sexta-feira, 18 de outubro de 2024

“Ivo Oliveira sexto na perseguição individual com recorde do mundo para Charlton”


Com um tempo de 4.04,532 minutos, bem abaixo do que tinha fixado em 2023 em Glasgow (4.06,407), o luso de 28 anos melhorou muito a prestação na Ballerup Super Arena, ainda que não tenha conseguido disputar as medalhas

 

Por: Lusa

Foto: Federação Portuguesa Ciclismo

O ciclista português Ivo Oliveira conseguiu hoje o sexto lugar na perseguição individual, nos Mundiais de pista em Ballerup, Dinamarca, com nova melhor marca pessoal, numa qualificação em que Josh Charlton fixou um novo recorde do mundo.

Com um tempo de 4.04,532 minutos, bem abaixo do que tinha fixado em 2023 em Glasgow (4.06,407), o luso de 28 anos melhorou muito a prestação na Ballerup Super Arena, ainda que não tenha conseguido disputar as medalhas.

O melhor tempo, de resto, consagrou o britânico Josh Charlton como o mais rápido de sempre, batendo o tempo do italiano Filippo Ganna em 2022 e marcando o novo recorde mundial nos 3.59,304 minutos.

Vai disputar o ouro, na final, com o italiano Jonathan Milan (4.00,296), com os britânicos Daniel Bigham, vice-campeão do mundo em 2023, e Charlie Tanfield a baterem-se pelo bronze.

Para Ivo Oliveira, a nova melhor marca comprova a consistência que o ciclista de Vila Nova de Gaia tem demonstrado na perseguição individual, de que foi ‘vice’ mundial em 2018 e bronze em 2022, tendo em 2023 ficado no quarto lugar.

O português tinha entrado para esta competição com o terceiro melhor tempo na carreira, atrás apenas de Milan e Bigham, mas o velódromo de Ballerup acabou por registar uma série de tempos muito abaixo de registos anteriores, para vários ciclistas, com as prestações superlativas de Charlton e Tanfield, assim como o belga Noah Vandenbranden, quinto, como maior exemplo.

Durante o dia de hoje, Maria Martins disputa o concurso olímpico do omnium, de que foi bronze nos Mundiais de 2022, com Diogo Narciso em ação na corrida de pontos.

Os Mundiais de ciclismo de pista decorrem em Ballerup, na Dinamarca, até domingo, com uma seleção portuguesa encabeçada pelo campeão olímpico do madison Rui Oliveira, incluindo ainda Ivo Oliveira, Diogo Narciso, Maria Martins e Daniela Campos.

Fonte: Record on-line

“João Nuno Batista sétimo nos Mundiais de triatlo em juniores masculinos”


Campeão do mundo em 2023 completou o percurso a 23 segundos do vencedor, o francês Nils Serre Gehri

 

Por: Lusa

Foto: FTP

O português João Nuno Batista obteve esta sexta-feira o sétimo lugar nos Mundiais de triatlo, na prova de juniores masculinos, em Torremolinos, Espanha, onde o compatriota Rodrigo Pissarra foi 47.º.

O campeão do mundo de juniores em 2023 completou o percurso a 23 segundos do vencedor, o francês Nils Serre Gehri (55.10 minutos), que superou o norte-americano Reese Vannerson (55.11) por apenas um segundo, e o gaulês Achille Besson (55,21), último no pódio, enquanto Rodrigo Pissarra ficou em 47.º lugar (59,21 minutos).

Cassilda Carvalho, com um tempo de 01:09.04 horas, foi 50.ª classificada na prova de juniores femininas, vencida pela francesa Ambre Grasset (01:01.13), seguida da húngara Fanni Szalai (01:01.14) e da também gaulesa Léa Houart (01:01.31).

Já o paralímpico português Filipe Marques conquistou a medalha de bronze em paratriatlo, na categoria PT5, cerca de três semanas depois de se ter sagrado vice-campeão europeu.

Filipe Marques, do Sporting, que tem um problema de mobilidade num dos pés, terminou a prova a 1.17 minutos do canadiano Stefan Daniel, vencedor da prova, com a marca de 59,26 minutos, e atrás do australiano Jack Howeel, que foi segundo, a 48 segundos do vencedor.

Fonte: Record on-line

“Daniela Campos chega aos Mundiais após “época bastante longa” e de sucesso”


"Tive um ano bastante positivo na estrada. Foi também bastante longo. Vou terminá-lo com resultados bastante positivos e a estreia olímpica, que foi bastante importante para mim”, atira

 

Foto: Lusa

A ciclista portuguesa Daniela Campos compete nos Mundiais de ciclismo de pista em Ballerup, na Dinamarca, no final de uma “época bastante longa” na estrada, mas em que somou resultados históricos.

“Tive um ano bastante positivo na estrada. Foi também bastante longo. Vou terminá-lo com resultados bastante positivos e a estreia olímpica, que foi bastante importante para mim”, resume a jovem de 22 anos, em entrevista à Lusa.

Antes da transição de sub-23 para as elites, há muito que a ciclista algarvia vem acumulando experiência, mas 2024 foi um ano de afirmação, começando logo em março, quando deu à sua equipa, a espanhola Eneicat-CM, a vitória numa das etapas da Volta à Guatemala.

Correu depois a Volta a Espanha e, em junho, ‘bisou’ nos Nacionais, impondo-se no fundo e no contrarrelógio, seguindo depois para a Volta a Portugal, que acabou no terceiro lugar final.

Em agosto, estreou-se em Jogos Olímpicos, terminando a corrida de fundo de Paris2024 no 41.º lugar, como a primeira ciclista portuguesa na estrada desde Ana Barros em Atlanta1996.

O melhor viria no final de agosto, com a vitória no contrarrelógio final da Volta à Colômbia, que lhe valeu o triunfo na classificação da juventude e o quarto lugar na geral final, seguindo depois para os Europeus e Mundiais de estrada antes de voltar à pista.

Em Ballerup, vai competir na corrida por pontos, na terceira participação num Mundial e após um oitavo lugar na edição anterior, em Glasgow2023, que podia colocar pressão, rejeitando, ainda assim, colocar uma fasquia específica.

“Se os resultados forem positivos, é um acréscimo”, diz, simplesmente.

Na “última corrida do ano”, afirma, quer “dar o melhor e dar continuidade ao processo” que tem atravessado como ‘pistard’, em que já conquistou medalhas em Europeus de sub-23, além de contribuir para o processo olímpico para Paris2024, em que esteve presente Maria Martins.

“Os Jogos Olímpicos são o objetivo de qualquer atleta de alto rendimento. Estreei-me com apenas 22 anos, ainda estou a acabar a fase sub-23. Nos Jogos, há diferença grande de nível entre atletas, e por isso acredito que nos próximos os objetivos e expectativas serão bastante diferentes”, analisa.

Os Mundiais de ciclismo de pista decorrem em Ballerup, na Dinamarca, até domingo, com uma seleção portuguesa encabeçada pelo campeão olímpico do madison Rui Oliveira e que inclui ainda Ivo Oliveira, Diogo Narciso, Maria Martins e Daniela Campos.

Fonte: Record on-line

“Diogo Narciso em 10.º no scratch dos Mundiais”


Apesar do top 10 na estreia, mostrou-se frustrado por ter ficado perto da discussão das medalhas

 

Por: Lusa

O ciclista português Diogo Narciso foi esta quinta-feira 10.º classificado na estreia em Mundiais de ciclismo de pista, em Ballerup, Dinamarca, na corrida de scratch conquistada pelo japonês Kazushige Kuboki, que se isolou no final.

Kuboki, de 35 anos, conseguiu o ouro depois de ser prata em 2022 e 2023, batendo sobre a meta o dinamarquês Tobias Hansen, segundo, e o francês Clement Petit, terceiro.

Numa corrida muito mexida, o português de 22 anos estreou-se com um 10.º lugar depois de se ter mostrado atento às muitas movimentações, com mais de uma dezena de ciclistas a lograr uma volta de avanço ao pelotão, numa sucessão de mexidas precipitadas pelo neerlandês Vincent Hoppezak.

Para Kuboki, foi uma corrida de excelência, depois de saltar para a frente da corrida e manter um ritmo diabólico que o tornou inalcançável.

Apesar do top 10 na estreia em Mundiais de elite, Diogo Narciso mostrou-se frustrado por ter ficado perto da discussão das medalhas.

"Fica um sabor um pouco agridoce, porque falhei tecnicamente no final, é verdade. Tenho de assumir os meus erros. Não ia com más pernas, consegui dar volta, sabia que o lote de ciclistas que o tinha feito era grande. Tentei marcar um desses atletas, mas quando ele saiu, perdi a roda dele. Custou-me discutir as medalhas", declarou.

O português, que vai voltar à pista já na sexta-feira, para a corrida por pontos, lamenta ter recuado no grupo na fase decisiva, ainda que não considere esta "uma má estreia".

"É preciso aprender com os erros. Segue-se a corrida por pontos, de que gosto muito", afirmou.

Antes, na Ballerup Super Arena, Maria Martins foi sexta na corrida de eliminação, a outra discussão de medalhas do dia em que Portugal teve um representante.

Os Mundiais de ciclismo de pista decorrem em Ballerup, na Dinamarca, até domingo, com uma seleção portuguesa encabeçada pelo campeão olímpico do madison Rui Oliveira, incluindo ainda Ivo Oliveira, Diogo Narciso, Maria Martins e Daniela Campos.

Fonte: Record on-line

“Dinamarca revalida título mundial da perseguição no dia em que o Japão brilhou”


A 'jogar' em casa, turma nórdica conseguiu o seu primeiro ouro nestes Mundiais

 

Por: Lusa

Foto: UCI Tissot 2024 Track World Championships

A Dinamarca revalidou esta quinta-feira o título mundial da perseguição por equipas, perante uma plateia eufórica em Ballerup, num segundo dia dos Mundiais de pista em que o Japão se impôs no keirin e no scratch.

Tobias Hansen, Carl-Fredrik Bévort, Niklas Larsen e Frederik Madsen escreveram novo capítulo de história para a Dinamarca nesta vertente, e mais um no livro da rivalidade que mantêm com os britânicos, que ficaram no segundo lugar com o quarteto Ethan Hayter, Josh Charlton, Charlie Tanfield e Oliver Wood.

Com a Alemanha a vencer a luta pelo bronze, faltava a disputa pelo ouro que prometia levantar as bancadas da Ballerup Super Arena, e o público não desiludiu, criando um ambiente ensurdecedor que empurrou os dinamarqueses até ao ouro, o seu primeiro nestes Mundiais.

"É superespecial, nunca senti nada como isto. Vencer em frente a esta multidão é diferente. Eles bateram-nos durante os Jogos Olímpicos, e podermos vencer agora é muito bom. Temos uma boa rivalidade e é bom sair por cima", declarou à Lusa Niklas Larsen, pouco depois de garantir o ouro.


Na perseguição por equipas feminina, o dia foi das britânicas, com Katie Archibald, que falhou Paris'2024 devido a uma lesão grave, a voltar à competição pela porta grande com o ouro, ao lado de Jessica Roberts, Josie Knight e Anna Morris. Ao alcançarem na final as adversárias, as alemãs Franziska Brausse, Lisa Klein, Mieke Kröger e Laura Süssemich, nem precisaram de terminar a corrida, estampando a autoridade neste evento pelo segundo ano seguido.

No keirin, tipo de corrida popularizada pelos japoneses, o Japão não vencia o ouro desde 1987, até que um desconhecido sem qualquer pódio anterior em Mundiais fez a diferença, num dia marcado pela eliminação surpresa de Harrie Lavreysen.

O holandês, que pode ser o primeiro de sempre a vencer 15 títulos mundiais, foi eliminado com alguma surpresa nas meias-finais e, depois, sprintou para o oitavo lugar, desiludindo e deixando a final em aberto.

Aí, Kento Yamasaki, de 31 anos, surpreendeu o mundo da pista ao vencer o israelita Mikhail Iakovlev, relegando para o bronze o colombiano Kevin Quintero, campeão em 2023.

Ally Wollaston deu o ouro à Nova Zelândia na eliminação, batendo ao sprint a belga Lotte Kopecky no sprint final e provando que a adversária é 'humana', numa rara derrota para a estrela da pista e da estrada.

Maria Martins esteve em bom plano, com o sexto lugar, assim como o estreante Diogo Narciso, com o 10.º lugar na corrida de scratch que voltou a orgulhar os japoneses, grandes vencedores do dia.

Kazushige Kuboki, aos 35 anos, 'vingou' as duas pratas logradas em 2022 e 2023 com uma arrancada notável na reta final da prova para vestir a camisola arco íris, à frente o dinamarquês Tobias Hansen, que subiu duas vezes ao pódio no dia de hoje.

Na sexta-feira, as atenções viram-se para o omnium feminino, com a portuguesa Maria Martins em ação, além da perseguição individual masculina, em que Ivo Oliveira procurará subir ao pódio uma terceira vez, depois da prata de 2018 e do bronze de 2022.

Os Mundiais de ciclismo de pista decorrem em Ballerup, na Dinamarca, até domingo, com uma seleção portuguesa encabeçada pelo campeão olímpico do madison Rui Oliveira, incluindo ainda Ivo Oliveira, Diogo Narciso, Maria Martins e Daniela Campos.

Fonte: Record on-line

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