terça-feira, 28 de abril de 2020

“Governo francês 'obriga' organização do Tour a mudar planos outra vez”

Executivo gaulês proíbe eventos com mais de cinco mil pessoas até finais de agosto  

Por: Fábio Lima      

Foto: Reuters

Não será apenas o futebol ou o râguebi a ser afetado pela decisão do executivo liderado por Edouard Philipp em suspender as atividades desportivas até final de agosto. O Tour de França, que já tinha sido reagendado devido ao surto do coronavírus, irá novamente ter de encontrar novas datas para se encaixar no calendário, já que a proibição imposta 'choca' com os três primeiros dias nos quais havia sido recolocada a principal prova de ciclismo à escala mundial.

Inicialmente reagendada para o período entre 29 de agosto e 20 de setembro, a prova gaulesa terá assim de atrasar o seu início até dia 1 de setembro ou, em alternativa, arranca numa outra data, isto caso tencione manter a tradição de contar com três semanas. Uma coisa parece já clara, os últimos meses do ano prometem ser uma autêntica loucura do que a grandes provas diz respeito, isto caso sejam mesmo realizadas, já que o surto do coronavírus está longe de estar controlado, conforme as autoridades já várias vezes advertiram.

Fonte: Record on-line

“Froome vê Tour ainda incerto, mas confia que serão tomadas todas as medidas de precaução”

Prova foi adiada devido à pandemia da covid-19 e pode não realizar-se

Por: Lusa

Foto: Reuters

O ciclista britânico Chris Froome (INEOS) está convicto de que serão tomadas todas as medidas de precaução para o Tour, embora ainda admita a possibilidade de a competição mais importante do ciclismo mundial não se disputar.

"Estou consciente de que existe uma possibilidade de não se correr, mas vou preparar-me como se houvesse prova", disse o quatro vezes vencedor da Volta a França (2013, 2015, 2016 e 2017) em entrevista ao 'L'Équipe'.

A corrida, que se deveria disputar entre 2 e 25 de julho, foi adiada, à semelhança de muitas outras provas do desporto, devido à pandemia da covid-19, com a organização a acertar a mais importante prova do ciclismo para o período entre 29 de agosto e 20 de setembro.

"Já temos datas, e, atualmente, a minha cabeça, o meu espírito, está voltado para uma coisa: estar pronto nesse momento", frisou o ciclista, que não disputou a edição de 2019, por ter sofrido um acidente grave num reconhecimento de uma etapa durante a Critério Dauphiné.

O ciclista, de 34 anos, considera que seria "uma grande pena" se a maior corrida da época não se disputasse, mas lembrou que na situação atual "há coisas bem mais importantes do que o desporto", nomeadamente "a saúde das pessoas" e que esta "deve vir primeiro".

"Tenho confiança que o Governo e a ASO (Amaury Sport Organization) não irão colocar em perigo os ciclistas, o 'staff' e o público, e que serão tomadas todas as precauções", frisou o britânico, ainda em relação aos perigos da covid-19.

Em quarentena na sua casa no Mónaco, o ciclista também falou da recuperação que tem feito, devidas às fraturas resultantes do acidente de junho de 2019, aproveitando para "reeducar e reforçar" a sua perna direita.

Na queda, o britânico atingiu quase todo o lado direito do corpo, com fraturas em algumas costelas, esterno, cotovelo, anca e fémur, e, ainda esse ano, já em setembro, cortou-se em casa e teve de ser operado num tendão da mão.

Froome está confiante de que estará a 100% na partida do Tour, prevista para 29 de agosto em Nice.

"O meu sonho é ser, quando terminar a carreira, aquele que ganhou mais Voltas a França. É um cenário de sonho e ainda falta muito para que se torne realidade", acrescentou o britânico, admitindo que esta espera dá-lhe mais tempo para se recuperar.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou perto de 211 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 818 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Fonte: Record on-line

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