieira

O Clube de Natação de Torres Novas conquistou o 2º lugar no Triatlo Longo de Caminha, a 2ª etapa do nacional de triatlo longo por clubes, com entre 31 equipas participantes, disputada este sábado, 27 de maio, em Caminha, e mantem-se no 2º lugar deste campeonato nacional de longa distância.


Luís Moleiro foi o melhor atleta dos "azuis torrejanos" subindo ao pódio no 2º lugar, enquanto Guilherme Pires no 7º lugar e André Duarte no 9º, fecharam a equipa dentro do top 10. José Pedro Vieira, terminou na 13ª posição, e Adriano Correia foi 21º classificado.

Numa prova constituída por 1900m/natação, 90km/ciclismo e 21,1km/corrida, Luís Moleiro alcançou um excelente 2º lugar à geral, demonstrando que continua a evoluir de uma forma consistente, realizando excelentes segmentos de ciclismo e corrida.


Guilherme Pires no 7º lugar, foi também outro atleta do clube de natação torrejano em destaque, sendo 1º em sub23, enquanto o seu colega de equipa, José Pedro Vieira, que regressou à competição, depois da cirurgia à clavícula direita, foi 2º no mesmo escalão, 13º à geral. De salientar que estes 2 atletas saíram na liderança no segmento de natação, e José Pedro Vieira liderou o início do segmento de ciclismo.

André Duarte, fez mais uma vez uma prova bastante regular, como vem sendo habitual, terminando dentro no top 10, no 9º lugar, sendo 3º no grupo de idades 25-29 anos. Adriano Correia, apesar de algumas dificuldades físicas, não deixou de terminar a sua prova, e conseguiu terminar na 21ª posição.

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas

“Seleção Nacional/Bernardo Vieira e Telmo Pinão fecham participação lusa na Taça do Mundo”


Por: Vasco Moreira

Bernardo Vieira e Telmo Pinão fecharam a participação lusa na Taça de Mundo de Paraciclismo que decorre em Huntsville, Alabama, Estados Unidos da América, com um sexto e um sétimo lugares, nas provas de fundo de C1 e C2, respetivamente.

Na prova de C1, Bernardo Vieira precisou de 2h02m18s para percorrer as seis voltas, num total de 72,6 quilómetros. O português ficou em sexto, a 56 segundos de Ricardo Ten Argiles, espanhol que terminou na primeira posição. O estadunidense Aaron Keith e o brasileiro Carlos Alberto Soares fecharam o pódio.


Já em C2, Telmo Pinão terminou na sétima posição, tendo percorrido os 72,6 quilómetros em 1h52m27s, mais 5m05s que o primeiro classificado, o francês Alexandre Leaute. O pódio ficou completo com o belga Ewoud Vromant e o grego Nokolaos Papangelis.

Este domingo, Flávio Pacheco e Luís Costa competiram nas respetivas provas de fundo. Flávio Pacheco, em H4, terminou a prova na 14.ª posição, com 1h55m10s, mais 10m42s que o líder Jonas Van de Steene (Países Baixos). Já Luís Costa, em H5, terminou na sexta posição, com 1h58m53s, mais 4m54s que o neerlandês Mich Valize, dono do melhor tempo.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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